Rubio: ‘Desonesto’ sugerir que a Ucrânia poderia ter derrotado totalmente a Rússia e retomado a Crimeia

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, denunciou a agressão de Moscou na Ucrânia, mas afirmou que é “desonesto” alegar que Kyiv seria capaz de destruir a Rússia no campo de batalha e retornar ao status quo anterior a 2014, disse Rubio em uma entrevista publicada em 30 de janeiro.
O funcionário americano reconheceu que o presidente russo Vladimir Putin cometeu “atrocidades” e “coisas horríveis” como parte de sua invasão à Ucrânia, mas expressou dúvidas quanto às perspectivas de uma vitória militar completa para Kyiv.
“Mas o que é desonesto é que, de alguma forma, fizemos as pessoas acreditarem que a Ucrânia seria capaz não apenas de derrotar a Rússia, mas de destruí-la (e de empurrar Putin de volta ao que o mundo parecia em 2012 ou 2014, antes dos russos tomarem a Crimeia”, disse Rubio no programa Megyn Kelly Show.
O presidente dos EUA, Donald Trump, tem criticado repetidamente a administração Biden por canalizar um extenso apoio à Ucrânia e prometeu intermediar um acordo de paz rápido entre Kyiv e Moscou.
Ecoando esses sentimentos, o secretário de Estado de Trump disse que os EUA vêm “financiando um impasse” em uma guerra que “reverteu a Ucrânia em 100 anos” e pediu uma resolução rápida.
“A rede elétrica está sendo completamente destruída. Alguém terá que pagar por toda essa reconstrução. E quantos ucranianos deixaram a Ucrânia (e estão) vivendo em outros países agora? Eles podem nunca mais voltar”, afirmou Rubio.
A Rússia tem conduzido uma campanha contínua de mísseis e drones contra a infraestrutura energética da Ucrânia ao longo de toda a guerra em grande escala, levando a apagões e déficits de energia. Mais de 6 milhões de ucranianos fugiram do país desde o início da invasão.
“O futuro da nação está em jogo nesse aspecto”, acrescentou o funcionário americano. Rubio reiterou suas declarações anteriores de que “ambos os lados do conflito precisarão fazer concessões” para que as negociações sejam bem-sucedidas.
No início deste mês, Rubio suspendeu quase toda a assistência estrangeira que passava pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), representando um desafio significativo para vários programas civis na Ucrânia que dependem do apoio americano, inclusive no setor energético.
Kyiv e o Pentágono afirmaram que essa ordem não afetou o apoio militar dos EUA à Ucrânia.
Criticando a administração Biden anterior, Rubio também sugeriu que a “retirada caótica do Afeganistão” pelos EUA em 2021 foi um sinal para Putin de que “a América estava, na verdade, em declínio ou distraída”, o que levou à decisão de lançar a invasão em grande escala na Ucrânia.
FONTE: Yahoo News
Cuidado, Rúbio!!! Vão te banir aqui no site…😁
Vão falar que ele é comunista e pró-Rússia agora, fica vendo…
Rubio comunista!
O Departamento de Estado dos EUA vai me contratar como assessor especial.. batata.
Trump disse o que queria, nesta viagem aos países centro americanos, Rúbio está fazendo barba e bigode e cabelo, serviço completo rsrsrs.
Eu ia postar a mesma coisa.
“…afirmou que é “desonesto” alegar que Kyiv seria capaz de destruir a Rússia no campo de batalha e retornar ao status quo anterior a 2014, disse Rubio…”
Desonesto é ele, ao tentar colocar isso na boca de quem quer que seja, senão na dele mesmo. Ninguém quer isso ou imaginou isso, nem mesmo os próprios ucranianos. Os ucranianos querem os russos fora do seu território invadido em 2022. Mas, vindo do governo Trump e sua claque amestrada, não me admira nem um pouco. Não tenho simpatia alguma pelos governos Biden e nem de Obama, mais atrás no tempo, mas Trump é um falastrão, egocêntrico, arrogante, xenófobo, e mais outros adjetivos menos nobres. Porém, isso não quer dizer que, nos próximos 4 anos, não possam fazer algo útil.
Putin é o invasor? Sim. Mas o que o atual governo dos EUA está sinalizando, é que os Ucranianos não vão ter esses territórios invadidos em 2022 e já deviam agradecer por ainda terem país.
“..?empurrar Putin de volta ao que o mundo parecia em 2012 ou 2014,…” Certamente, este é o preço que o povo ucraniano está pagando pelo devaneio da administração Biden que vendeu a ideia a Europa e comprou Zelensky, Rúbio pode ser uma surpresa em relação ao mundo multipolar, é só ter lido com atenção a uma de suas recentes entrevista. As distrações, escondem acordos que definiram o nosso futuro mundo, não há como negar a tentativa de sair do caos, Trump parecer querer trabalhar com a Real Política, sendo como sempre pagmatico, apesar do seu discurso parecer difuso.
Quem será o Chamberlain da vez?
Não terá. Neste caso o Trump tem forte apoio popular e do congresso, além do que Montou por experiência anterior um grupo uníssono.
Você sabe quem foi Chamberlain?
O que entregou território de outro país, que não era dele, para Alemanha. Em troca recebeu um papel assinado dizendo que a Alemanha não invadira outro país. Meses depois a Alemanha invade a Polônia, dando início a SGGM.
Grandes potências negociaram territórios de outros países inúmeras vezes na história, e os resultados não foram os mesmos de Chamberlain. Diante dos vários contextos geopolíticos diferentes ao longo de milênios de história, eu acho muito estranho essa mania de achar que tudo é uma repetição do cenário da WW2.
Roosevelt e Truman “entregaram” a Europa Oriental para Stalin e nem por isso foram chamados de Chamberlain.
Correto
Mas não entregaram os EUA e esta é a diferença deles para aquele covarde.
O destino condenou Chamberlain a morrer achando que a Inglaterra seria conquistada graças a sua abominável visão pseudopacifista que tentou conter Hitler as custas da segurança de sua própria nação…
Se tivessem escutado o grande general George S. Patton a união soviética não teria dominado a Europa oriental, bastava deixar o 3 exército fazer o serviço e dominar toda aquela região.
Um simpatizante do Hitler, do nazismo. É o que ele era.
Taí… Ucrânia vai ver o fim da guerra, mas ficará menor que antes da invasão Russa.
Zé Lensky vai perceber que nesse acordo, Trump entra com o pé, e ele com a >>>>>
Uai! Esse falastrão não acabaria com a guerra em 24h? (me fez lembrar de Kiev em 3 dias)
Lembra: a Amazônia pode ser a próxima. Não foi um, nem dois generais americanos que disseram que deveriam tirar a Amazônia do Brasil.
Nesse dia, bem aqui e defende isso.
Não foi comigo, mas se está se referindo às ameaças à Amazônia, vou compartilhar parte de uma resposta que compilei anos atrás:
Ameaças à Amazônia:
Diversas citações levaram os militares a se preocuparem cada vez mais com essa região:
Al Gore (1989): “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”.
François Mitterrand (1989): “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”.
Mikhail Gorbachev (1992): “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”.
John Major (1992): “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região”.
Henry Kissinger (1994): “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos”.
Emmanuel Macron (2019): “Associações, ONGs e atores, já há vários anos – por vezes alguns atores jurídicos internacionais – levantaram a questão para saber se podemos definir um status internacional da Amazônia.”
Madeleine Albright, Secretária de Estado dos EUA (1997–2001): “Quando o meio ambiente está em perigo, não existem fronteiras”.
O vice-presidente Hamilton Mourão publicou um artigo no jornal O Estado de S. Paulo intitulado “A nossa Amazônia”, em que alerta sobre “uma campanha internacional movida contra o Brasil” com “pretensão de relativizar, ou mesmo neutralizar, a soberania brasileira sobre a parte da região amazônica que nos cabe, a nossa Amazônia”.
A preocupação já havia sido manifestada pelo atual governo antes da declaração de Macron. Em maio, de acordo com a agência Bloomberg, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, disse que “essa história de que a Amazônia é patrimônio da humanidade (…) é uma grande bobagem”. Heleno afirmou ainda que a influência estrangeira sobre a região é “totalmente desnecessária e nefasta”. Para ele, as ONGs que atuam na Amazônia servem para esconder interesses estratégicos, econômicos e geopolíticos.
No passado recente, o ex-presidente Lula manifestou preocupação semelhante sobre a internacionalização da Amazônia. Em 2007, no auge dos planos de expansão da produção do etanol, ambientalistas estrangeiros apontavam que o álcool poderia ser uma ameaça à floresta amazônica. “Não aceitamos a ideia que está sendo passada ao mundo de que estamos plantando cana-de-açúcar na Amazônia. Primeiro, porque a Amazônia é nossa e nós, soberanamente, temos de decidir como cuidar da floresta”, disse Lula à época.
Outra teoria discutida com frequência é a de que a demarcação de terras indígenas poderia, no futuro, levar ao desmembramento do território brasileiro e a criação de países indígenas na região da Amazônia. Segundo a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, elaborada pela ONU e ratificada pelo Brasil em 2007, os indígenas têm direito ao autogoverno. Para muitos militares, potências estrangeiras interessadas nas riquezas da floresta brasileira poderiam usar o documento para levar adiante o projeto de internacionalização da Amazônia por meio da exigência de independência de territórios ocupados por povos indígenas.
Em uma sequência de publicações no Twitter, o professor de relações internacionais Guilherme Casarões fez uma linha do tempo dos rumores sobre planos de internacionalização da Amazônia. “[A internacionalização] é um mito, mas que se fundamenta numa cobiça real que países e empresas têm sobre a Amazônia. Pode se tornar realidade se começarem a usar a agenda ambiental contra o Brasil”.
Por volta dos anos 1850, Matthew Maury, então tenente da marinha dos Estados Unidos, propôs a exploração do Rio Amazonas ao governo norte-americano. O livro O Sul Mais Distante, de Gerald Horne, registra algumas falas contundentes de Maury, como esta: “Quem deve povoar o grande vale do poderoso Amazonas? Deve ser ele habitado por um povo imbecil e indolente ou por uma raça empreendedora, que tem a energia e a iniciativa capazes de subjugar a floresta e desenvolver e utilizar os vastos recursos que ali jazem ocultos?”
Uma carta de Maury dirigida a autoridades norte-americanas recebeu uma crítica do tenente da armada brasileira Euzébio José Antunes, publicada no Correio Mercantil em 1853, que alertava sobre o risco de invasão do Amazonas. O texto está registrado no arquivo digital da Biblioteca Nacional.
Antunes fazia o alerta de que “o majestoso rio da América Meridional, o importante colosso que nos banha as fronteiras do império, tem despertado a insaciável e sempre crescente cobiça dos Estados Unidos” e de que havia uma ameaça “de nos disputarem a soberania e navegação deste grande rio”. Também dizia: “ninguém ignora a tendência conquistadora que esta célebre e grande república [os EUA] tem manifestado ultimamente, e que ela não hesita quando se trata da aquisição de um formoso, vasto e fértil país”.
Na década de 1940, o químico carioca Paulo Berrêdo Carneiro propôs a criação de um centro científico internacional na Amazônia, o Instituto Internacional da Hileia Amazônica (IIHA). O projeto foi encampado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1946 e, no fim de 1948, começou a ser analisado pelo Congresso brasileiro, onde foi vetado.
Há exatas três décadas, em 1989, numa conferência em Haia (Holanda) sobre problemas de meio ambiente, o então presidente francês François Mitterand propôs a espécie de internacionalização da Amazônia por meio da criação de uma autoridade internacional capaz de punir crimes ecológicos. Ele afirmou que isso poderia se traduzir “na renúncia de parte da soberania por alguns países”, segundo uma notícia da época publicada pelo Jornal do Brasil (confira a notícia no arquivo digital da Biblioteca Nacional). De acordo com Guilherme Casarões, Michel Rocard, então primeiro-ministro da França, disse a diplomatas brasileiros que o Brasil não seria capaz de cuidar da Amazônia.
Recentemente Macron deu sua declaração de que “Associações, ONGs e atores, já há vários anos – por vezes alguns atores jurídicos internacionais – levantaram a questão para saber se podemos definir um status internacional da Amazônia” e passou a mobilizar-se nesse sentido com partidos brasileiros e representantes indígenas sob o pretexto ambiental.
Obviamente há inúmeros interesses econômicos na maior biodiversidade do mundo, maior reserva de água doce por cima no Sistema Aquífero Grande Amazônia ou Alter do Chão e reservas minerais como Província Aurífera do Tapajós (uma das maiores do mundo), a maior reserva de nióbio do mundo no Amazonas, petróleo e gás em Roraima e na Serra da Neblina divisa com o Amazonas, só para citar algumas.
Surpreendentemente propuseram o Corredor Triplo A, que foi logo considerado a nova ameaça à soberania brasileira na Amazônia.
E eu não citei todas as propostas. Tem várias ao longo da história que não citei. Alguns exemplos:
– A tese defendida, em 1850, pelo chefe do Observatório Naval de Washington, Mathew Maury, propunha a ocupação norte-americana da Amazônia, expandindo a produção de algodão daquele país, desviando toda a sua estrutura, incluindo os escravos africanos, para a região, como forma de evitar uma guerra civil entre o norte e o sul;
– A tentativa da UNESCO, em 1948, de criação do Instituto Internacional da Hileia Amazônica, aceita pelo Brasil, e tão somente depois, rejeitada pelo Congresso;
– A proposta do Hudson Institute e, apresentada em 1967 e intitulada “Plano Mar Mediterrâneo” previa a construção de sete lagos (quatro no Brasil e três na Colômbia) na floresta amazônica e a abertura de uma hidrovia interior, com saída para o Pacífico, alternativa ao Canal do Panamá;
– A persistente campanha, desde 1981, do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, para a criação de “nações indígenas”;
“Deve ser ele habitado por um povo imbecil e indolente ou por uma raça empreendedora, que tem a energia e a iniciativa capazes de subjugar a floresta e desenvolver e utilizar os vastos recursos que ali jazem ocultos?”
Rindo em Henry Ford.
Acho que tinha uma resposta de outra pessoa prá você, Underground, mas ou eu te quotei errado ou ela sumiu. De toda forma a resposta não era contra você mas complementar à sua fala e em resposta a esse outro comentário que te respondia.
E vc vai lá lutar pra defender a Amazônia?
Difícil nosso governo, seja esse ou os anteriores, conseguir um alistamento voluntário em massa para defender a Amazônia.
Com tanto dinheiro investido, o Brasil deveria ter uma força considerável, que esses Generais nem sequer iriam supor algo assim.
Mas como somos militarmente irrelevante perto de qualquer potência, temos que aguentar calados esses tipos de comentários e abaixar a cabeça.
Vão ter que nos arrastar para morrer na Amazônia, isso se conseguirmos chegar até lá rsrrr.
Quem entrou com a bunda foi o povo Ucraniano. Zelensky se não bobear vai sair é rico para umas 10 gerações.
Uai gente, como assim? Mas os especialistas do Youtube e o Hoje no mundo Militar falaram que a Rússia iria perder desde o começo kkkkkkk
Aprenderam a lição, crianças? Os russos podem lutar de forma irresponsável as suas guerras, mas derrotá-los o papo já é outro. Aos trancos e barrancos eles vencem qualquer um, pois seu grau de abrendidagem e economia voltada para a guerra superam a Europa. Vejam o desespero da Europa em se armar novamente e as recentes declarações do secretário geral da OTAN sobre como a “Rússia avança rápido”.
Na verdade Europa e EUA nunca entraram nessa guerra pra ganhar. Fosse o caso, a história seria diferente. Ucrânia foi só um proxy pra enfraquecer a Rússia. Mas por fim entrou o Trump, e essa lógica perdeu o sentido.
Sim, a meta sempre foi o longo jogo pra dominar a Eurasia e enfraquecer a Russia. Só talvez na cabeça dos lideres na UE era por uma questão de fronteiras, soberania, auto determinação dos povos e toda essa lenga lenga… Os anglos saxoes jogam outro jogo, o de domínio global.
O Trump pensa diferente dos think tankers de Washington, pra ele o que importa são relações onde ele ganhe algo em troca. E na questão da Ucrânia ele não vê nada de bom que os EUA ganhem com esse conflito, o que está absolutamente correto na minha opinião.
Certamente, mas o jogo a longo prazo era (pelo menos por agora está estanque) mais pesado, com a Ucrânia toda a Ucrânia sob o domínio Ocidental, estava incluso no plano a balcanizacao da Rússia, a Ucrânia era o pé de cabra para arrombar a porta. Ofereceria a Europa e americanos uma Força muito militar poderosa, homens treinado e equipamentos ocidentais, tenho minhas dúvidas (na verdade certeza, a Ucrânia não foi pensada a fazer parte da OTAN sem antes como peça de um dominó levar a divisão da Rússia)se em algum momento foi pensado colocar a Ucrânia na OTAN se que este objetivo não tivesse sido iniciado em algum momento pela Ucrânia, era um projeto com o mínimo de risco para Europa e EUA.
Esse papo de “a Europa / EUA não queriam vencer a Rússia, apenas enfraquecê-la” faz tanto sentido quanto a Rússia dizer que não tinha pressa em vencer a Ucrânia.
Ou seja, zero sentido.
Isso só faria sentido se a Rússia estivesse em plena Guerra Civil e suas FA’s na Ucrânia estivessem se desintegrando e em debandada igual ao Exército czarista na WWI.
Acham mesmo que a Rússia vai sair mais fraca no fim dessa guerra?
Kiev nao vai ficar na zona de influência de Moscou pelos proximos 100 anos, entao a Russia vai ficar mais fraca na Eurasia. No fim é um jogo de “War” e no tabuleiro a Russia perdeu umas pecinhas na Eurasia.
“Vai ficar mais fraca na Eurásia”
Tirando a questão de que Finlândia e Suécia entraram na OTAN, não vejo motivo pra falar que a Rússia sairá mais fraca depois disso.
Ficou provado que a Rússia tem meios de c*lhões pra “ir pro pau” se necessário, independente dos custos, e ficou provado que, se você tem nukes e grande capacidade fabril de manter sua máquina de guerra, você pode amenizar sanções e seguir em frente, que a Europa / EUA não vão se meter contigo diretamente.
Os outros países na fronteira russa pensarão “se eles fizeram isso na Ucrânia, porque não fariam isso conosco?”
E prova, principalmente, que a “boa-vontade” e promessas dos EUA / Europa tem prazo de validade…
Os países da fronteira russa que não são da OTAN estão correndo para debaixo da asa chinesa. Para se ter uma idéia do que anda ocorrendo na Ásia Central, todos os países da Ásia Central que eram republicas soviéticas e eram da esfera de influência russa desde a Idade Média participaram em 2023 de uma conferência com a China (China-Central Asia Summit) – para a qual a Rússia sequer foi convidada. Combinaram vultosos investimentos chineses, parcerias militares novos terminais de gasodutos ligando a Ásia Central à China sem passar nem perto da Rússia.
Caro Rodolfo precisa saber o que sobrara dessa Ucrânia que ficará fora da “zona de influência de Moscou pelos próximos 100 anos”. E se tal acontecer sem que a Rússia tome Odessa e Karkiv, no mínimo, digo o Putin é bonzinho, terá que se explicar na Rússia rsrs
“…anglos saxões jogam outro jogo, o de domínio global…” Estou me matando de rir.
Me lembrei do Brexit.
Esse conflito teria terminado em Março de 2022 se nao fosse o Boris Johnson ter ido ate Kiev e instruído o Zelenski a mando dos americanos interromper as negociações que estavam ocorrendo em Instanbul. O objetivo sempre foi retirar influência russa da Ucrania. Foi isso o que Brzezinski escreveu no seu livro nos anos 90, a Russia sem a Ucrania é apenas um poder regional e nao global. Foi isso que justamente guiou as decisões do Dep de Estado americano desde o fim da guerra fria bem como as decisoes da Victoria Nuland desde 2014.
Kiev agora vai seguir sem influência russa. A população que fala russo vai ser minoria no que sobrar da Ucrania. E seja la que sentar em Kiev como presidente do Zelensky, vai fazer aquilo que Washington quiser pois terao 100 anos pra pagar a ajuda militar americana que nao foi doaçao e sim um empréstimo pelo Lease Act, assim como foi a ajuda que os britanicos receberam na 2a guerra.
Acho que aí no Brasil falta desenvolver senso estratégico, enquanto EUA, China e Russia jogam xadrez, o pessoal aí joga damas.
E mais fácil achar Ucrânia que não fala ucraniano mas fala russo do que o inverso, rsrsr
Por este argumento, a Faria Lima é dos EUA.
Será por isso é que eles usam o boné primeiro a América e fazem saudação a A.Musck rsrsrsrsr
Isso é só falta do senso do ridículo.
Se o Putin resolver entrar em acordo sem tomar todo o leste do Rio Dnipro, a Ucrânia vai sair no lucro. E a Rússia sai mais forte geopolítica e militarmente dessa guerra, difícil negar os fatos…
“a Rússia sai mais forte geopolítica e militarmente”
Amigão, vc não está se esquecendo de um pequeno detalhe, não?
Chamado Síria
Explica esse “fato” aí…
Rússia não tem economia para ter “zona de influência”.
Deve ter achado um grito, o que diZer do BRICS rsrs
… jeito…
Em qualquer grupo, manda quem tem dinheiro e no BRICS é a China. O BRICS é um instrumento do imperialismo chinês.
Certamente entendo o que vc quer dizer, em termos econômicos e indústria de consumo, não dá para comprar com EUA, China, Japão, Alemanha, é preciso ver que Rússia está sofrendo.embargo pelas maiores economias do mundo, G7, contudo a Rússia consegue entre outros produtos, através da produção de petróleo e gás, de tecnologia militar, mesmo com alguns problemas como o pós venda, e produção de trigo, manter relações significativas como certos países incluso da África onde desbancou a França.
A Rússia nunca teve economia para ser potência porque as pessoas insistem em confundir Rússia com a URSS. A URSS, em seu último censo (1988 SMJ) tinha 280 milhões de pessoas em uma época que os EUA tinham 240 milhões. Quando a URSS foi dissolvida, a Rússia tinha pouco mais de 140 milhões e hoje continua neste patamar. Economicamente, a mesma coisa: a URSS tinha uma economia grande, mas quando se desmanchou deixou a Rússia numa situação terrível. A Rússia só obteve crescimento quando o preço do petróleo subiu, porque no fundo, a economia russa gira em torno do petróleo e do gás e de extrativismo mineral. É uma economia que não consegue sustentar o status de uma potência global, e era assim desde antes das sanções.
Eu nunca falei isso, em comentário aqui, quem o fez foi vc então não sei com quem está debatendo rsrsr.
Agora negar que a Rússia não tem influência a nível mundial rsrsr tá longe. Pergunte aos americanos rsrsr
Claro…a India é um instrumento do “imperialismo” chinês. Podi crê
Se você acha que um organismo (BRICS) se confunde com um país (Índia), eu lamento pelo sua capacidade cognitiva.
Quando o EUA deixar de ser imperial, aí você me traz esse comentário de volta, aí poderá dizer “A China é o império”. Rsrsr
Os EUA não precisam deixar de ser imperial para que a China também seja. Imperialismo nunca foi o monopólio de um país. Se verificarmos a origem da expressão vamos ver que antes da 1ª guerra mundial todas as potências europeias eram imperialistas e que a competição entre as potências imperialistas foi uma das causas da 1ª Guerra Mundial. A China é tão imperialista quanto os EUA, mas sentimos menos porque estamos mais longe.
Mas a Ucrânia já não estava na zona de influência da Rússia desde 2014. Pior para Putin foi a entrada da Finlândia e da Suécia na OTAN, não obstante quem acompanha assuntos militares sabe que toda a estratégia militar da Suécia desde o século XVIII sempre foi voltada a enfrentar a ameaça russa e soviética. Mesmo assim, estrategicamente a situação russa piorou, pois a Suécia também atuará ofensivamente e terá coordenação com as forças armadas da aliança.mesmo não sendo diretamente atacada.O único ganho estratégico de Putin será ter tornado a Criméia um pouco melhor defensável e economicamente viável, neste último caso pelo retorno do acesso à água do rio Dnieper. Economicamente, talvez obtenha algum benefício decorrente das propaladas reservas minerais do Donbass, incluindo depósitos de lítio, embora a reconstrução da região certamente custará dezenas de bilhões de dólares. Provavelmente, isto não vai compensar os gastos com a guerra e nem o prejuízo que a maior empresa russa, a Gazprom sofreu em virtude da guerra.
Então, ainda vai levar um tempo para os historiadores destrincharem o verdadeiro racional (se é que houve racionalidade ) da Operação Especial Militar. Um motivo bem plausível é que a Ucrânia com o beneplácito da OTAN estivesse se preparando para reconquistar o Donbass em 2023. A outra, não excludente, é que existiriam depósitos de gás no Donbass ou que estaria se planejando uma rota alternativa de gasoduto passando pela Ucrânia , situações que acarretariam à Rússia a perda ou diminuição significativa do mercado europeu e uma terceira, que também não é excludente, que efetivamente a Ucrânia estaria na iminência de entrar para a OTAN ou UE. No 1º caso desta 3ª hipótese, efetivamente o ataque à Ucrânia foi uma forma de se evitar a adesão, já que o estatuto da otan impede a entrada de novos membros que estejam em guerra. Neste último raciocínio, o mais lógico para a Rússia seria jamais assinar uma paz com a Ucrânia e é manter um cessar fogo semelhante ao caso da Coreia do Sul x Coreia do Norte, conflito que, formalmente, nunca acabou.
Eduardo, uma potência Nuclear e Militar como a sua Rússia, a entrada da Finlândia e Suécia na OTAN não muda muita coisa não. Pior para esse dois países, que terão pagar 2% do seu PIB para os states em troca de suposto segurança.
Em um confronto militar de alto nível entre Rússia e a OTAN será nuclear. Não haverá vencedores.
Resultado da guerra pra Rússia, Suécia e Finlândia agora são da OTAN.
Na prática, já eram da OTAN, faz um retrospecto dos sistema de armas deles. E outra, através da Finlândia, não é possível invadir por terra a Rússia…olha a topografia e o clima. Ou seja, não muda nada. E mais, tu achas que o Putin não imaginou isso?
Mais do que isso: Asia Central, composta por quatro países que eram repúblicas soviéticas e estavam na esfera de Moscou desde a Idade Média agora estão na esfera de influência chinesa.
Os EUA querem lucrar com a guerra.
Para dimensionar, o total de exportações do Brasil em 2024 foi de US$ 317 bilhões.
Alguém consegue ver o Trump ligando para o CEO da ExxonMobil e dizer a ele – “aquela mamata de eliminar a concorrência russa vai acabar, porque tem russo e ucraniano demais morrendo”?
OU para o CEO da Lockheed Martin e dizer – diminui a produção de F-35 que vai ter paz e os europeus vão diminuir as encomendas de caças de 5ª geração?
Wilber, depende do aspecto.
A Rússia vai sair mais fraca do que entrou? Sim e não.
Sim:
– russos disseram que não aceitariam a OTAN chegar perto de suas fronteiras. Vimos a Finlândia aderir ao tratado e aumentar consideravelmente a fronteira OTAN/Rússia. De quebra, viram um inimigo histórico (Suécia), oficialmente neutro por décadas, tbm integrar o bloco.
– a OTAN cambaleava diante de uma progressiva ausência de percepção de sua importância para os países membros. Resultado. A ação russa fez o bloco, por inteiro, intensificar drasticamente os investimentos militares, além de ter restabelecido a importância do tratado para o público interno de seus membros.
– A Rússia poderia empreender ações convencionais rápidas e efetivas contra qualquer país da Europa ocidental. Tese caiu por terra.
– A Rússia possui equipamentos de nível similar ou superior aos seus inimigos. Tese que caiu por terra.
– A Rússia possui capacidade de ajudar qualquer aliado estratégico, mantendo a influência especialmente na Ásia Central. Tese enfraquecida, considerando o caso armênio.
São exemplos de aspectos nos quais os russos saem enfraquecidos do conflito, além das perdas humanas, de infraestrutura e de equipamentos.
Agora o não:
– A economia russa vai quebrar com a guerra. Tese que tbm caiu por terra. As sanções não funcionaram e os russos conseguiram, apesar dos percalços, manter sua economia em atividade.
– a indústria russa não sustentará um conflito de alta intensidade: apesar de contar com auxílio de aliados, a indústria russa conseguiu, em bom nível, manter o esforço de guerra de alta intensidade.
– Rússia não conseguirá manter terrenos conquistados na Ucrânia. Conseguiu manter. Apesar de avanços lentos, conseguiu ampliar esse território.
Enfim…a depender do aspecto, pode-se avaliar que os russos saem mais enfraquecidos ou não.
Na minha opinião (muitos discordam), acho que a atuação russa ficou bem abaixo do que se esperava da segunda maior força militar do planeta. Mas aí cada um tire suas conclusões.
“A Rússia possui equipamentos de nível similar ou superior aos seus inimigos. Tese que caiu por terra.”
Se equip. russo fosse mesmo tão ruim assim, veríamos Abrams e Challenger’s passeando pelo campo de batalha, desteuindo 10 T-90 antes de tomarem um tiro.
O que ficou mostrado MESMO é que equip. Ocidental não tem essa “superioridade” toda num T.O moderno aonde o “outro lado” tem poder de fogo igual.
É só lembrar da conversa de que Abrams, Javelins e Patriot’s seriam “game-charger’s” e mudariam a maré da guerra.
De resto, concordo.
Esse negócio de game changer sempre foi papo furado de torcedor de um lado e outro, seja para enaltecer equipamento além da realidade ou para depreciar equipamento alem da realidade.
Até pq, se destaca, nesse conflito, o importante papel que tiveram gambiarras de um lado de outro.
Ucranianos usaram Stugna P para derrubar helicópteros. Em alguma medida, deu certo.
Russos usaram gaiolas para proteger seus blindados dos drones ucranianos, em alguma medida, deu certo.
O equipamento russo não é “mesmo tão ruim”.
Mas está longe (muito longe) da propaganda russa pré conflito.
Helicópteros invencíveis. Mísseis impossíveis de interceptar. Defesa anti aéreas impenetráveis. Tudo propaganda incompatível com a realidade.
O que fez valer mesmo foi a enorme capacidade de produção de munição, especialmente para artilharia, e minas, além dos drones de baixo custo fornecidos pelo Irã, os quais, sem dúvida, são parte relevante da condição russa no conflito. Fora a quantidade conseguida, não houveram grandes destaques em qualidade do lado russo.
“Wunderwaffe” é conversa para convencer pessoas pouco inteligentes.
Pois é. No mundo real, isso não existe.
Mas faz a mente dos fã clubes ou dos detratores de plantão.
Eu acrescento, na relação das percepções favoráveis à Rússia neste conflito, mais uma vez a impressionante resiliência do exército e dos soldado russo às baixas: acho que qualquer país ocidental em situação semelhante já teria “entregue a peteca” e se retirado do país invadido. Repete-se o que já foi observado nas guerras napoleônicas, nas duas grandes guerras (na 1ª, embora o país tenha capitulado, foi uma desintegração interna, o exército não colapsou, apesar das perdas brutais,isso só ocorreu depois da queda do Czar em 1917; na 2ª então, nem se fala). Mesmo na guerra russo-japonesa as tropas russas sitiadas em Mukden aguentaram meses.a fio bombardeios de devastadores de obuseiros e impuseram pesadas perdas aos japoneses, apesar de acabarem tendo que se render após a derrota naval em Tsushima. Essa resiliência é algo que qualquer adversário da Rússia não pode desconsiderar s certamente deve temer.
Eu concordo.
Mas quando você diz assim: “se fosse em um país ocidental, já teriam entregue a peteca”.
Concordo. Só que o que é “entregar a peteca”? Entendo como o regime cedendo à pressão interna diante da quantidade de perdas humanas e de equipamentos, custos, derrotas políticas etc. Foi, por exemplo, o que ocorreu no Vietnã.
E aí tem um aspecto que não pode ser desconsiderado. Nesses pontos, democracias possuem uma dificuldade muito maior do que paises em que o regime controla as instituições, sem relevante repartição de poderes, sem mecanismos de pressão popular e, especialmente, sem uma prática de alternância de poder.
A pressão interna é um aspecto secundário, ao contrário de democracias, em que os regimes eleitos precisam lidar com a discordância, a pressão e a possibilidade “facilitada” de destituição do poder.
Politicamente, é muito mais fácil a Rússia, China e outros regimes similares se manterem em um esforço de guerra de três anos, com seus inúmeros sacrifícios, do que uma democracia.
Até certo ponto. Em 1917 a mortandade insensata levou à derrubada do regime czarista. E na 2ª guerra mundial, as repúblicas soviéticas que suportaram a maior parte das atrocidades da Alemanha foram Ucrânia, Bielorrússia e os países Bálticos. Lembre-se que estas repúblicas tiveram 100% do seus territórios invadidos enquanto que menos de 10% da Rússia foi invadida.
E a consequência disso é que, quando se analisa as perdas soviéticas na 2ª Guerra Mundial, quem mais perdeu população foram os Bielorrusos e Ucranianos.
A média da URSS foi perder 13,7% da população. A Bielorrússia perdeu 25,3% da população e a Ucrânia 16,3% e estão acima da média. Os russos perderam “apenas” 12,7%, ou por outras palavras: enquanto bielorrusos e ucranianos perderam população acima da média entre as repúblicas soviéticas, os russos perderam população abaixo da média soviética.
Em suma: Se você se impressiona com a resiliência russa, fique ainda mais impressionado com a resiliência ucraniana.
Mero engano muitos agentes da Nato já tombaram no front.
Sim, mercenários dos dois lados do front, mas ninguém vai falar sobre isso…
Mercenários é a segunda profissão mais antiga do mundo.
terceira..
😂😂😂😂
Meio complicada essa sua afirmação. Foram e vão até onde sentem que dá para ir sem um conflito que desande em guerra total e nuclear.
Ninguém torra US$ 1/2 trilhão e quebra economia apenas para desgastar um adversário.
Mas de onde vem esta idéia que a economia dos EUA está quebrada?
Os EUA estão crescendo mais do que a China. Em 2019 a diferença era de US$ 7 tri (14.2 x 21,5) e chegamos em 2023 com mais de US$ 10 tri (17,7 x 27,7 tri).
Os EUA só se deram bem, já a Europa…
A Europa também não está tão mal quanto as pessoa pensam. A Alemanha está estagnada, em grande parte pela relutância alemã em aumentar seu endividamento (que é baixo e barato) dando incentivos econômicos como os EUA fizeram na COOVID e como os chineses estão fazendo agora. Mas a União Europeia como um todo cresceu 0,7%, o que é pouco, mas melhor do que nada.
Um dia assisti uma live desse show para saber de que se tratava, eles deveriam se chamar Hoje no Mundo Da Maionese. 😆
De fato, os russos demonstram um conceito de “perdas aceitáveis” assustador, mas parece que continua eficaz.
Zélensky vai receber o Nobel da paz e altas honrarias de institutos Hebraicos e cidadania de alguns países Europeus, morando lá com luxo, comparado a maioria da sua população que acreditou nele e que ficará em um país, quase devolvido aos anos 20 do século passado, em termos de infra estrutura e bem estar; que será reconstruído em suas duas partes, ocidental e Russa, por empresas destes blocos, com enormes lucros para ambos. Quanto a concessões, A Rússia já entregou o governo Sírio, (sem abrir mão de suas bases e do diálogo com o novo governo), não vejo que outras concessões faria na linha de frente. talvez o faça no Sahel ou Transnístria…
Ásia Central para a China.
É isso que eu tenho dito, mas as pessoas preferem se iludir e viver de fantasias.
E aquela história dos ucranianos ocupando Moscou em três dias?
Que eles poderiam ocupar os arredores de Moscou quando quisessem?
A verdade é que Moscou não tem como chegar em Kiev, e vice versa. A guerra já deu o que tinha que dar.
Agora é sentar e falar do quanto o Ocidente (Estados Unidos) vai ganhar para reconstruir a Ucrânia, assim como o fim das sanções à Rússia. O resto é briga de torcida organizada dentro do Forte.
O que você falou não faz sentido. Rússia chegou em Kiev em 2022.A capital estava sob cerco russo, os russos só saíram da periferia de Kiev 2022 sob acordo de Istambul. Pode pesquisar.
Era condição que Zelensky exigiu de Putin em 2022 pra iniciar o acordo Istambul. Após a Rússia retirar as suas forças da região de Kiev, o Zelensky voltou atrás, traindo o Putin.
Bem Lembrado
Chegar até eu chego. Ocupar são outros quinhentos.
Ocupou? Não.
Vai ocupar? Não.
Isso é o que interessa. O resto é conversa para boi dormir.
Respeito, porém discordo. Moscou dispôs um efetivo inferior ao de Kiev com o intuito de não desproteger o flanco oeste com a OTAN. Ainda assim avança lentamente, porém com consistência, ocupando territórios e não mais os perdendo. Concordo com Rodolfo Laterza, não é uma guerra de ocupação, mas de atrito. Objetivo russo é destruir totalmente as FFAA ucraniana, até esgotar a capacidade de recrutamento de Kiev e isso, dado o processo de recrutamento, leva tempo.
Procedendo esse tirocínio e dentro das atuais condições de temperatura e pressão, irá chegar uma hora que Kiev cairá de madura. Este, creio, será o ponto mais delicado, onde pode ser que a OTAN parta para o vale tudo e tente o boot on the ground.
“E aquela história dos ucranianos ocupando Moscou em três dias?
Que eles poderiam ocupar os arredores de Moscou quando quisessem?”
de onde tu tirou isso? kkkkkkk
Portanto, da declaração, tem-se:
“ambos os lados do conflito precisarão fazer concessões”
Ou seja, os estadunidenses terão que fazer concessões.
Att.
Ao estilo WWII pós guerra …a Europa em reconstrução e o comercio americano para suprir aumentando….
Vocês se lembram que os EUA / Inglaterra concederam a Polônia, metade da Alemanha e que Stalin ficasse aonde o Exército Vermelho já estava pra dar um fim naquilo, né?
Então.. quantas vezes eu tentei explicar que, em diplomacia, um bom acordo é quando os dois lados perdem de maneira equilibrada?
Leia sobre o Trabalho do Barão do Rio Branco no estabelecimento e consolidação das fronteiras do Brasil. O Brasil já teve os melhores diplomatas do mundo.
Ainda os têm… claro que de vez em quanto aparece alguém que destoa não pela estupidez, mas pela ausência de prudência.
Tenho alguns livros escritos por diplomatas de carreira que chegaram no topo.. é coisa para ler e reler..
Lembram-se da novela North Stream?
Ela coincidiu com o início da guerra?
Maior beneficiado da guerra: EUA (indústria bélica e gás à Europa)
Maiores perdedores: o povo ucraniano e Alemanha (energia cara e MILHÕES de baixas e deslocados)
Sempre.
A América sempre ganha no Ocidente.
Fora o ônus econômico de manter tantos refugiados em seu território.
Refugiados esses que dificilmente retornarão a seu país, mesmo com o fim da guerra.
Não existe perda maior do que as vidas humanas, mesmo sob o aspecto econômico. Seres humanos são os que geram PIB, são os que consomem, compram, vendem, negociam. Destruição física não é um grande problema (vejam Alemanha e Japão pos 2ª Guerra). A perda do capital humano é pior porque não apenas reduz o potencial econômico do país momentaneamente (como destruição física), ela reduz o potencial econômico definitivamente.
Não que a Alemanha e o Japão não sofreram pesadas baixas humanas na guerra.
E esta é sem dúvida a maior perda que eles tiveram. Toda a estrutura alemã e japonesa destruída na guerra foi reconstruída, mas a população perdida não pode ser reconstruída. Onde estaria a Alemanha (ou o Japão), em termos de PIB se os milhões de mortos, seus filhos e netos estivessem trabalhando, comprando, vendendo, consumindo, produzindo? Ter uma população grande é fundamental para crescimento econômico, e um dos problemas que muitos países terão (EUA, Alemanha a depender da questão de imigração), ou já têm (Japão, Rússia, China, Coreia do Sul, etc) é justamente a redução populacional.
Melhor comentário.
Quem poderia imaginar que a Rússia que esmagou o exercito de Napoleão Bonaparte e destruiu 80% do exercito alemão na segunda guerra mundial poderia PERDER para a Ucrânia ? Os estrategistas dos EUA/OTAN estão mais PERDIDOS que calcinha em lua de mel. kkkkkkkkkkkkk
Mas quem derrotou definitivamente Napoleão não foram os russos. Foram os britânicos, os prussos e os holandeses.
E quem lutou na 2 ª Guerra foi a URSS – que quando acabou em 1989 tinha 280 milhões de pessoas. A Rússia, que hoje tem 140 milhões teve, proporcionalmente, uma participação menor do que a dos bielorrusos e dos ucranianos no percentual de perdidos em combate.
O pessoal esquece que menos de 10% do território russo foi invadido pelos alemães enquanto que os ucranianos e bielorrussos tiveram 100% do seu território invadido.
Depois do retorno do exílio na Ilha de Elba, os maiores responsáveis pela derrota de Napoleão foi o Reino Unido e a Prússia, mas a derrota que levou Napoleão ao exílio em Elba teve como maior responsável a Rússia, que chegou até a ocupar Paris, e após o retorno de Elba, no chamado Governo dos Cem Dias, Napoleão tinha poucas chances de sucesso. Então acho que seria correto dizer que os maiores responsáveis pela derrota de Napoleão foram os Britânicos, que tbm tiveram um papel fundamental antes do exílio de Napoleão em Elba, e os Russos que foram a principal força no avanço até Paris.
Os britânicos lutaram contra a França do começo (1803) ao fim (1815) das guerras napoleônicas
Os russos, por sua vez, começaram guerreando contra a França, mudaram de lado (Tratado de Tilsit) e se aliaram à França para lutar contra o Reino Unido (Guerra Anglo Russa de 1807-1812) e depois mudaram de lado (de novo) para voltar a se aliar ao Reino Unido contra a França.
Então entre a Rússia e o Reino Unido, apenas um deles lutou contra os franceses do começo ao fim das guerras napoleônicas. A Rússia, tal como na 2ª Guerra (quando tinham vários acordos com a Alemanha Nazista) mudou sua aliança no decorrer do conflito.
No século XIX, o Reino Unido e o Império Russo travaram uma disputa geopolítica conhecida como “O Grande Jogo”. Logo depois, o Reino Unido, junto com a França e o Império Otomano, entrou em guerra contra a Rússia para impedir sua expansão sobre os territórios otomanos no Mar Negro, no que ficou conhecido como a Guerra da Crimeia. Além disso, durante a Revolta Polonesa de 1863 e a Conferência de Berlim (1878), a Inglaterra se movimentou para conter a influência russa. Em 1902, também auxiliou o Japão na Guerra Russo-Japonesa.
Quando a União Soviética foi dissolvida, a Rússia recebeu o apoio do Ocidente para conter e desmantelar seu aparato nuclear, além de orientações para a adoção das regras do capitalismo da época. No entanto, ficou claro para os economistas envolvidos na reconstrução capitalista da Rússia que não havia, por parte do Ocidente, um real interesse em auxiliá-la por meio do Banco Mundial e do FMI, como ocorreu, por exemplo, com a Polônia e outros países do antigo bloco socialista. O sentimento anti-Rússia ainda estava presente.
Esses movimentos históricos contribuíram para enraizar, entre os russos de hoje, a percepção de que a Europa é hostil ao povo russo. Essa “doutrina” britânica foi posteriormente assimilada pelos europeus e, mais tarde, pelos Estados Unidos.
Num desenrolar histórico curioso, várias figuras desse período acabaram ocupando posições de poder. O jovem Joe Biden, já um congressista que, ao longo dos anos 2000, adotou uma postura cada vez mais crítica em relação à Rússia, e o jovem Vladimir Putin, que, nos anos 1990, ainda buscava diálogo e pedia que a OTAN não avançasse até as fronteiras russas. Já mais recentemente, o Ocidente, por meio do então primeiro-ministro britânico Boris Johnson, atuou de forma enfática para incentivar a resistência ucraniana, comprometendo-se com o apoio ocidental contra a Rússia.
Ora, não há, e nunca houve, meios viáveis de derrotar militarmente uma potência nuclear do porte da Rússia. Sempre restará, como último recurso, o uso dessas armas. Como comparação, podemos lembrar das guerras do Vietnã e da Coreia, onde potências nucleares lutaram indiretamente em teatros de operação distantes de suas fronteiras. Os EUA perderam essas guerras e não recorreram ao uso de armas nucleares, pois havia outra grande potência nuclear que funcionava como fator de dissuasão.
No conflito atual, no entanto, a Ucrânia faz fronteira direta com a Rússia, o que torna a situação ainda mais complexa. Nesse contexto, a Rússia não hesitaria em utilizar essas armas caso entendesse que sua soberania e existência estivessem diretamente ameaçadas. Seria como travar uma guerra na vizinhança dos Estados Unidos, algo impensável dentro do equilíbrio estratégico global.
Dessa forma, a tentativa ocidental de subjugar a Rússia e fragmentá-la baseou-se em uma visão histórica equivocada, na qual o país poderia ser reduzido a uma mera fornecedora de energia e minérios, como uma colônia do século XXI. O povo ucraniano foi iludido ao acreditar que o apoio ocidental seria suficiente para garantir sua vitória. O resultado é trágico: uma política que parece disposta a lutar “até o último ucraniano”.
Independentemente do desfecho, a OTAN se envolveu ativamente no conflito, e uma derrota terá um impacto profundo não apenas na autoestima do Ocidente, mas também na construção de sua narrativa estratégica. A Europa abraçou o medo da Rússia como uma identidade própria, mas esse medo, se não for bem administrado, pode se tornar um fator altamente perigoso para o próprio continente.
Então.. acho que todo mundo leu em algum momento minhas análises recentes da Guerra na Ucrânia. comentei que a Russia fazia uma guerra de atrito cujo objetivo era destruir a infraestrutura civil.. comentei que a Russia ajustou a economia para manter o atual nível de produção industrial para sustentar a guerra e que a exportação de petróleio e derivados neutralizou as sanções.. comentei que a Ucrania dependia de apoio externo e teria problemas a partir do momento que esta ajuda diminuisse e que o adiamento das eleições na Ucrãnia seria um fator político que prejudicaria a Ucrãnia nas negociações..
esta é a análise
a conclusão.. quanto mais durar o conflito, pior será a situação Ucrãnia, o conflito será concluído por via diplomática e os dois lados terão que fazer concessões.
agora. eu preciso analisar melhor como os EUA vão conduzir sua política externa para entender como será este novo ciclo. Por enquanto, nada mudou,
A resposta está em “drill baby drill” que o Trump vive defendendo.
Os EUA descobriram as delícias de ser um exportador de gás e petróleo (US$ 400 bi) e um dos principais clientes são os europeus. Mas os europeus são clientes dos EUA apenas porque não podem comprar dos russos dadas a sanções que eles mesmos aplicaram.
Se a guerra acaba, acabam as sanções, e os EUA perdem o cliente mais rico.
Há “drill baby drill” sem sanções à Rússia?
O Rubio , só falou verdades , ou seja , a Ucrânia nunca iria vencer a Rússia . Algo que eu venho mencionando , deis do inicio do Conflito .
Se fosse no início, Putin faria concessões. Agora, sei não.
A Ucrânia deveria ter negociado logo depois da 1° contra-ofensiva, quando suas FA’s eram fortes, as FA’s russas estavam em seu ponto mais baixo, e a ajuda ocidental era sólida.
Obviamente, os ucranianos teriam que ceder em alguns itens, mas o maior ônus e o maior prejudicado seria o lado russo.
Mas agora? Quando a Ucrânia depende 100% da “boa-vontade” dos 3 grandes ( EUA / China / Rússia ) pra conseguir qualquer coisa na mesa de negociações?
Olá Wilber… acho que nem dá para criticar Zelensky.
Ele passou um sufoco achando que seria derrubado e preso em uma ou duas semanas após o começo da guerra.. acho que ele chegou a cogitar pedir asilo.
Depois, foi a euforia em torno do fracasso da ofensiva russa e as promessas de ajuda… acho que ele acreditou que sairia como o grande herói ocidental..
A partir do momento que a Russia mudou a estratégia para uma guerra de atrito, Zelensky ainda era considerado uma celebridade internacional.. foi quando ele passou a cometer erros diplomáticos típicos de líderes inexperientes e deslumbrados.
Houve uma janela de oportunidade para uma negociação de paz quanto a guerra completaria um ano.. mais ou menos..
Ali, já se sabia que a guerra seria encerrada somente por meio de negociações de paz e que quanto mais longa fosse a guerra, pior seria para a Ucrânia. Naquele momento, já estava claro que a Russia tinha contornado as sanções e teria condições de sustentar uma guerra de atrito por muitos anos…
Zelensky poderia ter saído como um heroi da paz… não sei dizer que ele conseguiria se reeleger ou se elegeria o seu sucessor.. mas teria conseguido um acordo razoável para a Ucrãnia e seria reconhecido pelo esforço para o fim da guerra…
enfim… deveria ter assistido James Stuart, John Wayne e Lee Marvin em “O homem que matou o facínora”… é uma lição de política;
Aqui é o Oeste, senhor. Quando a lenda é maior que o fato, publique-se a lenda
Eu evito criticar o Zé por 2 simples motivos:
1- não estamos na pele dele;
2- é extremamente fácil poder criticar decisões do passado com dados que temos AGORA, mas que não tínhamos na época.
Enfim, um dia, provavelmente quando 90% dos que aqui comentam e frequentam já não estarão nesse plano, começaram a sair fatos e documentos que mostrarão porque não houve sérias tentativaa de paz nesse período.
Mas não muda o fato de que ele tinha as cartas de pôquer na mão, estava ganhando, resolveu aumentar a aposta, achando que a sorte e as cartas continuariam do seu lado.
Mas cumpriria?
Quem tem bomba atômica só cumpre o que convém. Sempre foi assim, quem tem poder militar cumpre o que convém.
E qual o ponto de fazer um acordo sabendo que ele será descumprido?
Se um país é fraco, e é vizinho de uma grande potência, ele não tem escolha, isso deveria ser bem óbvio já que o mundo sempre foi assim. E não necessariamente seria descumprido, iria depender do acordo que seria feito, se atenderia os interesses russos que levaram a guerra.
O erro da Ucrânia foi ter acreditado na Rússia em 1994 quando abriu mão de suas armas nucleares e dos meios para usá-los (memorando de Budapeste). Se os ucranianos tivessem mantido seus estoques de ogivas nucleares e de Tu-160, os russos teriam invadido? Não.
Jacinto… após o colapso da URSS, todas as ex-repúblicas soviéticas estavam esfaceladas. as armas nucleares soviéticas estacionadas na Ucrânia eram mais um problema que uma solução
A Ucrânia não tinha nem pessoal nem infraestrutura para manter as armas nucleares com algum nível de segurança… ainda que a Rússia herdara a infraestrutura de operação e manutenção, foi preciso do apoio financeiro dos EUA e da EU para o desmantelamento das armas nucleares com segurança.
Acredito que se a Ucrânia tivesse mantido um pequeno arsenal de armas nucleares, estas estariam imprestáveis agora e representariam um enorme risco.
O acordo para o desmantelamento do enorme arsenal nuclear da URSS envolveu os EUA e a EU também.. . lembre a URSS teria algo em torno de 35 mil armas nucleares no momento do seu colapso… a Rússia manteve algo entre 6~7 mil… mais de 25 mil armas foram desmanteladas, inclusive aquelas que estavam na Rússia e em outras repúblicas soviéticas.
A URSS estacionou armas nucleares na Ucrânia por sua posição geográfica privilegiada em relação á Europa ocidental..
Foi preciso mais de 20 anos para as ex-repúblicas soviéticas restaurarem algum equilíbrio institucional.. ainda ainda não conseguiram
Prioridades Camargoer.
A Coreia do Norte tem um PIB (US$ 23 bi) que é 20% da receita da Petrobras (USS 110 bi), e mesmo assim produziu e mantem armas nucleares e os meios para usá-los.
É tudo uma questão de prioridade.
Vocẽ tem razão… no momento do colapso da URSS tudo era prioridade.
Em 1992, o PIB da Ucrânia era US$ 90 bilhões.. cinco anos depois era US% 35 bilhões, uma queda da ordem de 60%.
Para comparação, o PIB dos EUA caiu 50% durante a grande depressão dos anos 30…
O mesmo se pode dizer da Rússia (queda brutal do PIB) após o colapso da URSS – mas ela abriu mão de suas armas nucleares? Preferiu abrir mão de muita coisa, inclusive em termos militares (redução de contingente, paralisação de projetos, venda de ativos), para preservar o núcleo de sua capacidade de defesa que eram e são as armas nucleares.
O PIB da Rússia em 1991 foi US$ 510 bilhões.. cinco anos depois caiu para US$ 400 bilhões.. um tomo de 20%.. assustador…
ainda assim algo como 6 ou 7 vezes maior que da Ucrânia no mesmo período…
A Rússia também precisou de recursos dos EUA e a UE para desmantelar uma grande parte do seu arsenal nuclear.. sem esta ajuda, poderia ter ocorrido uma catástrofe seja por problemas de manutenção ou mesmo desvio e contrabando de material nuclear
Naquele período, Hollywood produziu vários filmes que abordavam a ideia de terroristas comprando armas nucleares da ex-URSS.. que era a paranoia no período (depois a paranoia mudou para os terroristas islâmicos)
Eu fico é surpreso da Rússia ter conseguido manter algum arsenal nuclear considerando a catástrofe economica e política que foi o colapso da URSS… isso sim é surpreendente pensando naquele contexto..
Caminhões,
Como uma familia de 5 pessoas vive com salário mínimo?
Elegendo prioridades. As vezes não paga todas contas, no limite, se falta pão, o pai privilegia os filhos.
Quando o ano começar (após o carnaval) a Petrobras terá recebido quase o PIB da Coreia do Norte.
Como a Coreia do Norte tem armas nucleares? Da mesma forma que uma família de 5 vivendo com salário mínimo. As vezes não pagam as contas, as vezes nem todos comem.
Os russos mantiveram suas armas nucleares porque consideraram isso prioritário em relação a outras despesas.
Você está ciente de que as armas nucleares que estavam na Ucrânia NÃO ERAM ucranianas, e sim de propriedade russa, controlados por gente russa, não é?
Da mesma maneira que as armas nucleares norte-americanas na Turquia não são turcas, e nem controlados por turcos.
Ou seja, a Ucrânia NUNCA teve nukes.
Acho que é mais complicado… as armas eram soviéticas.. o espólio soviético foi apropriado pelas ex-repúblicas soviéticas… os estrategistas soviéticos estacionaram armas nucleares na Ucrãnia em razão de sua posição geográfica.
Suponho que a Ucrãnia teria mantido armas nucleares se tivesse condições.. mas o desastre do colapso soviético aniquilou qualquer pretensão da Ucrãnia ser um estado nuclear da mesma grandeza do Paquistão, por exemplo.
Como escrevi.. é surpreendente que a Rùssia tenha conseguido manter seu arsenal nuclear… nada naquela confusão pós-soviética indicaria que a Rússia seria um contraponto de extrema direita ao poder nuclear dos EUA.
“nada naquela confusão pós-soviética indicaria que a Rússia seria um contraponto de extrema direita ao poder nuclear dos EUA.”
Contraponto de extrema direita?
A Rússia?
Bem.. concordo que exagerei ao colocar Putin como extrema direita. Você tem razão.
Melhor dizer “um contra ponto de direita ao poder nuclear dos EUA”.
Obrigado por me alertar dobre isso. Realmente ficou inapropriado..
Você está errado. As armas eram da URSS, um pais que em seu ultimo censo tinha 280 milhões de pessoas das quais apenas 140 eram russas.
Por que o fruto do trabalho de 280 milhões de pessoas pertenceriam a apenas aos 140 milhões que eram russos?
URSS e Russia não é a mesma coisa.
Rapaz, pior que vou ter que concordar com ele…
Trump segue pautando a imprensa mundial: Presidente do México anuncia acordo com Trump para pausar tarifas por um mês | Economia | G1
Tá vendo, todo mundo ta sorrindo, se não sorrir já sabe…
https://www.youtube.com/watch?v=n8LpvLktxh0
Quando houve a Crise de Suez na década de 50, a solução do conflito evidenciou que França e Reino Unido não eram mais potências mundiais porque não tinham a população, a economia ou a força militar para se comparar (ou confrontar) a URSS e os EUA.
Esta guerra é a Crise de Suez russa. Ela evidencia que a Rússia não tem mais população, economia ou poder militar comparável ao dos EUA e da China e coloca a Rússia no mesmo clube do Reino Unido e da França: a de ex grandes potências com papel de coadjuvante de uma potência maior e mais poderosa, que no caso russo é a China. Não é a toa que EUA e China estão negociando o fim do conflito entre eles, com a Rússia (e a Ucrânia) sendo meros peões nesta disputa.
Os EUA está negociando o fim do conflito com a Rússia, e não com a China, o próprio Trump já disse que está negociando diretamente com a Rússia, quem até o momento ficou de lado foi a Ucrânia, segundo o próprio Zelensky em declarações nos últimos dias. E ao mesmo tempo que em 2022 ficou claro que a Rússia não era tudo aquilo que se esperava, com o tempo ela demonstrou tbm que não é nada fraca, não está no mesmo nível de EUA e China, mas está bem acima de França e Reino Unido (Reino Unido inclusive hoje se encontra em uma situação lamentável, patética, a França ainda é uma potência respeitável).
Em 1982, A Argentina invadiu as Malvinas/Falklands. Os britânicos organizaram uma força-tarefa baseada em porta aviões e retomaram a ilha. Perderam caças em combate aéreo, perderam navios em combate naval, perderam soldados em combate terrestres, mas retomaram a ilha sem usar WMD, sem atacar cidades, sem atacar civis. Usando capacidade expedicionária e bases no Atlântico.
Os russo em 2024 conseguiriam reproduzir o que os britânicos, já em 1982 uma potência coadjuvante, fizeram?
A resposta é não, porque a Rússia não dispõe do meio militar fundamental para esta operação – um porta aviões funcional.
E isso te dá a medida do verdadeiro poderio militar russo hoje: uma força que não tem capacidade de projetar poder por não ter equipamento expedicionário, nem uma rede de bases espalhadas pelo mundo.
OU seja: uma potência regional.
Eles só estão sobrevivendo até hj, pq estão recebendo ajuda finaceira e militar, eu vi que o Zelensky disse que só recebeu metade do dinheiro enviado, pra onde foi o resto?
Os EUA e a Europa pagam os fornecedores diretamente . Mas tem recurso que seriam dados diretamente para Ucrânia
Zelemsky só reclama
Pior que sogra.
Ahhhh.. minha mãe protege minha esposa e minha sogra me protege..
melhor sogra que já tive.
Uma mistura de Tuco com Agostinho Carrara, só que sem a desenvoltura e malandragem desse último.
Olá Wilber.
Lembro de um excelente filme do Sean Conner e Michael Caine (Caine é sempre um bom motivo para cinema) chamado “O homem que queria ser rei”…
Estava pensando no Zelensky e lembrei deste filme… a ganância e a egolatria…
vendo Zelensky e outras pessoas, agradeço pelta sorte de ter sido uma formação humanista e clássica.
Pois é, professor. Daí vc vê o crime que foi o tal do “novo ensino médio ” promovido no governo Temer, que reduziu a carga horária de disciplinas como História, Filosofia e Sociologia, isto é, disciplinas que desenvolvem a razão crítica.
Saber a tabuada é mais importante que Historia, Filosofia ou Sociologia? Não sei dizer.
Mas quem não sabe a tabuada dificilmente conseguirá ter qualquer razão critica sobre o que quer que seja.
E, pasme, os alunos do ensino médio brasileiro terminam seus anos de estudo sem sabe-la. Tb desconhecem gramatica básica. Não possuem capacidade interpretativa de qualquer texto. Sendo assim, para esse aluno, torna -se irrelevante que o ensinem sociologia.
Vivo dizendo que a soma de dois erros não é um acerto. Se faltam professores e professoras para o ensino de disciplinas básicas como português e matemática, isso não será resolvido diminuindo a carga horária das disciplinas humanistas. Reduziu-se, com a tal reforma do ensino médio, a carga horária de história, filosofia e sociologia e o que melhorou o ensino?
Em que piorou? de positivo podemos ver uma economia com algo que certamente não agregaria nada com a atual capacidade interpretativa dessa geração como bem citado pelo Marcos.
Essa é que é a questão central: educação é vista como despesa e não como investimento. Economizar com educação traz apenas resultados nefastos. Lógico que o se prega é economizar com a educação dos pobres porque o investimento dos mais ricos em educação segue de vento.em popa.
Você está com dificuldade para interpretar, eu não disse para economizar na educação, eu não disse para economizar na formação da futura geração, mas sim que no caso das matérias que você citou no momento pela péssima formação dos alunos é melhor economizar, ou melhor não desperdiçar esses recursos uma vez que os alunos novamente pela péssima formação não tem o mínimo de capacidade interpretativa e que insistir com essa grade seria jogar dinheiro fora.
Olha.. a gente só vai saber se deu certo ou errado vendo o produto final.. a pandemia atrapalhou este processo de avaliação.
até aqui é impossível afirmar que as modificações foram boas ou ruins., geralmente, toda modificação precisa ser ajustada porque é impossível acertar de primeira em tudo
por exemplo.. havia um receio com as cotas para ingresso na universidade.. após mais de 10 anos, está claro que os estudantes universitários hoje são até melhores que os de 10 ou 20 anos atrás. Outro receio era o exame unificado (ENEM + SISU)… a experiência mostrou que o sistema ganhou qualidade e ampliou o acesso..
o grande gargalo no ensino superior continua sendo o mesmo.. dar condições para os estudantes concluírem o curso.
Podia ter dado errado.. foi preciso testar.. ocorreram problemas que ninguém tinha previsto.. vão sendo corrigidos.. quando arruma uma coisa, aparece outra que estava escondida.. é um processo parecido ao de qualidade total d aToyota
a prova do pudim é experimentar o pudim
“…está claro que os estudantes universitários hoje são até melhores que os de 10 ou 20 anos atrás…”
Permissão para discordar?
Hoje os caras estão fazendo protesto em que despidos introduzem objetos romboides pelo orifício rugoso.
Há 20 ou 40 anos atrás éramos melhores. Certeza!
Na verdade ouvi dizer que há estudos que demonstram que essa atual geração é a primeira que regrediu comparada à sua antecessora… Não sei se é verdade… Mas a considerar como eram os protestos contra a Ditadura Militar em 64 ou como eram os protestos contra Getúlio e o Estado Novo, e como é essa “nova modalidade de protesto”, acredito.
Olha.., quem já esteve em jogos universitários, sejam da medicina, química, engenharias,, qualquer um,.. sabe que tem de tudo.., já era assim quando eu fazia graduação e continua igual… agora tem Youtube e mídias..
O desempenho tem que ser avaliado pela média.. também é possível comparar pelas faixas… o problema é que não existe uma série histórica de exames padronizados para comparar números de agora com os de 20 ou 40 anos…
Até mesmo as grades curriculares mudaram.. eu aprendi a programar usando linhas de comando em um linux e depois em basic usando MSDOS e tela de fósforo verde… aprendi a calcular área de uma integral pesando papel milimetrado com gramatura padronizada…
Eu participo de muita banca de TCC, mestrado e doutorado… em média, as publicações estão melhores.
Um dos grandes avanços foi o fim do trote violento.. tem república que faz isso, mas as universidades praticamente aboliram o trote..
O problema é que a gente envelhece e como tem dificuldade de entender as coisas novas, acha que antes era melhor.. era nada.
Concordo, na maioria dos casos é saudade de ser jovem.
Meus joelhos por exemplo, sentem muita saudade dos meus 70kg.
” já era assim quando eu fazia graduação e continua igual…”
Vou me abster de comentar o que você fez na sua graduação.
Na minha não teve nada disso… Graças a Deus…
Desconheço também que alguém de minha época tenha feito esse tipo de protesto..
Pode ser cultural… Não sei como é aí no seu estado…
Podem ser mais permissivos…
Nas Minas Gerais a gente não aceita essas evoluções e modernidades como melhoria…
Caro…
Lembrei do discurso do Churchil. “We shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills”…
ou seja.. em todos os lugares.
As coisas acontecem nas Minas, nas Alagoras, nas Chapadas, nos Pampas.. nos cafezais..
acho que você só não foi convidado…. mas muita gente vai de bicão mesmo
vc está dizendo que “todos” os estudantes universitários fazem isto?
Tenho vários jovens universitários ao meu redor (parentes e colegas de trabalho), não vejo eles badernando.
Vc está generalizando uma ação pontual, aquilo não representa o todo.
Penso que endereçou a sua resposta à pessoa errada…
Ou não entendeu a minha argumentação…
De todo modo estou demonstrando uma mudança de padrões de comportamento que nos permite postular que de forma geral houve uma queda da qualidade, e não uma melhora, como declarado.
Por obvio há exceções.
“Vc está generalizando uma ação pontual, aquilo não representa o todo.”
Quem convive com os estudantes dos cursos de humanas nas universidades publicas vê esse padrão de comportamento se manifestar todos os dias.
Vemos inclusive essas atitudes sendo apresentadas como “trabalhos escolares” e valorados. Quiçá estimulados…
Caro…
Há alguns meses tive a mesma discussão… na verdade, esta discussão reaparece periodicamente.. eu apresento os dados, sustento os argumentos com dados estatísticos..
mas o melhor mesmo é sugerir que visite uma universidade.. vai lá.. marca uma reunião com o Pro-reitor de graduação.. pergunta para ele… marca uma visita e converse com o coordenador de um curso de graduação.. coloque suas dúvidas.. vai lá e assista algumas aulas …
vocẽ seria bem vindo nas minhas aulas… terça e quinta ás 8h00, na quarta as 21h e sexta ás 19h.
Uma das mais graves consequências da pandemia foi o aumento das taxas de desistência.. aumentou muito… por outro lado, o desempenho dos estudantes em todo o sistema, incluindo as instituições privadas e públicas, melhorou porque os estudantes hoje são melhores que aqueles que ingressaram há 40 ou 30 anos atrás..
possuem mais habilidades cognitivas e mais inteligência emocional, reflexo de uma ampliação do ensino infantil e da ampliação das vagas no ensino médio e da implementação os fundos de educação iniciados lá com o FHC…
é correto afirmar que existem problemas.., por exemplo, o acesso ao ensino infantil (creches e pré-escola) ainda é restrito, a administração municipal impacta na qualidade do ensino… o peso da herança geracional é um aspecto fundamental.. é muito mais difícil para um jovem ser o primeiro a ingressar no nível superior que para aqueles de famílias nos quais alguém já tenha uma graduação ou pós-graduação.. eu sempre coloco este aspecto que costuma ser negligenciado no debate sobre educação..
Há um número crítico da fração da população com nível superior que gera um efeito de espiral ascendente na qualidade que o Brasil ainda não atingiu..,
quando for analisar os dados dos testes internacionais, é fácil encontrar esta correlação… sabe aquela coisa de cobertura vacinal a partir da qual ocorre um efeito de proteção ampla? È mais ou menos similar.. primeiro foi a questão da alfabetização do adulto.. na década de 50, 50% dos adultos brasileiros eram analfabetos.. foi preciso reduzir o analfabetismo para menos de 10% para gerar um efeito sinergético… agora o próximo passo é conseguir atingir uma fração da população com nível superior para que ocorra novamente um novo ciclo virtuoso na qualidade do ensino…
creio que apenas 20~25% da população brasileiro tem nível superior.. parece curioso,mas isto é um obstáculo para aquilo que é chamado de “aprendizado afetivo” que é a parte da formação educacional adquirida em casa.
supor que a escola vai conseguir sozinha fazer tudo é um equívoco
Amigo, hoje em dia muitos alunos e setores da sociedade acham que história não serve para nada porque não ajuda a serem trabalhadores… E aí se perguntam depois porque não sabem quem descobriu o Brasil, quem foi Solano Lopez e os motivos que levaram a atacar o Brasil (e se isto pode se repetir um dia), porque se trocou a capital de Salvador para o Rio de Janeiro e as causas econômicas desta medida, o plano marshall, porque caiu o império Brasileiro, e outras… O mesmo ocorre na biologia, na química, na geografia, na filosofia… Depois são logrados, enganados, manipulados e explorados e não sabem porque. No final ainda ficam bravos.
Faver, o problema está justamente no que estão “ensinando”, que é tudo menos história, se tiver oportunidade vá assistir aula um dia, e verá que nada do que você aprendeu existe mais, no mínimo os fatos foram completamente distorcidos, talvez você não saiba mas alguns “iluminados” se acharam e se acham no direito de reescrever a história conforme a lhes convém, e reescrever segundo a vontade deles do que deveria ter sido a história, agora imagine o resultado disso, eu tive o prazer de aprender história, assim como tive o desprazer de ver essa releitura da história por parte de pessoas claramente perturbadas, pessoas com visão de mundo distópica, então sim, acho muito importante estudar o que aconteceu de fato no mundo, ao mesmo tempo lhe pergunto qual a importância e para que serve o que querem impor hoje como sendo história.
Já pensou se aquilo que era ensinado há 30 ou 40 anos estava errado?
Se Se Se, o que não é o caso, retificar um fato histórico depois de muita pesquisa e constatar que realmente estava errado é uma coisa, o que está sendo feito é algo completamente diferente dessa sua suposição, o que está sendo feito é uma releitura de fatos históricos verdadeiros por questões ideológicas, releitura feita por pessoas pautadas por questões politico/ideológicas que para encaixarem em sua visão utópica de mundo necessitam que a história seja reescrita conforme sua narrativa, um professor certamente sabe o que ocorre, tento entender qual o objetivo ao negar essa triste realidade.
A ideia não é ajustar a carga horaria à disponibilidade de professores. É justamente o contrario: aumentar a carga horaria destinada a ciências exatas e matérias básicas (português) porque essas são imprescindíveis para a formação de uma mão de obra técnica capacitada ao exercício profissional na sociedade moderna.
E emprego é o maior e mais efetivo programa social que existe.
Por isso fez-se a escolha de priorizar exatas.
Caso possuíssemos capacidade de ensinar além das básicas as humanas avançadas seria ótimo.
Mas o afegão médio tá ganhando ossos e comemorando em longas filas no nordeste…
Esse afegão tem outras preocupações e necessidades antes de se preocupar com a discussão do sexo dos anjos.
ai vocẽ vai ter que explicar…
veja, a história é escrita por documentos históricos ou depoimentos.. coisas são descobertas, ideias são confrontadas com novos fatos…
Por exemplo, estou lendo agora a trilogia “Escravidão” do Lorentino Gomes… ele explica que muitas documentos foram encontrados e organizados ao longo desas trẽs décadas.. hoje é possível até saber com grande confiabilidade o número de escravizados trazido legalmente para a América e em especial para o Brasil..
São dados recentes…
O objetivo do ensino médio é uma formação ampla e crítica… tem coisas de história (principalmente) que são inacessíveis para uma criança até os 12 ou 13 anos em função da complexidade..
é o momento para este aprendizado, principalmente para quem seguir um curso superior na área de exatas…
a mesma coisa sobre ciências.. tem coisas inacessíveis para uma criança até 12 ou 13 anos… assim, como a matemático, é preciso uma formação mas crítica sobre ciências, principalmente para o caso de quem seguir a área de humanas…
Ninguém sabe qua, será a carreira de um jovem de 15 ou 16 anos… então, é um erro priorizar qualquer área no ensino médio…
claro que algumas crianças e jovens vão mostrar suas aptidões por meio de olímpiadas de matemática ou ciência, ou desenvolvimento de uma habilidade musical ou em línguas estrangeira ou gosto pela leitura.. mas são poucos..
a maioria vai encontrar a sua vocação entre os 18 e 22 anos… alguns antes e outros mais cedo..
principalmente, o ensino médio nunca deve ser direcionado para vestibular, ENEM ou outro tipo de prova de ingresso…
este é um (existem ouros) motivo para eu ser contra colégios militares… o jovem vocacionado para a vida militar irá desenvolver estas habilidades depois do ensino médio quanto ingressar uma carrreira, seja nas forças armadas ou nas em uma força policial
Ninguém precisa decorar tabuada… nem a tabela periódica.. são coisas que a gente aprende usando..
Mas tem coisas legais que podem ser feitas. A curvatura da Terra dá para ser avaliada usando um relógio de Sol feito com cartolina.. dá para aprender química usando coisas simples vendidas no supermercado..
A tabuada em si é inútil. É preciso aprender as coisas que fazem uso da tabuada, uso de fração, uso de sistemas de medidas..
Sobre a gramática, ninguém aprende a escrever ou falar a partir da gramática. A gente aprende com o uso.. depois e que usa a gramática para sistematizar
É como música.. a gente aprender a tocar um instrumento, como um violino ou piando, ou teclado ou violão, usando o instrumento, primeiro com músicas simples e depois mais sofisticadas… depois aprende a ler partitura.
Se for aprender teoria musical antes de aprender tocar um instrumento vai ser horrível..
Crianças e adolescentes aprendem química experimentando por meio do método científico. Evolução a gente aprende indo no museu de história natural para ver esqueleto
Olha, minha filha percebeu que o rabo de uma sereia é como a cauda de um mamífero marinho comparando com o rabo de um peixe de aquário e vendo vídeo de baleia, golfinho e tubarão no Youtube… com 5 anos.
“decorar tabuada”
Eu não disse decorar. Disse saber. Quem não sabe, não aprendeu, não usa, está em um estagio de aprendizagem em que não tem como aproveitar do ensino de ciências humanas avançadas. Quem sequer sabe interpretar um texto básico se beneficiaria em ler textos elaborados?
“Para as ovelhas, Qualidade é o que o pastor diz. E, se você levar um ovelha para o alto das montanhas à noite, com o zunir do vento, a ovelha entrará em pânico e balirá desesperadamente até o pastor chegar, ou chegar o lobo.”
Eu não sei avaliar se aquela proposta era boa ou ruim.. eu sei que ela vem sendo revisada e passando por ajustes
Toda mudança é traumática.. quem vai ser prejudicado reclama, quem vai ser beneficiado ainda não percebeu e também reclama…
Eu também acho que o conhecimento de artes e outras áreas de humanas é importante para a formação da pessoa. Conhecimento técnico é adquirido em cursos técnicos, tecnológicos e no nível superior, ainda que eu sempre recomendo aos adolescentes fazerem um curso técnico integrado ao ensino médio ou cursar um técnico ao mesmo tempo. São habilidades que a pessoa vai levar para o resto da vida qualquer que seja a carreira profissional
pode ser eletrônica, eletrotécnica, mecânica, contabilidade, química, enfermagem.. nem precisa seguir na área…
mas tem que ter um formação ampla.. ler muito, ler tudo o que cai na mão.. . minha filha tem 11 anos e eles vão trabalhar o Mundo de Sofia ao londo do ano..
Assim.. os estudantes de ensino médio são muito diferentes.. tem aqueles que cursam excelente escolas, inclusive alguma públicas. Outros que frequentam escolas medias e outros escola com mais problemas
Recomendo o documentário “Pro dia nascer feliz” para entender como é amplo o tipo de estudante de ensino médio..
Eu adoro cinema.. existem excelente filmes que ajudam a discutir questṍes muito profundas, seja em torno de questẽos pessoais quanto sociais. Com a internet, dá para assistir os filmes e debater muita coisa… sou um grande fã destas coisas… tem que usar celular, tablet, caderno, livro, teatro.., experimentos.. muita coisa.
dá para aprender muito sendo criativo e dá para aprender a ser criativo
“(…) eu vi que o Zelensky disse que só recebeu metade do dinheiro enviado, pra onde foi o resto?”
Meia-noite eu te conto um segredo…
Confie demais nos americanos e acabe em ruína, no Oriente Médio o pessoal já tem uma boa noção disso há décadas, agora o Ocidente tbm tá tendo uma prova.
Por isso me preocupa o tanto de americanófilos nas fileiras das nossas Forças Armadas, na política, na indústria e NA IMPRENSA.
Enfim, relação com potências tem que ser sempre pragmática e com os dois olhos bem voltados pra autopreservação e isso faltou MUITO pro Zelensky, diferente, por exemplo, de exemplos históricos e complicados dos países nórdicos com a URSS ou de Taiwan com a China.
Os ucranianos confiaram nos russos, devolveram suas armas nucleares em 1994 (memorando de Budapeste) e foram invadidos pelos russos 20 anos depois.
Os filipinos, com o Duterte, tentaram se aproximar da China, chegaram a ensaiar o rompimento do tratado de mútua assistência com os EUA e receberam de presente ilhas artificiais chinesas bem no meio de sua ZEE.
Nenhuma potência é confiável.
Então…durante esse tempo todo, todo esse tempo…
L tinha razão?
Então… tem muitas análises que fiz do conflito publicadas aqui na trilogia…, quem tiver memória fraca é só pesquisar.
Quero ver. Quero ver. Quero ver a inveja em Santa Maria. Quero ver a inveja lá em Santa Maria…das análises que Professor Camargo fez e faz.
Olá Esteves… tenho um estudante que fez doutorado comigo que agrora é professor na federal de Santa Maria e outro no ITA.
Tenho outros e outras também.
São gente boa.
O mundo deveria ser habitado por professores e galinhas.
não sei… seria chato dar aula para galinhas, elas têm dificuldade para levantar as mãos para fazer perguntas
Tão certo quanto o Bolsonaro que foi até a Rússia fazer um carinho no Putin…
Ele foi pedir. Não temos outro motivo para ir…lá.
Trump é seu entorno são muito sagazes e bem informados .
São conscientes que o mundo unipolar acabou , são conscientes que não é do interesse dos EUA ser o líder , mas querem sair deste papel nos próprios termos , eles estão fechando a porta de seu próprio passado e querem ser eles mesmos a redefinir seu futuro .
Futuro de ampla autossuficiência com uma reindustrialização pesada , reeefinirwo seus novos aliados e se afastaram dos antigos que não se prestarem cooperativos com o seu futuro , fecharão agências , perseguirão inimigos deste projeto na política interna e externa …. para em pouco mais de 4 anos a 8 anos estarem perefetivamente adequados ao futuro , isso inclusive na reeefinicao do FED , do Pentágono , das agências CIA , NSA e FBI …. eles são uma força disruptiva radical dentro dos EUA .
Não serão russos e chineses que explodirão o sistema americano , Donald Trump está tomando para si esta tarefa junto com um conjunto poderoso de força jovem cuja face mais conhecida é Elon Musk mas não único : não devemos nos surpreender se ao final e ao cabo se te retirarem da OTAN …. ele pretende reconstruir os EUa após destruir todas as velhas estruturas … está em seu programa… basta ler .
Eita…. https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/02/03/carteis-mexicanos-planejam-atacar-agentes-dos-eua-com-drones-suicidas.htm
Seria a maior loucura que poderiam fazer na vida.
Só uma correção, seria a última coisa que fariam na vida, sem contar que seria trágico para a narcopresidenta,
Todo mundo recebe ajuda dos USA, direta ou indiretamente.
Nem tão à deus nem tão ao diabo
Os EUA têm diversos programas de assistência internacional, mas todos estão de algum modo vinculados aos interesses diretos ou indiretos dos EUA.
Softpower que dizem.
também acho que é por ai…
Li uma matéria sobre a ajuda que os Estados Unidos deram a Taiwan nos anos 1950. Deram muita farinha de trigo para eles, junto com maquinário de padaria etc. Hoje Taiwan é um dos maiores compradores de trigo americano. Fica meio dificil de entender certas coisas na politica externa do Sr. Trump. Mas por outro lado é só a gente ver o histórico do esquadrão do chapéu de papel alumínio dos Estados Unidos pra sacar o quem ainda vem por aí.
Estou com a impressão que a estratégia é impor uma disruptura cognitiva… ao implementar ações contraditórias, avanços e recuos e decretos que contradizem a própria legislação estadunidense, para que que ele busca (com assessoria consciente do que estão fazendo) é criar uma paralisia na percepção para, ai sim, implementar as ações de interesse.
Estou ainda sem entender se o alvo é a política doméstica, a política externa ou ambos…
Ainda não há como saber o que é e o que faz de conta
Talvez Trump (e seu grupo) buscam consolidar uma posição irreversível na economia dos EUA garantindo privilégios econômicos… seria ganância
Talvez eles queiram mesmo implementar uma nova estrutura social nos EUA por ideologia.. como Nero, querem incendiar Roma para reconstruir uma nova sociedade sobre a destruição. Após conquistar toda a riqueza, querem conquista a glória de um deus olímpico… neste caso, seria apenas suprema vaidade
Talvez eles acreditem em um novo modelo social. Querem implementar uma nova ordem.. mentes fracas que foram seduzidas por um guro do apocalipse. Os EUA foi construído sobre o mito de uma grande destruição purificadora.. já vi gente inteligente seduzida por mitômanos.
agora.. talvez o objetivo seja mais megalomaníaco e querem mudar o mundo á sua imagem e semelhança…
por fim, uma explicação simples e igualmente provável. Todos eles são mesmo fascistas. A cadela do fascismo está sempre no cio. Talvez acreditem na superioridade ariana justificada no destino manifesto. há um século, uma crise do capitalismo permitiu a ascensão do fascismo histórico. como resposta ao socialismo soviético… agora, a crise de 2008 permitiu a ascensão do neofascismo como resposta ao socialismo chinês..
Eu não sei o que esta acontecendo…
Acho que Guantánamo será o diapasão que ira definir todos so movimentos subsequentes.
Estou pessimista.
(agora que venham as pancadas)
Mais fácil o Palmeiras ser campeão Mundial pela primeira vez do que a Ucrânia vencer no campo militar!
Obs: não sou pró Rússia e nem pró Ucrânia.
Desonesto é ter “rasgado” um tratado de não agressão pelas armas nucleáres da Ucrânia…desonesto é ter assegurado defender a Ucrânia e agora está colocando o corpo fora…valores hoje em dia estão se invertendo…acho que deveria ter logo uma guerra mundial nuclear pra muita gente morrer e assim os valores voltarem ao normal..f0d4s3