‘Europa está em declínio e pode se tornar irrelevante’
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A Europa enfrenta um declínio econômico e geopolítico, podendo perder sua posição de destaque global, construída ao longo de séculos. Essa preocupação foi expressa pela Comissão Europeia, que encomendou um relatório ao ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, para sugerir medidas para manter a competitividade do continente. O chamado “Relatório Draghi”, publicado em setembro de 2024, alerta para a necessidade de um plano de investimentos massivo, maior até do que o histórico Plano Marshall que reconstruiu a Europa após a Segunda Guerra Mundial.
Draghi estima que a União Europeia precisa investir 800 bilhões de euros por ano para evitar o declínio econômico e manter sua relevância global. O relatório argumenta que o continente enfrenta desafios existenciais, exigindo uma abordagem mais ousada para revitalizar a economia, aumentar a inovação tecnológica e reduzir sua dependência de cadeias de suprimentos externas. O grande dilema apresentado pelo estudo é a escolha entre agir rapidamente ou enfrentar um lento declínio.
O crescimento europeu tem sido inferior ao de outras grandes economias. No ano 2000, a zona do euro representava 20% da economia global, enquanto a China ocupava menos de 4%. Em 2023, a China já representava 17%, e a zona do euro encolheu para menos de 15%. Enquanto o PIB global cresceu 2,97% ao ano neste século, a Europa avançou apenas 1,27%, ficando atrás de economias como EUA (2,17%) e China (8,24%).
A recuperação pós-pandemia foi mais lenta na Europa do que em outras grandes economias. Em 2023, os EUA cresceram 20% em relação ao nível pré-pandemia, enquanto a China cresceu 9% e o Brasil 7%. Já os países da zona do euro cresceram apenas 3%, com economias como a Alemanha alternando trimestres de recessão e o Reino Unido entrando em crise após a pandemia.
Diante desse cenário, Draghi propõe um novo modelo econômico para a Europa, rompendo com a austeridade fiscal e incentivando grandes investimentos públicos e privados. Ele destaca três áreas prioritárias: inovação tecnológica, transição energética e segurança das cadeias de suprimentos. O plano de 800 bilhões de euros anuais corresponderia a 5% do PIB europeu, uma escala de investimento sem precedentes.
No entanto, a Alemanha se opõe a essa abordagem. O ex-ministro da Economia alemão, Christian Lindner, rejeitou as propostas do relatório, afirmando que o problema do país não é a falta de investimentos, mas sim excesso de burocracia e gastos públicos elevados. O posicionamento alemão é crucial, pois o país é a maior economia da União Europeia e tem um papel central na definição das políticas do bloco.
A crise política na Alemanha também influencia esse debate. A coalizão de governo de Olaf Scholz entrou em colapso, levando a eleições antecipadas. O partido conservador CDU, cujo candidato favorito Friedrich Merz é um crítico da ampliação da dívida pública, promete bloquear qualquer tentativa de expandir os gastos da União Europeia, dificultando a implementação do plano de Draghi.
Especialistas apontam que a falta de uma visão econômica comum entre os países do bloco é um grande obstáculo para o crescimento. Enquanto a Alemanha defende políticas mais ortodoxas, países como França e Itália favorecem um modelo keynesiano, baseado no estímulo à economia através de investimentos públicos. Essa divisão torna difícil um consenso sobre como lidar com os desafios globais impostos pela China, Rússia e um possível segundo governo de Donald Trump nos EUA.
Apesar dos desafios, alguns analistas argumentam que o declínio europeu é relativo e esperado, pois o crescimento de outras regiões do mundo era inevitável. A Europa ainda mantém um alto padrão de vida, com uma renda per capita média de US$ 37,4 mil, muito superior à da China (US$ 12,1 mil) ou Brasil (US$ 9 mil). No entanto, se não houver reformas, a influência global da Europa pode diminuir significativamente nas próximas décadas.
O relatório de Draghi representa um alerta para os líderes europeus, destacando que a União Europeia precisa se adaptar para continuar sendo uma potência econômica. A resposta a esse desafio dependerá das decisões que serão tomadas nos próximos anos, especialmente no que diz respeito a investimentos estratégicos e à busca por maior autonomia econômica e tecnológica.
Leia a matéria completa na BBC, clicando aqui.
O quer ele não fala é o declínio demográfico. Europa envelheceu, a natalidade despencou, e sem gente nova trabalhando muito pra criar valor e manter a pesada maquina burocrática e os grandes benefícios pagos aos idosos, não há saída.
E os imigrantes, que poderiam balancear esta conta, são cada vez mais vistos como problema e não como solução. A tendência é a irrelevância e a extinção.
Envelhecimento e declínio demográfico são problemas em praticamente 90% dos países do mundo.
Japão e CS que o digam…
90% é muita coisa.
A diferença que esses países, como Japão e CS não tem o nível de proteção social da UE, ou seja, eles não sentem tanta pressão no orçamento quanto a UE. Na Coreia do Sul mesmo, não existia previdência até 1988, e quando ela foi criada, ela não retroage, por isso lá tem muitos idosos morando na rua….
No Japão as penitenciarias tem um número elevado de idosos pobres, que muitas vezes por questão de ter abrigo e comida na prisão, cometem alguns crimes como furto,visando serem presos…
No Japão a proteção social é o emprego, por isso eles mantém o país com juros baixos e uma dívida enorme, isso já tá fazendo o Iene após a Pandemia perder muito valor
Sim, até nos anos 1990 no Japão, era regra ter o “emprego vitalicio”, hoje isso quase não existe mais.
Quase todos os países da África crescerão muito no futuro, Nigéria irá eventualmente passar até mesmo a Índia se tudo se manter como está, alguns países da Ásia, principalmente Oriente Médio, e até mesmo América Latina (Venezuela principalmente) tem uma demografia crescente.
Coréia do Sul e Japão irão conseguir automatizar áreas que sofrerão com pouca mão de obra, os países europeus tbm, mas e nós?
Sou da opinião que declínio demográfico não é esse grande problema como hoje todo mundo comenta.
Se aumento demográfico fosse tão positivo assim, países cuja população aumentaram muito, como Etiópia, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Bangladesh entre vários outros, estariam hoje bem e na realidade continuam mal das pernas.
Virou moda propagar que a população deve aumentar para assim poder cobrir o problema de financiamento previdenciário que atinge quase todos os países…..o problema não será solucionado dessa maneira…as futuras gerações tb se aposentarão um dia….e qual será a solução??
Aumentar ainda mais a população?
A raiz do problema está no sistema “bola de neve” de financiamento das pensões.
Aumento da população com certeza tb tem o seu lado positivo, mas tb traz uma série de problemas, e isso raramente é debatido.
Mas o ‘bônus demográfico’ precisa ser aproveitado para criar riqueza, coisa que depende de vários governos seguidos ao longo de décadas estabelecerem políticas de investimento e incentivo à produção e criação de sistemas que aproveitem esse efeito e possam ser utilizados quando a população não estiver mais crescendo. Estes países que você listou e muitos outros, BR incluso, nunca fizeram isso.
Eu apenas faço uma ressalva no seu comentário, é importante que a população não cresça muito, e nem rápido, e nem que entre em declínio, da mesma forma Por isso eu mesmo, apenas apoio que seja mantida no nível de substituição 2.0 – 2.3 filho por mulher, o ideal.
Previdência social é um “esquema de pirâmide” que, pra se manter minimamente funcional, é obrigatório que tenha mais jovens entrando para “alimentar” a Previdência pros idosos.
Se tem mais idosos entrando do que jovens, então o declínio demografico é sim um problema.
Ainda sou da opinião que o problema é como o sistema é financiado e não de quantas pessoas são necessárias para sustentar a “pirâmide”….
Já existe país europeu onde o sistema funciona com 2 trabalhadores para cada aposentado….
Um dia esses 2 trabalhadores tb se aposentarão; aí serão necessários 4 trabalhadores para financiar esses 2 aposentados…..
Mais alguns anos, esses 4 tb estarão aposentados e 8 trabalhadores serão necessários e assim por diante….
E essa seria a solução??
Automação, não será mais necessário 8 trabalhadores, nem sequer 4
Eu acho que vc falou tem sentido, aqui no Brasil uma vez calculei que preciaríamos de um Fundo Previdenciário de 5 trilhões de reais para custear nosso INSS no nível atual, não gosto do sistema Chileno, em que é pessoal o fundo, queria um fundo único para o INSS, mas ter isso parece impossível, ainda mais no governo atual em que bate recorde de arrecadação e recorde de defict… temos que criar um plano para fazer esse fundo ainda enquanto temos uma relação de 1 para 1 no sistema atual de seguridade, se não isso vai engolir o país, engolir educação, saúde, defes e ETC.
Outro ponto para Europa é que a maior parte da Infraestrutura do país já está feita e boa, só precisaria de mais casas o crescimento da população diferente de um país subdesenvolvido.
Outro ponto um país que tem muita população, é uma potencial potência economica e militar, igual o Brasil, que reuni todas condições para ser uma, mas só temos voos de galinha
Concordo com quase tudo.
“Outro ponto para Europa é que a maior parte da Infraestrutura do país já está feita e boa”.
Depende muito em qual país e até mesmo da região de um determinado país…..certas regiões da Europa não estão longe do 3. Mundo.
Além disso, manter uma boa infraestrutura custa muito!! Não é somente construir e ponto final…..
“Outro ponto um país que tem muita população, é uma potencial potência economica e militar”.
Isso tb depende de qual país estamos falando……existem países com baixa população e são potências militares e econômicas….assim como tb existe o contrário.
É um assunto muito complexo.
Romênia mesmo, tem locais que lembram o Brasil kkkk. A Albânia então kk
os Imigrantes são a solução, mas não o que fica recebendo auxilio, eles tem que mudar a Lei e impedir que eles recebam auxílio, colocar eles para trabalhar, e depois naturalizar quem se adéquo ao país.
Os imigrantes não recebem auxílio. Os refugiados é que sim e mesmo estes trabalham.
Até porque muitos estão ilegais e não é do seu interesse se registarem…
Imigrantes da América Latina ou virar um Califado.
A famosa: Mania, como diz um amigo meu agora mesmo, que é português e está na Grécia!
Discordo, pq com a quarta revolução industrial a automação irá compensar a diminuição demográfica nos países desenvolvidos e tecnológicos, isso já é visto como solução na Coréia do Sul, Japão e China, no caso da China é dito que a população será de 900 milhões de habitantes entre 2040 e 2050, ainda é muito, mas é mais ou menos 1/3 a menos do que haviam em 2010
Quem tem que se preocupar é o Brasil, demografia em queda, e nem temos tecnologia pra automatizar áreas onde perderemos mão de obra, lembro de ver uma análise sobre demografia mostrando que o Brasil terá 150 milhões de habitantes em 2050 se a queda se manter como é atualmente.
O problema principal da Europa foi o petróleo e Gás barato Russo .
A competitividade da industria européia acabou no momento que parou de comprar o Gás e o petróleo Russo.
A indústria da China ja era muito competitiva, agora comprando petróleo e Gás barato Russo sera imbatível !!!
Breve vão estar na segunda divisão .
Era o vosso sonho, mas de 37.4 mil, para 9 mil, vai demorar muito, e então vocês são o quê, quarta divisão???
A Europa hoje mesmo começou a negociar uma estratégia, para recuperar e ter capacidade, para concorrer, com China e EUA, porque são as únicas economias do mesmo campeonato.
Rui, apesar de você achar que sim, não torcemos contra vocês, pelo menos eu e muitos que comentam não, pode ter certeza que é o contrário, no fundo o que entendi de comentários como o do Vitor e de muitos outros é no sentido de alertar quanto ao caminho que estão trilhando, e mostrar que esse assistencialismo barato só leva a ruina de uma nação, não se esqueça são décadas dessa política assistencialista no Brasil, conhecemos bem para onde isso leva, mas se ainda assim prefere interpretar como uma torcida negativa contra Portugal paciência, é só esperar para ver o resultado, aliás já estão vendo e sentindo.
Moderação, não é a primeira vez que vejo que esse comentarista lusitano sendo rude e grosseiro com os demais além de tecer diversos comentários jocosos e carregados de preconceitos contra o Brasil e os brasileiros.
Teve gente que já foi bloqueada ou banida por menos.
Caro Rui,
Apesar da zona do Euro ser um feito notável, os países europeus ainda não tem uma coordenação econômica eficiente para o cenário geopolítico atual, e mutas vezes adotam políticas que prejudicam os seus vizinhos. A França, em particular, se destaca nesse cenário.
Falta para a Europa a agilidade na tomada de decisões estratégicas.
Um exemplo claro disso é a indústria de defesa: não há um plano coordenado entre os países, e, para agravar a situação, muitas nações optam por desenvolver seus próprios meios e sistemas em vez de unirem esforços para criar soluções comuns que atendam a todos de forma mais eficiente.
Se continuar nesse caminho, em 2050, não vai haver nenhuma economia europeia entre as 10 mais importantes do mundo, segundo a matéria da própria BBC.
Esse comentário seu demonstra que o sonho de um governo único central é impossível e utópico, a UE nasceu com data de validade vencida, é fácil comprovar a falta de união dentro da UE em várias questões, e quando chegam a uma decisão é que está foi enfiada goela abaixo de muitos membros, como pode dar certo, simples não dá, a Inglaterra foi só a primeira, quem será o próximo, vamos ver.
Acredito que qualquer país membro da UE tem que olhar bem para a Inglaterra antes de pensar em sair do bloco.
Com o Brexit, a Inglaterra deu um tremendo tiro no pé, pois nada do que se prometeu com a saída do bloco realmente se efetivou e somando a isso, o país vive sucessivas crises políticas e econômicas.
A Inglaterra corre o risco de ser o único pais mais rico do mundo a se tornar pobre.
Essa retórica de que é por conta do Brexit é só pra jogar para a torcida, basta olhar o estrago que estão as 2 grandes economias que sobraram na UE, Alemanha e França para entender que o problema da Inglaterra não tem nada a ver com o Brexit, mas sim com políticas públicas desastrosas implantadas nessas últimas duas décadas por pessoas claramente despreparadas, os ingleses agora tem a vantagem pelo menos de não ter mais que se sujeitar a políticos irresponsáveis além dos seus.
O que descreveu não é o que se chama de democracia?
Ou prefere as decisões com 90% de aprovação?
Certamente no meu caso não iria preferir que um argentino, uruguaio, paraguaio ou outro tomasse decisões pelo meu país, se é para fazer “merda” deixa com a gente, agora se submeter a “merda” feita por outros não dá mesmo.
Essa “democracia” descrita por você é bem interessante, tão justa que quem tem mais manda mais, e por óbvio os mais pobres aceitam e cumprem, ou seu país tem algum poder de decisão de igual para igual com Alemanha e França por exemplo.
Criar soluções comuns para todos não funciona…
É uma união, o que leva a uma maior independência de cada um dos países, para o bem e para o mal.
A UE tem de ser mais independente dos países e dos seus interesses, principalmente no campo militar. Quanto mais escolhas melhor.
Quando a União ganhar essa independência, aí pode partir para o próximo patamar que é ter alguma capacidade de intervenção militar que não dependa dos países, apenas das suas instituições.
E ter alguns ganhos de escala.
Coordenação é apenas outra palavra para concentração em grandes aglomerados, controlados por dois ou três países.
Já estamos em 2025. Se a UE não alcançou um nível elevadíssimo de coordenação até agora, não irá alcançar mais. Pior, até perderam um membro importantíssimo como o Brexit (Se bem que eles sempre mantiveram certa independência, pois continuavam com sua moeda e não aderiram ao tratado Schengen). E com a nova onda de governos de extrema-direita, a tendência é que mais países saiam. Se Alemanha ou França saírem, a UE já não terá mais sentido. Aguardemos os próximos capítulos.
Pelo jeito que você fala, parece interpretar como um ataque pessoal contra Portugal ou contra a Europa. Releia o comentário do colega e perceberá que é uma simples opinião. Não há ninguém atacando país algum aqui, apenas há um debate com bons comentários, grande parte deles mostrando dados e usando da lógica.
A propósito, qual o tópico principal mesmo? Europa ou Brasil? É uma pena que muitos comentaristas lusos reajam desta forma por aqui, muitas vezes com comentários passivo-agressivos…
Europa, assim como EUA e quase todo o resto do mundo, passou as últimas décadas achando que seria boa idéia transferir toda sua cadeia produtiva pra China em busca de maiores lucros, e achou que o “oba-oba” de commodities e energia baratos iria durar ad-eternum.
Some a isso o fato da Europa ter “terceirizado” sua Defesa pro contribuinte norte-americano pagar e ter tomado várias decisões…controversas…como desligar usinas nucleares e admitir imigrantes a toeto e a direito, sem nenhum critério, e ter intervido em países como Líbia e Afeganistão, o que aumentou ainda mais o n° de imigrantes em suas portas.
O resultado…
O acordo de comércio com o MERCOSUL está na mesa para tentar adiar um pouco isto, tendo em vista que em troca dos nossos valorosos produtos com baixo valor agregado, vão exportar industrializados para cá, praticamente matando o que tinha de indústria por aqui.
Acordo com selo bolsopetismo de qualidade!
Duvido que esse acordo um dia entre em pleno vigor. Tem tantos governos contra, dos dois lados do acordo, que fica difícil prosperar.
Que Deus te ouça, pois hoje em dia, só podemos acreditar, nesse país aqui, em forças ocultas, já que as que elegemos só nos sabotam.
Que a França, Polônia e Itália barrem mesmo!
Duvido que tenham tempo hábil para isso.
Se a França, Itália e Polónia votarem contra o acordo, podes crer que esse acordo já era porque constitui mais de um terço da população da UE, força de bloqueio suficiente ao acordo e recordando a história quando a China aderiu à OMC, a Alemanha abriu o mercado da CEE aos têxteis chineses, arruinando os países que eram mais capazes na industria têxtil dentro da CEE, apenas porque queria vender máquinas, as mesmas que agora dão à China um poder industrial que rivaliza com a Alemanha que é a maior interessada no acordo, porque quer o Mercosul aberto à sua produção industrial
Eu falei isso tempos atrás aqui nesse blog e me crucificaram, rsrsrs. Nenhum analista de mercado ou acadêmico sério espera hoje muita coisa da Europa. O Brasil só precisa solucionar o problema fiscal que irá deslizar em um mar de tranquilidade.
E sobre os EUA o crescimento deles é totalmente anabolizado e insustentável. Os kras estão rodando com déficit de 5% ao ano, se você decompor o crescimento deles é totalmente desbalanceado, classe média tem acesso a pouquíssimo do bônus de crescimento e além disso estão profundamente dependentes de gastos fiscais que só produzem ali na frente todo tipo de ineficiência econômica, tipo o que vem rolando com as IAs essa semana.
E além disso, por conta da inflação inercial deles ter se mantido nas alturas nos últimos 5 anos, o dólar está excessivamente valorizado.
Se o real hoje estivesse em seu ponto de equilíbrio o Brasil estaria facilmente muito próximo de superar a economia da Grã Bretanha.
Esse “só” em relação ao Brasil é um baita de um só. Provavelmente mais fácil colonizarmos Andrômeda que isso acontecer, dada nossa classe política.
Sim, tem uns tontos que acham que isso é um problema de algum determinado espectro ideológico, mas a vdd é que a classe política brasileira é totalmente degenerada.
O Peso do Estado de Bem Estar Social gera infertilidade social.
Quem ocuparia o lugar da Europa?
África? Não. A África Subsaariana tem tantos conflitos que é algo impensável em fala em desenvolvimento nos próximos 30 anos. O Norte do continente também sofre de alguns problemas de conflitos, como Líbia e movimento separatista no Marrocos.
América Latina? Não. A corrupção é tão enraizada que é praticamente impossível essa região do globo se desenvolver sem um grande rompimento. Só olhar o Brasil de 88 para cá, fora o controle da inflação e o Real, continuamos sendo produtores de comodities.
Oriente Médio? Não. Com exceção da Arábia Saudita e os Emirados Árabes, a região também é cheia de conflitos, principalmente ideológicos e religiosos. A exceção é Israel, um oásis no meio do deserto.
Ásia? Talvez. Vai depender se a Índia se tornará a nova China nos próximos 30 anos. Se fala muito de um crescimento econômico indiano, que superará, talvez, o crescimento chinês. Mas àquele país é tão complexo e corrupto que não vejo isso acontecer em menos de 50 anos. Quanto ao resto da Ásia vai depender muito da aproximação ao Ocidente, principalmente alguns alguns países que fizeram parte da União Soviética.
Para muitos países atingirem o nível tecnológico dos europeus haverá a necessidade de valores absurdos em investimentos, dinheiro que a maioria não tem, e isso levaria décadas para trazer algum resultado efetivo. E nesse período os europeus irão se reinventar e farão por onde estar à frente novamente.
Eles passaram por duas guerras mundiais. Foram destruídos e se reergueram. Não será a China ou o desejo do resto do mundo que fará o velho continente perder a sua importância, ou o seu lugar.
Eles continuarão sendo a Europa. E nós uma esperança de futuro.
A Europa será Eurábia.
a Europa que só se reinventou graças a uma farta ajuda do tio Sam, que a atual administração não o fará, e essa ajuda foi para não se tornarem colônias do soviet supremo.
Ajuda que foi necessária depois de duas imensas guerras estúpidas em seu solo , em menso de 20 anos.
Hoje eles têm a ameaça de mais um conflito de grandes proporções, doa muitos que sua civilizada história registra, mas desse podem tirar proveito.
A tensão com a Rússia e até alongando com a China, podem servir de base para uma reindustrializacao e avanços tecnológicos, assim voltando ao ringue da disputa pelo poder,
se não o fizerem, é só tomar um chá nas suas belas calçadas e assistirem o dragão passar,
Se, nos últimos 30 anos, o Brasil tivesse feito o “dever de casa”, ter melhorado seu nível de educação, investido pesado em infra-estrutura logística e energética, e feito as reformas judiciárias e políticas necessariaa, teríamos a chance de jogar em peso e finalmente sermos um ator principal.
Mas como não fizemos nada disso….
Em meados dos anos 90 estávamos com a faca e o queijo na mão. Se tivéssemos realmente investido em educação a partir de 94, esse país poderia ter sido outra coisa.
Quem vivenciou o boom econômico a partir de meados dos anos 2000, viu que um dos principais gargalos do crescimento foi a falta de mão de obra qualificada. Quando o Estado se deu conta do problema, já era tarde demais e resolveram criar um remendo chamado PRONATEC.
Agora não acredito que tenhamos qualquer chance de recuperação ou crescimento econômico. Aquele bonde já passou e não embarcamos nele.
Pra piorar a situação, a indústria só definha a cada ano e a única tábua de salvação é o agronegócio, que já tem um histórico secular de ciclos de crises que devastaram a economia do país.
A cereja no bolo é termos um sistema educacional falido há décadas, que forma uma massa de analfabetos funcionais em um país que envelhece sem jamais ter ficado rico.
Existe uma luz no fim do túnel, mas é o trem vindo em sentido contrário.
O Brasil passou os últimos 30 anos recebendo caminhões de dólares da China com exportações de commodities.
Como sempre, essa grana foi pro bolso de meia dúzia de candangos.
Poderíamos ter aproveitado essa grana e, como eu disse acima, ter investido pesado em nossa malha ferroviária e energética e em setores da economia aonde a gente poderia se aproveitar de nichos pouco explorados, como vacinas humana e animal, fertilizantes e produtos de higiene e beleza e drones.
Produtos tecnológicos, mas com potencial de sempre terem demanda em exportações.
Mas não. Já era.
Estamos a passos largos de nos tornar-mos um enorme fazendão, e só.
“(…) que forma uma massa de analfabetos funcionais em um país que envelhece sem jamais ter ficado rico.”
Todo país ficou rico antes de envelhecer, e se alfabetizou antes de se digitalizar.
O Brasil pulou essas etapas, e se tornará velho, altamente digitalizado, mas pobre e semi-analfabeto.
O “PIOR” e que mesmo com o gasto populista a economia está com números de crescimento do emprego, renda e PIB no positivo, pior porque se continuar a indústria e os serviços técnicos mais sofisticados vão IMPORTAR técnico de nível médio, como fizeram nos meios dos anos 2000.
Realmente vão ter que importar profissional qualificado, porque a massa de de gente competente que saiu do Brasil nos últimos 10 anos é impressionante.
Mas se o Brasil tá indo tão bem assim, com certeza daqui a pouco todo mundo volta.
Ninguém quer voltar para um país com mais de 40 mil homicídios por ano. Esta é a causa principal e a mais óbvia, mas que muitos ignoram. Acham que todo mundo vai voltar se o país começar a ter um boom econômico… E mesmo que o Brasil melhore, a renda continuará a ser baixíssima. Hoje o salário mínimo é de pouco mais de 200 dólares e o desemprego real, provavelmente maior do que dizem pela mídia. Mesmo que a renda dobrasse amamhã e fosse para 400 dólares, ainda assim estaria atrás do Chile, que tem um salário mínimo de mais de 500,00 dólares.
E isso só a parte econômica. Não vou nem comentar a infraestrutura geral (Estradas), pessoal (casas de má qualidade), etc, etc… Não sinto falta de nada disso desde que fui embora do Brasil há 6 anos atrás. É uma pena.
Uma grande ruptura, como você disse, é tudo que precisamos… mas o Grande precisa começar Pequeno, e há de nascer de um lugar que tenha o conhecimento necessário.
Não de OpEsp, nem politica em si. Mas talvez algo mais palatável, grupos de telegram seriam um começo? Um por cidade? Precisa ser algo seguro para o nome, todos somos filhos, pais, trabalhadores, e todos tem receio em participar de algo maior com medo de retaliações, mas deve ser feito, e as pessoas que mais tem algo a perder, são as que fariam diferença em algo assim… Enfim, isso poderia ser algo que nós começamos, ou ninguém nunca vai começar.
Primeira parte é reunir as pessoas, e a tecnologia nós permite uma escala perfeitamente segura quanto a isso…
Só seria necessário uma cadeia organizacional, e começar, só precisamos começar…
O comentário mais lúcido e realista por aqui.
Finalmente apareceu alguém lúcido na Alemanha, na última década a Europa entrou numa crise sem precedentes principalmente por apostar todas as fichas em uma matriz energética que se quer deu conta até hoje de abastecer as residências, agora imagina abastecer um parque industrial igual o alemão, e os motivos são vários, tecnologia ainda não está desenvolvida o suficiente, falta (sol), falta (vento), etc…, enfim uma série de obstáculos que ainda precisam ser resolvidos e que demonstraram que foi um enorme erro apostar tudo nessa mudança de matriz energética da forma como foi feita, não podemos esquecer também os imensos custos aos europeus relacionado ao assistencialismo com os emigrantes/imigrantes/refugiados, a conta pela má gestão chega mais cedo ou mais tarde, e pelo jeito chegou para os europeus, não importa quanto dinheiro se tenha, não cuidou bem dele uma hora acaba, e tem um grupo político que acha que não, acha que pode sair gastando dinheiro público sem consequências, está aí o resultado da gastança pública de forma irresponsável, nós que o digamos.
ou talvez não apostar grande parte da sua produção na energia vinda de um regime ditatorial e com provas dadas no uso da energia como arma…
E em Portugal os imigrantes/emigrantes, como em qualquer outro país, trazem um superavit à segurança social…
Contribuem com o seu trabalho, pagam impostos e não com nenhuma despesa até serem contribuintes…
Burros são aqueles países que gastam dinheiro na saúde, ensino, etc. para depois saírem para outros países…
Entendo e concordo com a sua narrativa quanto ao gás, porém só até o segundo parágrafo, estavam com toda razão em querer abandonar a dependência do gás russo, mas como foi feito não sei como consegue defender, melhor como tenta defender um movimento tão desastroso e tão mal executado como esse, quanto ao assistencialismo, bem deixem como está e vamos ver o resultado, aliás já estamos vendo e vocês sentindo.
Sentir o quê?
Qual é a quebra no PIB causado pela população imigrante?
E acha que os países Nórdicos passam por dificuldades? Os países onde se pagam mais impostos e com mais “assistencialismo”? Como a Suécia ou a Dinamarca?
Esse discurso da imigração foi uma das armas da propaganda Russa que tenta destabilizar os países Europeus. Não é por acaso que as “notícias” das violações de mulheres alemãs por imigrantes tiveram origem na Rússia ou os voos para colocarem os imigrantes nas fronteiras da Polônia.
Espero que o meu país continue atrativo para os imigrantes, o inverso, como acontece na Rússia, é sinal de que o país está numa crise económica…
O que está a acontecer na Europa em termos económicos não é o resultado de imigrantes, até pelo contrário. O grande problema são as mortes e as condições de trabalho sub humanas destes.
Caro Hcosta.
Penso que o maior erro da UE foi ter apostados todas as fichas no gás Russo, e pra piorar, desativar as centrais nucleares.
Até hoje não entendi esse movimento geopolítico quase suicida da UE.
No mais, você tá certo: “Burros são aqueles países que gastam dinheiro na saúde, ensino, etc. para depois saírem para outros países…”
O maior erro foi Putin pensar que podia dominar a UE com o gás barato e fazer dos dirigentes europeus, simples marionetas, proxys do seu regime e ainda recentemente foi cortado o gás à Áustria porque esta recusou ser chantageada e ser um novo proxy russo dentro da UE como são os regimes húngaros e eslovacos.
O gás natural foi desde o início o melhor para a transição energética já que é menos poluente do que o petróleo.
A Europa não terá sequer UM país entre as dez maiores economias do mundo até 2050. Deixaram o famigerado trabalho duro e a eficiência de lado para se ocuparem com temas de 5a ou 10a prioridade. Está aí…
Ser uma grande potência económica e permitir situações análogas à escravatura como as que se descobriram na construção de uma fábrica de automóveis chineses na Bahia, ter um enorme PIB mas ter um pior PIB Per Capita, isso sim era motivo de grande preocupação, agora serem países de melhor qualidade de vida, melhor distribuição de renda, e por alguma coisa que o muita gente da América Latina, da África, do Oriente Médio e da Ásia querem morar na Europa e até cidadãos dos EUA querem morar na Europa e um exemplo, o Brasil é a oitava economia do mundo e a China a segunda, mas o PIB per capita de Portugal é superior a estas economias e Portugal não é potência económica. PIB per capita de Portugal 27 275,11 USD (2023), PIB Per Capita do Brasil 10 043,62 USD (2023) e PIB Per Capita da China 12 614,06 USD (2023)
Carlos se conhece a realidade das duas nações Portugal e Brasil, o que é mais factível, um brasileiro ganhar 10.000$ (60.000 R$) ano ou um português ganhar 27.275$ (163.650R$) ano, é óbvio que não se resume a isso, mas esse PIB de Portugal não reflete a realidade do povo português mesmo.
Não vi dois pontos importantes: Imigração e Natalidade, eles tem que levar mais gente para lá, mas não da África e Oriente Médio, pois ideais são contrários aos Europeus, Africa e Oriente Médio, ainda não amadureceram, e se voltam para governo tatalitários, e fé interferindo na vida pública e coletiva
Precisam incentivar mais o nascimento de bebês, com a natalidade atual, o que conehcemos como Europeu vai acabar, a Europa vai virar um puxadinho do Orientemédio e da Africa, com Sharia Law e uns Emirados não declarados em vários países, se já se existe lugares em que a polícia não entra, por medo dos imigrantes, imagina quando eles se multiplicarem e receberem como aducação familiar o desrespeito ao próximo, cerceamento de Direitos das Mulheres e etc.
É irreversível.
onde é que a polícia não entra por medo dos imigrantes?
Pesquisa No Go Zone em cidades da Europa e vai achar
a questão não é o nível de criminalidade mas sim a relação entre a criminalidade e a imigração que não existe.
O que existe é uma discriminização racial. Ninguém se questiona se é um cidadão ou não mas sim a cor da pele. E posso lhe garantir por cada caso de violência relacionadas com imigrantes existem 10 vezes mais com cidadãos de cor branca…
É uma questão social, não de nacionalidade.
Tava demorando sacou a carta da “cor da pele”, mas já sabíamos.
veja se Putin foi buscar imigrantes da América Latina…
Eu não sei se ele foi, eu não sei se ele tem um plano de aumentar ou anter população da Rússia, coloca o plano dele aqui e eu digo o que eu acho
Não tem a ver com cor da Pele, discriminação ou nada disso, tem a a ver com pessoas de má índole que estão em país calmo e se valem disso para cometer crimes, dizer que não existe relação entre imigração ilegal e em massa como nós vimos nos últimos anos é um fantasia sua, depois de inúmera reportagens, provando que existe essa ligação, não sou contra dizer que é um problema social, mas dizer que não existe ligação aí já é demais
Allahu alkbar kkkkkkkk nada resisti.
Não consigo entender já que não é a primeira que vejo um brasileiro a falar da imigração de africanos, de árabes do oriente médio e Norte de África e já agora de pessoas oriundas do subcontinente indiano e preocupando-se com os brancos na Europa que tendem a desaparecer, mas ninguém pensa no Brasil, onde são descendentes de europeus, de africanos e de nativos americanos e da mistura que se deu ao longo dos seculos?
Este comentário seria mais apropriado no texto de opinião sobre o Brasil
Não entendi o que vc quis dizer, eu não defendi que a Europa continue branca, ou que só tenha Brancos, inclusive eu propus um plano de Imigração para a Europa, de regiões estáveis, que respeitem os valores Europeus e queiram contribuir, se essas pessoas sao Brancas, pretas ou azuis aí não me importa… ……..Sobre a questao nao ser a primeira vez que vc vê um Brasileiro falar sobre imigração de africanos, de árabes do oriente médio e Norte de África? e daí? o que tem, desenvolva…….
Inevitável.
“Eles continuarão sendo a Europa. E nós uma esperança de futuro.”
Este é o melhor comentário sobre este texto e complemento questionando “Quem substituirá a Europa nas contribuições para o fundo de transição energética já que os EUA saíram do acordo de Paris, a China na COP em Baku avisou que não haveria contribuição chinesa para o fundo, quem contribuiria para o PAM, quem contribuiria para a OMS, quem contribuiria para a UNRWA, quem contribuiria para o Fundo da Amazónia, etc. etc. etc.?
China e EUA falham pagamentos e ameaçam todas as negociações climáticas da ONU (29/10/2024) Perto de metade do orçamento previsto para 2024 do secretariado da Convenção das Alterações Climáticas não foi pago.
Fundo da Amazônia estamos dispensando, podem economizar com isso.
E já devolveram os 800 milhões de euros à Noruega e os 200 milhões à Alemanha?
A Noruega certamente devolvemos sim, se for fazer o custo teriam que pagar muito mais, uma vez que não repararam o desastre ambiental cometido pela Hydro Alunorte, empresa a qual o governo norueguês é sócio majoritário, a esqueci os defensores do meio ambiente podem caçar baleias, podem explorar petróleo, podem explorar minérios causando danos ambientais em seus país e em outros, eles tem carta branca principalmente das ONG’s, ONG’s que recebem recursos de fundos como esse da Amazônia entre outros financiamentos, como é bonita narrativa ambiental, como é mesmo “salve a Amazônia”, mas na pratica o que vemos são os que pregam a preservação destruindo como no caso dos noruegueses ou recebendo dinheiro no caso das ONG’s, essa é a realidade Sr, Carlos.
Uma vez chamei um Norueguês de comedor de Baleia ele ficou possesso
Existem bons exemplos no Brasil, tal como a Serra Pelada que foi um território que mais contribuiu para o PIB brasileiro mas o que restou foi apenas um enorme buraco e a riqueza sumiu no ar sem deixar rasto, o Brasil está na nona posição como produtor de petróleo ainda assim com nada contribui nem por solidariedade, nem em defesa do ambiente enquanto a Noruega tem um fundo soberano que muito investe e contribui muito para a riqueza norueguesa e contribui com fundos para agências da ONU, contribui para a resolução das catástrofes e calamidades, tudo isto porque não existem um passar com a mão na grana e gente competente para gerir o fundo soberano e daí a tua inveja deste país.
A Noruega não é membro da UE porque a maior riqueza para os noruegueses é a pesca e como não querem partilhar a pesca nas suas águas com ninguém, preferem não entrar na UE mas contribuem para o orçamento da UE mas a pesca à baleia é tradicional porque o óleo das baleias foi muito importante para a iluminação e aquecimento, recordando que no norte da Noruega e no arquipélago de Svalbard, os habitantes passam meses sem ver o sol e no sul apenas quatro hora por dia.
Situação da Alunorte 15/05/2024 – Nenhum dano ambiental. Diversas inspeções e auditorias realizadas dentro da refinaria por órgãos do governo local, estadual e federal.
Mas parece-me que não tens razão porque apenas não passou de fakenews
Qualquer disputa pode ser resolvida num tribunal, por isso esse caso não passa de fumaça.
” a maior riqueza para os noruegueses é a pesca.”
A maior riqueza do país é o petróleo…..depois gás, minérios e turismo….a pesca, porém também é importante.
Sei bem o que escrevi e não retiro nem um ponto e não te esqueças que para os noruegueses a pesca sempre foi o seu ganha pão à seculos, seguido da produção de madeira, enquanto o petróleo e gás, só desde o século passado mas deu-lhes dinheiro para construírem um fundo soberano cujo o rendimento dos investimentos desse fundo lhes dá, é um dos maiores contributos para o orçamento norueguês
Franz o interessante é ver que quando países que não fazem parte do clubinho das narrativas, mas que exploram o petróleo, exploram minérios, praticam a pesca predatória a narrativa desses ecochatos travestidos de defensores do meio ambiente é que essas nações querem acabar com o mundo, já quando são nações que exploram petróleo, exploram minérios, praticam a pesca predatória como a Noruega, mas que são do cubinho tá tudo bem, ainda mais que esse país financia com muito dinheiro essas narrativas através de ONG’s, mas aí tudo bem, aí é para um bem maior, para o bem do povo, o mais engraçado é o elemento aí querer vender essa conversa de que a Noruega é um país “bonzinho” e os outros são os “malvadões” pra gente, cada um que aparece com cada argumento, o sujeito mesmo se contradiz do começo ao fim.
Noruegueses são outro patamar, o petroleo deles não polui, a minéração não produz impactos ambientais.
Tenho um comentário retido, onde falo exatamente isso, eles podem explorar petróleo, eles podem explorar minerais, eles podem praticar pesca predatória, afinal quem detém a narrativa e paga as ONG’s pode tudo.
Você deveria respeitar as pessoas que foram atingidas e sofrem com esses danos ambientais causados por essa e outras empresas ao invés de ficar defendendo, isso fala muito sobre você, deveria se envergonhar de tal atitude.
beber pagua água com metal pesado ele não quer
Estava esquecendo, quando é a Noruega explorar o mercado financeiro através de seu fundo soberano não tem problema, aliás para você essa exploração no mercado de “capitais” é até mérito, mas garanto que quando é outro fundo soberano como o saudita você não acha que tenha mérito e muito menos concorda com a exploração no mercado de capitais, vai dizer que estão explorando nações pobres cobrando juros abusivos, que estão comprando empresas para subir o preço dos produtos, o mais puro suco de hipocrisia.
Sem terem colônias para serem exploradas fica difícil de manterem o nível do passado.