Javelin

Javelin

O Exército Brasileiro anunciou a aquisição de uma centena de mísseis americanos FGM-148 Javelin, fabricados pela Raytheon e Lockheed Martin, com previsão de chegada nos próximos anos. Esses armamentos, fundamentais na defesa ucraniana contra a Rússia em 2022, serão destinados à recém-inaugurada 1.ª Companhia Anticarro Mecanizada (1.ª CIA AC Mec).

O Comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro de Paiva, ressaltou os três sistemas de mísseis anticarro que reforçarão a capacidade militar brasileira: o Javelin, o israelense Spike LR-2 e o brasileiro Max 1.2 AC. O Javelin opera com orientação por infravermelho e alcance de até 4 km, enquanto o Spike LR-2, já em operação, possui alcance de 5,5 km e permite controle manual ou via inteligência artificial. O Max 1.2 AC, produzido pela SIATT, utiliza guia laser e pode perfurar blindagens de até 530 mm.

O Spike LR-2 equipa dois pelotões da 1.ª CIA AC Mec, podendo ser disparado tanto do solo quanto de viaturas blindadas leves Guaicurus, fabricadas pela Iveco Defense Vehicles. Já o Max 1.2 AC tem capacidade similar de uso e já foi enviado em parte à 1.ª Brigada de Infantaria de Selva, em Boa Vista (RR), para reforçar a prontidão militar na região. O foco é mitigar riscos geopolíticos relacionados à disputa territorial entre Venezuela e Guiana pelo Essequibo, com a possibilidade de uso do território brasileiro como passagem.

A criação da 1.ª CIA AC Mec faz parte da reestruturação da 11.ª Brigada de Infantaria Mecanizada, que está resgatando suas origens como uma força blindada. Segundo o Comandante do Exército, a unidade também será equipada com caça-tanques Centauro II-BR.

Com capacidade de mobilização estratégica por aviões KC-390 da Força Aérea Brasileira, a nova unidade está preparada para operar em diferentes partes do território nacional, sendo um elemento essencial na defesa de posições sensíveis como a fronteira com a Venezuela.

O general Tomás enfatizou a importância dos novos armamentos para a proteção contra carros de combate, uma capacidade essencial para tropas convencionais modernas. O programa de modernização e fortalecimento da 11.ª Brigada reflete o compromisso do Exército Brasileiro em ampliar sua prontidão e capacidade de resposta frente a desafios geopolíticos e operacionais.

FONTE: Estadão

Inscrever-se
Notificar de
guest

112 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Hcosta
Hcosta
1 mês atrás

mísseis ou sistemas?

Rogério Loureiro Dhiérteria rio
Rogério Loureiro Dhiérteria rio
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Tbm não entendi.
Se seriam misseis ou sistemas completos.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Rogério Loureiro Dhiérteria rio
1 mês atrás

Não é disparo único e depois descarta ?

deadeye
deadeye
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Não, você pode reutilizar o sistema de mira.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  deadeye
30 dias atrás

Esse sistema contempla o tubo ? mas quem vai por o míssil no lugar, se remete ao fabricante ou é na unidade ?

Hcosta
Hcosta
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
29 dias atrás
Marcelo
Marcelo
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Foram adquiridos 22 sistemas de lançamentos.

Meireles
Meireles
Responder para  Marcelo
30 dias atrás

O país desse tamanho e o exército adquiri apenas 22 sistemas de lançamento? Eu entendo que recentemente o exército também comprou alguns sistemas da Suécia pra combater blindados mas, eu prefiro o Javelin, eu acho esse sistema fantástico…

Diogo de Araujo
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Pelo amor de Deus não tem como vc vender um carro sem as rodas pessoal, vamos refletir um pouco. Há realmente necessidade de digitar “sistemas”?

Última edição 1 mês atrás por Diogo de Araujo
Algol
Algol
Responder para  Diogo de Araujo
1 mês atrás

Poderia nesse caso ser sim. Por exemplo, entre 100 mísseis, apenas 20 lançadores, já que os lançadores são reutilizáveis.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Diogo de Araujo
1 mês atrás

digitou mais do que eu e o resultado foi muito pior…

Diogo de Araujo
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Se venderem 100 mísseis e 1 lançador, não seria o “sistema”?

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Diogo de Araujo
1 mês atrás

Falou falou e……

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Diogo de Araujo
30 dias atrás

A dúvida que levantaram se refere a quantidade. 100 mísseis é uma coisa, 100 “sistemas completos” ou lançadores é outra.

No caso parece que foram 22 lançadores e 100 mísseis.
Na negociação antiga falava em 33 lançadores e cerca de 220 mísseis.
Mas provavelmente devido às dificuldades financeiras, o EB acabou fazendo uma compra menor.

De qualquer forma estaremos bem melhor, pois foram 100 Spike + 100 Javelin e parece que teremos 250 ou 260 Max 1.2 AC.

Talisson
Talisson
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Chuto em 100 misseis e 10 sistemas.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

O governo brasileiro solicitou ao governo dos EUA, em 2022, a compra de até duzentos e vinte e dois mísseis FGM-148 Javelin e trinta e três CLU (Command Launch Unit) via FMS. Agora, a quantidade anunciada de mísseis é de 100 unidades. Fazendo um exercício de raciocínio e mantendo a mesma proporção, serão 15 unidades lançadoras para esses 100 mísseis.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

Feliz Natal! Papai Noel passou no QG do EB

Bueno
Bueno
1 mês atrás

Esta é a 1º aquisição do Javelin pelo EB que foi iniciada ou anunciada em 2022 ?

https://www.forte.jor.br/2022/08/10/eua-aprovam-venda-de-misseis-javelin-para-o-brasil-por-cerca-de-r-379-milhoes-diz-pentagono/

Última edição 1 mês atrás por Bueno
Douglaz
Douglaz
Responder para  Bueno
1 mês atrás

Acredito que sim, exército ia ter pólvora para duas aquisições não, ainda mais que eles começaram ou vão começar a fazer o projeto próprio aqui no Brasil.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Douglaz
30 dias atrás

Acredito que o problema do Javelin hoje é a alta demanda na guerra da Ucrânia, país hoje cujos estoques são só menores que o americano… os britanicos depletaram seu estoque de Javelin.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Rodolfo
29 dias atrás

Agora que os EUA prometem deixar de ajudar a Ucrânia os equipamentos militares americanos ficarão disponíveis, é bem oportuno o EB confirmar a compra do Javellin depois de dois anos da autorização,isso claramente se deve a guerra na Ucrânia e agora com os EUA se retirando da ajuda chegou o momento oportuno de confimar as compras FMS como o Black hawk e Javellin e provavelmente Abrams e Bradley em breve com o EB observando o mercado FMS.

Narvik
Narvik
1 mês atrás

E a defesa contra drones? Algo a vista?

RDX
RDX
Responder para  Narvik
1 mês atrás

24 blindados Guarani com UT30BR2 e kit antidrone.

Talisson
Talisson
Responder para  RDX
1 mês atrás

Esses Guarani adicionados aos Gepard, não estariamos tão mal.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Brito
1 mês atrás

Problema é que a Ares é subsidiaria da Elbit. E com a malquerença entre Lula e Bibi…

Já com os Árabes não há esses problemas…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Por um lado:
Fico feliz de ver o EB finalmente dando atenção a essa arma, e finalmente entrando no séc. XXI.
Por outro lado:
Com a compra do Spyke e do Javelin, me dá receio de ver o EB abandonando em definitivo o Max.

Brito
Brito
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

as coisas na fronteira Norte, não estão muito boa, as tenções voltaram a se intensificar..

Alexandre
Alexandre
Responder para  Brito
1 mês atrás

Explique um pouco mais!

Prof pasquale
Prof pasquale
Responder para  Brito
1 mês atrás

Devo intervir?

Pedro I
Pedro I
Responder para  Prof pasquale
30 dias atrás

kkkk…
Deveria, mas não vai adiantar, e você ainda corre o risco de ser atacado…rsrs…

Plinio Junior
Plinio Junior
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Há espaço para todos eles no EB e além disto, tendo Spikes e Javelins operacionais vamos adquirindo conhecimento para desenvolver versões mais avançadas do Max com fabricação nacional …

JS666
JS666
Responder para  Plinio Junior
1 mês atrás

Sim, sem contar que:

1- Precisamos desses mísseis aos montes.

2- As compras de Javelin e Spike foram em pequenas quantidades.

3- Estamos substituindo os antigos Milan e Eryx, não sei se sequer ainda estão operacionais, e também tínhamos em quantias pequenas.

Última edição 1 mês atrás por JS666
RDX
RDX
Responder para  JS666
1 mês atrás

O EB nunca usou o Eryx, apenas um pequeno e enigmático lote de Milan 3 a partir de 2000.

JS666
JS666
Responder para  RDX
30 dias atrás

Olá RDX, sempre li em diversas fontes que o EB tinha Eryx, fui olhar na SIPRI Arms transfers database, lá consta:

  • Brasil recebeu em 1996 57 “quantidades” (não fala se são lançadores ou mísseis) do Eryx
  • E recebeu em 1997 100 “quantidades” do Milan

Se quiser confirmar:

https://armstransfers.sipri.org/ArmsTransfer/TransferData

No Recipient coloca Brazil e no Designation escreve Eryx ou Milan

RDX
RDX
Responder para  JS666
30 dias atrás

Eu lembro que na década de 90 saiu uma matéria na Imprensa especializada citando essa aquisição (Eryx e salvo engano Milan 2).
A tese que eu defendo é que esse material foi adquirido para avaliação. O único material incorporado ao inventário do EB foi um pequeno lote de Milan 3 (único registro no Boletim do Exército). Existem raríssimas imagens feitas durante exercícios e exposições de um dos batalhões de infantaria leve e nenhum registro de disparo de tal sistema.

Última edição 30 dias atrás por RDX
Joao
Joao
Responder para  RDX
30 dias atrás

Usou sim.
Os BIL da 12 tinham o Erix.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  JS666
1 mês atrás

Esses Milan e Eryx, além de terem vindo em quantidades irrisórias, já perderam a validade e entraram na obsolência a décadas.

Ravengar
Ravengar
1 mês atrás

Muito bom

Apesar da pequena quantidade é um avanço, acredito que o EB possa analisar opções como o Hj12 red Arrow/ pf98 chineses como opção mais barata para diversificar o portifólio de armamentos.

Também sinto falta da adoção de grupamentos de operadores de Drones FPV,e sistemas EW)/ antidrones.

José Gregório
José Gregório
1 mês atrás

Não era pra comprar o produto nacional, depois de gastarem tanto dinheiro desenvolvendo um produto verde e amarelo? E o dinheiro gasto, quem vai devolver? E ainda tem gente que defende esse tipo de coisa…

Velame
Velame
Responder para  José Gregório
1 mês atrás

O Max foi e continua sendo adquirido. O Spike e o Javelin adicionam capacidades que o Max não fornece, além de muito maior alcance.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Responder para  José Gregório
1 mês atrás

E você acha mesmo que apenas um tipo de míssil é suficiente para os diversos tipos e ambientes de combate?
Você não acha que é mais sensato ter diferentes armas no seu arsenal que lhe dêem mais opções?
Não se compra armas apenas pela torcida , pelas cores ou pelo preço, mas sim para suprir necessidades reais e ter mais opções que se complementem.

Mende
Mende
Responder para  Dr. Mundico
1 mês atrás

Não é bem assim, se tiveres só Javelin, não precisas mais nenhum, como o Spike ou o Akeron, só citando meios ocidentais.
Basta depois outro sistema de míssil anti-carro de curto-alcance, como o sistema nlaw UK/Sueco.

Atirador
Atirador
Responder para  Mende
18 dias atrás

A questão é preço, para que usar um míssil de 3 milhões quando se pode usar um de 200K

Bigliazzi
Bigliazzi
1 mês atrás

Boa notícia, tripulações de carros de combate Venezuelanos agora sabem que podem ser vaporizados em grandes estilo. Segue o jogo.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Bigliazzi
1 mês atrás

Inimigo errado!!!

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Alexandre
1 mês atrás

Qual seria o certo?

Alexandre
Alexandre
Responder para  Marcos Bishop
30 dias atrás

Aquele que é uma ameaça real! Venezuela jamais será uma ameaça real!
Apenas uma grande potência representa uma ameaça real ao Brasil!

LeoRezende
LeoRezende
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

Olá.

Apenas uma grande potência representa uma ameaça real ao Brasil!”

Se Solano ainda fosse vivo,riria dessa sua afirmação.
A Venezuela pode não ser,dos nossos possíveis “inimigos” o mais poderoso ou perigoso,mas não deixa de ser uma ameaça real,culpa do cara que conversa com passarinhos,assim como também da leniência diplomática e governamental da atual liderança brasileira em relação ao nosso vizinho.
Talvez somente os EUA,sozinhos,pudessem realmente derrotar e conquistar o Br sem o uso de nukes,é verdade,mas ameaças reais não se resumem a guerras de conquistas,e nem os EUA tem motivos para se meter numa aventura extremamente arriscada como essa. Pelo menos não por enquanto,rs,e o futuro a Deus pertence…Por enquanto não tem pq se cogitar algo assim.
Já a Venezuela,se pressionada por seus próprios problemas internos e que não são poucos,pode ser ver tentada a arriscar-se numa aventura para tentar desviar a atenção destes mesmos problemas,mesmo que vá criar outros ainda maiores…já vimos algo parecido com o Galtieri,que loucamente peitou quem tinha até nukes no coldre e intenção de usar se necessário fosse,imagina o tamanho da burrice induzida pelo desespero! Ou talvez seja um distanciamento da realidade que o isolamento acaba produzindo nos caudilhos,vai saber. Talvez a presunção de não haver reação a altura e por isso a importância da dissuação.
Galtieri acreditava que Tatcher não passaria dos protestos,e deu no que deu. Maduro também tateia os limites impostos pelo Br.
Mas o fato é que a Venezuela é a mais óbvia e possível,embora também improvável,ameaça a curto prazo para nós,vide a própria resposta do EB aos movimentos venezuelanos. Si vis pacem parabellum.
Cordialmente.

Alexandre
Alexandre
Responder para  LeoRezende
30 dias atrás

Cordialmente eu digo, a concretude da realidade demonstra que a Venezuela ou qualquer dos nossos vizinhos não tem potencial para ser uma ameaça real a nossa soberania! Somente uma grande potência pode de falta representar tal ameaça! Se for pra se preparar que estejamos preparados para os reais perigos a nossa soberania!

Última edição 30 dias atrás por Alexandre
MMerlin
MMerlin
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

Um país invadir o nosso para poder atacar outro país vizinho e não termos meios para impedir tal ação, eu não sei você, mas vejo como uma ameaça a nossa soberania.

Alexandre
Alexandre
Responder para  MMerlin
30 dias atrás

Venezuela não tem a capacidade necessária para tal ato! Isso é a realidade! É isso que está claro!

MMerlin
MMerlin
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

De conseguir entrar no Brasil para alcançar e chegar na Guiana?
O EB pensa diferente de você.

Alexandre
Alexandre
Responder para  MMerlin
30 dias atrás

É por pensar diferente que o EB fica conjecturando sobre os fantasmas anacronicos e deixa de se preparar para o que realmente ele deveria se preparar! Se as forças armadas brasileiras se prepararem para um confronto contra uma grande potência , todos brasileiros não teriam que ficar elegendo fantasmas!!!!

LeoRezende
LeoRezende
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

Olá.
Bom,pelo menos em tese,devemos nos preparar para toda e qualquer ameaça,prováveis e/ou improváveis. Díficil de concretizar,mas o mundo é cão e essa é a realidade dos fatos.
Contra os EUA ou outra potência nuclear,abrimos mão há muito da real dissuasão quando lacraram o poço em Cachimbo,que embora fosse incipiente e com um futuro duvidoso,seria uma das nossas únicas possíveis salvaguardas. A outra talvez seja o nosso continental tamanho e distância de quase tudo e todos,numa das esquinas do mundo,quando somado ao custo de uma ação militar desse porte,embora plenamente exequível,tb é pouco provável e muito custosa,de várias maneiras.
Não nos esqueçamos,por exemplo, que um Br em conflito aberto e em larga escala,boots in the ground contra uma potência,causaria fome no mundo.Ninguém quer isso.
Com a Venezuela conversa é outra.
É mais factível no atual cenário,Maduro cometer um desatino e não o Trump.
Claro que se Maduro o fizer,não obterá mais do que um possível ganho inicial,e nada mais.Seu poder expedicionário é pífio e não venceria o Br num conflito em larga escala, e por isso afirmei que ameaças não se resumem a guerras de conquistas. Mas o isolamento da região em relação ao resto do Br, e sua inversa proximidade com Caracas,é uma vantagem inegável para a Venezuela,pelo menos num primeiro estágio de um hipotético conflito armado.
Escaramuças fronteiriças,pouco divulgadas, já aconteceram,assim como ameaças a embaixada brasileira em Caracas. Planos de anexação do Essequibo que somente seriam exequíveis utilizando-se o lavrado e o isolamento de Boa Vista conquistando seus poucos pontos de ligação com o resto do Br.
Gangs criminosas venezuelanas,talvez sob influência de Caracas e agindo em Boa Vista já são um problema importante e que causa tensões,assim como a questão dos refugiados.
Maduro et caterva ofendendo e ameaçando o Pr brasileiro e o próprio Br,com postagens remetendo ao Lula e a bandeira brasileiras com ameaças boquirrotas. Eu que não gosto do Lula achei um agressão grave e gratuita,embora de certa maneira o “tapa na cara” no demiurgo de Garanhuns tenha sido merecido dada a sua vassalagem com o tirano venezuelano.
É bem possível que Maduro esteja simplesmente discursando para seu público interno,e é quase certo que não passe de um vira-latas desdentado,mas que de medo late furiosamente no intuito não de atacar,mas de não ser atacado,já que sua mordida não é confiável. Quem sabe ao certo? Quem se arriscaria a simplesmente “confiar”?
A única certeza que tenho sobre esse tema,é que quando acuados,déspotas tendem a se tornar imprevisíveis e a cometerem desatinos. Por isso são tão perigosos.
Se o pouco elencado não caracterizar uma ameaça em potencial,é pq desaprendi o significado do termo,mas não creio ser esse o caso.
Ah,e nunca nos esqueçamos o quanto o atual governo é leniente e solidário com Maduro.
Cordialmente.

Última edição 30 dias atrás por LeoRezende
Alexandre
Alexandre
Responder para  LeoRezende
30 dias atrás

Muito obrigado! Cordialmente digo, os estadunidenses tem sido pródigos em desatinos! Diga o que quiser, mas a Venezuela nunca realizou um por cento dos desatinos estadunidense!

Alexandre
Alexandre
Responder para  LeoRezende
30 dias atrás

Quem tem uma longa história de desatinos tem sido exatamente as grandes potências! Não me consta nenhum desatino concreto da Venezuela contra o Brasil nas últimas décadas! Mas já vimos, na história brasileira , desatinos onde grande potência foi cúmplice contra o Brasil!

Santamariense
Santamariense
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

Hummm… e nesse caso, umas poucas centenas de mísseis anticarro adiantariam para alguma coisa? O dia que essa potência resolvesse nos atacar, não teríamos como nos defender…em um futuro previsível, pelo menos, não!

Alexandre
Alexandre
Responder para  Santamariense
28 dias atrás

Agora você entendeu????!!!!

O Comentador
O Comentador
Responder para  Bigliazzi
1 mês atrás

O Max ficaria encarregado pelos BTR-80, BTR-90 e o velho Amx13, Javelin e Spike pelos T-72 do bigodão!!

Última edição 1 mês atrás por O Comentador
Matheus P.F.
Matheus P.F.
1 mês atrás

Não entendo o EB as vezes, se já operamos um míssil muito melhor e mais barato que é o Spike LR2 por que mundos adquirir mais um produto diferente ao invés de aumentar os lotes de spikes e Max? O javelin é em média 3x mais caro que um Spike, por esse preço daria para comprar mais LR2 ou até mesmo o ER2 para ser usado a partir da AVEX e aí sim realmente ter uma nova capacidade. Mas enfim… Míssil nunca é demais, mas o EB não pode reclamar de falta de recursos tomando esse tipo de decisão.

Hermes
Hermes
Responder para  Matheus P.F.
1 mês atrás

Provavelmente Israel está tendo dificuldades em entregar os sistemas por causa da guerra e há a questão política do atual governo que suspendeu a compra do ATMOS também.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Hermes
1 mês atrás

Se Israel, supostamente, está atrasando entregas por causa da guerra, porque os EUA, que estão com fila de espera de anos pra vender Javelin, que ta vendendo mais que cerveja na praia, faria melhor?

Mende
Mende
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Por acaso o Spike está a vender bem mais.
Na Europa, Javelin só Britânicos, Polacos que também tem Spike e Franceses, que compraram alguns sistemas, enquanto acabavam de desenvolver o Akeron, o resto é praticamente tudo Spike, tirando França e Bélgica com Akeron.

Última edição 1 mês atrás por Mende
RDX
RDX
Responder para  Mende
1 mês atrás

Principais usuários europeus

Noruega – 100 lançadores e 526 mísseis
Polônia – 110 lançadores e 680 mísseis
Reino Unido – 850 lançadores e 9.000 mísseis
Lituânia – 144 lançadores e 871 mísseis
Geórgia – 118 lançadores e 492 mísseis
Estônia – 80 lançadores e 350 mísseis. Parte foi doada para a Ucrânia.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  RDX
1 mês atrás

Os Ingleses não sabem brincar…

LeoRezende
LeoRezende
Responder para  Marcos Bishop
30 dias atrás

Números impressionantes para uma força tão pequena.

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
Responder para  Matheus P.F.
1 mês atrás

Não iriam deixar comprar mais Spikes de Israel mas deveriam anunciar a aquisição de mais Spikes LR2 de qualquer jeito para causar mais tumulto.

Renato Pereira
Renato Pereira
1 mês atrás

Espero que não enterrem o MSS que nasceu defasado mas pode ser aprimorado, basta boa vontade, mas é uma ótima aquisição!

Li um tempo atrás sobre a utilização dos Spike nos helis do EB, alguém sabe dizer se (ainda) vai acontecer?

CRSOV
CRSOV
1 mês atrás

Além daquela compra de 222 mísseis e 33 sistemas lançadores do ano de 2022, estão sendo adquiridas agora mais outros 100 mísseis ou esses 100 mísseis fazem parte daqueles 222 mísseis originalmente comprados ?

Rodrigo G C Frizoni
Rodrigo G C Frizoni
1 mês atrás

Provavelmente são 10 unidades de lançamento e 100 misseis. Poderia ter esticado esse lote para 300. A ucrania até o momento ja recebeu mais de 40 mil misseis desse tipo

Última edição 1 mês atrás por Rodrigo G C Frizoni
Dr. Mundico
Dr. Mundico
Responder para  Rodrigo G C Frizoni
1 mês atrás

A Ucrânia está em guerra, menino….

FERNANDO
FERNANDO
1 mês atrás

Bah, Tche, o que o EB comprou?

Alexandre
Alexandre
1 mês atrás

Existem soluções mais baratas e tão eficiente quanto!!!

Bernardo Santos
Bernardo Santos
Responder para  Alexandre
1 mês atrás

quais?

Alexandre
Alexandre
Responder para  Bernardo Santos
30 dias atrás

FPV com ogiva anti tanque

Bosco
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

Alexandre,
Mesmo havendo FPVs com ogivas antitanques os mísseis ainda são necessários devido à prontidão. O FPV tem que ser lançado de local protegido com o operador imóvel e sujeito a um contra-ataque de outro FPV.
Imagine uma equipe saindo de uma área “segura” e tendo que penetrar em território contestado de forma furtiva e ter que levar e operar um FPV?
Já é fácil imaginarmos essa equipe levando um ou dois Javelins e um lançador (CLU) podendo resolver tudo em questão de segundos.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Bosco
30 dias atrás

Alcance comparado!!!!!????

Bosco
Responder para  Alexandre
29 dias atrás

Mísseis antitanques portáteis hoje em dia têm alcance de uns 5 a 6 km, com velocidades em torno dos 200 m/s com ogiva em torno de 4 a 5 kg.
Um FPV pode chegar a uns 15 km com velocidade de uns 50 m/s vom ogivas em torno de 1,5 kg

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Alexandre
30 dias atrás

comment image

Gustavão
Gustavão
1 mês atrás

Quem autoriza umas compras dessa sem sentido nenhum, Estados Unidos e um país que mais interfere nossa política interna, da guerra fria até os dias de hoje, e compramos ainda seus equipamentos militares caros.
Esse país está sendo vendido por aqueles que deveria nos defender.

Última edição 1 mês atrás por Gustavão
Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  Gustavão
1 mês atrás

Quando recebemos M-109, M113, M777 e outros canhões via FMS ou até mesmo “doação”, você não reclama né ?

Esteja grato por não estarmos no oriente médio, aqui só o Soft Power já é o bastante para termos paz na região, afinal, o objetivo não é esse ? Ter paz ?

Thiago
Thiago
Responder para  Guilherme Leite
1 mês atrás

Outra condição pra paz é a nossa subserviência.
Somos um fazendão/buraco de mineração pro primeiro mundo. Essa relação de submissão não é do interesse de quase ninguém no nosso país além da nossa elite imunda.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Thiago
1 mês atrás

Tem um monte de gente aqui nesse “Fazendão de meu Deus” que brilhou os olhinhos quando o Trump falou de fazer do Canadá um estado americano…
Não se engane. Se posto em votação uma anexação do Brasil pelos EUA acho que uns 58.206.354 votariam pela união…
Negócio difícil não é o brasileiro querer, mas sim os americanos.

Última edição 1 mês atrás por Marcos Bishop
Pedro I
Pedro I
Responder para  Marcos Bishop
30 dias atrás

E não se esqueça dos outros 58.206.354 que votariam pela anexação pela Rússia ou pela China…rsrs…

Gustavão
Gustavão
Responder para  Pedro I
30 dias atrás

Sempre vai ter pessoas por motivos ideológicos que vão preferir o chicote, mais tem pessoas que prefere a liberdade, igualdade e a fraternidade de sua nação, independência do nosso país, isso forma base dos nossos trabalhadores.

Última edição 30 dias atrás por Gustavão
Gustavão
Gustavão
Responder para  Marcos Bishop
30 dias atrás

https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2024/Julho/brasil-tem-mais-de-155-milhoes-de-eleitoras-e-eleitores-aptos-a-votar-em-2024
Brasil tem 155 milhões de eleitores aptos a votar, vai fazer o que com os 97 milhões que quer o Brasil independente, expurgar.

Pedro I
Pedro I
Responder para  Gustavão
30 dias atrás

Bem, 58.206.304 optando pela anexação aos EEUU, 58.206.304 optando pela anexação pela Rússia ou pela China, sobram uns 39.528.390…
Descontando aí os alienados, receio que não sobrem muitos optando pela independência…rsrs…
(Acho que meu nickname deixa clara a minha opção…rsrs…)

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Gustavão
30 dias atrás

“Havia nesse olhar um tanto mais de tristeza que de ironia; era na verdade, um olhar profundo e desesperadamente triste, com o qual traduzia um desespero calado, de certo modo irremediável e definitivo, que já se transformara em hábito e forma”.

Herman Hesse

Bosco
Responder para  Marcos Bishop
30 dias atrás

Eu por exemplo torço para um novo asteróide do tamanho do que atingiu a Terra há 65 milhões de anos atinja o Brasil bem no meio.
Isso aqui não tem jeito e pode ter certeza… a culpa não é dos EUA

Gustavão
Gustavão
Responder para  Guilherme Leite
30 dias atrás

A famosa síndrome de Estocolmo.

naval762
naval762
1 mês atrás

Ainda é pouco, precisamos de mais sistemas e mais pessoal treinado pra operar, o CFN deveria fazer um programa conjunto com o Exército para aquisição e treinamento.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  naval762
1 mês atrás

Jamais!
É preciso haver diversidade de fornecedores, de representantes comerciais e no pagamento de comissões. Não dá para concentrar tudo, é injusto.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
1 mês atrás

Excelente Exercito Brasileiro. Estas de parabéns pela aquisição.

Scudafax
Scudafax
1 mês atrás

Excelente oportunidade para engenharia reversa e, depois, completa independência.

Pedro I
Pedro I
30 dias atrás

Faz realmente sentido o exército ou as forças divulgarem publicamente as quantidades de material adquiridas, suas reais capacidades, e onde serão alocadas?
Propaganda desnecessária e “jogar para a torcida”, bastaria informar que está “adquirindo mísseis anti carro”, ou no máximo “adquirindo mísseis Javelin”…
(Não que nesses “tempos modernos” os atores globais e eventuais inimigos não fossem ter conhecimento das quantidades, disposição, e reais capacidades, mas…)

samuka
samuka
Responder para  Pedro I
30 dias atrás

Sim, chama-se dissuasão.

Pedro I
Pedro I
Responder para  samuka
30 dias atrás

Se você acha que “meia dúzia” de material bélico concentrado em um ponto, ou espalhado pelo território nacional dissuade alguém, OK, concordo com a efetividade…

Henrique A
Henrique A
Responder para  Pedro I
27 dias atrás

É transparência. Num país supostamente democrático e onde há cidadania os governantes são obrigados à prestar contas aos governados.

Leonardo
Leonardo
30 dias atrás

Que Mer….Contra todas as tendências e uma oportunidade para evoluir apoiando o projeto nacional… Essa gente não tem visão estratégica.

Rodolfo
Rodolfo
30 dias atrás

A criação da 1.ª CIA AC Mec faz parte da reestruturação da 11.ª Brigada de Infantaria Mecanizada, que está resgatando suas origens como uma força blindada. Segundo o Comandante do Exército, a unidade também será equipada com caça-tanques Centauro II-BR.
Com capacidade de mobilização estratégica por aviões KC-390 da Força Aérea Brasileira, a nova unidade está preparada para operar em diferentes partes do território nacional, sendo um elemento essencial na defesa de posições sensíveis como a fronteira com a Venezuela.

O único problema dessa afirmação é que o Centauro 2 pesa 30+ton e o KC390 comporta 26ton. Falta A400M na FAB.

Cláudio Pistori Júnior
Cláudio Pistori Júnior
30 dias atrás

No Brasil não se fabrica algo parecido? Nunca entendi esse fetiche das FFAA em “compras de prateleira” de equipamentos americanos.

Pedro I
Pedro I
Responder para  Cláudio Pistori Júnior
29 dias atrás

Tem muita gente que não entende esse fetiche das FFAA em “transferência de tecnologia”, ou no fetiche de indivíduos que insistem em “compras de prateleira” de equipamentos russos ou chineses…rsrs…

TukhMD
TukhMD
Responder para  Cláudio Pistori Júnior
29 dias atrás

Aqui se fabrica um Uno 1ª geração (o quadradinho), o Javelin é o estado da arte, a LaFerrari. Importante ter os dois.

TukhMD
TukhMD
29 dias atrás

Excelente aquisição. Sobre o produto nacional preferiria que comprassem a licença de produção do NLAW ou similar, para termos em quantidade no EB.

Daniel
Daniel
28 dias atrás

Uma dúvida para o pessoal que entende do assunto . . . Se o Brasil já tem o Spike LR, qual a vantagem de comprar o Javelin? Não seria melhor, até por questões de logística e treinamento, focar somente no Spike?

Bosco
Responder para  Daniel
28 dias atrás

Para termos uma ideia do porquê o EB ter escolhido dois modelos basicamente da mesma categoria teríamos que focar nas vantagens de um e de outro.
Basicamente o Javelin é mais leve, tem alcance de 4 km (versões atuais) e 4,75 km quando lançado de veículo, sendo focado para o modo de operação “fire-and-forget” e no engajamento direto (alvos na linha de visão) e deve atuar como míssil AT leve, já o Spike LR-2 é mais pesado, com um alcance um pouco maior (5,5 km) e focado no modo de operação “man-in-the-loop” com capacidade NLOS (fora da linha de visão) graças ao link de fibra ótica, e deve ser o míssil “pesado”.

Características do Javelin:
alcance: 4 km (versão nova), 4,75 km lançado de veículo
peso do sistema (versão nova): 20 kg

característica do Spike LR-2
Alcance: 5,5 km
peso do sistema completo (com mira térmica): 28 kg

*O Spike obriga a utilização de um tripé enquanto o Javelin não precisa dele.
** Ainda que o Spike possa ser utilizado no modo “fire-and-forget” o operador não pode deixar sua posição após o lançamento do míssil
*** O Spike pode ser utilizado sem a mira térmica enquanto o Javelin a tem incorporada no CLU.

Tutu
Responder para  Bosco
28 dias atrás

Tem outros fatores que devem ser levados em conta, alguns jornalistas afirmaram que as estragas dos Spike ao EB foram significativamente atrasadas em virtude da situação geopolítica que Israel se encontra.

Além disso, acredito que um novo pedido de spike seria bloqueado pelo executivo.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Tutu
27 dias atrás

Na minha opinião o EB queria mais sistemas Spike mas a celeuma do chefe do executivo com Israel tornou impossível que mais lotes de Spike fossem comprados então o EB foi obrigado a comprar sistemas semelhantes de outro fornecedor.

Henrique A
Henrique A
27 dias atrás

Por qual razão o EB está comprando armamentos variados da mesma classe? Não faria mais sentido ter um equipamento padronizado?

Emanuel
Emanuel
21 dias atrás

Nada como uma crise na vizinhança para animar as coisas …rsrsrs