GNL

A crise energética na Europa, intensificada pela invasão russa da Ucrânia, continua a pressionar os estoques de energia do continente. Desde o início da guerra em 2022, a demanda por gás natural liquefeito (GNL) tem aumentado significativamente, com previsão de crescimento de 13% em 2025, após uma queda no ano anterior. Os reservatórios de gás dos países da União Europeia (UE) estão se esvaziando no ritmo mais rápido desde o início do conflito.

Embora a UE tenha reduzido a importação de gás natural russo transportado por gasodutos, as compras de GNL russo continuam, já que não há sanções que proíbam sua importação direta. Em 2024, as importações europeias de GNL russo atingiram um recorde histórico de 7,32 bilhões de euros, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, tornando a UE o maior comprador mundial desse produto, à frente de países como China, Japão e Coreia do Sul.

Especialistas apontam que a dependência europeia do GNL aumentou devido à diminuição das importações de gás russo por gasodutos, deixando o continente mais vulnerável às flutuações de preço no mercado global. Países da UE têm pressionado por uma proibição definitiva da importação de GNL russo, o que forçaria os compradores europeus a buscar fornecedores alternativos mais rapidamente.

O novo comissário de energia da UE, Dan Jorgensen, estabeleceu como meta eliminar todas as importações de energia russa, incluindo o GNL, até 2027. Analistas acreditam que essa meta é alcançável, desde que haja substituição por GNL de outros fornecedores, como Estados Unidos e Catar. No entanto, isso dependerá da vontade política dos países membros e da capacidade de diversificar as fontes de energia.

A preparação da Europa para reduzir a dependência do gás russo tem se concentrado na ampliação da capacidade de armazenamento de gás. O clima frio no final de 2024 fez com que os níveis de estoque caíssem mais do que o esperado, aumentando a pressão para encontrar fontes alternativas de energia e fortalecer a segurança energética do continente.

FONTE: Deutsche Welle

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 dia atrás

“Embora a UE tenha reduzido a importação de gás natural russo transportado por gasodutos, as compras de GNL russo continuam, já que não há sanções que proíbam sua importação direta (…)”

Meu Deus, descobriram o Brasil…

“Em 2024, as importações europeias de GNL russo atingiram um recorde histórico de 7,32 bilhões de euros, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, tornando a UE o maior comprador mundial desse produto, à frente de países como China, Japão e Coreia do Sul.”

Ué, mas a Rússia não estava vendendo “quase de graça” gás pra China e Índia, tomando prejuízo com isso?

deadeye
deadeye
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Engraçado quando tiram do contexto, o fornecimento de GNL nem sequer chegar a 10% do que a UE importava por gasodutos, meu deus.

Wagner
Wagner
Responder para  deadeye
1 dia atrás

Se é gasoduto ou não, a Europa não abandonou a energia Russa.
São receita para a gigante estatal Gazprom, e sem contar a Rosaton livre leve e solta.

deadeye
deadeye
Responder para  Wagner
16 horas atrás

E?? apenas dizendo que a receita da Gazprom está em queda desde 2022, inclusive no final do ano passado, mandaram 10 mil russos embora. Como eu disse, vocês amam tirar do contexto.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 dia atrás

Hoje não existe energia sem comprador não… gente que menospreza as commodities não sabe o que está fazendo.

juggerbr
juggerbr
1 dia atrás

Catar pretende entregar o gás por gasoduto para a Europa. Isso diminuiria muito o problema dos europeus.https://velhogeneral.com.br/2024/12/19/siria-gas-e-geopolitica-o-gasoduto-que-poderia-remodelar-o-oriente-medio/

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  juggerbr
1 dia atrás

Esse tipo de Infraestrutura não se faz da noite para o dia, e em uma região volátil e sem estabilidade politica é muito fácil jogar água no chopp.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

Quem poderia jogar água no Chop é a Rússia, e ela tá fora do Jogo no Oriente Médio

Brasileiro
Brasileiro
Responder para  juggerbr
10 horas atrás

Esse foi o principal motivo para o surgimento da revolução colorida que gerou a guerra civil na Síria, agora vai começar a andar o projeto do gasoduto.

Cassini
Cassini
1 dia atrás

Nada como um dia após o outro.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
1 dia atrás

Disse aqui muitas vezes que a Europa tem a pior governança de todos os tempos. Os caras são irresponsáveis despreparados e inconsequentes. Basta ver os resultados das suas ações. E o povo paga caro.

Carlos
Carlos
Responder para  Antonio Palhares
1 dia atrás

A pior governança? Talvez por isso todo o mundo queira emigrar para a Europa, mas não nos podemos esquecer da Áustria que era dos poucos países europeus que continuava a consumir gás russo e a quem os russos cortaram o fornecimento de gás apenas porque a Áustria não aceitava as chantagens russas para ser um proxy russo dentro da UE, isto porque já existem dois, a Eslováquia e a Hungria, autênticos cavalos de Troia. O que esqueces de dizer “o povo europeu não quer ser proxy de ninguém e também não gosta de vender a alma ao diabo ” e o gás barato era só para provocar uma dependência e para que os países membros da UE fossem umas marionetas de Putin, mas enganou-se e perdeu 900 milhões de euros por dia em receitas que não as consegue superar de modo algum porque o que a India e a China consumem, é com descontos na ordem dos 40% daquilo que a UE pagava e até o Brasil compra diesel com descontos mas nem isso é refletido no preço do diesel vendido nos postos de abastecimento, como tal existe muita gente que ganha mas não são nem a Rússia nem os povos dos países que compram o combustível com desconto.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
1 dia atrás

Eu não entendo falarem que querem a redução do carbono e trocam a energia nuclear que é zero carbono por energia termelétrica da gás que é gerada pela queima de gás e gera carbono, menos que as usinas de carvão mas mais que a energia nuclear que não gera carbono. Agora que se virem.

Wagner
Wagner
1 dia atrás

Anotem,ainda vão ativar o North Strem.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Wagner
1 dia atrás

Assim que acabar a Guerra a Alemanha vai implorar para religarem o Nord Stream

Sergio Machado
Sergio Machado
1 dia atrás

Essas autoridades da Europa são muito esquisitas, fazem um jogo estranho. Um seppuku econômico que sabe lá a quem favorece, mas certamente não são eles, e sim atores externos.
Parecem querer dar uma de moralista atirando contra o próprio pé, mas justo numa época que reina a hipocrisia dentro do jogo de interesses.
Logo com energia, que é base de tudo.
Vai entender.

Última edição 1 dia atrás por Sergio Machado
Brasileiro
Brasileiro
Responder para  Sergio Machado
10 horas atrás

São submissos as vontades norte-americanas, se os EUA pedirem matam até seu próprio povo para satisfazer seu senhor tio Sam.

Emmanuel
Emmanuel
11 horas atrás

Este ano a Guerra da Ucrânia acaba.
A Ucrânia vai ficar aleijada sem um pedaço do seu território. A Rússia humilhada por não ter chegada em Paris em três dias. E no final das contas, tudo voltará ao normal. Gás russo enviado aos montes pelo território ucraniano para aquecer os lares da Europa Ocidental, como se nada tivesse acontecido.

A guerra mais inútil provocada pelos fantásticos líderes europeus.

Nicolas
Nicolas
Responder para  Emmanuel
9 horas atrás

Imagina o eco que faz na tua cabeça para pensar assim…

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Nicolas
4 horas atrás

Menos que a sua, TENHO CERTEZA.

Nicolas
Nicolas
9 horas atrás

Matéria russete? Em 2020 a Europa importava quase 200 bilhões de m3 da Rússia, em 2023 reduziu para apenas 28 bilhões e em 2024 teve um leve aumento de 32 bilhões… Mas a cereja do bolo é que a Turquia entra nesta conta… enquanto em 2020 importava 16 bilhões, agora em 2024 importou 21 bilhões de m3.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Nicolas
3 horas atrás

Fonte: Vozes da minha cabeça.