L3Harris demonstra capacidade de deteção de drones com robôs para o Exército dos EUA

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MELBOURNE, Flórida, 15 de janeiro de 2025 – A L3Harris Technologies realizou com sucesso a demonstração de uma nova capacidade de detecção e neutralização de drones integrada ao seu sistema robótico T7, durante o Vanguard 24, um experimento anual organizado pelo Exército dos EUA no Forte Huachuca, Arizona. O T7 é um robô de grande porte projetado para operações de desativação de explosivos (EOD) e outras tarefas complexas que exigem controle de alta precisão.

A empresa incorporou ao T7 um sistema de contramedidas contra drones de pequeno porte (UAS), permitindo aos operadores detectar e neutralizar remotamente aeronaves não tripuladas, uma capacidade essencial para futuras operações militares. Durante o experimento, também foi testada a capacidade de detecção, monitoramento e decodificação de sinais usando o CORVUS Node, um sistema portátil da L3Harris desenvolvido para desempenhar funções de guerra eletrônica e cibernética no campo de batalha.

“Essa demonstração prova que podemos expandir as funcionalidades futuras da plataforma multi-missão T7”, afirmou Ed Zoiss, presidente da divisão de Sistemas Espaciais e Aerotransportados da L3Harris. “O uso de tecnologias disponíveis dentro da rede T7 mostra nosso compromisso em oferecer soluções inovadoras para cenários de missão do futuro, desde defesa contra drones até sensoriamento do espectro eletromagnético e além.”

Os robôs T7 da L3Harris já estão em operação por forças militares de desativação de explosivos nos EUA, Reino Unido e Austrália, sendo utilizados globalmente em missões de alta complexidade.

Sobre a L3Harris Technologies

A L3Harris Technologies é uma empresa de defesa reconhecida pela inovação e desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas. Com foco nas necessidades de segurança nacional, seus produtos conectam os domínios espacial, aéreo, terrestre, marítimo e cibernético para fornecer soluções integradas aos seus clientes. Para mais informações, visite L3Harris.com.

FONTE: L3Harris

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BVR
BVR
1 mês atrás

Solução para exércitos com grana.

Quem não tiver condições estabelece – além do radioperador – o operador de sinais.

Coloca-se uma mochila padrão FE nas costas do combatente, o equipamento de interferência emitindo, e pronto – o pelotão vai estar livre das ameaças de um drone.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  BVR
1 mês atrás

ideia simples, e eficaz, os drones pequenos são operados por rádio e operador está a pouco quilometros, se tiver um jamming no grupos soldados, esse drone nao é mais eficaz

Heinz
Heinz
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

russos e ucranianos já foram vistos usando tais equipamentos, alguns têm 3 ou 4 antenas, mas geralmente são disponibilizados para tropas e caráter especial, deve ser um equipamento caro.
Mas e quanto aos drones de fibra óptica? São quase 100% imunes a interferências eletrônicas, mas possuem desvantagem de carga, alcance, e visualização.

Krest
Krest
1 mês atrás

A Bielorrusia desenvolveu um veículo não operado que tem a mesma finalidade: eliminar drones. Só que o deles utiliza metralhadoras. O nome do veículo é Berserk

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Interessante a solução, já não é novidade o uso de robôs para EOD, a indústria de defesa mundial está em uma fase de abrir o leque de missões para o mercado mundial. Penso que existe uma demanda e seria possível implementar robôs para diversas tarefas como: na logística com ressuprimento, na comunicação instalando antenas como repetidores em áreas remotas, na infantaria substituiria o militar esclarecedor e também apoio de fogo e na saúde na evacuação de feridos, entre outras.
No caso da matéria é um sistema de combate completo, um robô desses equipado apenas com um sensor de vigilância, independente do tipo, como: radar de vigilância terrestre, radar de vigilância aérea ou até mesmo um radar de contrabateria trará flexibilidade no teatro de operações pois os sistemas atuais sobre viaturas são difíceis de camuflar e passar despercebidos devido sua grande dimensão e os móveis leves (a maioria) tem a vulnerabilidade de ter que montar na posição e desmontar para deslocamento e são pesados para transportar no braço, os robôs seriam o melhor dos 2 mundos na minha opinião.