Primeiras ações de 2025 contra o avanço do garimpo ilegal na terra indígena Yanomami

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Operação Catrimani II

Boa Vista (RR) – No dia 09 de janeiro, o Comando Conjunto Catrimani II, em coordenação com a Casa de Governo, conduziu a Operação de vasculhamento em Couto Magalhães, na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. A ação ocorreu na região de garimpo Couto Magalhães, com o objetivo de localizar e neutralizar as infraestruturas vinculadas ao garimpo ilegal que atua na TIY.

A operação integrou militares das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), os quais foram transportados pela aeronave H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira (FAB).

Durante a ação, militares e agentes identificaram, desativaram pontos de garimpo e inutilizaram diversos materiais vinculados à mineração ilícita, como: motor, refrigerador, bomba d’água, suprimentos e itens de acampamento.

As operações são parte de uma estratégia que visa asfixiar a capacidade logística e frear os impactos negativos que o garimpo ilegal causa ao meio ambiente e a todos que vivem na TIY.

Operação Catrimani II

A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Edimur
Edimur
1 mês atrás

E o Controle das fronteiras ? Aquela porcaria da ponte da amizade que passa tudo ?

Nilo
Nilo
Responder para  Edimur
1 mês atrás

São várias as pontes da amizade, muitas das amizades nem precisa de ponte, rsrsr
As forças armadas armadas deveriam ser mais efetivos neste trabalho em conjunto com órgãos federais, estaduais e municipais de proteção.

Nativo
Nativo
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Por aqui mesmo, vários dizem que vigiar fronteiras não é papel das forças armadas, mas como elas, também são contra se criar uma guarda de fronteiras.

Esteves
Esteves
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Precisa emendar a CF.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Edimur
1 mês atrás

Isso e com a PF e Receita Federal

Tutor
Tutor
Responder para  Edimur
1 mês atrás

Quando eu ouço alguém falando em “controle de fronteiras” no Brasil, eu chego passar mal de tanto rir.
O porquê? A seguir dois exemplos bem conhecidos:
• EUA não consegue controlar sua fronteira com México. São pouco mais de 3.000 Km; é deserto e semi-deserto (bom alcance visual, sem mata fechada); os EUA tem um órgão exclusivo para patrulhar fronteiras (Border Patrol) e somente esse órgão tem cerca de 22.000 agentes (nossa PF inteira tem menos de 15.000); fora o Border Patrol, os EUA tem mais um monte de forças de segurança que trabalham nessa fiscalização, exemplo: ATF, DEA, FBI, DHS, Guarda Nacional dos Estados fronteiriços, Policias Locais, além de algumas milicias civis que patrulham o deserto. Com tudo isso eles não conseguem dar conta de freiar o ingresso de drogas e imigrantes ilegais.
• Fronteira Israel – Faixa de Gaza: o perimetro todo não dá 200 Km, cercado de muro e cercas e a faixa litorânea é patrulhada pela Marinha de Israel 24 hrs por dia. Mesmo assim, antes dessa guerra atual entrava todo tipo de armas e suprimentos para o Hamas.
O que leva alguém a acreditar que o Brasil vai conseguir controlar 16.000 km de fronteira, a maioria em área de selva ou área rural desabitada???????? (perdão pelo texto longo).

Esteves
Esteves
Responder para  Tutor
1 mês atrás

Em qualquer situação o nome disso é corrupção. Passa por baixo, passa por cima, passa…basta olhar para o outro lado.

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás

Ação importante, porém inútil do ponto de vista prático

Hércules mostrou que não basta cortar as cabeças da hidra, tem que destruir tudo.

Para onde vão os minérios garimpados? Quem está pagando por isso? Como tanto equipamento chega no meio do mato? Qual o papel daquele monte de ONG “pró-indígena/preservação” nessa história?

Não sei se “Deus é brasileiro”, mas o diabo tem vários parentes aqui

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Gabriel
1 mês atrás

kkkk, se ficam pintando meio fio no quartel, reclamam. Se fazem Operações, reclamam tb! E isso aqui e um blog de Defesa, imagina se não fosse?

Thiago Marques
Thiago Marques
1 mês atrás

Parabéns pelo enfrentamento do problema, que precisa ser constante, pois os bandidos seguem no garimpo. Os Yanomami precisam de muito suporte para superar o problema. Sigamos!

Nativo
Nativo
1 mês atrás

Tinha que regularizar, apoiar tecnicamente e desenvolver a região.

naval762
naval762
1 mês atrás

Enxugadores de gelo e malhadores de ferro frio.

dretor
dretor
1 mês atrás

Os caras não consegue eliminar o garimpo. tenho ate medo do dia que o brasil precisar entrar em uma guerra

andre
Responder para  dretor
1 mês atrás

como se o garimpo fosse somente 1 coisa. os cara se retiram dos lugares e partem para outro é tudo muito volatil

Gustavão
Gustavão
Responder para  dretor
1 mês atrás

Nem os Estados Unidos consegue controlar sua fronteira com o México.
E difícil você ter controle de uma região grande, que tem diversos tipos facções, cartéis,guerrilhas na sua fronteira .e por meio da inteligência e operações que o estado consegue estabelecer sua soberania e manter instabilidade na região.

Cristiano GR
Cristiano GR
1 mês atrás

Terra ianomami?

Que diferenciação é essa?

A Unidade Federativa da União chama-se Estado de Roraima.

Poderia ser usado área ianomami.

E é com I mesmo, pois estamos no Brasil e aqui o idioma é o Português e não usamos o Y. Apenas alguns pais teimam em colocar nos nomes de seus filhos. Se alguém quiser defender que é nome e é assim que se escreve, saiba que o alfabeto que utilizamos não era o utilizado pelos indígenas e esses não possuíam escrita até os europeus chegarem. Da mesma forma se teimarem em usar Y, os brasileiros devem usar Y para Uruguay e para Paraguay também.

Os brasileiros trabalhadores e pagadores de impostos têm que começar a valer suas vontades e aspirações. Somos em torno de 100 milhões de pessoas que levamos esse país nas costas e deve-se somar, sim, nesse caso os aposentados e até os filhos dos contribuintes, pois todos consomem e pagam impostos e mais impostos, todos os dias ao consumir qualquer produto, ou consumir energia elétrica ou até mesmo ao comprar um brinquedo ou assistir um desenho animado.

Quem paga pode exigir e cobrar.

E devemos cobrar que ninguém receba uma diferenciação de tão grande, como um território tão gigantesco no qual dezenas de ONG adentram para contrabandear nossas riquezas naturais ao negociarem com muitos indígenas que enriquecem e ostentam camionetas novas, relógios de ouro, bons barcos com motores novos, motos, …