A distribuição da riqueza no Brasil e no mundo
A distribuição da riqueza global é marcada por uma profunda desigualdade. Aproximadamente 1% da população adulta mundial detém 48% de toda a riqueza, enquanto os 53% mais pobres possuem apenas 1,1% do total. A classe média global, representando 12% da população, controla 38% da riqueza, e os 34% classificados como pobres detêm 13%.
Analisando por percentual, o 1% mais rico, cerca de 79 milhões de pessoas, possui 38% da riqueza global, com um patrimônio médio de US$ 2,2 milhões por indivíduo. Os 9% seguintes, ou classe média alta, somam 711 milhões de pessoas e detêm outros 38% da riqueza, com uma média de US$ 247.236 per capita. Os 40% subsequentes, considerados pobres, abrangem 3,2 bilhões de pessoas que possuem 22% da riqueza, resultando em aproximadamente US$ 32.186 por pessoa. Os 50% mais pobres, totalizando 4 bilhões de indivíduos, possuem apenas 1,8% da riqueza mundial, equivalente a US$ 2.112 por pessoa.
Observando a evolução temporal, desde 2014, os milionários ultrapassaram a classe média em termos de participação na riqueza global. A parcela de riqueza dos 50% mais pobres tem diminuído continuamente desde 2010, permanecendo abaixo de 5%.
No Brasil, a concentração de riqueza é ainda mais acentuada. O 1% mais rico, aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, detém 49% da riqueza nacional, com um patrimônio médio de R$ 3,8 milhões por indivíduo. Os 9% seguintes representam 19,2 milhões de pessoas e possuem 31% da riqueza, com uma média de R$ 267.913 per capita. Os 40% classificados como pobres, cerca de 85,3 milhões de brasileiros, detêm 21% da riqueza nacional, resultando em R$ 40.083 por pessoa. Os 50% mais pobres, totalizando 106,7 milhões de pessoas, possuem uma riqueza negativa de R$ 70 bilhões, indicando que suas dívidas superam seus ativos, com uma média de R$ -655 por indivíduo.
Comparando a distribuição de riqueza entre o Brasil e o mundo, observa-se que os ricos brasileiros são proporcionalmente mais poderosos em relação às outras classes sociais do que seus equivalentes globais. Enquanto no Brasil o 1% mais rico detém 49% da riqueza nacional, no mundo essa faixa possui 38% da riqueza total. Em termos de riqueza per capita, todas as classes sociais no cenário global possuem mais riqueza do que seus pares brasileiros. Por exemplo, o rico médio mundial possui US$ 2.249.767, enquanto seu equivalente brasileiro possui US$ 763.291.
Esses dados evidenciam a necessidade de políticas públicas que promovam uma distribuição de riqueza mais equitativa, tanto no Brasil quanto no cenário global. A concentração extrema de riqueza em uma pequena parcela da população contrasta com a realidade de bilhões de pessoas que possuem pouco ou nenhum patrimônio, muitas vezes acumulando dívidas.
A desigualdade na distribuição de riqueza tem implicações significativas para o desenvolvimento econômico e social. Altos níveis de concentração de riqueza podem levar a disparidades no acesso a oportunidades, educação e serviços básicos, perpetuando ciclos de pobreza e limitando o crescimento econômico inclusivo.
Abordar essas desigualdades requer uma combinação de políticas fiscais progressivas, investimentos em educação e saúde, e medidas que promovam a inclusão financeira e econômica das populações mais vulneráveis. Somente através de esforços coordenados e sustentados será possível construir sociedades mais justas e prósperas.
FONTE: oiceberg.com.br
A classe média do Brasil é representada pelo funcionalismo público.
E ouço esse negócio de investir em educação tem muito tempo. Funciona assim: tributa-se, dos 100,00 arrecadados 80,00 e gasto para sustentar uma turma que não produz nada, 18,00 e gasto para custeio e 2,00 e gasto para saúde e educação. Tira-se 100,00, sevolve-se 2,00.
Melhor e tributar em 2,00 e mandar todo Mundo se virar.
Exatamente! Custo difuso e beneficio concentrado.
Não.. classe média também é o psicólogo que tem seu consultório, o dentista, o fono… são os médicos que atendem na Unimed ou outro plano de saúde. São dos donos de restaurantes, são os donos das franquias que trabalham muito. São os donos daquela pousadas, são os músicos que têm uma escola. Classe média são aqueles que são os proprietários dos meios de produção e que também trabalham neles.
Fazendo uma conta simples… a PEA (população economicamente ativa) no Brasil são cerca de 100 milhões de pessoa Uma parte são trabalhadores registrados (incluindo servidores públicos). Outra parte são trabalhadores informais. Outra parte são donos de micro e pequenas empresas.. etc… todo mundo trabalhando.
No total, o Brasil tem 11 milhões de servidores públicos, Cerca, de 10% da PEA. Destes, 1 milhão são federais, 3 milhões são estaduais e 7 milhões municipais, A maior dos servidores municipais são da áreas de saúde e educação, com remuneração média de R$ 3 ml, atuado nas escolas de ensino infantil e fundamental e nos postos de saúde da família e de saúde básica.
Eu gosto de fazer estimativas e contas.. é um dos meus hábitos. Perceba que as suas estimativas (para a educação, suponho), estão equivocadas
O Brasil gasta com educação anualmente cerca de R$ 500 bilhões (incluindo setor provado e público, incluindo salários e aposentadorias). Isto representa cerca de 5% do PIB. Destes gastos, cerca de 73% em educação básica (infantil, fundamental e média), algo como R$ 3,6 mil por estudante, tudo em coim contexto de um carga tributária de 33% do PIB.
A maior parte dos gastos são usados pelas prefeituras e governos estaduais.
Faz as contas..
Inclua na classe média a elite das fábricas e agro, engenheiros, arquitetos, agrônomos, os advogados atuantes e demais profissionais liberais.
Eu mesmo sou Advogado, em que pese tenha advogado de mais nesse país (e a maioria bem ruim), ainda dá para se manter na classe média. E vejo isso com muitos profissionais liberais, o começo é uma droga, porém com o tempo vem o dinheiro….
Então.. temos dois modos de pensar o que seria a classe média.. no mais simples pela renda, vocẽ tem razão em incluir os profissionais com maiores salários nas empresas.
Existe um outro modo de pensar no qual divide a sociedade em trabalhadores (aqueles que vendem a sua força de trabalho) e a burguesia (que possui o capital e os meios de produção). Esta definição não considera a renda, apenas como está inserido no modelo de produção capitalista.
Nesta definição, engenheiros bem pagos são trabalhadores.. se o advogado tiver o próprio escritório, então é classe média.. se ele for empregado em um escritório ou em uma empresa, ele é trabalhador.
Retornando ao modelo de renda, alguns servidores públicos com maior salários (neste caso, agentes da PF, auditores da receita, professores federais) seria classe média, mas servidores públicos com menor salários (professores do ensino básicos, auxiliares de enfermagem em hospitais e unidades de saúde básica) não seriam classe média
A Marilene Chauí sempre chamava a atenção para evitar confundir classe social com divisão de classes por renda
Na divisão por renda, bastante comum, existem 5 classes. A, B, C, D, E e F.. a classe média seriam as B e C (média alta e média baixa) e as classes baixas em D e E. A classe E é abaixo do nível de probreza. A classe A é a classe rica.
Na divisão sociológica, existe a classe burguesa (ou alta) que detém os meios de produção, a classe média que é principalmente prestadora de serviços (médicos, advogados, servidores públicos) e a classe operária que recebe salário. Claro que terá classe média com rendas bem altas, assalariados com altos salários, mas também classe méida com renda baixa e empregados com salários baixos..
assim, você tem razão se a gente estiver vendo classes como faixa de renda/consumo
Perfeito. Matou a pau!
A maioria dos que dizem que o funcionalismo público é o problema, é porque não tem nem ideia do tamanho do problema da concentração de riqueza do país. Pensão que o funcionário público, em regra, ganha como juiz e trabalha como deputado. tsc tsc
Eu acjho que essa conta com relação ao Brasil. ta meio troncha rsrsrs.
Riquesa Negativa, quer dizer que eu sou um rico negativo kkkkkkkk
O que existe é o JUro negativo que faz com que o valor do dinheiro perca valor pela impressão de moeda.
Assim, se o governo te deve em real e imprime real, vamos dizer, 2 vezes mais do que existe hoje, ele em uma tacada fica 2 vezes mais rico (mais dinheiro na mão) enquanto deve apenas metade do que devia antes (50% de inflação).
Mas vá se falar em tributação de grandes fortunas ou reforma agrária… o cidadão que parcelou o renegade em 24x e tem um sítio em Itaboraí já se desespera achando que é com ele.
O que, ao final, só mostra o poder que os ricos de fato têm. O poder de convencer a maioria da população de que o que é bom para eles é bom para todos.
O Bairro mais rico do Brasil fica em Brasília.
Acho que o bairro dos brasileiros mais ricos está fora do Brasil
Tenho certeza que não…os mais ricos do Brasil estão aqui onde a justiça jamais os alcançará.
Está em Brasília, curioso que a fortuna desse pessoal está nos EUA ou na Suiça e não está em Real
Falam tanto de BRICs e moeda do BRICs, mas na hora de tirar ro dinheiro é dólar ou Europa
Acho que voce está confuso sobre o a moeda do BRICS.
Desde o fim da II Guerra, o sistema de pagamentos internacional adotou o dolar como meio de pagamento. Antes, os EUA tinham um reserva de ouro como lastro para o dolar… e todo mundo usada o dolar para pagamento das importações…
Nixon aboliu o sistema o lastro em ouro, mas o dolar continuou sendo usado como moeda para pagamentos internacionais..
Quando um país tinha problemas para pagar a contas externas porque estava sem dólares, buscava um empréstimo no FMI.. até os EUA usaram o FMI na década de 70 durante a crise do petróleo
O problema apareceu quando dos EUA passaram a usar o dolar como arma de política externa…
a partir desto momento, os países estão avaliando outros meios de fazer o pagaento das contas externar.. a moeda do Brics não é para ser usada como meio corrente no comércio. mas apenas para os pagaentos enxternso entre os membros do BRICS
Perdeu um tempo fazendo um texto enorme pra falar de algo que em nada tem ver com oqoe eu disse…
Ninguém vai usar moedas do BRICs ou meios de pagamentos do BRICs .. no fim do dia ninguém tem probleminha ou pecinha faltando na cabeça pra deixar dinheiro em ditaduras
É sempre dólar ou Europa
Então. supondo que vocẽ tenha lido o que eu escrevi, já sinto-me recompensando pelo tempo dedicado para explicar.
mas temo que vocẽ ainda não entendeu o conceito da moeda dos BRICS.
Em Miami ou Orlando, provavelmente.
Tributação de grandes foturnas foi enterrada naquela asneiras do pix.
Agradeça TB a outra pessoa por dizer que quem vai pagar o imposto é as empresas e depois chegar a DARF pra pessoa pagar o imposto da brusnha de 10 reais na shoppe.
O Maior produtor de desigualdade que existe no Brasil é o Estado.
E o pior é que o brasileiro gosta…
Desde o império (a Colônia era mesmo para enriquecer Lisboa), o Estado brasileiro atua para sustentar uma elite privilegiada. Antes eram os latifundiários do açúcar e depois café, depois uma burguesia industrial e por fim uma elite financeira.
O Estado atua pelo bem daqueles que o controlam.
O modelo econômico brasileiro continua atuando para reforçar a concentração de renda.
e olha.. que sem o Estado, meia dúzia estaria na Casa Grande e todos nós continuaríamos na Senzala.
O Estado tem interesses que lhe são próprios , Poder é muito mais que dinheiro. A Riqueza da “Burguesia” é uma concessão do Estado.
A sociedade é um balde cheio de caranguejos…teoria das Elites.
“O Estado atua pelo bem daqueles que o controlam”
motovos de porque o estado mínimo é necessário…
Essa foto é bem ilustrativa.
Ela é de 2004.
De lá para cá a desigualdade no local diminuiu.
Reportagem de 2024 mostrou que o prédio luxuoso está semi-abandonado, com infiltrações, pintura velha, a maioria dos apartamentos não tem mais piscina, o preço dos apartamentos não acompanhou nem mesmo a inflação, muito menos a valorização de mercado do setor, e ainda assim estão encalhados.
A Favela sumiu ?
Claro que não. Até cresceu.
Mas, no geral, melhorou.
A favela, não. Os ricos que estavam ali, sim.
Olá Rafael. Acho que foi o Edmar Bacha que cunhou o temro Belindia para o Brasil.. parte do país vive com padrão da Bélgica e outro com padrão da Ìndia
Impostos de Bélgica e serviços de Índia.
Brasil, imposto Europeu, infraestrutura Africana.
Podia ser o novo lema na bandeira.
Na Bélgica, a tributação é progressiva e justa, por aqui, não.
Então .. imposto da belgas para a população indiana e impostos indianos para a populaçao belga.. seria mais apropriado
É, o dinheiro começou a cair na tríade. Abordaram um assunto fora de contexto e com viés marxista.
1 – O mundo não é uma conta de 0 como os comunas gostam de pensar e essa matéria de quinta categoria induz a pensar. Para uma pessoa ficar rica, outra não precisa ficar pobre. Cada pessoa da um valor diferente para um mesmo tanto para produzir quanto para adquirir um objeto/produto e por isso que riqueza se cria trocando/fazendo comercio.
2 – É justamente “políticas públicas” que criam pobreza! O mundo e especialmente o Brasil precisa de menos estados, menos leis, menos burocracia! Um carro no Brasil tem 50% de impostos diretos, e mais ~20% de indiretos, ou seja, um carro de 100 mil reais, custa na verdade de 20 a 30 mil reais. O mesmo para uma casa, pessoas reclamam de falta de moraria, mas defende movimentos que apoiam invasões, defendem mais impostos, mais burocracia. Um casa tem também por volta de 50% de impostos.
3 – O SUS/INSS tem um custo de ~1 trilhão de reais por ano e é um lixo e essa matéria xexelenta defende mais saúde publica? A maioria dos investimentos públicos são ruins, demoram ou se quer são finalizados!
A fama de melancia vai pegar em qualquer “CIRCO”, ops quero dizer, circulo militar!
Perfeito, deveriam parar de falar em distribuição da riqueza e falar em geração de riqueza por exemplo.
O militarismo brasileiro é um meme, essa matéria comprova isso! Verde por fora, mas por dentro é vermelho!
Militar não tem que se envolver em governo…
É cala boca e obedece, não gostou sai.
Erro do militarismo no Brasil é ser obrigatório e não servir pra nada (pelo menos em 99% dos casos)
Militarismo no Brasil é sinônimo de ideologia política, não de organização militar.
Militar brasileiro não entende nada de guerra, de defesa. Militar brasileiro entende de política, de golpe de Estado, de corporativismo…
Creio que essa é a percepção geral, mas ela é ingrata. Há muitos militares profissionais, que fazem um serviço que é longe dos holofotes e silencioso.
Lamentavelmente, um parcela torta – esse é o nome, pois um militar que usa do cargo para pregar ideologia e política, não comete apenas um desvio ético, mas de finalidade do serviço público – é completamente alheia à Lei. Contudo não há como saber o tamanho exato dessa parcela, sabemos apenas que é baderneira, perigosa e sem limites.
Eventos recentes provaram que é altamente necessário um pente fino nas FFAA, de separar ideologia e política da função. Infelizmente, o meio mais eficaz parece ser cadeia e expulsão.
A desigualdade começa pelo andar de cima, atravessa a alta burocracia e acaba no pobre de classe média que se acha rico. O carro do pobre paga IPVA, mas foi falar em IPVA para lanchas, jetski, jatos particulares e afins que são isentos, já começou aquela gritaria.
A curiosidade foi que a gritaria partiu não dos que tem, mas pensam que vão ter kkkkk
400 BILHÕES para uma dúzia de famílias que estão herdando terras desde o período colonial, mas para educação, infraestrutura, segurança pública e para saúde tem o teto de gastos.