Robótica Terrestre: DGA formaliza acordo-quadro DROIDE

A Direção-Geral de Armamento (DGA) da França notificou, em 30 de dezembro de 2024, as empresas KNDS France e Safran Electronics & Defense sobre a formalização do acordo-quadro DROIDE, voltado para o desenvolvimento da robótica terrestre.
Com duração de sete anos, o acordo permitirá a exploração de tecnologias essenciais para atender às necessidades futuras da robótica terrestre no horizonte de 2030-2035. As análises estratégicas incluem a ampliação do uso de veículos teleoperados e a diversificação de suas missões, considerando os desafios específicos do ambiente terrestre.
O acordo busca amadurecer as tecnologias fundamentais para plataformas robóticas terrestres que atuarão em combate. Como resultado, será desenvolvido um demonstrador robótico multi-missão, projetado para apoiar tropas no campo de batalha, ampliando a capacidade dos grupos de combate e reduzindo a exposição dos soldados a riscos.
Além disso, o projeto prevê a participação de parceiros externos que possam contribuir com inovações relevantes. O DROIDE se alinha às diretrizes da Lei de Programação Militar da França no setor de sistemas autônomos, preparando o caminho para futuras operações de robotização do combate terrestre.
FONTE: DGA
Aguardando ansiosamente, roendo os ossos das pontas dos dedos e tremendo de nervoso para ter a satisfação e o prazer de ver, pelo menos, os T-600 em combate real! Rsss
Vc tá lembrado que o “combate real” do T-600 é contra os humanos, né?
Claro que sim, mas lutarei ao lado da Skynet!
Ouvi dizer que eles tem um bom plano de carreira, vale transporte, ticket alimentação, assistência médica e odontológica além de assinar a carteira. Nada de MEI.
O cara está brincando. Só isso. Não vamos levar tudo a sério.
Lembro que uma empresa da EDGE veio aqui e colocou uma REMAX no veículo deles, deixando parecido com esse da foto
A EDGE é dona da Milrem Robotics, uma empresa da Estônia que é considerada por muitos quem tem os melhores modelos de UGV no mercado (comprados em já alguns países da Europa).
Um concorrente muito forte são os da Rheinmetall. Tem um forte também dos EUA mas o desenvolvimento tá meio parado por conta de um corte nesse projeto. A Ucrânia tá lançando novos modelos sempre, acho que daqui uns anos vai ser um grande fornecedor desse tipo de tecnologia.
Israel, Coréia do Sul e Japão ficaram bem pra trás, comeram mosca (por enquanto). A Coréia começou a correr mesmo atrás só ano passado (depois de muito tempo num desenvolvimento bem lento).
A Rússia também tem feito coisa nesse sentido mas não sei detalhes além de que tá sendo usado e testado na guerra.
Israel e Coreia?
https://insideunmannedsystems.com/u-s-marine-corps-and-army-evaluate-south-korean-unmanned-ground-vehicle-for-future-warfare/
https://www.defensenews.com/industry/2021/11/19/israels-elbit-roboteam-unveil-rook-ground-robot/
dois exemplos entre muitos e da mesma categoria deste apresentado.
Eu quero, e ao mesmo tempo NÃO QUERO, estar vivo pra ver os primeiros Mechas e os primeiros Exo-Suit.
Mecha não vai rolar, a gente sempre vai cada vez mais longe da arquitetura antropomórfica mais perto da pragmática pra esse tipo de coisa. As coisas antropomórficas vão ficar pro “trabalho civil” (como o Atlas). Pra guerra, roda e esteira é normalmente melhor que perna, não existe necessidade de ter uma forma humana (um torso é só um centrão de massa). Vai ser tanque que “pensa” (opera sozinho), carro que pensa, avião e helicoptero que pensa e esse tipo de coisa. Na possibilidade ser operado por uma única pessoa também bem no futuro (só uma pessoa operando um tanque ou IFV e por aí vai). Mas sem uma “humanao” bem grande, porque não faria sentido. Exo-esqueleto sim, já se tenta há muito tempo (aliás um salve pro exo-esqueleto brasileiro que falhou na abertura da copa e hoje, 20 anos depois não chegou a absolutamente lugar nenhum) e um dia se chega lá. Esse provavelmente você vai ver no seu tempo, além de drones (terrestres, aéreos) 100% autônomos. Caça voando sozinho etc (junto com outros pilotados).
Aqui não pq tem que dar vazão ao efetivo, mas em outros lugares a tendência é cada vez menos humanos operando tudo. Aqui se tira o autoloader do projeto original do Centauro II pra ter um carregador e caber mais gente. Mas vamo que vamo.
Está aí um tipo de veículo que o EB poderia REALMENTE investir e adquirir alguma unidades.
Com o dinheiro gasto no Cascavel se poderia ter um drone equivalente fazendo a mesma função e sem colocar a vida dos infantes em perigo dentro daquela peça de museu. “Aaaiiinnnn, mas ele foi atualizado”. Ainda é um veículo com uma peça de 90mm (2km de alcance) e pouquíssima proteção blindada.
Existem drones mais pesados e capazes que demandam mais recursos, como os exemplificados abaixo. Mas, esse tipo de veículo viria num futuro mais distante e com desenvolvimento de uma visão mais estratégica de seu uso dentro do próprio EB, visto que visão estratégica é algo que falta, principalmente, quando se prefere gastar recursos numa revitalização desnecessária.
https://milremrobotics.com/
https://milremrobotics.com/defence/
https://milremrobotics.com/type-x/
https://www.youtube.com/watch?v=mvLblcObXww
Interessante você falar isso, porque a Alemanha pensou justamente isso com os Wiesel e a GBR com os Scorpion? (acho, agora não me recordo): já que tá velho de guerra e não compensa mais atualizar, porque não testar uma plataforma autônoma (que poderia ser depois “transplantada” pra outros veículos).
Mas nada que for pra usar menos efetivo aqui vai passar. Nosso drone suicida vai ser mandar o recruta correndo lá na cara do gol jogar a granada no inimigo
Drones , robós , IA , lazer , mísseis supersônicos de alta precisão , missões subsônicos inteligentes com autonomia direcional ……. está sendo desenhado os armamentos do futuro e o passado vai ficar muito rapidamente pra trás , separando vencedores e perdedores no campo d e batalha muito rapidamente …. tudo isso precisará de pessoal altamente treinado , mente disruptiva , infra estrutura produtiva … maciço investimentos …. enfim China a frente hoje , EUA com Elon Musk aconselhando Trump e alertando que hoje as FFAA perderiam fragorosamete uma guerra tecnológica frente a China com seu atual atraso tecnológico com imenso desperdício de recurso humano e capital financeiro dos últimos 30 anos … se não será fácil aos EUA mudarem mindset imagina os demais .
O capitão Traore de Burkina Fasso acaba de constituir toda sua Força Aérea com drones …. , Irã , Turquia , Portugal e China lançando porta drones martimos …
Que lástima pra grande Burkina Faso do grandioso Tratoré, tem um força aérea que pode ser inteira desativada por EW
Na minha humilde opinião, as FFAA, não só aqui, terão de criar um Quadro de Meios Remotamente Pilotados, pra atender o emprego e manutenção de drones em diversas funções.
E como no céu, muitos serão autônomos, acompanhando um líder pilotado/tripulado.
Acho que a platsforma Ogun, seria ideal para o EB utilizar como plataforma de integração e testes.
Não é de hoje que defendo isso.
Devido a suas dimensões reduzidas e baixa silhueta, seria uma ótima opção.
Detada da Torc – 30 mm e mísseis Max, seria um divisor de águas nacional.
Mas!!!!!!!
Parabéns aos franceses.
Um protótipo que não deu certo 30 anos atrás seria ideal hoje?
Se alguma empresa quiser fazer um drone armado no Brasil terá que projetar algo desde o início em vez de tentar ressuscitar o natimorto Ogun.
Não precisa reinventar a roda amigo.
Os conceitos de mecânica estão lá.
Só não deu certo naquela época, foi por pura e simples falta de visão do EB.
O Ogun era baseado no Wissel alemão, esse sim teve várias unidades fabricadas.
Se a plataforma é boa, funcional, porquê não modernizar e partir dela?
Essa solução será muito melhor e se bobear, mais barata do que modernizar o cascavel por exemplo
Nesse caso específico não acho que foi falta de visão do EB. Você está presumindo que era uma plataforma boa e funcional. Mas ela podia ser ruim, como muitos outros blindados da Engesa. O sucesso (Cascavel e Urutu) foi a exceção no portifólio da Engesa.
O Wiesel também não foi um produto de sucesso. Só a Alemanha comprou e adotou. Os EUA compraram alguns para “estudos” e não aprovaram.
Só se moderniza algo que existiu, como o Cascavel. O Ogun 2.0 teria que ser fabricado. A Engesa não existe. Quais fornecedores ainda existem? Vai ter que selecionar outro motor, outra transmissão, outra suspensão, sistema de direção, etc. etc. etc. Não é mais fácil projetar um blindado e livremente escolher esses itens do que ficar engessado na plataforma dos anos 80?
Por exemplo. Foi muito melhor projetar o Guarani do que modernizar o Urutu. Você tem um produto moderno, em linha com os atuais, com fornecedores ativos. Se for para fazer um drone, que sigam esse caminho do que o fetiche pelo fracassado Ogun.
Você está agindo com achismo e preconceito.
Está baseando suas afirmações em possibilidades, sem dados técnicos algum.
O próprio Guarani é um fracos, olhando por sua ótica.
Só o EB opera e foram exportadas poucas unidades para um país asiático, graças em grande parte a ação de empresa Israelense.
Mas concordo com você que projetar novo veículo é melhor que refazer um antigo.
Por isso mesmo escrevi que o EB deveria aproveitar o Ogun como plataforma (os protótipos ainda existentes), desenvolver as tecnologias e maturar elas.
Ao mesmo tempo, desenvolve novo veículo baseado nos bons conceitos mecânicos do antigo, e melhorando os ruis.
Israel faz isso com o M113, Halftrack da WWII etc.
Não se justifica desenvolver algo novk, para ser destruído em testes de qualificação, destrutivo etc.
Cara
Eu sonhando em ver o cascavel com uma torre destas no futuro lá por 2060.