Delegações dos EUA e Rússia se reúnem em Riade para discutir acordo de paz na Ucrânia
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18 de fevereiro de 2025 – Por Redação
Em um movimento inédito que promete reconfigurar as relações internacionais, delegações dos Estados Unidos e da Rússia iniciaram hoje, em Riade (Arábia Saudita), um encontro para discutir os rumos do conflito na Ucrânia e, possivelmente, abrir caminho para negociações mais amplas que culminem em um encontro entre o presidente americano e o líder russo.
A reunião, realizada no imponente Palácio de Conferências de Diriyah, marca a primeira discussão oficial de alto nível entre as duas potências desde o início do conflito em 2022. No entanto, a ausência de representantes ucranianos e de autoridades europeias já tem sido alvo de críticas e rejeições. “A Ucrânia não reconhecerá nenhum acordo que não conte com sua participação – e nem a União Europeia, que tem exercido papel crucial no suporte ao país”, afirmou o presidente Volodymyr Zelensky, reiterando a posição de que qualquer resolução deve incluir Kiev nas negociações.
Delegações e Objetivos
A delegação norte-americana, liderada pelo secretário de Estado Marco Rubio, conta também com o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff. Do lado russo, o encontro é comandado pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, acompanhado do assessor de política externa Yuri Ushakov.
Embora o foco principal seja averiguar a disposição de Moscou para uma eventual negociação e restabelecer o “conjunto das relações russo-americanas”, as conversas também têm a intenção de preparar o terreno para um encontro futuro entre o presidente Donald Trump e Vladimir Putin. Em declarações anteriores, Trump chegou a sugerir que um acordo de paz poderia ser alcançado “rapidamente”, embora especialistas ressaltem que o processo de cessar-fogo e de resolução do conflito seja complexo e demandará concessões difíceis de ambas as partes.
Reações Internacionais e Desafios
A escolha da Arábia Saudita como cenário para as negociações reflete, segundo analistas, a neutralidade do Reino e sua crescente importância como ator diplomático global. O governo saudita destacou em comunicado que o encontro faz parte dos esforços para “melhorar a segurança e a paz no mundo”.
Porém, a ausência de Kiev e de representantes da União Europeia tem gerado preocupações em capitais europeias e em Washington. Líderes como o presidente francês Emmanuel Macron e representantes do bloco europeu criticaram a condução das negociações sem a devida consulta aos aliados e à própria Ucrânia, que enfrenta diretamente as consequências do conflito. “Negociações que não incluam os afetados diretamente são frágeis e correm o risco de perpetuar inseguranças”, afirmou um porta-voz da União Europeia.
Enquanto isso, a delegação russa reafirma uma posição intransigente: o ministro Lavrov deixou claro que Moscou não cederá território conquistado e rejeita a inclusão de interlocutores europeus na fase inicial das conversações. Segundo ele, “a questão ucraniana será discutida apenas quando ficar comprovado que os russos estão dispostos a negociar de boa-fé”.
Caminhos Futuros
O encontro de hoje é visto como um primeiro passo em uma série de negociações que poderão, futuramente, envolver uma cúpula entre Trump e Putin. Apesar de minimizar as expectativas, autoridades norte-americanas afirmam que “se surgirem oportunidades concretas para avançar, elas serão aproveitadas – mas sem jamais comprometer a segurança e a soberania da Ucrânia”
Com o clima de incerteza e tensão, o mundo aguarda os desdobramentos desse diálogo inédito, que poderá redefinir alianças e os contornos da paz na Europa, mesmo que, por ora, a exclusão de Kiev continue a ser o principal ponto de discórdia.
EUA e Rússia fazendo reuniões entre sí, deixando de escanteio a UE + Ucrânia, diz muito sobre o que os EUA, sob o gov. Trump, acha dos europeus…
Um problema europeu, com atores europeus ( sim, a Rússia também é européia, lembrem-se ), sendo provocado pro europeus, mas que os próprios europeus não conseguem resolver entre sí, e tem que chamar os “adultos na sala” pra tentar botar ordem na coisa diz muito sobre a Europa sem os EUA.
““Negociações que não incluam os afetados diretamente são frágeis e correm o risco de perpetuar inseguranças”, afirmou um porta-voz da União Europeia.”
Hum…tipo aquela “cimeira da paz” que houve no ano passado, que não convidaram nenhum russo, e que teve resultados nulos?
Nossa geração se acostumou a ver a Europa vivendo em paz, entre si, com a rara exceção das guerras nos Bálcãs e dos conflitos separatistas na Russia, regiões que há muito tempo são consideradas como segundo plano, em relação ao imaginário que se tem sobre a Europa bonitinha, pacifica e gente boa. Mas, até 80 anos atrás, o grande barril de pólvora do mundo era a Europa. Minha avó já era viva quando a Europa ainda vivia de seu auto dizimar.
Após, apesar da diminuição das escaramuças, foram ainda mais de 40 anos de tensões e desconfianças multuas.
Ou seja, esse imaginário que se tem reflete não mais que 3 décadas, de elevada tranquilidade nas relações entre europeus.
Me parece que isso começa a mudar. Com o afastamento dos EUA, europeus vão ter que redesenhar uma boa parte de sua estrutura de defesa e, consequentemente, de suas estruturas econômicas e sociais, especialmente diante do já presente aumento do custo de vida da população. Possivelmente, veremos nos próximos anos, grupos anti establishment conquistando maiorias parlamentares e ocupando cargos executivos, o que tende a elevar a tensão entre os membros da União Europeia, a qual terá que rebolar para não presenciar novos “brexits”. E aí, cada um por si, abre a margem para o imprevisível. Esse atual governo dos EUA pode ser uma implosão para o sistema europeu atual. Não atoa têm demostrado certo desespero e incredulidade com as notícias que vêm do outro lado do Atlântico.
Olhamos pra esse Europa bonitinha, arrumada, cheirosa, que se diz “pela paz”.
Mas é muito fácil esquecer que, durante milênios e milênios, a Europa foi um campo de batalha, da pra escrever uma bíblia com os nomes das Guerras que rolaram por lá.
O fato das duas piores guerras da história humana terem se originado lá não é coincidência.
Sabe a única vez em que a Europa esteve próximo de uma estabilidade e paz?
Império Romano.
Apenas quem realmente manda está tentando chegar a um acordo com os russos.
E só se chegará a um acordo nos termos russos, ponto.
Falta legitimidade sem a participação da Ucrânia
fizeram assim em Versalhes em 1919 e deu errado
Mas nesse caso o resultado será diferente, que poder terá o povo ucraniano no futuro pra retomar a guerra? Alemães se prepararam por 20 anos antes de retomar a Europa. Os ucranianos não terão essa oportunidade. Sem metade do território e suas riquezas ‘cedidas’ aos americanos como pagamento pelo esforço de guerra. E sem sua população economicamente ativa, expulsa, morta ou ferida nesta guerra.
A Ucrânia nunca mandou coisa alguma.
Desde o Golpe do Euromaidan é um fantoche absoluto dos EUA. Logo…
Lembrei de um certo acordo que ocorreu em 1938 sobre o futuro da Checoslováquia….sem representantes desta!
Bem lembrado. Também deu errado.
Mestre, mas qual legitimidade pode ter um presidente (ilegítimo no cargo ) de um país fantoche das ditas potências?
A legitimidade da Ucrânia findou-se ao não aceitar um acordo de paz menos desvantajoso mediado pelos turcos.
Acho que a discussão é anterior… Trump chegou ao poder por meio de eleições (ainda que o sistema eleitoral nos EUA serve mais para distorcer do que fortalecer a democracia) e mesmo Putin foi eleito (mesmo que em um regime pouco democrático no qual a oposição esta sufocada).
Ainda assim, ambos podem argumentar que a sua legitimidade está garantida pelas eleições internas..
Em 2023 comentei que as eleições de 2024 iriam definir o resultado da guerra.. avaliei que seria muito provável que Putin ganhasse (e de fato ganhou) e que nos EUA, Biden continuaria apoiando a Ucrãnia e Putin interromperia o apoio. E por fim, escrevi que o cancelamento das eleições na Ucrânia enfraqueceria Zelensky em torno de sua legitimidade..
Escrevi que os democratas haviam cometido um erro ao esconder Kamala apostando na reeleição de Biden e que a proposta de governo de Trump era apensa ser o contrário de Biden e que Putin havia mudado a estratégia para uma guerra de atrito cujo objetivo era enfraquecer a Ucrãnia de tal modo que quanto mais longa a guerra, mais fraco seria Zelensky…
e teve gente achando que eu era um russófilo…
também escrevi que eu acertava mais que errava.. também acertei nesta afirmação
Essas reuniões como as anteriores que não vão dar em nada. Essa guerra só termina quando na Ucrânia não tiver ninguém pra lutar.
Olá Wilber..
Como alguns colegas dizem, dois erros não fazem um acerto
Critiquei as “conferências” de paz promovidas por Zelensky sem a presença de um representante russo. Agora, é a Rússia promovendo uma conferência sem a presença de um representante da Ucrãnia
Há praticamente 3 anos eu escrevo que esta guerra só terminará por meio de um acordo diplomático que envolva a Ucrânia e a Rússia.
E haverá o acordo Rússia Ucrânia por livre e espontânea vontade das duas partes, mas o processo é lento e doloroso, Eu falei Ucrânia, não falei Zelensky rsrsrs
Acho que isso pode acontecer… um dos problemas de Zelensky foi adiar as eleições… ele perdeu a legitimidade para levar o processo de paz…
e olha que eu levantei esta bola…
O Zelensky lesse a trilogia, estaria agora lamentando por não ter me levado á sério
Embora eu não discorde de você, há de se lembrar também que:
Nunca houve uma tentativa da UE + Ucrânia de fazer diplomacia com os russos.
O único “plano” da UE nesse sentido era aplicar sanções + isolamento diplomático contra a Rússia, na esperança de que eles pedissem água.
Não foi o que aconteceu.
O Zé assinando uma lei que torna ilegal acordos com os russos + aquela “cimeira da paz” aonde os russos não foram convidados são ótimos exemplos disso.
Então, não dá pra culpar os russos por conversarem com os americanos, deixando a UE + Ucrânia de escanteio.
Aliás, a velocidade com que os russos aceitaram conversar com os americanos mostra que eles, talvez, estivessem sempre abertos a diplomacia.
Então, se dois erros não fazem um acerto, também é verdade que o que começa errado, termina errado.
Pois é… lá atrás, comentei que era um erro excluir a Rússia das negociações… é um erro excluir a Ucrânia agora..
claro que existem as convergências e divergências geopolíticas mas a paz vai demandar um acordo entre a Ucrãnia e a Rússia…
Olhando para trás… a gente percebe que a Ucrãnia perdeu a chance de fazer um acordo antes da guerra completar um ano… dai a Russia mudou a estratégia para uma guerra de atrito..
comentei que a partir daquele momento, o tempo iria favores a Rússia e as eleições de 2024 poderiam criar um problema para Zelensky.
eu nem sou tão inteligente assim para ter feito aquela análise… foi só tirar a camisa da torcida.
Concordo contigo. A soberba Européia destruiu a Ucrânia.
Acho que os EUA são tão responsáveis por este desastre quando os europeus.
Os EUA foram aqueles que mais apoiaram a Ucrânia com armas, munições e dinheiro.
Acho ser necessário sempre colocar os europeus e os EUA igualmente responsáveis
Certos estavam aqueles que condenaram a guerra e defendiam um acordo diplomático
A Ucrania teve tudo isso em 2022. Não quiseram. Os Ingleses não deixaram e prometeram que ajudariam a Ucrânia nos campos de batalha. Cometeram atentados terroristas matando Russos em teatros. Explodiram o Nord Stream . Fizeram conferencias de paz sem os Russos. O tratado de paz não sairá da conversa entre Russos e Ucranianos.
Para quem sonhava com uma UE pujante e protagonista, isso é um balde de água fria, se quer foram chamados as negociações de uma guerra que acontece nas suas fronteiras, relegados a sarjeta.
Não fala isso que vai acabar com o sonho de uns tugas aqui, eles acreditam que os europeus são relevantes nessa situação, mesmo depois das palavras do vice dos EUA, eu conto ou você conta a realidade pra eles.
Começou a divisão do que sobrou da Ucrânia. E quem vai reparti-la são os Estados Unidos e a Rússia.
E quanto a Europa?
A Europa não manda em nada desde 1945. E no final das contas os europeus vão acatar porque quem manda na OTAN são os norte-americanos. E fim de papo.
O Trump joga na cara dos europeus desde o primeiro mandato a falta de investimentos por parte deles. Esse é o preço que eles pagam pela falta de pólvora.
Quanto ao BR, sem comentários, Lula, mais uma vez, foi se meter onde nem sonha com o que acontece.
Exatamente.
A Europa sempre se prevaleceu do “cobertor americano”. Agora, Trump deixa claro que a Europa que se cubra.
E quanto ao nosso “democrático” presidente, melhor ele ficar quieto. Calado ele é um poeta.
O que a Europa tem a fazer e se livrar do “cobertor americano”. Possui indústria bélica que produz submarinos e porta-aviões nucleares, navios escoltas de todos os tipos, blindados de última geração e caças multi-função. Além de mísseis, foguetes e bombas atômicas. O que os países europeus deveriam fazer é parar de comprar equipamentos bélicos dos EUA e definir sua própria estratégia de defesa entre si contra o expansionismo russo.
Concordo totalmente.
O problema é convencer os europeus a fazer isso.
Eles estão sem saída.
Falta para a Europa uma coordenação da indústria de defesa no continente. Muitos países acabam optando por desenvolver seus próprios meios e sistemas em vez de unirem esforços para criar soluções comuns que atendam a todos de forma mais eficiente.
Um exemplo disso é a França não ter se juntado ao consórcio do Eurofighter Typhoon.
É óbvio que os EUA não irão virar as costas para a Europa, eles apenas deixaram mais claro ainda que o pós 1945 ainda não acabou. A Europa vai depender dos Americanos por muitas décadas ainda… E para os EUA uma Europa sem rumo, ou aceitando uma forte influencia da China não é negócio…
Trump vai estimular outros governos de direita como ele. Alemanha deve mudar logo. Bannon que estava articulando isso.
Exatamente JuggerBR, o pessoal tá achando que aquele discurso do vice foi para jogar conversa fora, o Trump tem como alvo número 1 os progressistas/socialistas, muitos ainda não entenderam que ele não vai deixar barato a perseguição que ele e os que estão próximos a ele sofreram durante esses anos, é só analisar “quem” foram os primeiros alvos e os motivos, isso se é que alguém ainda tem alguma duvida, no fundo todos sabem é que não querem admitir que o chicote trocou de mão.
Políticos europeus não chamaram o Putin para nenhuma reunião “para a paz” (além de demonizá-lo) quando o Biden era presidente e muitos fizeram comentários contra o Trump nas eleições. Alguém acha que Putin ou Trump vão chamar europeus para decidir algo sobre a Ucrânia?
Sonho.
Prezado, houve uma romaria de líderes europeus tentando demover o Putin de invadir a Ucrânia e convidando-o para negociar. O Putin simplesmente ignorou os apelos pela negociação, pois achava que conquistaria Kiev em poucos dias. Lembra?
Você escreveu a palavra certa, demover. Não quiseram acordar nada, só queriam demover. Mas com China, EUA e Rússia, ninguém consegue demover nada.
Prezado, lembra que a Rússia já tinha abocanhado a Crimeia? Queria mais o quê? Ficar o mais próxima possível da Europa, para facilitar seus planos hegemônicos.
Eles não garantiram a segurança da Russia em hipótese alguma. Os objetivos europeus era uma guerra de desgaste e de enfraquecimento da Russia. Queriam as riquezas da Ucrania e fatiar o território russo. Sempre quiseram isso. Quebraram a cara
Exatamente, e quando ocorreram movimento de negociações da Rússia com Ucrânia, a Europa entrava no meio, fazia promessas ao Zelensky e todo o processo de acordo de desfazia, com intuito de expôr e ganhar tempo, descartar Putin. A Europa teve seu reinado acobertado e protegido pelos EUA, como se diz, “acham que podem tratar o Tio Sam como Otário?”, acabou, países europeus se aproveitaram, em décadas na exploração de países subdesenvolvidos em todos os continentes. A Europa ainda vai demorar a entender que as relações novas relações internacionais, sempre esteve envolvida em conflitos participou da das guerras no Iraque entre outras, civilidade europeia é uma narrativa que deverá e tem que ser desmacara. A Europa junto com o governo Biden queriam a quebra da Rússia, seu derretimento, nunca foi pela Ucrânia, seu povo ou sua democracia, Trump gostem dele ou não, desnuda, expõe com franqueza suas ambições, primeiro a América. O rei está nu.
Nossa Forças Armadas, a ausência de uma órgão respeitável de inteligência, a mediocridade das nossas elites, o Brasil com a esquerda ou com a direita não entendeu o antes e o depois de Trump, é um reflexo desses grupos sem capacidade de planejamento de longo prazo sustentáveis seja a nível comercial, industrial ou tecnológico.
Pois é.. eu critiquei aquelas conferências sem a presença da Rússia… agora eu critico esta conferência sem a presença da Ucrânia
Concordo contigo. Mas quem tem força militar faz o que quer, há milênios.
Durante a negociação do tratado de Versalhes, Keynnes abandonou a delegação britânia por discordar de como o tratado estava sendo negociado e elabora, sem a presença da Alemanha e imponto sanções pesadas….
A guerra do Vietnã só foi encerrada quando representantes dos dois países sentaram e acertaram os detalhes
Um bom acordo é aquele no qual tordos perdem de modo equitativo
Eu acho que você quis dizer que a guerra do Vietnã foi congelada, não encerrada.
Congelada não foi a da Coréia?
São realmente duas coisas que ás vezes a gente confunde
A Guerra da Coreia está apensas congelada.. infelizmente, os dois países fracassaram em chegar a um acordo.. torço para que o sucessor ou sucessora do atual presidente da Coreia do Norte perceba a necessidade de encerrar esta crise que logo logo vai completar 100 anos
A Guerra do Vientã começa com a França combatendo o Vietnã do norte sustentada com dinheiro e equipamentos., mas depois de uma derrota definitiva da França em uma batalha, os EUA ampliaram a sua presença, chegando a um contingente de 500 mil soldados (acho que considerando o rodízio de tropas, foram mobilizados 4 milhões de soldados)
Kissinger negociou a retirada das tropas dos EUA em um acordo assinado na França durante a administração NIxon. Após a retirada das tropas dos EUA, que deveriam ser substituidas por tropas do Vietnã do Sul, algo que fracassou e resultou na vitória do Vietnã do Norte.
A guerra da Coreia está congelada… o Vietnã do Norte venceu a guerra
Kissinger negociou a saída dos EUA do Vietinã durante uma negociação feita na França, o que na prática colocou fim á guerra.
Por outro lado, concordo com vocẽ que a guerra só acabou na prática quando o Vietnã do Sul foi derrotado pelas forças do norte.
Pode parecer óbvio, mas o fato é que o mundo ainda está sob a influência dos dois grandes blocos: os EUA e a aliança Rússia-China.
A Europa, por exemplo, é completamente dependente do petróleo e gás controlados por essas potências, o que restringe bastante sua liberdade de ação.
E, claro, a questão nuclear também não pode ser ignorada, com uma quantidade significativa de armamentos em jogo nas discussões globais.
Por isso, quando o assunto é esse conflito, a Europa acaba tendo menos relevância. Ela está, em grande parte, atrelada às decisões dessas grandes potências.
A próxima grande disputa será em torno dos contratos de reconstrução da Ucrânia. Vai ser algo semelhante à divisão da Polônia entre a Alemanha nazista e a União Soviética, com os dois lados disputando fatias do território.
No fim das contas, será uma divisão quase que ‘meio a meio’.
Meu Deus é o cúmulo do absurdo. Dois outros países discutindo o futuro de uma nação,sem querer darem a palavra aquela.
Explicação:
O Brasil precisa de armas nucleares com urgência, mas a geração de vocês preferiu eleger um desarmamentista, ao invés do lúcido Éneas, o último que sair que apague a luz.
Pois é, realmente Galante foi na veia, e expõe a infantilidade da diplomacia puramente soft, isso é para quem pode rsrsrs.
E tem especialista com canal no YouTube que desfaz, humilha, quem toca no assunto de nuclearizacao do país, nem pode discuti rsrsr
Tem um sr. que se acha o máximo, ganhou alguma fama, mas só fala o senso-comum sobre geopolítica.
E adora humilhar as pessoas (muitas vezes por nada) embora se faça de humilde e simpático. Deixa para lá…
Canal dele tá estagnado, um arrogante.
Não precisa…
“eleger um desarmamentista” gentileza sua escrever assim, ENTREGUISTAS mesmo.
eu diria preguiçosos, incompetentes e corruptos, todos eles, sem exceção nenhuma…
O primeiro passo é convencer a sociedade de que é caríssimo (impagável) mas necessário.
Pois é, chance da nova geração eleger um armamentista né!
Mas o que vem acontecendo? Não aprenderam com o erro.
Ui, na cara não, não estraga o enterro.
Galante.
Curto e reto. Para bom entendedor meia palavra basta.
Os princípios do direito internacional que se explodam literalmente.
Hum….
Tipo o que a Europa fez na partilha da Africa e OM, fazendo fronteiras que beneficiavam apenas aos interesses europeus, e não dando a mínima pras vontades dos povos desses 2 continentes?
Irônico, não?
Karma?
Um absurdo que Europa e EUA fizeram centenas e centenas de vezes nos últimos 200 anos…
História.
Eu não sei o que os EUA e a Russía estão discutindo.. mas é preciso que a Ucrãnia e a Russia se reúnam para negociar
A Europa geral sempre foi inimiga da paz. Não é a toa que as piores guerras que a humanidade já enfrentou vieram desse continente.
Toda movimentação americana sendo feita, está atrelada ao interesse de Israel atacar o programa nuclear iraniano.
Seria uma idiotice sem tamanho os russos darem uma facada nas costas no Irã agora.
A Europa, desde a 2GM, sempre foi cachorro adestrado dos EUA, rebaixando-se aos interesses de Washington de forma vexaminosa.
Agora que a divisória das nádegas esta exposta tamanho o rebaixamento, querem reclamar. Lamento.
A Ucrânia devendo para EU/EUA e a Rússia pegando uma parte considerável do território. Não vai sobrar nada para o povo. Ficaram fazendo fotos de mãos dadas e entrevistas mostrando união (que nunca foi consenso) e ficaram de fora das negociações. Falei sobre isso no X pelo canal do Hoje no… e fui bloqueado kkk, cara se perdeu.
Aquele ali se ele não recebeu grana da USAID, eu sou um Fusca Azul 1963.
Depois que ele deixou a técnica para virar torcedor, larguei de mão..
Acordo de paz sobre o que mesmo?
Como já falei em comentário anterior em outro Post.
Zelensky grita pois tem um pequeno publico de politico europeus como plateia, mas é só. Não tem força politica, econômica ou militar para tentar fazer qualquer coisa. O mundo é divido em estados soberanos e estados vassalos (como o sistema na era feudal) e a Ucrania, resta apenas, neste momento assumir sua posição como um estado vassalo e acatar oque seu protagonista real tem a dizer, neste caso os EUA.
A Europa esperneia e grita como uma criança mimada, tentando chamar a atenção e lacrar algo, mas a verdade, é que até hoje, foram completamente incompetentes em realizar algo concreto, demonstrando assim que são fracos e sem condições reais de imporem ou realizarem algo. No fim, ao invés de se resignar sobre sua incapacidade e se calar, preferem ficar gritando e fazendo discursos midiáticos, criando assim, mais dificuldades para aqueles que e realmente podem bater o martelo acabar com essa guerra.
Oque a Ucrania realmente precisa, não á da OTAN, não é da UE, ela precisa nesse momento, mais importante que qualquer coisa, é a cessação dos combates, em sua totalidade, nesse caso, dos EUA. Se vai ser algo duradouro ou não, ai vai depender dos Ucranianos fazerem o dever de casa e reconstruírem seu país, e estabelecerem uma defesa realmente nacional forte, soberana e independente, que possa se manter por suas próprias forças internas (pessoal, tecnologia e produção).
Uma lição que tantos os europeus, como o resto do mundo não aprenderam, ou não querem entender, que em defesa, ou você garante sua independência tecnológica e fabril, ou estará sujeito a ser vassalo de alguém, e com isso, terá de acatar oque quer que seja decidido, gostando ou não.
Trump escancarando o imperialismo dos EUA, pelo menos, as máscaras d bondade caíram…
Faltou a sugestão dos EUA de que o processo de paz seja garantido por presença de forças brasileiras na Ucrânia com um mandato da ONU…
Segundo Trump as forças brasileiras gozariam de aceitação por parte da Rússia e EUA, e também possuem experiência na condução de garantia da paz.
Bom, quem tinha o pé no chão sabia que ia acabar exatamente assim, alguns (Bosco e companhia) escolheram se iludir achando que os Estados Unidos ia apoiar a Ucrania ate os ucranianos realizarem a missão impossível de expulsar os russos, mas no fim do dia o fato sempre se impõe, todo mundo sabe que o apoio americano acaba quando lhes convém e de fato acabou.
Ucrania vai sangrar um pouco mais com o apoio sofrido dos europeus e depois vai jogar a toalha.
Rússia 1 x Ocidente 0.
O bravateiro de washington esquece que sem a participação dos ucranianos essa negociação tem pouco valor, acho que ele quer ser lembrado como o Chamberlain da nossa época.
A Alemanha…dentre as nações europeias. Foi de longe …. a que mais investiu nessa aventura da OTAN contra a Rússia… se comprometeu muito …tinha energia barata. Industrias competitivas… e agora a pobre Alemanha está no vermelho total … e vai ficar só chupando o dedo…. com a mão na frente e a outra à traz.
.
A Inglaterra e a França vai amargar o fracasso também … principalmente a França …que até na África foi escorraçada de lá.
Gostaria de compreender o que passou na cabeça desses lunáticos ao incentivarem uma guerra em seu continente, contra seu próprio fornecedor de energia, ainda por cima barata. Se isso não é sabotagem contra a população, não sei o que é.
Pedro a resposta é óbvia, os desequilibrados dos progressistas/socialistas/ecochatos ao verem que sua tentativa de mudar a matriz energética seria um fracasso, fracasso porque as tecnologias não estavam e ainda não estão desenvolvidas o suficiente para dar conta de atender as demandas de um país como a Alemanha, tanto na quantidade quanto no custo, entenderam que a única forma de forçar essa mudança seria acabando com o fornecimento do gás russo, e a melhor forma de justificar o corte do fornecimento desse gás parece que foi uma “guerra” com o fornecedor.
Será que os EUA estão dispostos a “tirarem a coleira” da Alemanha? A Alemanha é o único país europeu que ainda pode almejar ser uma grande potência para sentar junto com EUA, China, Índia e Rússia (no caso russo, mas pelo seu tamanho geográfico e poder militar).
Não que a França e o Reino Unido não sejam potências fortes, ainda são, mas não estão no nível da China, não estarão no nível da Índia e talvez nem do Japão, caso este venha a “sair da coleira” também.
Para isso, a Alemanha precisará também de uma reascenção militar e se nuclearizar. O ponto é, será que os EUA vão aceitar isso no pacote? eles querem que a Alemanha aumente seu aporte na OTAN, mas estariam dispostos a deixar esse país se nuclearizar e voltar a ser uma grande potência militar de fato? E outra, será que a própria França, o Reino Unido, e alguns do perímetro veria com bons olhos essa reascenção militar alemã?