Ministério da Defesa registra 7 mil inscrições nos primeiros dias de alistamento militar feminino
Brasília (DF), 3/1/2025 – Até às 12 horas do dia 3 de janeiro, 7 mil mulheres já se alistaram para concorrer a uma das 1.465 vagas disponibilizadas em Brasília (DF) e em outros 28 municípios de 13 estados. De caráter voluntário e inédito nas Forças Armadas, o alistamento militar feminino foi iniciado no dia 1º de janeiro e seguirá até 30 de junho de 2025.
A iniciativa é destinada às mulheres que completam 18 anos neste ano (nascidas em 2007). As candidatas podem se alistar de forma online (https://alistamento.eb.mil.br/alistamento) ou presencialmente em uma Junta de Serviço Militar em um dos municípios contemplados: Águas Lindas de Goiás (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cidade Ocidental (GO), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Juiz de Fora (MG), Ladário (MS), Lagoa Santa (MG), Luziânia (GO), Manaus (AM), Novo Gama (GO), Pirassununga (SP), Planaltina (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santo Antônio do Descoberto (GO), São Paulo (SP) e Valparaíso de Goiás (GO).
As interessadas poderão escolher a Força que desejam incorporar, lembrando que serão levadas em consideração a disponibilidade de vagas, aptidão da candidata e a especificidade exigida pela Marinha, Exército e Aeronáutica. O processo de recrutamento será realizado em etapas: alistamento, seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. A seleção inclui entrevista, inspeção de saúde (exames clínicos e laboratoriais) e testes físicos.
As selecionadas serão incorporadas no 1º ou 2º semestre de 2026 (de 2 a 6 de março ou de 3 a 7 de agosto), ocupando a graduação de soldado (Exército e Aeronáutica) ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha, e terão os mesmos direitos e deveres dos homens.
Conforme o Decreto nº 12.154, de 27 agosto de 2024, o serviço militar terá duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos. O Ministério da Defesa pretende aumentar, progressivamente, o número de mulheres recrutadas pelo Serviço Militar Inicial Feminino, atingindo o índice de 20% das vagas.
Mulheres nas Forças – As Forças Armadas possuem 37 mil mulheres, o que corresponde a cerca de 10% de todo o efetivo. Atualmente, as mulheres atuam nas Forças principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística ou têm acesso à área combatente por meio de concursos públicos específicos em estabelecimentos de ensino, como o Colégio Naval (CN), da Marinha, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), da Aeronáutica.
DIVULGAÇÃO: Ministério da Defesa
Desemprego? Falta de interesse do público masculino? Muitas coisas podem ser causa pra tanto interesse feminino no alistamento, mas, ao meu ver, alistamento feminino é um erro e esse fenômeno não vai durar muito tempo; espera só os primeiros escândalos de assédio começarem a aparecer na mídia.
Prezado
O que tem ocorrido com Oficiais, Sargentos e Cabos Técnicos do segmento feminino, pelo menos no EB, indica que não haverá muito problema assim.
Desemprego também motiva homens, mas há muita mulher que simplesmente gosta da atividade militar.
Problemas terão, mas não vejo como impeditivo, pela experiência que tenho, por ter comandado uma OM com muitas mulheres.
Olá João… pois é. Caso ocorra algum caso de assédio sexual, seja nas forças armadas ou em qualquer campo profissional, quem deve ser punido é o assediador.
Caro…. a taxa de desemprego está em torno de 6%, que em níveis históricos é pleno emprego. Considerando que a incorporação será daqui um ano, ninguém que precisa de um emprego irá esperar tanto… é mais rápido e efetivo se tornar um motorista de aplicativo.
O fato de 7 mil mulheres se apresentarem para o serviço militar voluntário é independente do interesse dos homens, que aliás são obrigados a se apresentarem…
Só será possível saber o interesse (ou interesses) fazendo uma entrevista.. suponho que os militares tenham tido a boa ideia de incluir um questionário sobre a motivação das voluntárias.. senão fica tudo no chutômetro.
Só se sabe se uma coisa é certo ou errado a partir da avaliação dos resultados… neste momento, parece, que há um grupo de mulheres que têm interesse pela vida militar. Sob este ponto de vista, é um acerto. Neste momento, teria sido um erro se o número de voluntárias tivesse sido um fracasso.
sobre escândalos sexuais, o fato de mulheres ocuparem posições na PM dos estados foi causa de escândalos sexuais? Ou serem motoristas em frotas de ônibus? Ou ocuparem cargos de enfermagem, médicas, terapeutas, fisioterapia ou outras funções na área de saúde? Secretárias são isentas de escândalos sexuais? E professoras nas universidades, são imunes ao assédio sexual?
Claro que sabemos a resposta. Não.
Aliás, o fato de gays ocuparem posições profissionais os tornam alvo de assédio sexual? Homens são isentos de assédio sexual?
pensando aqui… a causa do assédio sexual e da vítima ou do assediador? Penso que se alguém assediar sexualmente um subordinado em qualquer campo profissional é ele ou ela quem deve ser punido.
Coloca os beneficiários do Bolsa Família nesse cálculo do IBGE petista e veja a mágica acontecer.
Ninguém.acredita mais nesses índices manipulados do IBGE do “partido”.
Quando o dolar chegar a 7, lembre-se disso.
Estou com alguma dificuldade para entender a relação entre meu comentário e a sua resposta….
Vocẽ quer dizer que quanto a cotação do dolar chegar a R$ 7 haverá uma mudança nos direitos das mulheres em relação aos direitos dos homens?
Isso porque a discussão aqui é sobre direitos de gênero
Estava pensando… quanto o dolar chegar a R$ 7, se fosse em 2022, a gente poderia dizer que um litro de gasolina valeira US$ 1..
https://pbs.twimg.com/media/Ggcq7RoXAAAjCJc?format=jpg&name=small
ihh rapaz , vamos tocer pra que nada acontecer isso, pq se nao fica feia a imagem da intituição
Se existir assédio, a solução será punir os assediadores, e não restringir a participação feminina nas FA’s ou em qualquer área dominada pelos homens. Eu não gostaria de ter uma mãe, esposa ou filha punida por ser assediada e não podendo correr atrás dos seus sonhos.
Olá Luciano.. exato.
Seu argumento é pertinente em qualquer área, seja na carreira militar, cientista, engenheira, gerẽncia, CEO, saúde, docẽncia, motorista de aplicativo.. assédio é assédio, inclusive assédio moral.
Lanche de oficial.
Falei isso quando saiu a notícia e pessoal ficou com raiva nos comentários, mas quem conhece alguém que está servindo, sabe que é realidade interna do EB, MB, FAB, infelizmente, é a verdade, sou irmão de 3 mulheres, e sei como as mulheres conseguem ser más com outras mulheres, desejo sorte para as mulheres, e que eu queime a língua
Especialmente na marinha.
Acho que marinha elas podem corrigir velhos desvios.
É um comentário absurdo.
Existe isso nas PM e BM? Agentes femininas são lanches de delegados? Agentes femininas são lanche de auditores masculinos?
Professoras são lanche de coordenadores e diretores?
“A boca fala do que o coração está cheio”.
Uma coisa é existir, a outra é por como se fosse normal, cotidiano, pq não é.
Absurdo, preconceituoso, misógino e “um trem torto”.
aliás, vale uma perguntar também sobre o assédio moral e violência doméstica (inclusive estupro) que muitas mulheres sofrem em suas casas de seus “companheiros” (nas verdade homens criminosos que deveriam estar na cadeia ao invés de assistindo TV na sala).
então? vão proibir as mulheres de casar também?
Eita nóis..,
A defesa de um país e construído por todos nós, parabéns as forças armadas, as mulheres que estão disposta a sacrificar pelo nosso país.
Duvido que essa parte do “sacrifício” tenha ficado bem clara.
Aparentemente alguns desconhecem o significado de certas palavras.
Direitos iguais, gostem os homens ou não…
Mas e os deveres iguais? Quando as mulheres forem obrigadas a se alistar ao completarem 18 anos você pode vir com esse discurso.
Caro. A discussão é importante. Obviamente, mulheres são diferentes dos homens em vários aspectos. Por exemplo, bem óbvio por sinal, as mulheres têm direito á licença maternidade enquanto os homens têm direito á licença paternidade. São parecidos mas têm características diferentes, inclusive objetivos diferentes.
A lista de diferenças entre direitos e deveres é extensa e, pelo menos a maioria faz sentido.
Lembro que nos programas de casa popular, a mulher recebe prioritariamente o registro de posse. Nem é preciso explicar a razão disto.
Poderíamos ainda discutir os benefícios sociais, como idade de aposentadoria, que é diferente para os homens e mulheres (isso merece uma boa discussão) e também sobre o direito á bolsa família (que depende da renda da família, fazendo uma diferença entre pobres a ricos).
Sobre o serviço militar obrigatório, talvez seja o momento para avaliar se ele realmente é necessário. São cerca de 1,5 milhão de jovens que são obrigados a se apresentar para o serviço obrigatório, dos quais cerca de 90 mil são convocados, cerca de 0,6%, sendo que praticamente todos (digo praticamente porque não é a regra) declaram desejo de servir, o que dá praticamente um significado voluntário.
O atual modelo de apresentação obrigatória para o serviço militar foi instituído em agosto de 1964, o que deveria explicar muita coisa.
Seria necessário distinguir a convocação obrigatória (em caso de necessidade) do serviço militar obrigatório, que no fim é uma referência que se tornou equivocada.
Há fui favorável, mas hoje acho que o serviço militar obrigatório no atual modelo é anacrônico. Também considero do TG um desperdício e uma inutilidade.
A apresentação para a seleção permite um banco de dados pra nova convocação em caso de guerra.
Está bem nítido, nos conflitos atuais, e nas necessidades daqueles que terminaram com o Serviço Militar Obrigatório, o quão foi errôneo.
A quantidade de voluntários não significa que todos os padrões são completados por voluntários.
É comum uma unidade ter 70% de não voluntários, mas que consegue completar o efetivo profissional com facilidade. Ou seja, o jovem não quer servir, pelo padrão nos testes, serve, e depois gosta e quer continuar.
O modelo atual instituído em 64 foi um excelente aperfeiçoamento da seleção, para um serviço que já existia, e foi copiado por inúmeros países, principalmente de primeiro mundo. Um orgulho pro trabalho de Estudo de Pessoal do EB.
E finalmente, os TG são excelentes fontes de reserva mobilizável para funções que só são preenchidas em caso de guerra.
A pandemia da COVID-19 mostrou o quanto poderia ter sido útil, caso os serviços colapsassem .
Olá João.. discordamos bastante neste ponto.. riso
Sobre cadastro, o governo tem vários bancos de dados… cadastro eleitoral, cadastro da receita federal (todo mundo já recebe um CPF quando nasce)… etc. tem o cadastro no sistema judiciário que informa a condição de cada um na justiça… tem o cadastro do ENEN, tem o cadastro do SUS… tem o cadastro da Bolsa Famĩlia, que serve como parâmetro socio econõmico e tem o cadastro do INSS para aqueles que estão registrados na CLT…
não precisa de outro cadastro…
suponho que o cadastro dos reservistas daqueles que prestaram serviço militar e receberam treinamento é mais relevante que o cadastro de civis que foram dispensados.
Sobre o serviço militar, lembro de um comandante do EB em uma entrevista na Band (quando as entrevistas no Canal Livre eram relevantes….) respondendo á uma pergunta sobre o serviço obrigatório… ele mesmo explicou que (naqueles anos, sem lembro 2012) todos os convocados haviam manifestado interesse em servir.. e que o número deste jovens com interesse era maior que o número de jovens selecionados… então, na pratica, as forças armadas já estavam selecionando voluntários há vários anos.
Minha hipótese (e isso teria que ser estudada e avaliada) é que havendo ingresso voluntário (talvez ao invés de 18 anos, pode ser um intervalo, tipo 18~22, por que não?) haverá o número suficiente para completar o efetivo… isso já acontece com as PM em todo o Brasil.. o numero de candidatos é bem superior ao número de vagas….
TG é um desperdício de recursos, principalmente das prefeituras… é uma ideia anacrônica. O número de jovens que deixam o serviço militar recebendo um treino mais adequado é o que importa para o contingente de reservistas…
Pelo que lembro, a FEB foi toda constituída de voluntários.. inclusive a maior parte dos oficiais vieram do CPOR ao invés dos oficiais de carreira. È um exemplo documentado de como realmente a sociedade brasileira respondeu a uma situação de guerra.
A presença dos meninos do TG na pandemia é resultado da disponibilidade… a maior parte dos voluntários (e eu me incluo) foram pessoas de todas as áreas e formação.
Isso inclui servidores públicos da área de saúde e educação, policias, militares de carreira, civis que atuaram na confecção de material de apoio, como foram as redes de costureiras no Brasil inteiro fazendo máscaras e material de saúde, empresas que reorganizaram as linhas de produção, voluntários nas cozinhas comunitárias e muito mais.
O TG foi uma parte.. e nem foi a parte significativa.
Outro aspecto que se comenta em defesa do TG é seu aspecto social.. o que mostra uma disfunção óbvia. Cabe ao sistema de educação e de assistência social cumprir este papel. Antes da CF88, o sistema de saúde, de assstência social e de educação eram desarticulados o inexistentes… isso mudou. Aliás, mudaram as necessidades sociais…
antes, falava-se que o EB servia para alfabetizar os jovens em um cenário no qual 30% da população adulta era analfabeta (nem faz tanto tempo… em 1950, durante JK, esta taxa era de 50%). Hoje, o analfabetismo adulto é menor que 7% (censo 2022). Os governos militares instituíram o Mobral.. hoje, este trabalho de alfabetização dos adultos é feito pelo EJA, de responsabilidade municipal que consta com uma linha especial de financiamento do MEC.
Lamento que haja muita gente que ficou parado no tempo como tal felicito-te pelos comentários e deixo-te dois vídeos para exemplificares tudo o que defendes, o primeiro sobre uma mulher instrutora paraquedista e o segundo sobre a primeira mulher piloto de helicópteros da marinha numa reportagem feita à mais de 14 anos e acrescento que esta última foi a primeira pessoa a comandar o NRP Sines e também a primeira mulher a comandar um porto e chama-se Monica Martins, 1 – https://www.youtube.com/watch?v=BGi9COLDags&t=2s&ab_channel=mediotejo.net e 2 – https://www.youtube.com/watch?v=6pCPoDy8-eY&ab_channel=w1tvNews a relação de género na marinha portuguesa, 1 em cada 10 militares é uma mulher e entre os oficiais uma em cada três é uma mulher e a primeira mulher a comandar um navio foi a então Segundo Tenente Gisela Antunes que em 16 de Maio de 2006 recebeu o comando da lancha rápida NRP Sagitário.
OBS: Qualquer das duas mulheres citadas é mãe.
De acordo. Algumas mensagens aqui se aproximam ao asco, é absurdo e lamentável que ainda existem pessoas com este nível de pensamento.
Deixando o preconceito de lado…a tecnologia nas forças armadas que se vê pelo mundo afora, busca mais profissionalismo técnicos/cientifico … a inteligência artificial IA, drones ,robôs… novas tecnologias militar … buscam a substituição humana em situações de perigos e assim o que depende do humano … é mais o fator de raciocino, lógica e inteligência… são atributos que não escolhe a cor e nem o sexo .. ou seja … para ser um bom profissional na alta tecnologia, não se olha para os atributos físicos e escultura e sim o intelectual… coisa que tanto o Homem como a Mulher tem.
Quer dizer que o “sacrifício” se necessário se resume ao controle de um drone, já quanto a infantaria que fique para os homens???
Se tem uma tecnologia que está sendo empregada maestralmente no campo de batalha e na linha de frete pela infantaria e artilharia é o drone ….. e no futuro os robores também…. basta verifica essa novidade no campo de batalha na Ucrânia que acontece entre a Rússia e a OTAN( Ucrânia sendo testa de ferro).
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Quem dominar por completo toda a cadeia de produção e tecnologia da IA e drones…terá bons resultados … será crucial nas próximas guerra de fricção… quantidade e qualidade será fundamental.
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Acredito que …. infantaria acompanha com um exame de drone na linha de frente… será tão importante quanto um apoio de blindados nos flancos , apoio aéreo aproximado com a artilharia martelando o terreno para a infantaria.
Amigo pelo visto desconhece a função da infantaria, os drones se mostraram uma excelente arma, contudo, meios para diminuir a ação destes já estão a caminho, ainda não existe nada que substitua a infantaria, mas a questão é, porque elas não podem colocar a mão na massa/fuzil, ou melhor, porque não podem ir para o campo de batalha no confronto direto homem x homem, homem x mulher ou mulher x mulher já que serão militares também, ou serão militares só de teclado e escritório?
20% do efetivo das nossas FFAA será feminino?
É um Exército de Brancaleone mesmo.
Se bem que nossas FFAA a tempos não servem pra nada, não vai mudar nada mesmo.
Na guerra da Ucrânia a participação feminina em combate é irrisória. Elas simplesmente não aguentam o tranco. Chegou ao ponto dos soldados ucranianos não aceitarem mulheres em suas unidades, pois se tornam um fardo em meio ao combate.
Os russos então, nem mandam mulheres pro front.
Os próprios americanos revisaram sua doutrina de inclusão feminina nas FFAA após 20 anos no Afeganistão. Mulher em “boots on the ground”?
Só em Hollywood.
O vice de Trump, JD Vance, ex combatente da guerra, já afirmou várias vezes que vão reformar as FFAA após anos de cultura WOKE e voltarão a tter o melhor exército do mundo pois os EUA possuem OS HOMENS mais capacitados do planeta.
Mas aqui no país do povo com Q.I. 83, laboratório ðe todas as políticas progressistas do planeta, os caras acham boa ideia ter 20% das nossas FFAA do sexo feminino, só pra satisfazer políticos de esquerda.
Que fim terrível de FFAA que um.dia lutaram uma Guerra Mundial.