Declaração de Trump sobre assumir Gaza gera polêmica e rejeição global
Em uma coletiva de imprensa realizada em Washington, o presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos “assumirão” o controle da Faixa de Gaza, propondo que o território seja tomado pelos EUA e transformado em um polo de desenvolvimento econômico – um plano que inclui o realojamento permanente dos quase dois milhões de palestinos que atualmente vivem na região.
Segundo Trump, Gaza seria “nivelada” e reconstruída, criando empregos e moradias, com a possibilidade de até mesmo a presença de tropas americanas para garantir a implementação de sua visão de “propriedade a longo prazo” e de transformação da área na “Riviera do Oriente Médio”.
A proposta imediatamente provocou reações intensas em âmbito internacional. Líderes do mundo árabe, como os da Arábia Saudita, Egito e Jordânia, condenaram a ideia, destacando que qualquer tentativa de deslocamento forçado dos palestinos violaria o direito internacional, em especial as disposições das Convenções de Genebra, e agravaria a instabilidade na região. Esses países enfatizam que a solução para o conflito deve respeitar o direito dos palestinos à autodeterminação e a criação de um Estado palestino viável, com Gaza integrada a esse futuro país.
Na Europa, autoridades como a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, e representantes franceses e espanhóis rejeitaram veementemente o plano de Trump. Elas ressaltaram que a Faixa de Gaza é parte inalienável do território destinado aos palestinos e que expulsar sua população constituiria uma grave violação dos direitos humanos, além de inviabilizar qualquer processo de paz sustentável. No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer afirmou que os palestinos devem ter o direito de permanecer em sua terra e reconstruir suas vidas, criticando qualquer política que impusesse o deslocamento.
Dentro dos Estados Unidos, a proposta de Trump também gerou controvérsias significativas. Enquanto alguns membros do Partido Republicano demonstraram cauteloso apoio à ousadia da ideia, a maioria dos legisladores, especialmente os democratas, criticou a proposta como irresponsável e perigosa, alertando que tal ação poderia envolver os EUA em um conflito de larga escala e levar a consequências desastrosas, tanto humanitárias quanto políticas. Líderes como o senador Chris Murphy descreveram o plano como “totalmente insano”, destacando o risco de perdas de vidas americanas e o potencial de desencadear uma nova onda de violência na região.
Especialistas em direito internacional e em relações exteriores apontam que, para que uma ação desse tipo fosse legal, seria necessário o consentimento da autoridade soberana do território e, sobretudo, da população palestina – o que, na prática, torna inviável a proposta. Além disso, a ideia de tomar Gaza e realocar seus habitantes é amplamente considerada como uma forma de limpeza étnica, um conceito que, embora não esteja formalmente definido em tratados, é condenável pela comunidade internacional. Assim, a proposta de Trump não só contraria o direito internacional como também ameaça desestabilizar ainda mais uma região já marcada por décadas de conflito e sofrimento.
A seção de comentários vai pegar fogo… só não pego uma cerveja porque sou abstêmio.
Creio que não… acredito que todos devem ter mais ou menos a mesma opinião
O dia que o Camargo tiver mais likes do que dislikes o Brasil compra o segundo lote de griphen.
Se o bicho falar “roubar não é algo correto” o povo vai dar dislike ainda kkkkkkkkkk, a essa altura acho que o pessoal da dislike por esporte.
Né? Até “Feliz Natal” tem mais negativações….
Lembro que o Feliz Natal me assustou kkk, isso quando não são conceitos simples e universais negativados tbm.
“Creio que não… acredito que todos devem ter mais ou menos a mesma opinião…”
Será???
Pra onde será que ele pretende realocá-los?
“Nesse tempo estava metido com os Holandeses um mestiço mui atrevido e perigoso chamado Calabar. Conhecedor de caminhos singulares nesses matos, mangues e várzeas, levou o inimigo por essa terra adentro, rompendo o cerco lusitano, para desgraça e humilhação do comandante Mathias de Albuquerque. Esse Calabar carregava consigo uma mameluca chamada Bárbara e andava com ela amancebado.”
ate agora. ninguém concordou com o Trump…. então acho que todo mundo vai mesmo ter a mesma opinião contrária..
parece que no mundo inteiro as pessoas discordam
vamos esperar para ver se alguém encontra um bom argumento para concordar com Trump.. eu duvido
Gaza tem 41 quilômetros de comprimento e apenas de 6 a 12 quilômetros de largura, com uma área total de 365 quilômetros quadrados.
É muito pequeno.
Se houver real interesse de fornecer uma terra fértil pra esse povo será que eles se beneficiariam dessa oferta?
Possuem a capacidade de receber uma área equivalente em algum outro lugar para viver em paz sem essa disputa?
Essa proposta de realocação fornecendo suporte inicial e levando à paz para os deslocados é assim tão ruim?
Se for de boa vontade mesmo, Trump pode oferecer terras em Montana, Dakota ou qualquer outro lugar desabitado nos Estados Unidos.
Poderia mandar todos para Montana. Uma terra sem povo para um povo sem terra.
la vem treta nos comentarios hahahah
Chuto no mínimo 200 comentários nesse post kkkk
Vamos ver quando surgirem rusgas entre ele e nosso mandatário…Vamos descobrir o que ele pensa sobre a Amazônia.
Olha que já teve gente aqui defendendo a anexação da porção brasileira da Amazônia e achando que vai virar cidadão americano.
Eu como Amazônida, defendo a anexação do Amazonas pelos EUA
Olá se está falando sério ou apenas quer destaque, lamento, mas seu destaque tem que ser no picadeiro Vostok.
Sgt Moreno
Realmente não te dá vergonha nenhuma escrever isso?
vai fazer o que Israel sempre desejou e o real propósito dessa ultima guerra, que é tomar a Palestina
Ideia de m#, nem acredito que li isso
Totalmente sem sentido
Ótimo.Se desse certo podia fazer por aqui. Porquê se depender de nossos políticos isso aqui nunca vai prosperar.
O genro dele já havia sugerido isso no ano passado. Em março de 2024 ele disse que Gaza, com todo aquele litoral valia muito e Israel deveria se livrar dos Palestinos e transformara quilo em uma espécie de Balneário Camboriú.
Questão de tempo até os Democratas arranjarem alguma coragem e proporem um exame de sanidade mental.