OPINIÃO: Vamos discutir o Brasil
É quase inexistente hoje o pensamento sobre o Brasil como país, e não como palco de disputas ideológicas e partidárias
Por Rubens Barbosa*
“Tinha razão aquele velho brasileiro que, escandalizado com a futilidade dos nossos debates políticos, lembrava a conveniência de, ao lado do Congresso Nacional, organizar-se uma comissão permanente de brasileiros de boa vontade, sem outra preocupação que a prosperidade e a grandeza da Pátria, para o fim de estudar e resolver os grandes problemas políticos de nossa terra. O Congresso ficaria para as parolagens inúteis, para os bate-bocas apaixonados, para as exibições teatrais (…).” Nada mais atual do que o comentário publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 23 de novembro de 1935.
Nos dias que correm, a divisão e a polarização da sociedade brasileira dificultam e influenciam a discussão e o debate sobre os múltiplos aspectos das questões nacionais. O foco de debate reproduzido pela mídia tradicional e pela mídia social reflete aspectos importantes da economia, da política, das questões sociais, das questões identitárias, as reformas estruturais, a relação entre Executivo, Legislativo e Judiciário, as questões ambientais e de mudança de clima, a violência e a corrupção. São raramente analisados os impactos relacionados com o cenário global (guerras, nacionalismo, protecionismo, geoeconomia e uso da força, inovação, inteligência artificial, entre outras) sobre a economia e a política nacionais.
Discute-se tudo, mas pouco ou quase nada sobre o Brasil. É quase inexistente hoje o pensamento sobre o Brasil como país, e não como palco de disputas ideológicas e partidárias. A ausência de lideranças no governo, no Legislativo, no Judiciário, na classe política, nos setores industriais e agrícolas contribui para a discussão fatiada, sem a preocupação mais geral de pensar o Brasil em primeiro lugar, em um mundo em grandes transformações, e sem reconhecer as mudanças ocorridas nas últimas décadas no País e no seu entorno geográfico (América Latina e do Sul), relevantes para uma análise objetiva. Está mudando a economia global, a ordem internacional, a geopolítica, o meio ambiente e a mudança de clima, a inovação tecnológica se acelerou e a inteligência artificial criou desafios na área civil e militar, a geoeconomia e a segurança nacional são as forças do momento. Qual o impacto dessas transformações sobre o Brasil? Quais as decisões estratégicas, internas e externas, que terão de ser adotadas para o Brasil responder a esses desafios? Como tentar reduzir as vulnerabilidades e aproveitar as oportunidades que se oferecem na nova ordem econômica e mundial? Como enfrentar as novas e as tradicionais ameaças à soberania, ao desenvolvimento e à segurança do País?
A radicalização da política interna, na minha visão, torna difícil, neste momento, a discussão sobre um projeto para o Brasil. Na impossibilidade de se chegar a um acordo em torno de um projeto nacional por diferenças ideológicas e político-partidárias, torna-se necessário preencher essa grave lacuna do ponto de vista estratégico. Não existe nenhum documento oficial (e poucos de origem na academia) que pensem o Brasil no contexto global e que tenha sido discutido com a sociedade civil.
Chegou a hora de começar a discutir o Brasil e tentar colocar os interesses nacionais permanentes acima de visões setoriais, como fazem todos os principais países do mundo, com uma visão de médio e longo prazo. O documento Uma Estratégia para o Brasil – O Lugar do Brasil no Mundo, preparado pelo Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), procura contribuir para um debate que está atrasado, mas que se faz necessário (interessenacional.com.br). Não se trata de um documento elaborado a partir das políticas do governo de turno nem com viés ideológico ou partidário. Necessariamente genérico, sempre com uma visão estratégica e não conjuntural, o trabalho trata dos objetivos nacionais, do lugar do Brasil no mundo, sinaliza as prioridades e vulnerabilidades de uma potência de médio porte emergente que tem um peso no cenário internacional como oitava economia global, com um território continental e mais de 210 milhões de habitantes. O documento vai além da Estratégia Nacional de Defesa e da Política Nacional de Defesa, produzidos pelo Ministério da Defesa, que refletem posições nacionais, mas de um ponto de vista setorial.
Durante o ano de 2025, serão promovidos encontros virtuais e presencias para discutir o trabalho e suscitar o debate sobre uma estratégia para o Brasil, do ponto de vista interno e externo, com uma visão de médio e longo prazo. Com isso, se pretende começar a focalizar o Brasil em primeiro lugar, em um novo mundo, em complemento ao debate interno conjuntural de todos os problemas políticos, econômicos e sociais nacionais.
O Irice, com o apoio do Portal Interesse Nacional, organizará uma série de encontros para sensibilizar a sociedade civil para esse debate. Serão buscadas parcerias com as Comissões de Relações Exteriores e de Defesa, da Câmara e do Senado, com os partidos políticos, com instituições civis e militares, públicas ou privadas, empresariais e acadêmicas, além de formadores de opinião na mídia social que possam se interessar.
Vamos discutir o Brasil acima de interesses ideológicos e partidários.
* PRESIDENTE DO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR (IRICE)
FONTE: Estadão
Concordo plenamente com o texto, por exemplo, ninguém mais quer discutir qual é a melhor marca de tinta para pintar os meio fios, se é a Suvinil, Coral, Sherwin Williams.
O soldado brasileiro se sente desamparado por essa crise política que vivemos no país.
Mas o glorioso exército brasileiro jamais desistirá, o nosso lema ecoará na eternidade da história do Brasil.
“Capinador forte, tinta amiga.”
Pintar ou caiar? Sempre achei que usavam cal, ao invés de tinta.
Na minha incorporação era cal…
Cal hidratado!
Boa alternativa amigo, vc pode usar cal hidratado (o virgem não é recomendável) misturado com água.
É uma forma econômica se o seu quartel estiver passando por problemas de cortes de verbas e seu superior está tomando muito leite condensado.
É para rir?…sugiro avisar!
Então chore!
“O soldado brasileiro se sente desamparado por essa crise política que vivemos no país.”
Opinião impopular aqui:
As FA’s BR, assim como todas as outras esferas de poder do país, são parte e contribuem com o problema.
As FA’s adoram se dizer apartidárias e que estão “acima de tudo isso”, mas não estão.
FA’s BR e sua cúpula não são diferentes do judiciário ou qualquer outra esfera de poder no Brasil.
Busque como as FFAA cumpriram as missões que foram dadas pelas últimos presidentes, desde o Sarney.
Pra sua triste surpresa, perceberá que se dedicaram 100% e muito bem cumpriram todas.
Existe partidarismo nisso?
O afã de falar mal comicha mais forte…
Sim, sim, claro…
Vamos ignorar Que a alta cúpula militar é tão privilegiada quanto o resto da alta cúpula do funcionalismo público, as custas do contribuinte;
Vamos ignorar que quase 90% da verba da Defesa é gasta com soldo e pensão;
Vamos ignorar que, mesmo com um dos maiores orçamentos da União e ser, de longe, o país que mais gasta com Defesa na AL, temos menos CC’s, submarinos e caças do que países como Egito, Marrocos e Grécia;
Vamos ignorar o looooongo histórico em interferências diretas do EB na política e vida civil do país;
Vamos ignorar tudo isso.
Sabe o problema da maioria de vocês, militares?
É que vocês se acham imunes a críticas. Automaticamente as confundem com ataque pessoal.
E não importa se as críticas tem cabimento e são pautadas em fatos-reais, vocês se acham imunes a isso.
Auto-crítica não parece ser o forte de vocês…por isso que vivem no obsoletismo e tudo aqui chega com 30 anos de atraso.
O mundo lá fora falando de IA’s, drones, armas-laser, sistemas furtivos, EW.
E o EB? Ainda em eterno grupo de estudos pra decidir algum sistema de AA de médio alcance, só agora finalmente implementou algum ATGM ( coisa que o resto do mundo ja tem desde os anos 60 ) e que tem como principal CC principal o Leo1A5.
Mas tudo isso é “afã de falar mal”, certo?
Críticas não tem problema nenhum
Mas inverdades, comparações absurdas, piti, distorções… é afã
Inverdades. Tá. Ok.
Se você e o resto do pessoal de verde-oliva gostam de continuarem achando que está tudo bem, que o EB realmente está preparado pro séc. XXI e que temos algum poder de dissuasão, então tudo bem.
Vamos lá, pro leitor sério do espaço não ficar com a ideia distorcida:
– porcentagem muda com o valor bruto. Paga direito civil, paga… ou põe 40 hrs kkkk
– privilegiado igual a alta cúpula ahahahahahahahah um general de 4 estrelas, q é 1% de uma turma, turma esta q tem aprovados com quase o dobro de candidatos /vaga q medicina em muitas federias ganha menos q a maioria absoluta das carreiras do executivo e judiciário.
– a AAe não foi decidida sabe por que? O mesmo q ocorreu com o ATMOS….
– exército disso, exército daquilo…. Desdobre o exército deles na Europa inteira, igual ao Brasil, com o nosso orçamento, sem o apoio q eles tem. Vai ser pior.
O afã de falar mal impede o mínimo de análise.
Fora as falácias….
Mais Gen q os EUA… que é um falácia enorme
Intromissão na vida civil…. Aí do Brasil, se o EB não o tivesse salvo inúmeras vezes…. Ia ter brasileiro fugindo pra Venezuela…
Está na hora do gênio voltar para a garrafa rsrsr
Vou me atear apenas a dois, pois foi o que achei os mais curiosos:
“– a AAe não foi decidida sabe por que? O mesmo q ocorreu com o ATMOS….”
Essa é a desculpa por estar a Deus sabe quantos anos em eterno grupo de estudos?
Desculpa conveniente, pode ser usada pra justificar o uso ad-infinitum de qualquer coisa obsoleta…
Vai me dizer que o EB só teve ATGM finalmente no séc. XXI por causa disso?
Engraçado que a MB não teve esse problema com as FCT’s e a FAB com o Gripen, programas MUITO mais caros…
Aliás, ainda mais engraçado, pela quantidade de compras e aquisições que o EB faz a décadas, e o governo, seja ele qual for, nunca deu nenhum pio…
“Intromissão na vida civil…. Aí do Brasil, se o EB não o tivesse salvo inúmeras vezes…. Ia ter brasileiro fugindo pra Venezuela…”
Hahahaha
Sabia.
Mais um que acha que o EB sabe o que é melhor pro resto do país…
EB não sabe direito nem em gerir seus próprios recursos, por isso que tudo pra eles chega com 30 anos de atraso, mas supostamente sabe o que é melhor pro país…hahahaha
Mas o que mais achei curioso mesmo é:
O cara que usa o exemplo do ATMOS pra não escolhermos AA, pois fala que o governo vai se meter nessa decisão, é o MESMO que defende que o EB se meta em decisões civis…
Ué?
Mas, como eu disse acima:
Se você e o resto do pessoal de verde-oliva gostam de se imaginarem com real poder de dissuasão, que realmente estão em sintonia com o séc. XXI e que está tudo OK em manter as coisas como estão, então tudo bem.
“aí do Brasil, se o EB não o tivesse salvo inúmeras vezes…” salvou? O país só levou golpe dos militares em 150 anos
“Eu vou te salvar, dos problemas que eu mesmo criei tentando te salvar”
Agora pergunta se o país emergiu melhor depois que os militares saíram de cena após “nos salvarem”.
Da última vez, nossa economia foi pro buraco e a inflação foi pra estratosfera.
Acho que nem a quimioterapia mais agressiva tem tantos efeitos adversos quanto a isso…
Mas é pra “nos salvar”, hein?
Ótimo!
Cumpriram muito bem com a intervenção na segurança do Rio.
Muita MAMÁÁÁÁÁTA!
Não somos problema, somos a solução!
E quem você pensa para capinar quando vê aquele matagal denso? No soldado brasileiro!
E quem você pensa quando vê aquele meio fio descorado sem vida nas ruas de sua cidade? No soldado brasileiro!
“Aqui o mato deita e a tinta canta”
Congratulações_…somos a solução…” Em que momento? Quando derrubaram a monarquia e por quais motivos rsrsr. Quando em plena guerra fria derrubaram um governo cívil eleito, um presidente dito comunista?
Quando tiverão de redemocratizar, vamos ver o que deixaram no lugar!!!! Ou foi desta vez, período cloroquina?
Mas sempre existe boas surpresas, e graças a alguns soldados que entendem que respeitar a constituição não é opção mas sim dever.
Eu já desisti!
Enquanto nosso congresso, com deputados e senadores eleitos e escolhidos, não por marcianos mas por nós, criam emendas na calada da noite, na China:
A Alibaba divulgou nesta quarta-feira, 29, a mais recente versão de seu modelo de inteligência artificial, o Qwen 2.5-Max. Segundo a empresa, o novo modelo supera concorrentes como DeepSeek-V3, da startup chinesa DeepSeek, GPT-4o, da OpenAI, e Llama-3.1-405B, da Meta. Alguém quer, de intervenção de Estado, menor presença do Estado, então precisa lembrar que essas duas coisas dão resultados diferentes no Brasil e na China rsrs.
Difícil. Foram anos de cooptação, ataques ao nosso desenvolvimento e desmobilização para chegarmos nessa situação, e levará ainda mais tempo para que superemos. Todo aquela ímpeto reformista de 2013 foi pro ralo quando o povo, para combater aquele partido nefasto chamado PT, foi para o lado do bolsonarismo, que nada mais era do que a velha política de sempre com rostos diferentes. Saímos dos colos de um partido que só prejudicava o país para irmos em outro de sujeitos que não estão nada interessados em nos ajudar. Os ataques que fazem ao funcionalismo público, as privatizações e fortalecimento das agendas de austeridade, são exemplos.
Saímos de algo ruim para ir para algo pior e no fim, em 2022 voltamos para o ruim novamente. Tá difícil!
O PT fez foi muito pelo Brasil e pelo brasileiro, o problema que no nosso país as elites são forte e organizadas e não querem que o Brasil mude.
“O PT fez foi muito pelo Brasil e pelo brasileiro, o problema que no nosso país as elites são forte e organizadas e não querem que o Brasil mude.”
Mas que discursinho hein…
PT do bem…
Elite do mal…
Só falta comprar um antolho e colocar uma bandeira do PT na frente.
O problema e que as elites sao o proprio PT:
1) Politicos impunes que fazem carreira
2) Juizes e togados
3) artistas
4) professores e universitarios
Esqueceu de colocar os bilionários lesa-pátria. Desses tu passa o pano, né ? Mas aí joga nas costas de professores e universitários o fardo de elite ? Tá de brincadeira.
O conhecimento humano definiu, de forma científica, os modos de produção. Esse conceito é fundamental porque determina as classes sociais, seus interesses e a maneira como elas mudam conforme a evolução do ser humano ao longo do tempo e da história. Além disso, ele define, por consequência, nossos interesses primordiais.
Para contextualizar, o mundo já passou por diferentes modos de produção: Modo de Produção Primitivo (Comunidade Primitiva), Modo de Produção Asiático (Despotismo Oriental), Modo de Produção Feudal, Modo de Produção Capitalista, Modo de Produção Socialista e Modo de Produção Pós-Industrial ou Tecnológico.
Cada ser humano, em seu tempo, compreendeu o mundo com base nos valores, regras e ideologias do modo de produção vigente. Para muitos, a realidade parecia imutável por centenas ou até milhares de anos. Poucos conseguiam imaginar um sistema diferente.
A pergunta que sempre devemos fazer é: no modo de produção em que vivemos hoje, quem somos?
Na sua percepção, estamos no topo ou na base da pirâmide social? Sou um dos poderosos, alguém que define os rumos da economia e da política? Influencio as decisões nacionais?
Entre os modos de produção mencionados, o último — o pós-industrial ou tecnológico — já está vigente em algumas sociedades. No Brasil, porém, o capitalismo ainda é o sistema predominante.
Dentro desse sistema, existem os capitalistas, donos dos meios de produção, grandes corporações, multinacionais de tecnologia e grandes monopólios. Do outro lado, estão aqueles que vendem sua força de trabalho, incluindo assalariados, trabalhadores autônomos e pequenos empresários.
Se você faz parte do primeiro grupo, seus interesses são representados por partidos políticos e por políticos alinhados com reformas administrativas, redução do papel do Estado, privatizações, políticas de desregulamentação e diminuição de impostos, entre outras pautas.
Entretanto, se você não for um privilegiado do sistema, seus interesses serão outros. E aí reside o problema. Se as escolhas individuais não forem coerentes com a posição que a pessoa ocupa no modo de produção, cria-se um descompasso entre sua realidade material e suas preferências políticas e sociais.
Isso tem um nome técnico.
Essa novas turmas de salvadores da pátria Bolsonaristas tem casa em Miami e vários orgulhosa dupla cidadania, esperar algo bom dela para o país é impossível.
O último brasileiro que pensou o Brasil como nação foi Joaquim Nabuco.
Recomendo a leitura dos seus livros e artigos, são clássicos e poderiam ter sido o início de um grande e profundo estudo sobre a formação e construção da nacionalidade.
Infelizmente deu no que deu.
então.. um país nunca será o resultado de um projeto,
Um país é um processo construído. Pode ser um processo democrático, com ampla participação da população, justiça social, acolhimento e integração.
Pode ser um processo elitista e excludente, no qual a riqueza é concentrada em uma elite privilegiada. Isso também e um projeto de país.
Também pode ser um projeto autoritário em torno de uma ditadura.
Um país democrático é essencialmente um modelo de disputa em torno de regras. Um projeto democrático é necessariamente um projeto coletivo e por isso, imperfeito e necessariamente inacabado, mas seu esforço sempre será na direção da igualdade social.
Não existem projetos de Nação no Brasil. Existem projetos de Poder que são antagônicos e fragmentaram ainda mais uma sociedade que por si só já é heterogênea demais para se manter unida.
O Brasil falhou como Estado federativo.
Não tem a ver com povo heterogêneo. Diz ai, quais pessoas são contra empregos dignos e com bons salários, serviços públicos funcionais e decentes, políticos nacionalistas e que não sejam corruptos? Acredito que seja algo unânime. O problema é que, exatamente por não vermos NENHUM sendo assim nos dias de hoje, e pelos mesmos utilizarem sua influência para nos polarizar, acabamos que ficamos desse jeito, antagonizando uns aos outros enquanto quem nos influencia a ser assim se juntam com os “opositores” ( entre aspas ) para ver quem gere melhor esse modelo falido que temos, desmoralizados em relação a nossa identidade como nação ( e isto também é um projeto, pois o viralatismo típico, tem a ver com a nossa dificuldade em ver uma luz no fim do túnel e em nos mobilizarmos ) e por ai vai.
Isso pelo que passamos é um projeto e não incompetência. A violência causada pela desigualdade e instituições fracas, a corrupção, a falta de projetos de país, o jeito com a qual tratam os investimentos governamentais como gastos enquanto acham uma maravilha pegar o dinheiro que o governo tirou até da saúde para pagar juros da dívidas e tals. É tudo um modelo de gestão, uma agenda política, que vem sendo aplicada desde 64 em nosso país e se intensificou desde a redemocratização. E a polarização que eles vem fazendo conosco faz parte do projeto, pois se começarmos a conversar entre si novamente e a se organizar, as chances de derrubarmos isso é grande. Quase aconteceu em 2013, só que não haviam forças empenhadas nessas mudanças nos horizontes e o que tinha era o de sempre, apenas com uma cara diferente, mas com objetivos iguais.
Infelizmente, acho que vc tá certo, mas ao mesmo tempo como sair dessa enroscada. O país vai quebrar? Acho pouco provável que isso ocorra. Revolução? Depois do que se passou há 2 anos em Brasília seria loucura até pensar em algo assim.
A elite quer se perpetuar no poder, não está preocupada com desenvolvimento e educação e é um retrato do analfabetismo funcional da população. O país que deu um vôo de galinha em direção a estabilidade econômica depois do plano real encontra estagnado econômicamente há 20 anos. E a massa votante se vê entre dois projetos completamente errados de direita e esquerda em torno das figuras Sebastiânicas chamadas Lula e Bolsonaro. Enquanto isso o boom populacional está perto do fim e a tendência é o país falir de vez graças ao buraco da Previdência que vai só piorar. E enquanto o estado vai a falência, o crime organizado, mais organizado que o estado por sinal, assume o controle de prefeituras pelo Brasil afora.
Talvez só quando o Brasil chegar a níveis de desespero economico e de segurança parecidos com o que a Venezuela e Argentina se encontram, a classe que detém o poder acorde que ser elite entre um mundo de favelados não seja o ideal, e aí pensem num projeto de estado viável.
Difícil crer que nossas elites consigam sair da sua letargia e comodismo da sala de estar. Nosso modelo está falido e o que vemos agora é o supra-sumo do arranjo e do consenso malandro que impera no país.
O Brasil sempre retarda suas decisões mas quando decide, decide errado.
Eu sempre intuí que Getúlio Vargas tenha sido o ditador necessário mas hoje tenho certeza disso. Foi necessário no seu momento histórico, mas também foi necessário para provar que nossa sociedade não sabe construir um país por suas próprias convicções e aspirações.
É indole, é atávico, isso não muda nunca.
Somos o povo do varejo, do dia-a-dia, da carteira assinada, do alvará.
“a tendência é o país falir de vez graças ao buraco da Previdência que vai só piorar.”
Concordo, por conta disto que acreditar que daqui 20 anos haverá previdência pública sendo paga em dia é utopia. Ou o cidadão aceita que terá de fazer um pé de meia forte para sua aposentadoria ou ele falirá junto ao nosso INSS.
Está. Correto, vc sabiamente sintetiza, parabéns meu caro.
Seria o correto, mas como discutir o Brasil se quando aqueles que perdem no voto popular não aceitam e apelam para outros meios, além de não aceitar usam do aparelhamento do estado feito por esses durante anos para impor sua agenda politica/ideológica, um bom exemplo disso é o que tem ocorrido via judiciário quando estes perdem votações no congresso, e isso não é exclusividade do nosso país não, alias nada é exclusivo nosso, mas sim um claro movimento coordenado, basta ver essa situação dos deportados, desde que um espectro político decidiu que quer se manter no poder a qualquer custo que a coisa começou a degringolar, entenderam que legalmente via voto popular não iriam e não irão atingir seus objetivos nunca, então resolveram usar de outros subterfúgios, e aí está o resultado, uma divisão cada vez maior da sociedade em dezenas de países pelo mundo.
Boa sorte Sr. Ex-Embaixador, mas é perda de tempo. A saída do Brasil é o aeroporto.
Para ser deportado dos EUA ou ser agredido fisicamente na Irlanda ou Portugal.
Exelente
Estranhamente um casal de amigos está morando a quase 10 anos na Irlanda e nada nem perto disso ocorreu com eles. De fato, quando vem para o Brasil visitar família e amigos é que ficam paranóicos com segurança.
O recorte relativo ao seu casal de amigos pode muito bem ser uma mera exceção. De fato, em 2024, no intervalo de cerca de um mês, dois brasileiros foram brutalmente atacados na Irlanda e não são incomuns relatos de outros brasileiros falando que são alvos de agressões dos “knackers”, delinquentes juvenis cuja diversão é atacar estrangeiros no país de São Patrício.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cy87nl0k5e5o
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/12/05/brasileiros-relatam-clima-de-medo-na-irlanda-apos-ataques-violentos.ghtml
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/04/20/brasileiros-atacados-na-irlanda.htm
https://www.irishtimes.com/crime-law/2024/11/05/food-delivery-driver-attacked-in-cork-last-week-speaks-about-his-ordeal/
Tem muitos lugares acolhedores mundo afora, Uruguay e Canadá, pra ficar em apenas dois exemplos.
Reconhecer o problema é o primeiro passo, mas sabemos que a solução será um caminho longo e desafiador. A polarização ideológica no Brasil é profundamente enraizada em diversos fatores, e superá-la exigirá uma mudança significativa nas instituições e na sociedade. A educação será o pilar central dessa transformação. Precisamos garantir que escolas e universidades se tornem espaços apartidários de aprendizado e reflexão, onde diferentes visões políticas possam ser debatidas de forma construtiva respeitosa, com foco em valores cívicos, morais e econômicos. O retorno da educação moral e cívica, juntamente com a implementação da educação financeira desde os primeiros anos, ajudará a formar cidadãos mais preparados, críticos e menos suscetíveis a promessas populistas. Contudo, além da educação, é essencial fortalecer nossas instituições democráticas, garantir a transparência nos processos políticos e promover uma cultura de diálogo respeitoso. Somente assim poderemos avançar unidos, sem abrir mão da diversidade de opiniões. A transformação do Brasil é possível, mas para isso é fundamental que as pessoas priorizem o bem do país, não os interesses de um político de estimação. Também seria importante aumentar a participação popular nas decisões políticas, por meio de mecanismos como referendos e plebiscitos, inspirados no modelo suíço, para que a voz da população tenha um papel mais ativo nas questões cruciais do país.
Iniciativa mais que necessária , Não se pensa o Brasil como nação e seu papel no mundo, é histórico que a grande maioria dos nossos últimos governos só pensam em como permanecer no poder, Sem um plano de pais e só com disputas ideológicas continuaremos nos movendo a paços de tartaruga ou melhor de bicho preguiça com uma ilha ou outra de prosperidade aqui e e ali, andando um paço pra frente e depois três quatro para trás, A meu ver existem felizmente sim algumas pessoas com essa visão do pais como um todo, não vou citar para não cairmos mais uma vez na armadilha política, mas é preciso muito mais pessoas e instituições preocupadas e engajadas nisso por isso esse debate de uma estratégia nacional é muito bem vinda, É preciso desenvolver nosso povo , nosso “humano brasileiro” (IDH) para não cairmos mais em armadilhas.
Certamente, um plano estratégico para o país, que seja de Estado e construído para todos, não apenas para os já privilegiados, é de extrema importância.
Certa vez, uma delegação da China, ainda com uma economia menor do que a nossa, visitou o Executivo nacional. Naquele tempo, eles enviavam representantes pelo mundo para aprender com outros países. Em algumas áreas, a experiência foi um vexame e uma decepção, tanto para eles quanto para quem sente vergonha alheia.
Em determinado momento, perguntaram qual era o horizonte do planejamento estratégico de longo prazo. A resposta foi 10 anos, sem garantia de que um novo governo ou uma nova administração daria continuidade. Eles, então, comentaram que, para eles, planejamento de longo prazo significava mais de 50 anos.
Percebe-se que aprenderam muito bem conosco o que não fazer e os riscos inerentes a planejamentos que não são executados conforme o previsto.
O Brasil precisa de investimento em educação e combater o crime organizado, o problema do sistema politico nacional é que ninguém faz projetos a longo prazo, eles querer fazer projetos rápidos para trazer prestigio para o partido durante o mandato dos 4 anos e não para a população em geral e há situações ainda pior onde o eleito vai “sabotar” o projeto da oposição, como vamos conseguir ordem e progresso se o “sistema” funciona dessa forma?
Interessante, uma tentativa de termos uma thinktank. Vou acompanhar.
Antes de REALMENTE discutirmos sobre o Brasil, precisamos do básico do básico, que é:
O projeto de uma nação.
Coisa que NÃO temos.
Nós simplesmente NÃO TEMOS nenhuma idéia sobre qual nosso papel atual e futuro no mundo, quais nossos desafios, quais projetos e caminhos deveríamos tomar, quais ameaças nos rondam, quais são nossos adversários e parceiros, quais nossas qualidades e defeitos, e como podemos nos aproveitar disso.
Nada. O Brasil é o cara que empurra o amanhã com a barriga, esperando o que vai acontecer.
Não somos protagonistas, somos coadjuvantes que nos deixamos levar pelas circustâncias conforme elas vão aparecendo.
O general de divisão Ulisses de Mesquita Gomes foi nomeado no fim da tarde desta terça-feira, dia 28, o comandante da Monusco, a forca de estabilização da Republica Democrática do Congo (RDC), que atua ao lado do exército daquele pais contra os rebeldes do grupo insurgente M-23, apoiado por Ruanda. Há relatos de combates intensos no Leste do pais.
Para mais investimentos e treinamentos o Brasil precisa participar mais neste tipo de missão.
Não só no Brasil, mas várias nações estão perdidas em seus rumos, talvez a Europa por um breve momento viu uma união perante a ameaça de faltar gás, rapidamente “afastado” o problema os países retornaram ao padrão. A impressão que tenho é que a motivação para a nação se “unificar” e seguir em frente acontece com essas dificuldades, naturais ou não, a evolução da humanidade está ancorada nesses acontecimentos.
Mas é muito difícil quando a comunidade está distanciada entre si e propositalmente alienada dos assuntos importantes tomar um rumo “adiante”. A renovação política, por aqui, não conseguirá nunca expurgar seus mal feitores, a estrutura está tão amarrada que são incapazes de se regular e acima de tudo são uma amostra de todos os brasileiros.
O Brasil tem mais de 30 partidos e como foi configurado o pacto político na redemocratização não tem como uma só força política conseguir hegemonia suficiente para aplicar um programa coerente de longo prazo então não adianta ficar gastando verbo esperando que as coisas simplesmente se resolvam.
Olá Henrique. Existem apenas trẽs arranjos possíveis. 1) partido único, 2) sistema bipartidário e 3) pluripartidário.
Acho difícil escolher um sistema de 3, 8 ou 15 partidos.. qualquer número é valido… existem regras que precisam ser cumpridas, como representação nacional etc.. contudo estas regras são insuficientes para sustentar partidos viáveis e funcionais para uma democracia
Acredito que a estrutura partidária (que nada tem a ver com as regras eleitorais) é o grande gargalo no campo político.
A maioria dos paŕtidos sobrevivem apenas pela disponibilidade do fundo partidário. Creio que seja preciso extinguir o fundo partidário para que os partidos sejam financiados por doações voluntárias de seus simpatizantes e obrigatórias de seus filiados
Sou absolutamente contra financiamento por empresas. Obviamente, doações deste tipo não podem ser deduzidas do imposto de renda.. mas acho importante a manutenção dos fundos eleitorais. Fundo partidário e fundo eleitoral são coisas diferentes.
claro que sempre caberá á Justiça Eleitoral auditar as contas dos partidos…
Só corrigindo Camargoer, as regras eleitorais são muito importantes para a configuração do sistema partidário. Em países democráticos são as regras eleitorais que levam à configuração de sistemas bi ou multipartidários.
Na Inglaterra e nos EUA existem inúmeros partidos, mas apenas dois relevantes. E isso porque utilizam o modelo distrital nas eleições. Em outros países europeus, e no Brasil, utiliza-se o modelo proporcional, o que leva à existência de diversos partidos relevantes.
Se adotássemos o modelo distrital, em algum tempo teríamos um sistema com dois partidos relevantes. Um problema desse sistema é que ele é engessado. Uma vez que alguém é eleito, é muito difícil ele deixar de ser reeleito.
Sistemas partidários é um tema relevante na área da ciência política.
O sistema foi configurado para favorecer a barganha. A tal.democracia de coalizão é o resultado de barganha pelos interesses dos caciques partidários. Sempre vão depender da compra de apoio de siglas menores, ou da junção de dois trambolhos mal.acomodados que priorizam os ganhos de poder na estrutura do legislativo ou do executivo. Como único resultado temos a república do Centrão e sua fisiologia política espalhada por todo lado. Fora a falta de transparência proposital do uso de dinheiro público para roubar em benefício próprio ou corromper as estruturas da máquina pelos interesses da própria gangue partidária. Só com hard reset para sair do buraco.
Sim, não tem como ter um programa político coerente porque é necessário fazer mil e uma concessões pra um monte de partido chinfrim e lotear os ministérios de gente incompetente pra poder governar; esse sistema político nunca será capaz de tirar o Brasil do subdesenvolvimento.
Ola Colegas.. é importante debater e compreender que diferentes setores da sociedade possuem demandas distintas. O que parece óbvio para um setor é urgente para outro e soa como tolice para outros.
A busca do consenso técnico a partir da premissa que o campo político é apenas firula já é um posicionamento político que sugere um elitismo.
O campo político é a arena de embate em uma democracia. Então, talvez seja o primeiro tema que deve ser debatido e até ser o último a ser concluído. Lembro de um texto de Gabriel Garcia Marques sobre a importância da primeira frase de um livro. Ela é a primeira a ser escrita e a última a se finalizada. A primeira frase vai sendo revisada enquanto se escreve todo o livro.. ela á a última coisa a ficar pronta por ser a mais importante.
Acho que a primeira frase é mais importante que a última.
O arena política é a primeira frase de uma democracia. Em outros regimes, a primeira frase vai ser a segurança, a economia ou a defesa nacional. Na democracia é a política.
O sistema político brasileiro aproveitou experiências consagradas em outras democracias, o que é bom. Seu problema mais grave é a estrutura partidária.
A história partidária no Brasil tem 200 anos, contudo o processo de amadurecimento foi interrompido diversas vezes por rupturas institucionais e golpes de estado. Estamos talvez no quartou ou quinto ciclo.. significa que o atual ciclo tenha algo como 50 anos ou menos.
Tomando o período de Vargas, os principais partidos eram o PSD, UDN e PTB, além do PCB, que representavam com alguma coerência o espectro político democrático. O golpe de 64 impôs um sistema bipartidário inconsistente, já que o executivo militar não precisava do partido governista e o partido de oposição era todo mundo que ficou de fora do governo.
O atual sistema partidário foi criado pelo Gen.Golbery para dividir a oposição (o que fez com sucesso) e dar fôlego para o regime militar (no que fracassou). Com exceção do PT, os grande partidos criados tentaram imitar a estrutura de partidos da era Vargas (sem sucesso). O pior que aconteceu foram os partidos de aluguel (como o partido do aerotrem do Levi Fidelix) financiados com recursos de fundo partidário.
De vez em quanto vejo discussão sobre voto distrital, sobre fim da reeleição, sobre a mudança no número de deputados, sobre os gastos do legislativo, O sistema eleitoral passou por várias reformas desde a promulgação da CF88 sem resolver os problemas.. Ulisses Guimarães dizia que a atual legislatura só era pior que a próxima.
Enfim, reformas eleitorais são insuficientes para melhorar a democracia enquanto que reformas partidárias prejudicaram a democracia. É um falso impasse. O problema é o financiamento dos partidos pelo fundo partidário. Um ambiente democrático demanda partidos democráticos e partidos democráticos demandam militância partidária.
Neste aspecto, é preciso criar um vínculo entre o partido e seus filiados, que só será estabelecido por meio do fim do fundo partidário e do financiamento partidário por meio de contribuições voluntárias de seus simpatizantes e obrigatória de seus filiados.
“Diga-me uma coisa, velho amigo: por que você está lutando?”
Que outra razão poderia haver?”, respondeu o Coronel Gerineldo Márquez. “Pelo grande partido Liberal.”
Você tem sorte porque sabe o porquê”, respondeu. “No que me diz respeito, só agora percebi que estou lutando por orgulho.”
Isso é ruim”, disse o Coronel Gerineldo Márquez.
O Coronel Aureliano Buendía se divertiu com seu alarme. “Naturalmente”, disse. “Mas, em todo caso, é melhor do que não saber por que você está lutando.” Olhou-o nos olhos e acrescentou com um sorriso:
Ou lutando, como você, por algo que não tem significado para ninguém.”
“Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de pau a pique e telhados de sapê, construídas na beira de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las era preciso apontar com o dedo. Todos os anos, pelo mês de março, uma família de ciganos esfarrapados plantava a sua tenda perto da aldeia e, com um grande alvoroço de apitos e tímbalos, mostrava as novas invenções.”
Eu uso esta frase para explicar para meus estudantes como eles devem começar a tese.
“Enfim, reformas eleitorais são insuficientes para melhorar a democracia enquanto que reformas partidárias prejudicaram a democracia. É um falso impasse. O problema é o financiamento dos partidos pelo fundo partidário. Um ambiente democrático demanda partidos democráticos e partidos democráticos demandam militância partidária.”
“Sertão é onde manda quem é forte, com as astúcias. Deus mesmo, quando vier, que venha armado! “
Eita,,. Garcia Marquez, Guimarães Rosa..
segue um dos meus favoritos (A paixão segundo G.H)
“Eu não sabia que o meu medo era tão grande. Eu tinha medo de me atirar para o que não conheço. Então eu o conheci: o medo. Meu medo é a matéria de que sou feita. Eu não sabia que se podia ter tanto medo. E de repente não sei mais. De repente me perco, e o meu medo fica para trás. Não sei mais quem tem medo. O medo se espalha”
Deixa eu entrar na brincadeira também?
“Há cerca de três anos, como dizia, recebi a seguinte carta do meu amigo Mendonça:
Pedro,
Recebi hoje as chaves da casa de meu tio; vou abri-la. Queres acompanhar-me? Não penses que é por medo de lá entrar só; é porque eu sei que tu tens interesse e gosto em penetrar nos negócios misteriosos: e nada mais misterioso que a casa do famoso tio. Vem ao meio-dia.
Teu Mendonça.
A minha resposta foi a seguinte:
José
Vou, mas não ao meio-dia. Entrar em casa misteriosa, quando o sol está no zênite, é anacronismo. Irei às 11 horas da noite, e à meia-noite em ponto entraremos na casa do defunto.
Teu Pedro.”
Não é só os partidos, a redemocratização enfraqueceu o executivo, deu poder demais ao STF; um presidente hoje não tem a palavra final, ele não tem o poder de colocar em diante as reformas que vão acabar com os privilégios e abusos das elites do legislativo e judiciário; quase todo o orçamento é escrito na pedra não tem como alterar, as contas públicas são uma calamidade.
O Brasil continuara para SEMPRE um pais medíocre e atrasado enquanto a elite FINANCEIRA continuar ganhando DINHEIRO da forma atual. Então direita ou esquerda NÃO faz nenhuma diferença para o GRANDE capital.
Pensei se deveria tecer algumas palavras sobre o tema que, aparentemente, trata da ausência de um projeto nacional. No entanto, ele embute em si uma visão mais ampla sobre o maior problema do país: a injustiça social. O Brasil possui uma das maiores concentrações de renda do mundo, e essa desigualdade não é um fenômeno casual, mas sim ideológico. Trata-se da manutenção de privilégios na geração e apropriação da riqueza nacional.
Vivemos em um país majoritariamente conservador, religioso, violento e autoritário. Não se trata de polarização, mas da consolidação de um discurso de viés conservador e de direita. A sociedade brasileira é marcada, segundo dados oficiais do IBGE, por uma brutal desigualdade de renda, com um legado histórico de exclusão social. Seis pessoas detêm a riqueza equivalente à metade da população do país. Diante desse cenário, não há outro caminho senão a luta política e o debate sobre melhores condições de vida para a população pobre.
A chamada polarização não ocorre entre a população em si, mas entre os detentores da riqueza nacional, que utilizam a compra de deputados e senadores para defender suas causas. E todas essas causas são contrárias ao povo. Não há leis, projetos, programas ou ações que efetivamente beneficiem os trabalhadores, os pequenos empresários ou as classes populares.
Nesse contexto, é fundamental definir os papéis sociais dentro de uma sociedade capitalista. O capitalismo é estruturado em classes sociais bem definidas: de um lado, os proprietários dos meios de produção (indústrias, máquinas, equipamentos, capital financeiro); do outro, aqueles que não possuem tais recursos e, portanto, vendem sua força de trabalho – sejam trabalhadores ativos ou desempregados. Diante dessa divisão, seria natural que os interesses nacionais entre esses grupos fossem distintos. Os proprietários dos meios de produção organizam-se politicamente para defender seus interesses, enquanto os trabalhadores deveriam se unir em associações, sindicatos e partidos que representem suas demandas.
Entretanto, não é assim que ocorre na prática. Para compreender essa contradição, é necessário incluir um elemento sociológico crucial: a ideologia. Todo sistema de produção possui sua própria ideologia, um sistema invisível que regula as relações entre as classes sociais. Essa ideologia permite que os interesses da classe dominante sejam assimilados como naturais pelos trabalhadores, criando distorções na consciência política. Como resultado, muitos trabalhadores elegem candidatos cujas plataformas políticas são claramente contrárias aos seus próprios interesses.
Isso pode ser verificado na própria composição do Congresso Nacional e do Senado, onde a representatividade política das classes trabalhadoras é extremamente reduzida. O espectro político identificado com a direita defende pautas como privatizações, reformas administrativas, redução de impostos e a diminuição do papel do Estado – todas políticas que beneficiam o grande capital, industriais e megaempresários. Paradoxalmente, essas ideias recebem apoio de uma parcela significativa da população pobre e trabalhadora, sob o argumento de que um Estado forte e interventor gera altos impostos e ineficiência.
No entanto, quem realmente paga impostos no Brasil? Os ricos contam com políticos que criam leis para reduzir sua carga tributária, enquanto os mais pobres arcam com a maior parte da arrecadação. Diante disso, a população deveria questionar: por que pagamos tanto, enquanto os mais ricos pagam proporcionalmente menos?
Analisando os elementos constitutivos e a argumentação do texto original, percebe-se que o Brasil e sua sociedade necessitam de um projeto nacional de desenvolvimento. De fato, a ausência de um projeto faz com que o Estado gaste mal seus recursos, pela falta de objetivos claros e ações que, a longo prazo, construam um país mais equilibrado e sustentável. Um projeto de Estado deve ir além das disputas eleitorais e se tornar um compromisso coletivo. O problema, porém, reside na falta de consenso entre as elites sobre os termos desse projeto e na ausência de determinação para sua implementação como um objetivo estratégico de longo prazo.
Nas sociedades capitalistas democráticas, o descumprimento de compromissos estruturais é a tônica. As elites disputam entre si seus interesses e, ao mesmo tempo, mantêm o controle político necessário para garantir a continuidade desse modelo – seja no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa.
Portanto, o desafio central não é apenas a formulação de um projeto nacional, mas a criação de condições políticas e sociais que permitam sua concretização, garantindo que ele atenda aos interesses da maioria da população e não apenas das classes dominantes. E aí reside o grande problema. No microcosmo, é como sair para almoçar ou jantar fora com os colegas de trabalho: como definir para onde ir quando os “bolsos são tão distintos”?
O subdesenvolvimento brasileiro é fruto das nossas péssimas instituições.
“Diz-me os incentivos que eu digo os resultados”
Fim da reeleição para qualquer cargo executivo
Eu acho que seria bom o fim da reeleição para todos os cargos. O legislativo é parte do problema, e o desejo de se reeleger indefinidamente é o que alimenta a forma de atuar dos legisladores.
Limite de 16 de anos de exercício em cargos eletivos do governo federal, estadual, municipal, agremiações, sindicatos de trabalhadores e patronais
É uma boa ideia.
Eu sugeriria uma clausula de barreira no Congresso de forma a termos no máximo 6 partidos mais votados dentro do parlamento. Voto majoritário no sistema australiano.
Por que não 5 partidos? E os parlamentos estaduais teriam que ter os mesmos seis partidos? Por que não 2 partidos, um de situação e outro de oposição? Ou 7 partidos para ser impar?
Não existe um número bom ou ruim… a extinção do fundo partidário obrigará os partidos a conquistar filiados e simpatizantes.
No Máximo 6! As melhores democracias do mundo possuem uma clausula de barreira elevada e poucos partidos dentro do parlamento.
Acabar com partidos nanicos de aluguel é um imperativo moral e condição necessária para o país ser viável. É bizarro um partido governar sem maioria e loteando a maquina pública.
Olá G.
Eu também acho que o sistema partidário é disfuncional, mas defendo que sejam usadas regras justas que levem á uma estrutura partidária democrática.. podem ser 3, 4 ou 8 ou 10…
o número é consequência das regras, inclusive algum tipo de cláusula de barreira..
Comentei que a disfuncionalidade do sistema partidário brasileiro é causada pelo fundo partidário que viabiliza a existência de partidos sem representatividade popular.
Por isso, parece-me, a regra de barreira mais efetiva é vincular o financiamento dos partidos ás doações voluntárias de simpatizantes ou obrigatórias de filiados (sem desconto no imposto de renda).
assim, apenas os partidos que conquistarem militância e filiação teriam condições de existir.. partidos de aluguel, como a maioria dos partidos brasileiros que só existem por causa do fundo partidária, seriam extintos em poucos anos.
Esse número enorme de partidos vem desde 88 , bem antes da fundão. Mas de toda a forma abolir o fundão eleitoral criado pela esquerda é um dever cívico.
O problema continua sendo como os partidos escolhem os candidatos.. os partidos mais ideológicos e democráticos possuem disputas internas para definir seus candidatos..
Partidos fracos que servem apenas para alugar suas legendas fazem escolhas de candidatos por meio dos conchavos em torno dos interesses dos donos do partido..
È preciso que os partidos se tornem democráticos para que a arena política se torne democrática…
Acho um erro colocar sindicatos e associações no mesmo nível de cargos públicos. A ideia que o governo deve colocar regras para controlar sindicatos é ruim.
“A ideia que o governo deve colocar regras para controlar sindicatos é ruim.”
Devemos abolir o imposto sindical então
A contribuição sindical obrigatória foi extinta em 2017.. ela se tornou opcional
Eu contribuo com o sindicato no qual sou filiado.
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/01/24/eloi-pieta-sai-do-pt-e-critica-processo-de-escolha-de-pre-candidato-em-guarulhos-partido-republicano-e-mais-democratico.ghtml
então????? qual o seu argumento?
https://www.forte.jor.br/2018/03/30/partidos-brasileiros-sao-mais-do-mesmo-e-poderiam-ser-reduzidos-a-2-aponta-pesquisa-de-oxford/
PS: leia seus comentários…
Agremiações, sindicatos patronais , trabalhadores, associações, sãos os celeiros dos partidos….toda e qualquer atuacao política, tem de ser democratizada.
E o primeiro ponto de democratização, é a alternância de poder….em qualquer instancia…
Acho que a alternância pode ocorrer, o que é diferente de deve ocorrer. A escolha soberana é do eleitor. Em quase 150 anos de república, nos primeiros 120 anos era proibida a reeleição presidencial, mas nem por isso foram anos mais democráticos que esses 30 anos recentes.
FHC foi reeleito mas não elegeu seu sucessor.. Lula foi reeleito e elegeu a sucessora que foi reeleita. Temer não concorreu e Bolsonaro perdeu a reeleição.. ainda que o intervalo seja curto (30 anos)l mas já dá para perceber que existe alternância de poder.
Nos cargos do executivo, há o limite da reeleição. Poderia ser como nos EUA de limite de dois mandatos. Isso poderia até valer para o Senado que também é cargo majoritário.
Para cargos proporcionais, como deputados e vereadores, há existe uma renovação natural das legislaturas. Entre 30~50% dos assembleias e câmaras são renovadas a cada eleição.
Retomo o ponto. O sistema político e eleitoral brasileiro adotou ideias testadas e validadas.. mas tem um problema grave em relação á funcionalidade e representatividade dos partidos. Talvez apenas 4 ou 5 deles possam ser realmente considerados partidos funcionais., a maioria são legendas artificiais que só existem por causa do fundo eleitoral.
Isso aí não resolve nada…
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O que você poderia pensar, é em alguma limitação para o sistema, na forma de um gradualismo na efetivação de uma carreira política. Para ser governador, tem que ter cumprido mandato completo de prefeito. Para ser presidente, tem que ter cumprido mandato completo de governador. Isto gera histórico e fecha a porteira para tragédias recentes, que vão de Lula até Bolsonaro… O mesmo pode ser aplicado para o legislativo, começando pela formação de vereadores. Isto dificultaria a ascenção de gente sem-vergonha, que usa da fama passageira, para ir para a câmara, como os Janones e Zé do Trovão da vida.
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Além disto, o cargo inicial poderia contar com apoio de uma escola de formação, que envolva gente do mais alto gabarito na formulação do currículo, indo do setor privado ao Itamary e Escolas das Forças. Foi eleito vereador ou prefeito? Vai ter de fazer uma faculdade a distância, para entender como funciona o que é e como funciona o Brasil. Se for reprovado, a legislação não permite seguir na carreira…
Nestes 16 anos de cargos eletivos, incide inclusive os cargos e a contagem de tempo, de ministros, secretarios, cargos de confiança, diretores e presidente de estatais nomeados.
Deu 16 anos, vaza …não pode exercer cargo político ou de direção estatal. Vai ser correligionario….
12 anos de mandato para juízes de STF
Verdade seja dita ,e opinião impopular , Brasil so funcionou durante 2 período de sua rica historia ,, Sob o Império (mesmo cheio de problemas ,moldou o que nos somos )e a ditadura ( parte dela … ao menos no que se refere a infraestrutura , ao menos se tinha um ideia de nação .. ate se perder e claro ) … fora isso , desde que se conhece essa Republica , somos um amontoado de ideias repaginas ou importadas que nao nos interessam , nao refletem nossa realidade ..simples assim .. sendo que a imensa maioria dessas ”ideias” , não visam o beneficio da nação em si , muito pelo contrario ,. apenas interesses de grupos politicos ou militares de plantão visando ganhos próprios , nao existe idea de nação aqui nem a defesa dela ,e isso é intencional , embora nosso povo seja maravilhoso e unico .. somos governadas por quadrilhas , famílias ..alguma presentes desde o fim do império e antes dela . seja na ala politica , militar ou mesmo justiça … e essa . e o grande problemas daqui . .nossa justiça , sempre branda e perfeitamente ajustada para favorecer criminosos ,corruptos .. de todos os tipos … apoiada por uma ”mídia” tendenciosa” , onde o criminoso e o ”coitadinho” .. sempre foi assim , desde recorte de jornais da década de 50 ate hoje ,devo concordar que antes se tinha um ”pudor” do que se ‘publicar” era algo mais ”velado” .sempre pegou o ”o quanto pior melhor , vende mais assim ” ..aprendi uma vez algo que dizia ”se educa um País como se educa uma criança ” , se pensar bem e exatamente isso .. uma criança nao vai por a mão no fogo pq ela sabe que vai se queimar … e um ladrão nao vai roubar se souber que a sua punição vai ser pesada … o mesmo de um corrupto , assassino , etc algo que deve se claro e pesado d+ para servir de exemplo .. mas nao é o que ocorre aqui … nao muito tempo atrás , o pais vivia records de homicidios que nem se via em guerras .. e vivemos com isso .. se romantizou isso .. e vida que segue
Hoje , nao vejo o pais melhorando , boa ideias nascem e morrem e meio a pressão seja internas ou externas , em meia brigas de egos , ou pessoas que trabalham para manter o pais exatamente assim .. sinceramente , nao acho que vamos sair dessa situação de maneira pacifica .. Pais completamente dividido por ideologias que para a maioria , nem sao claras , mas tomam lados como torcida de clubes , nossas justiça que deveria ser o ”fiel a balança”, é extremamente viciada , corrupta e ‘blindada’ , uma casta que vive sua bolha , em meia a ego e corrupçao … nossa classe poltica e a pior do mundo , dividia em 50000 partidos que n acrescentam em nada , a nao ser gastos (maioria existe ali para isso ) … nossas Saude e precária , educação , nem se fala ,apenas converse com um professor de uma escola pública e vai notar o desespero , converse com um de uma faculdade e vai sentir nojo….nossos militares sao omissos , despreparados , nao possuem visao de mundo , vivem de migalhas , nao existe aquele ‘brio ” de se buscar o melhor … sao acomodados , maioria buscando ”agradar” o politico de plantão ,, defesa da nação ? nao vamos nos iludir… vide MB ,o Pais que mais paga imposto para n ter nada ,etc etc etc .. nossa ”Republica” (velha ,nova etc ) foi cria e moldada para ser exatamente o que é hoje .., viva-se com isso
so uma desabafo
Fim da instituição da reeleição para todo e qualquer cargo eletivo, do Poder executivo, sindicatos trabalhistas, patronais ou agremiações e duração máxima de mandato de 4 anos.
Parlamentarismo presidencialista….
O executivo é ocupado e comandado por um 1o ministro indicado pela maioria da Câmara.
O presidente exerce o comando das FAs e tem o poder de dissolver a Câmara convocando novas eleições, se a Câmara não conseguir manter a maioria de sustentacao do primeiro ministro, que é quem manda em todos os ministérios e orçamento.
Voto distrital misto
Todas alterações constitucionais somente podem vigorar após o término dos primeiros 2 anos do exercício da legislatura Câmara senado subsequente.
– Juízes nao podem emitir nenhuma opiniao pessoal.
– Quem recebe qualquer tipo de verba do governo (salario, auxilio, aposentadoria, beneficios, isencoes, etc) nao deve ter direito ao voto. Inclusive seus parentes em primeiro grau.
– Quem exerce cargo publico (delegados, militares, professores, servidores, etc) so podem concorrer a cargo eletivo se pedirem exoneracao.
– Estado de guerra contra o crime organizado. Execucao dos lideres.
– Confisco alargado de corruptos e de suas familias. Se nao provar a origem dos recursos, tudo vai para o Estado.
– Prisao perpetua e pena de morte
– Novo codigo penal. Remocao de regalias para presos como progressao de pena e saidinhas.
– Nova configuracao do pacto federativo dando mais autonomia para os Estados.
– Voto distrital. Reducao no numero de membros de camaras municipais, legislativas e congresso.
– Proibicao de atuacao em territoria nacional de qualquer ONG estrangeira ou nacional que receba verba estrangeira.
– Municipios com menos de 20 mil habitantes se tornarao distritos
– Priorizacao de ferrovias e hidrovias. Construcao de novas hidroeletricas e usinas nucleares.
– Fim de qualquer tipo de isencao para grandes grupos empresariais.
– Reducao no numero de membros das FFAA. Reducao no numero de unidades nas capitais e grandes centros. Nao quer ir pra Amazonia/Fronteira: pede pra sair.
– Reconfiguracao da estrutura das FFAA
E um extra:
– Acidente de transito com morte ou lesao corporal grave/gravissima: 30 anos de regime fechado se tiver ingerido substancia entorpecente.
Podemos dizer que houve uma degradação institucional muito forte em algum momento entre os anos 2010 a 2022. Aqueles que possuem poder estatal deixam de lado suas obrigações e passam a trabalhar em prol de agendas ocultas, que são perceptíveis pela sincronia com que suas ações se encaixam com as de outros.
Gritante é o aparelhamento político do jornalismo, que não se acanha em se declarar marxista e fazer proselitismo político barato de modo escancarado, parece que o mesmo ocorre nos cursos de direito; Aliás tais cursos – jornalismo e direito – viraram centros de educação política, ao estilo URSS.
O erro vem lá de trás, no período da independência. Manteram a colônia Brasil unida ao invés de fragmenta-la. Caso fossemos vários países com falantes da língua portuguesa estaríamos melhores.
Hoje somos um país rachado entre a direita e a esquerda e dominado pelo judiciário.
“A Independência da Bahia,[nota 1] também chamada de Independência do Brasil na Bahia,[2][3][4][5] foi um movimento que, iniciado em 19 de fevereiro de 1822 e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento emancipador de seu povo, terminou pela inserção da então província na unidade nacional brasileira, consolidando a Independência do Brasil.”
“A independência de Pernambuco ocorreu em 1817, após a Revolução Pernambucana, que foi o último movimento separatista republicano do período colonial brasileiro. “
“O Rio Grande do Sul foi considerado independente do Brasil entre 11 de setembro de 1836 e 1º de março de 1845, período em que foi chamada de República Rio-Grandense. “
A mídia tradicional é corrupta e só visa o próprio interesse, a bobo news já chegou no absurdo de dizer que criticar o governo é crime, se for assim o que eles mais cometeram no governo passado foi crime.
Se esses políticos quiserem entregar uma parte do Brasil para a China basta darem dinheiro público para a mídia tradicional, como já vem fazendo, que eles vão defender isso com unhas e dentes.
Sob Lula, Globo recebe mais da Secom do que em 4 a… | VEJA
O Brasil vai a reboque como de costume.
Por aqui o Fla flu político, ampliado pelas redes sociais cegou um povo que já era míope do seu destino e do destino do país.
O pior que os políticos envolve nessa cegueira são abertamente entreguistas de ambos os lados, pois seus passaportes quando não seus registros de nacionalidade já tem outra opção de destino.