Os Programas do Exército Brasileiro no Projeto de Lei Orçamentária de 2025
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Leia abaixo o detalhamento dos projetos do Exército Brasileiro na Mensagem Presidencial do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025:
O Exército Brasileiro possui quatro projetos integrantes do Novo PAC:
- Forças Blindadas, com R$ 622,0 milhões para 2025, que têm por finalidade reativar a produção de viaturas blindadas no País, trazendo incremento à Base Industrial de Defesa e substituindo, progressivamente, as antigas viaturas por equipamentos mais modernos, cuja execução atingiu 34,4% no 1º quadrimestre de 2024, traduzida na entrega de 722 unidades blindadas, e com previsão para mais 122 unidades no exercício de 2025.
- Projeto Astros 2020, com R$ 70,0 milhões para 2025, que visa ao desenvolvimento e à aquisição do Sistema de Defesa Estratégico de Mísseis e Foguetes ASTROS, constituído de mísseis de longo alcance e foguetes guiados de precisão, munições, componentes, máquinas, ferramental e peças para manutenção, e que deverá atingir 71,2% de execução física ao final de 2024 e mais 5,0% em 2025.
- Implantação do Sistema Integrado de Fronteiras – SISFRON, com R$ 200,0 milhões, visando a fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado em toda a faixa de fronteira do país, e que deverá atingir a execução física de 23,0% ao final de 2025.
- Implantação do Sistema de Aviação do Exército, com R$ 538,0 milhões para 2025, mediante a obtenção de aeronaves, veículos aéreos não tripulados, simuladores, equipamentos de sensoriamento e alerta, permitindo ao Exército o trinômio monitoramento, mobilidade e presença militar, sendo que a execução alcançou 20,7% no 1oº quadrimestre de 2024 e com previsão de mais 6,3% em 2025.
Acesse os documentos do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 clicando aqui,
Conaiderando-se o buraco negro e o limbo aonde se encontra a Avibrás, é uma boa idéia injetar essa grana no Astros 2020?
PS: nem quero ver quando essa “lista orçamentaria” aparrcer no PN…
A apresentação da integração do MANSUP, sem envolvimento da AVIBRAS, demonstra que a plataforma é aberta à integrações de outros equipamentos que não precisem envolver sua fabricante.
Provavelmente é um orçamento que não remete a empresa.
Principalmente porque, devido a sua situação, está impedida de receber recursos de qualquer tipo de programa (contrato) governamental. Só consegue regularizando sua situação com credores e funcionários. Ainda mais porque a empresa precisa entregar viaturas que o EB já pagou e ainda não recebeu.
Lembro de uma matéria mostrando o mansup integrado aos Astros.
Imagino que isso ficara ao cargo da SIATT, e imagino também que, caso a Avibrás continue nesse limbo ( o que, provavelmente, acontecera ) a SIATT vai “tomar conta” do Astros.
A MacJee deve dar conta de fabricar os foguetes para o Astros.
Ela e a Siatt devem dar conta de terminar o míssil MTC-300.
De acordo.
Um dos diretores da MacJee já deixou claro que contratou boa parte dos engenheiros e técnicos da empresa.
E ainda estão pensando em, ou comprar ou arrendar o parque de testes de foguetes.
Acredito que, se o governo souber redirecionar recursos para realmente onde se deve, muitos programas que se arrastaram durante décadas começarão a dar frutos em breve.
O PEB é um deles.
“Um dos diretores da MacJee já deixou claro que contratou boa parte dos engenheiros e técnicos da empresa.”
Sempre desconfiei. Isso explica o “boom” do portfólio da MacJee.
A melhor lista é a do PN.. riso.
São os programas mais caros e mais longos… depois vem os programas da FAB com destaque para o Kc390 e o Gripen…
agora, já passou da hora destes programas estarem vinculados ao gabinete do ministro da Defesa… não faz sentido que a condução destes programas bilionários estejam descentralizados pelos comandos…
isso é um modelo ineficiente e perdulário
Acabei de vir de lá.
Não esperava muita coisa ( nunca espero muita coisa vindo da MB mesmo… ), mas deixei lá minhas dúvidas, perguntas e preocupações.
Opa. comentei lá também.. riso
Se assim está a distribuição do $$, é pq já passou pelo MD.
Ué.. eu sempre tentei explicar isso.. há anos. Quem elabora o orçamento são as unidades de cada ministério., que enviam para o gabinete que faz um pente fino… dai o ministro manda para o planejamento e para a fazenda que avaliam a viabilidade… se tiver problemas, os ministéros fazem um ajuste… o que chega no congresso ja foi negociado entre os ministérios…
os parlamentares podem mudar, mas se for para aumentar em um lado tem que reduzir no outro… porque tem que fechar com a previsão de receita..
o que estou escrevendo é algo muito mais profundo.
Por mais de um século, as forças armadas brasileiras eram ministérios separados.. tinha o da guerra e o da marinha… depois da Ii Guerra fizeram o da aeronautica..
cada minitério montou uma estrutura interna…
desde a criação do MInDef. era esperado que fosse feita uma reforma estrutural da forças armadas, cabendo ao ministério a responsabildiade executiva pela elaboração de programas, licitações, administração e tudo mais..
isso ainda não aconteceu..
O MD apensa chancela o que vem dos comandos.. ainda é apenas o despachante… em todos os outros ministérios, cabe ao MInistro nomeado pelo presidente dar a direção…. os militares brasileiros ainda não aceitam isso..
Um bom exemplo é a incapacidade do MinDef de centralizar as comprar em uma agẽncia unificada ou na dispersão das estatais de defesa no organograma dos comandos ao invés de estarem subrodinadas ao gabinete do ministro.
a discussão é mais profunda… muito mais inteligente e muito mais interessante
Sou funcionário público e é um teste de paciência falar com um gestor que não é da sua área o por que de ele comprar o que você está pedindo…
Defesa nacional não é escola publica ou lanchonete de prefeitura, se o material não for bom milhares morrerão.
Precisa desenhar ou fazer uma peça teatral com composições musicais exclusivas para entender isso?
Escola pública também demanda material de qualidade…
O EB recebeu aquela encomenda que havia sido paga e estava por ser entregue?
Existem funcionários fazendo algo na Avibras ou só constam no síndicato?
Ótima pergunta.
Mas pelo estado da Avibrás, eu chuto, sem medo de errar, que não, e que não tem nem previsão disso.
12mi p/ AAA, faz o que com isto? Compra de 35mm para o Gepard?
Foram adquiridas duas unidades de algo, seriam dois pacotes de lançadores com mísseis
Se converter para Trumps, dá 2mi…Não dá pra fazer nada com isso.
Com certeza deve ser algum conjunto completo de RBS ou algo assim.
Mais um ano e não teremos nada de médio ou longo alcance.
Me chamou a atenção os valores previstos para serem gastos com movimentação de militares do EB: R$ 698 milhões de reais. Precisa de tudo isso Arnaldo ?
Não é que precisa, é que movimentar tropa é caro mesmo. Tem toda uma logística necessária para ocorrer.
Então, mas movimentação para operações ou mudança de militares periódica, já prevista na carreira ?
A primeira tudo bem, existe toda essa questão que você levantou. Já a segunda precisa ser revista, não dá para diminuir o número de pessoal a ser movimentado e aumentar o tempo para que ela aconteça ?
Diego.
Pra operação tipo Acolhida em Roraima.
O restante é para movimentação tanto pra troca de unidade, quanto pra execução de cursos e estágios.
Os cursos e estágios já tem vagas destinadas certas todo ano.
E as movimentações de troca de unidade existe o mínimo, que é saída das guarnições especiais (principalmente Selva) e ida. Saída e ida pra cursos de aperfeiçoamento, conclusão dos cursos de formação.
Só isso, já dá um dinheirão., pois são milhares de militares nessa situação anualmente.
É pq não se tem noção da quantidade de cursos e estágios q são realizados anualmente por oficiais e sargentos, e dependendo da situação, cabos e soldados.
Nos cursos operacionais, por exemplo, o aluno gasta com material e pra se manter no cursos, e é normal que não haja candidatos na guarnição onde haverá o curso ou estágio, pq simplesmente o militar não tem $$ pra se preparar de material e se manter no curso.
Para curso ou estágio, dependendo da duração deste, o candidato recebe a indenização de passagem e 1/2 ou uma ajuda de custo. A ajuda de custo é o soldo, não o salário. O soldo é aproximadamente 55% do salário líquido. O líquido é mais ou menos 55 a 60 % do bruto.
Para movimentação de uma unidade pra outra, como o militar que concluiu AMAN ou ESAO e vai pra unidade selecionada ou o militar que está servindo em Campinas e foi movimentado pra Rosario do Sul, por exemplo, o militar recebe passagem, ajuda de custo e auxílio bagagem.
O auxílio bagagem tá beeeeeem defasado, dificilmente pagando 1/3 de uma mudança em uma empresa barata.
Mas aí é que está, eu não fiz esse levantamento mas essas movimentações que você falou, de operações e cursos, estão todas em “Movimentações de Militares” ou em outra “conta” ?
Movimentações de Militares
Todo militar recebe uma graninha qdo é movimentado para locais que demandem uma mudança.
É uma questão de prioridades, as nossas forças armadas priorizam o pessoal em detrimento dos meios. Vamos para guerra com pedras, mas o pessoal terá de sobra.
Os oficiais recebem a famosa VIAGEM PREMIADA 🫢
É
1 recebe….
Vocês estão muito fora da realidade… a verdade é que o que se recebe hoje mal paga uma mudança decente.. Experimenta fazer uma cotação para levar os móveis da sua casa de um estado para o outro.. Agora imagina no sudeste para o norte.. Pode ser que no passado muita gente ganhou dinheiro com isso, mas hoje a realidade é muito diferente
É justamente isso que estou questionando, se forem mudanças previstas na carreira, elas poderiam ter o tempo de rotatividade alongado e o número de militares por vez diminuído.
Eu vivo dizendo isso. Que não precisa ficar rotacionando os militares Brasil afora (no caso dos adidos, mundo afora).
Esse é um gasto que poderia ser reduzido. E nem seria tão ruim para os militares, principalmente para os que tem família e não devem gostar muito de mudar de cidade com frequência, mesmo ganhando uma indenização por isso.
Se o EB e as demais Forças equacionassem melhor isso, sobraria dinheiro para a compra de armamentos.
Questão de prioridade.
Não há mais rotatividade por ter, pra vivência nacional.
Ha muitos anos q basicamente há a rotatividade só de conclusão e ida pra curso e ida e saída de guarnição especial.
Quem sai de uma guarnição normal pra outra, é pra dar vaga pra quem está num buraco há anos e tem prioridade.
Não existe aditancia de lambuja, com muitas acumulando as forças em um só adido.
Essa lenda, de ser a vontade não resiste a auditoria do TCU, com o CPF do decisor na prancha.
Cara, não sei a realidade, só levantei a bola. Porém são R$ 698 milhões para algo que é só para conclusão de curso.
Não.
Conclusão de curso também.
Ida pra Curso.
Realização de curso.
E as idas e saídas de guarnição especial. Essas q são mais caras, tanto pela bagagem, quanto pela passagem, quanto pela ajuda de custo.
Queria o TCU tivesse essa eficiência toda.
Não há não previstas.
Movimentações são horríveis…. Um prejuízo danado.
A “graninha” não paga, nem de perto, o prejuízo com a deteriorização dos moveis, utensílios, troca de uniformes dos filhos, um lugar é 110, o outro 220 é por aí vai.
Família longe pra burro. Qq apoio q se tem de dar ou receber, é um dinheirão. Aqueles apoios q as pessoas normais recebem por morar perto da família onde foi parida e criada.
Quem pede movimentação pra ganhar $$, tá ferrado. No final, só perde.
Na cidade A, vc mora em um aluguel q não tem nada na casa.
Em meiado de novembro, sai sua movimentação pra outro estado.
Vc perde a matrícula da escola que tá, paga a que vai. Perde o uniforme q tem, compra da outra cidade.
Consegue um imóvel com móveis… perdeu os seus, q não deu tempo nem de vender…
Seus eletros eram 220. Vc põe transformador em tudo na nova casa q é 110… gasta muito mais de luz.
Só tranqueira.
Quem se ilude com ganho de $$, só sofre.
Isso ele já deveria saber quando prestou o concurso
A “estratégia de presença” do EB é um tremendo dreno de dinheiro público. Nós não estamos mais no século XIX, não precisa ter pelotão desfalcado em cada grotão pra evitar que algum país pegue território nacional, basta ter guarnições completas e adequadamente equipadas e supridas com mobilidade estratégica para defender o território nacional.
Em comparação aos valores gastos para gerenciamento, recuperação e afins de defesa antiaérea, que vamos gastar este ano apenas R$ 5 milhões.
Se o EB fizer uma lista com 50 prioridades, a defesa AAA aparecerá na 90ª posição.
Pois e, cade o Projeto de Estado para Defesa? Não adianta meu amigo as FFAA querer, a sociedade tem que querer ter FFAA , mas ainda tem muita gente querendo o tal de “golpi!
Provavelmente vai ter corte …
Então… os cortes são feitos na proposta orçamentária.
Explico… suponha que um determinado ministério teve um orçamento de 100 em 2024 e na proposta de 2025 receberá 90… isso é um corte de 10%.
Outra coisa é quando durante a execução do orçamento ao longo do ano o governo precisa fazer um ajuste dos gastos em função da frustração de receita… isso não é corte. Caso ocorra uma recuperação da receita, os gastos são retomados
Além disso pode ocorrer readequação do orçamento… suponha que o orçamento aprovado destinasse 20 para um programa (pode ser militar) mas que após uma revisão do projeto, é preciso 30.. para isso, é preciso retirar 10 de algum outro gasto e remanejar…
quando estas coisas que parecem ser iguais mas são diferentes
As forças blindadas estão se referindo a mais Guaranis, a outro tipo de produto ( um Centauro feito aqui) ou tanques?
Não
Tudo
Família Guarani (4×4, 6×6, 8×8, Art, Vtr Socorro), CC SL, IFV.
Não sou economista mas esse valor me parece baixo pra tudo isso.
A renovação da frota de MBTs vai acontecer ainda esse ano as propostas e análises ou só mais para frente?
O orçamento destinado à defesa antiaérea e à cibernética no Brasil mal cobre os estudos e avaliações de itens críticos para modernização do EB. Apenas perpetuando um cenário de dependência tecnológica e atraso operacional frente qualquer ameaça moderna.
Pobre EB… Sem enfrentar choques de realidade ou demandas operacionais significativas contra inimigo minimamente capacitado desde 1945, mantém uma gestão centralizada em seus quadros “combatentes”. O atual comandante declarou, com certo orgulho, que alimenta um soldado com apenas R$ 11,65 por dia. Com essa realidade, a sua relevância se deteriora ano após ano, caminhando, inevitavelmente, para se tornar, no máximo, na “polícia nacional” desejada pela atual liderança nacional.
Uma guerra com a Venezuela seria a melhor coisa que poderia acontecer ao EB, finalmente ele se livraria do encosto de funça, iriam virar guerreiros de verdade.
Uma guerra nunca é bom negócio.
Na prática o Brasil tem 3 orçamentos apenas, são estes o fiscal, investimentos em estatais e seguridade social. Pra resumir, tudo que for compra de equipamentos, incrementos, seja um missil, um blindado ou um computador pra sala de um tenente ou pra sala do comandante, vai sair do mesmo lugar, orçamento fiscal.
Pelo visto, nenhum real para a defesa antiaérea de médio alcance . É disparado a maior lacuna em aberto no exercito hoje.