Burkina Faso recebe grande remessa de equipamentos militares da China - 3

O governo de Burkina Faso reforçou significativamente suas capacidades militares com a chegada de uma remessa substancial de equipamentos militares fornecidos pela China. A entrega é um reflexo das crescentes relações de cooperação entre os dois países e do compromisso de Pequim em apoiar a segurança e a estabilidade na região do Sahel, frequentemente marcada por conflitos e insurgências.

Detalhes da Remessa

O carregamento inclui uma gama diversificada de veículos táticos e de apoio logístico projetados para operar em condições adversas. Entre os equipamentos entregues estão:

  • 50 veículos MRAP CS/VP14: projetados para resistir a explosões de minas e ataques com dispositivos explosivos improvisados (IEDs), esses veículos oferecem proteção avançada para tropas em áreas de conflito.
  • 30 veículos blindados de transporte de tropas VN22 6×6: conhecidos por sua versatilidade e mobilidade, são adequados tanto para transporte de tropas quanto para missões ofensivas.
  • 10 veículos blindados CS/VN9 6×6: reforçam as opções de transporte de tropas com maior ênfase em proteção e adaptabilidade em terrenos difíceis.
  • 90 caminhões Shacman H3000 6×4: projetados para logística pesada e transporte de suprimentos essenciais, esses veículos fortalecem a cadeia de suprimentos militar.
  • 45 tratores Shacman H3000S 6×4: essenciais para rebocar equipamentos pesados e realizar operações logísticas em larga escala.

Impacto Estratégico

A chegada desses equipamentos é um divisor de águas para as forças armadas de Burkina Faso, que enfrentam desafios significativos no combate a grupos armados e na proteção de sua população. A robustez e a modernidade dos veículos fornecidos ajudarão a fortalecer operações de contra-insurgência e a melhorar a segurança em áreas remotas e vulneráveis.

O reforço da logística militar também é crucial para garantir que as tropas recebam suprimentos essenciais e mantenham mobilidade em meio às dificuldades operacionais. Isso permitirá ao exército de Burkina Faso reagir de forma mais eficiente a ameaças crescentes e expandir sua presença em regiões estratégicas.

VÍDEO: Equipamentos chineses recebidos por Burkina Faso

Parceria Estratégica com a China

Essa entrega reforça a parceria estratégica entre Burkina Faso e a China, um relacionamento que tem se aprofundado desde que os dois países restabeleceram laços diplomáticos em 2018. A China tem investido amplamente no continente africano, tanto em infraestrutura quanto em cooperação militar, e essa entrega demonstra sua disposição de apoiar parceiros estratégicos em suas necessidades de defesa.

Com a nova remessa de equipamentos militares, Burkina Faso não apenas reforça sua capacidade de enfrentar desafios de segurança imediatos, mas também fortalece suas relações diplomáticas e estratégicas com a China. Este passo significativo poderá influenciar a dinâmica regional de segurança e contribuir para os esforços de estabilização em um dos territórios mais desafiadores da África.

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
16 horas atrás

Um mercado na região que, até pouco tempo atrás, era da URSS / Rússia.

RDX
RDX
Responder para  Willber Rodrigues
15 horas atrás

Os países alinhados com o ocidente eram importantes clientes da França (AML-60/90, ERC-90, Panhard M3 e VAB) e do Brasil (Cascavel e Urutu)

GFC_RJ
GFC_RJ
16 horas atrás

É o FMShina!

Marcelo Soares
Marcelo Soares
16 horas atrás

Uma pena o Guarani brasileiro não entrar nesse mercado.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Marcelo Soares
15 horas atrás

O problema é que, não importa o quão bom seja o Guaraní, nós não temos um portfólio pra competir com o “pacote logístico” oferecido pela China.
É só ver a quantidade e os diferentes meios que a China entregou a eles de uma vez. Nossa indústria de Defesa não tem nada comparado a isso.

Nativo
Nativo
Responder para  Willber Rodrigues
15 horas atrás

Nossa indústria de armas hoje se limita a armas leves.
Com o fim do regime militar a indústria de armas pesadas no Brasil foi junto para a saudade, e o pior a idéia do nacional desenvolvimento, perdeu lugar para o internacional mercantilismo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Nativo
12 horas atrás

Além da Engesa, qual grande fabricante de armas pesadas faliu?

Bernardini reformava veículos antigos, pois o Tamoyo foi apenas um protótipo.

Hoje temos empresas que fabricam e exportam bombas como a AEQ, Embraer muito maior do que no passado. Empresas de capital estrangeiro como Ares e IDV com capacidade significativa.

RDX
RDX
Responder para  Rafael Oliveira
9 horas atrás

Engesa – projetos Osório e Ogum; blindados sobre rodas
Bernardini – projetos Tamoyo, X1 e M41C
Biselli – projeto X1
Motopeças – projeto Charrua

Existe atualmente alguma empresa brasileira capaz de desenvolver ou modernizar blindados sobre lagartas?

Nativo
Nativo
Responder para  Rafael Oliveira
8 horas atrás

Sim quais tanques ou aviões de combate estado sendo fabricados por aqui?

MMerlin
MMerlin
Responder para  Willber Rodrigues
14 horas atrás

Na verdade, que peca no lobby é tanto o Itamaraty quanto os que passam pelo Executivo. Nossa indústria de defesa ainda não tem influência ou recursos ($) suficientes para ser independente nesta área.

JuggerBR
JuggerBR
14 horas atrás

Se o exército de lá tiver capacidade pra empregar esses equipamentos de forma eficiente, será boa compra.

Johan
Johan
13 horas atrás

Alguém se lembra da China Trucks? Sem falar que a China está literalmente comprando esses países da África. Brasil não vende não é nem por falta de portifólio, mas sim por falta de influência.

Última edição 13 horas atrás por Johan
Gabriel BR
Gabriel BR
13 horas atrás

Muito bom! Burkina Fasso hoje tem um patriota na presidência

João Fonseca
João Fonseca
9 horas atrás

Como se já não bastassem a quantidade e – provavelmente – a qualidade funcional dos equipamentos entregues, a própria apresentação das armas, evidenciada pelas imagens, é um espetáculo digno de admiração. A China não me parece ser exatamente um país que brinca em serviço nem dorme no ponto…

Antunes 1980
Antunes 1980
8 horas atrás

Os africanos pediram autorização para seus colonizadores europeus?

Se essa moda pega, a China vai conquistar o mercado militar de toda a África.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Antunes 1980
6 horas atrás

Os africanos estão cada dia mais hábeis nos negócios internacionais , e consequentemente construindo parcerias muito interessantes em muitas áreas promissoras com países como : Turquia , Índia , Rússia , China , Irã e as monarquias árabes.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
5 horas atrás

Só faltou dizer que essas vendas de material bélico chinês são feitas em condições bastante ‘diferenciadas”, seja em preço ou financiamento.
Esses negócios são financiados por bancos chinêses, em moeda chinesa e com longos prazos de carência e financiamento.
Da mesma forma, os chineses se mostram flexíveis em aceitar “participações” em mineradoras de metais raros ou produção mineral do país comprador das armas.
Em outras palavras, vendem o produto deles e “aceitam” receber na forma que precisam.
Sem falar no inevitável pixuleco que sempre rola por aquelas bandas…

Marcelo
Marcelo
Responder para  Dr. Mundico
4 horas atrás

Acorda irmão, pixuleco tem em todo lugar ate no estados unidos,só que no estados unidos tem grife e si fala diferente.
olha ai no google o monte de empresa americana processada por pixuleco para ganhar contratos em varias partes do mundo.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Dr. Mundico
3 horas atrás

Só que tem dois “pequenos” detalhes aí:
1- quem comora, sabe disso;
2- quem compra, pode usar o equipamento da maneira que quiser. Ao contrário de comprar equipamento norte-americano ou europeu, aonde você precisa explicar tintim-por-tintim aonde e no quê você vai usar esses equipamentos e, se sair da linha, eles bloqueiam peças de reposição.

Sobre “pixuleco”….vai me dizer que TODO vendedor de armas do mundo nunca fez isso?

Última edição 3 horas atrás por Willber Rodrigues