IDV e Exército Brasileiro firmam contrato para novas versões da família Guarani 6×6
A IDV e o Exército Brasileiro, por meio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), assinaram um contrato de encomenda tecnológica para o desenvolvimento das viaturas blindadas VBE PC-MSR 6X6 (Viatura Blindada Especial Posto de Comando Média Sobre Rodas) e VBTE AMB-MSR 6X6 (Viatura Blindada de Transporte Especializado Ambulância Média Sobre Rodas).
O projeto abrange a pesquisa e o desenvolvimento das novas versões, a integração dos sistemas, a produção de unidades protótipos e a avaliação dos produtos. Esses desenvolvimentos fazem parte do processo de obtenção das versões especiais da subfamília média Guarani, integrante do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas.
Outro destaque do acordo é a transferência de tecnologia, essencial para promover e fortalecer a capacitação da indústria nacional e ampliar a autonomia tecnológica do Brasil.
Os protótipos serão desenvolvidos pela Engenharia da IDV, localizada na planta da marca em Sete Lagoas – MG, utilizando como base a plataforma veicular Guarani 6X6. A entrega dos protótipos para avaliação do Exército Brasileiro está prevista para o final de 2026.
Esse contrato representa mais um marco na parceria estratégica entre a IDV e o Exército Brasileiro, consolidando a busca por soluções tecnológicas de ponta e a valorização da indústria de defesa nacional.
Sobre a IDV
A IDV, uma empresa da Iveco Group (EXM: IVG), é especializada no desenvolvimento e fornecimento de soluções veiculares e de proteção para atender às necessidades de clientes militares ao redor do mundo. A empresa fabrica caminhões táticos e logísticos, veículos multitarefas e blindados, além de comercializar toda a linha de veículos comerciais da IVECO Trucks, adaptada de acordo com as especificações e requisitos do setor de defesa. Dessa forma, a IDV oferece uma gama completa de veículos, preparados para atender a diversas aplicações no âmbito da defesa, com foco em qualidade, inovação e desempenho.
DIVULGAÇÃO: IDV
Se não fosse a miopia da diplomacia nacional e as tristes figuras da nossa política o Brasil poderia estar exportando guaranis às centenas para a Ucrânia.E recebendo da OTAN, em troca, tecnologias estratégicas. Brasil, o país do futuro que nunca chega e que não se cansa em perder oportunidades.
Para que vamos nos meter nesse atoleiro que é a guerra da Ucrânia? Para sofrermos retaliações da Rússia e muito provavelmente da China?
Olá Sequim.. como expliquei na época, era apenas uma armadilha diplomática… se a Ucrãnia realmente precisasse de 400 ambulâncias blindadas teria recibido PIralâncias baseadas no Piranha, Strukelãnicas… até M113lânicas….
nunca pediu nem recebeu…
e olha que o Guarilãncia nem existe ainda… vai ser desenvolvido agora
“E recebendo da OTAN, em troca, tecnologias estratégicas.”
Sim, a OTAN vai dar pra gente “tecnologias estratéticas” ( que tecnologias seriam essas? ) só pra gente enviar Guaranís pra Ucrânia sim, confia…
Não sei em qual realidade paralela você vive, pra achar isso….
É o mundo dos nelores.
Aparentemente, pra ele, se o Brasil der Guaranís a Ucrânia, a Inglaterra vai nos dar os planos de seus reatores nucleares Rolls Royce pra usar-mos no Alvaro Alberto, a Alemanha vai nos dar a tecnologia de AIP e os EUA vão nos ensinar como fazer sistemas AEGIS e radares AESA.
Tudo em troca de meia dúzia de Guaranís pra Ucrânia.
Essa molecada parece que vive em Nárnia…
Na verdade o q ele quis fazer foi criticar o governo. O começo da mensagem é esse.
O resto foi um delírio qualquer para disfarçar.
Se nem a “administração federal” anterior, que era abertamente pró-EUA, se meteu nisso e não vendeu nenhum parafuso pra Ucrânia, porque a “administração federal” atual faria diferente?
Bingo!
Olá Wilber.. sobre o reator naval, o principal problema da MB foi o boicote dos EUA de peças comerciais, incluindo a turbina tipo Arabelle, que era fabricada pela Alston… mas a GE comprou a divusão de turbinas.. a MB pensou em buscar turbinas na Russoa.. mas então, a Alston recomprou a divisão de turbinas e o problema parece resolvido
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Por que não iriam fazer isso gênio?
O Brasil é o celeiro do mundo, minérios, gênios nas universidades, genética única de nossos índios e povo com misturas e bio tipo físico de todos os tipos, o Brasil é rico em tudo só em sonhos pela maioria do povo que não.
A maior parte tá preocupado com ideologias de gênero e novelas, agora nao sabe nada sobre selic, ipca, indústria nacional e o por que de como estes 3 estão como está?
Vocês falam isso, porém no programa do Centauro II recebemos a tecnologia de produzir munições de 120mm, algo que não tínhamos, e ainda uma das melhores munições. Qual tecnologia recebemos de China e Rússia?? porque nos Scorpene que estamos construido, o reator é baseado em um Francês.
“Qual tecnologia recebemos de China e Rússia??”
Quando foi que compramos algo da China / Rússia, e exigimos ToT disso?
“(…) o reator é baseado em um Francês.”
O reator BR é 100% próprio, o principal motivo do Alvaro Albero se arrastar a décadas é justamente porque NINGUÉM nos ajuda com ele.
Não o reator é nacional sem ajuda externa
O Scorpene é um submarino convencional. O SBN é um submarino com propulsão nuclear. Os franceses estão colaborando no projeto do submarino mas a parte da propulsão nuclear é brasileira.
O projeto do reator está pronto e ele já esta sendo fabricado. O Nuclep está fazendo o vaso. Serão dois reatores idẽnticos. Um ficará no Labgene e o outro no submarino. A Nuclep também está fabricando as partes complementares, como condensadores e geradores de vapor.
A MB esta com problemas para comprar peças nos EUA para o reator, como válvulas e tubulações especiais. O maior obstáculo foi a turbina. Originalmente o projeto previa uma turbina Arabelle da Alston francesa. Quando a GE comprou esta divisão, ela decidiu sancionar a MB. Por isso a MB foi buscar uma alternativa. Como a Alston comprou de volta a divisão de turbinas, o problema foi resolvido
Alguns gostam de se iludir com fantasias de “parcerias” e panelas e espelhos que nossos “aliados, amigos e irmãos” de fé podem nos presentear…
Olha. nada tinha de sério naquilo. O Zelensy queria 400 Guarulâncias.. coisa que nem existe ainda. Só vai ser desenvolvido agora para remoção de civis feridos.
Era apenas uma armadilha para a diplomacia brasileira… aliás, depois que o Brasil afirmou que não exportaria material militar para a Ucrãnia, seguindo um protocolo adotado desde a época do regime militar de não exportar armas para países em conflito, o Zelensky continua pedindo F16 para os europeus e para os EUA sem nunca pedir ambulâncias blindadas
Caso a Ucrãnia realmente precisasse deste equipamento, já estaria recebendo Strukerlâncias, M113lâncias, Piranhalãnicas…
Nunca pediu nem recebeu….
“seguindo um protocolo adotado desde a época do regime militar de não exportar armas para países em conflito,”
Que protocolo é esse? É uma lei? Um decreto? Um portaria?
O que acontece com quem desrespeita ele? Porque temos alguns exemplos:
Brasil emprestou Bandeirulha para a Argentina.
Vendeu Super Tucano para os EUA/Afeganistão.
Astros e foguetes para a Arábia Saudita.
Propelentes químicos e armas de fogo para Israel.
Se for pensar em países em conflitos internos temos vendas para Líbia, Iraque, Quênia, Mauritãnia, Burkina Faso e Nigéria só no governo Dilma. Mas se pesquisar deve achar em todos os governos pós-FHC.
Enfim, o Brasil não ter exportado material bélico para a Ucrânia decorre de decisões do presidente anterior e do presidente atual, que são simpáticos à Rússia (não caiam na bobagem de fertilizantes e diesel, a Rússia continuaria vendendo para o Brasil, pois precisa de dinheiro. A Alemanha doou bilhões para a Ucrânia e a Rússia continua vendendo gás para ela).
PS: 400 ambulâncias era um número irreal. Talvez comprassem 40-80. EUA e Itália pagaria com prazer esse valor para o Brasil em troca dele estar “do lado da Ucrânia”.
A Taurus divulgou recentemente que o governo negou autorizações para vender armas de fogo para Ucrânia e Israel.
então parte por parte…
se fosse uma lei, um decreto ou uma portaria, teria escrito isso. Usei a palavra “protocolo” por que nem é uma lei, nem um decreto, nem uma partaria…
contudo.. estas adversativas… o Art.4 da CF88 define claramente os princípios que regem as relações internacionais. È maior que uma lei, maior que um decreto e maior que uma portaria… mas este princípio constitucional passou a valer após 1988. Antes, valia o Art.7 da CF67.
Se o presidente desrespeitar este princípio, comete crime de responsabilidade e perderá o mandato.
Sobre o Bandeirulha, ele foi alugado.. vocẽ sabia que o embaixador brasileiro em Londres também ofereceu o Bandeirulha para a Inglaterra? Pois é…
Sobre a Ucrãnia, recomendo o pronunciamento do Bolsonaro em 2022 na assembleia da ONU, particularmente a partir do 12 min.
https://www.youtube.com/watch?v=GfsACz9O92w
Sim.. o Brasil continua comprando combustível da Russia… aliás, hoje, os maiores exportadores de combustível para o Brasil são os EUA e a Rússia.. sendo o preço da Rússia mais barato.. o Brasil também importa petróleo do Kwait para abastecer algumas refinarias projetadas para usar petróleo do oriente médio.. o Brasil também continua importante fertilizantes da Ucrãnia. Segundo a Comex, até agosto de 24, os principais produtos brasileiros exportados para a Ucrãnia foram máquinas agrículas, alimentos inclusive os processados (como carne), produtos químicos e minerais… o veto são exportações de armas e munições tanto para a Ucrãnia quanto para a Rússia..
talvez 400 seja um número irreal.. mas foi publicado que o pedido era de até 450 veículos..
https://tecnodefesa.com.br/ucrania-solicita-compra-de-ate-450-guarani-ambulancia/
O governo só age conforme a lei. Não existe protocolo vincante se não for lei. O artigo 4° da Constituição não proíbe a venda de armamentos para países.
No final das contas nada impede a venda de armas para a Ucrânia ou para a Rússia.
Ademais, o fato de ter oferecido o Bandeirulha para o Reino Unido anularia a “ilegalidade” do aluguel para a Argentina? O tal do seu protocolo diz: ” o Brasil não pode negociar armas com países em guerra, salvo se oferecer para os dois lados?”
Apontei diversas negociações e não há histórico de acusação, muito menos de condenação de ex-presidentes pelas vendas de armas a países em guerra ou conflitos internos.
Não faz sentido. Simples assim.
Cara se a Taurus nao pode vender pra Ucrânia por que a Rússia continua vendendo gás pra Alemanha sendo está doadora de blindados para os ucranianos e ainda está investindo $$$ no exército Alemão?
Eu nao posso trair minha mulher russa mas ela pode falar mau de quem quiser pra mim e depois dormir com os “inimigos”? Dela ou meu? Tá complicado? Será que é uma relação uni aberta ?
É claro que dentro da tua posição política, de defender com unhas e dentes o atual governo e principalmente Celso Amorim, tens que sustentar argumentações das mais falsas às mais absurdas…
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Agora, pelo amor de Deus! A Ucrânia realmente precisava do equipamento! Basta ver que, só em termos de Armored Treatment Vehicle, receberam 3 centenas dos americanos. E se for fazer uma lista, com os mais diversos veículos que foram doados a Ucrânia, incluindo desde MRAP, diferentes modelos de 4×4 e até caminhões convertidos, como dezenas de Unimogs, para cumprir função de resgate e de ambulância, é possível ultrapassar com facilidade a marca de 400 unidades e se aproximar do dobro disto aí. E isto não é suficiente! Simplesmente não é! E eles também apelaram por doações de ambulâncias civis, para socorrer a população, vítima de ataques indiscriminados da Rússia, em todo território.
Não adianta tu argumentar com esse cidadão. Ele é emburradinho. Com ele, tem que falar manso…não aguenta verdades diretas e cruas.
E acha q transferência de tecnologia é algo do nível AIP ou Motor de caça…, quando basta uma regulação do drift do CC no seletor de munição, ou ECM contra SARP Kamikase.
Importante investir nas versões com canhão 30mm e míssil antitanque MAX 1.2 AC.
Concordo, mas o EB não gosta muito de armas. Mesmo sendo uma das primeiras desenvolvidas, até agora só compraram 13 unidades. Não é prioridade. Prioridade é ambulância e posto de comando, com muito mais unidades previstas.
A UT30 teve uma encomenda recente para mais 24 unidades. Pouco, mas é uma encomenda que vai praticamente triplicar a quantidade disponível.
Em novembro li a notícia de que o EB pretende comprar mais 22 para totalizar 35.
Mas nada de contrato assinado, publicação no DOU ou o que valha. Você leu isso?
Eu também havia lido anteriormente que seriam 22 unidades nessa última encomenda, mas na edição 176 da revista Tecnologia & Defesa, há a seguinte citação sobre as torres UT30 do EB:
“Havia uma previsão inicial para a aquisição de 214 unidades que seriam utilizadas nas VBTP 6X6 Guarani. No entanto, devido a uma série de fatores, o número foi reduzido para 37. Em função da pequena quantidade utilizada e a diminuição de prioridades, houve um grande atraso no processo de integração com a plataforma Guarani, bem como na criação de uma doutrina operacional visando à aplicação e isso acabou gerando diversos problemas com a formação de operadores, manutenção e desatualização de alguns equipamentos, ocasionando uma baixa operacionalidade e especulações equivocadas quanto ao futuro do projeto. Todavia, mesmo diante das dificuldades, o sistema conseguiu demonstrar suas qualidades e, em fevereiro de 2023, finalmente foi adotado. Também de foi assinado um contrato com a ARES para a atualização tecnológica dos sistemas comprados, o projeto UT30BR2, da qual a empresa brasileira é a “design authority”, e o desenvolvimento de um “kit antidrone”, visando à aquisição dos 24 sistemas restantes para o programa Guarani.“
De 214 para 37 unidades.
É muita diferença. Não pode ser apenas orçamentário.
Pelo menos as Remax não houve mudanças no número adquirido de 215.
Obrigado, Santamariense.
Não li a edição atual da T&D ainda.
Lendo o trecho que transcreveu o contrato é apenas de atualização das já compradas e desenvolvimento do kit antigo drone.
O EB visa a aquisição de mais 24, ou seja, ainda não contratou a compra.
Torço para que compre.
“O EB visa a aquisição de mais 24, ou seja, ainda não contratou a compra.”
Exato. Eu que fui muito otimista e escrevi como essas 24 já tendo sido encomendadas. Mas, creio que, mesmo com alguma demora, essas 24 vão ser contratadas de fato. Abraço.
Pombas, finalmente!!
Falta apenas uma versão porta-morteiro, canhão de 90mm e integrar algum ATGM na torre UT-30BR.
Acho que agora o Guarilãnicia vai ser desenvolvido
Canhão 90mm pra que? Quer que Guarani faça trabalho de Centauro?
Prefiro que foquem nas demais versões do que inventar coisa inútil como aquele Cascavel modernizado.
Baseado em q o Cascavel modernizado é ultrapassado pra missões de vigilância ou SEGAR, baseado em seu conhecimento doutrinário?
Cascavel é um veiculo extremamente ultrapassado, não existe mais desenvolvimento de novas munições 90mm, eles usam o mesmo projeto que a IMBEL desenvolveu a décadas.
Esse Cascavel NG muito provavelmente alguem na Akaer “molhou a mão” de um General pra colocar toda aquela parafernalha deles.
Se fosse assim que pelo menos colocassem todo aquilo em um Chassi Guarani ou Centauro.
Prezado João, gastar dinheiro em uma modernização para operar o Cascavel em SEGAR, não seria um desperdício? Para operar nessa função não bastaria uma atualização mais comedida? Algo como visão noturna e sistema de comunicações da família Guarani?
Estava prevista uma versão VBR-MSR 6×6 do Guarani.
Salvo engano, até publicou um portaria que iniciaria o projeto.
O programa emperrou devido a torre.
Alguns meios falam que foi questão problemas encontrados para adequar a torre ao veículo.
Eu acreditava que o EB tinha optado por manter apenas um veículo de reconhecimento, que seria o Centauro 2.
Mas com a atualização do Cascavel, descartei a possibilidade.
Eles deveriam ter seguido com o projeto original do Guarani para substituir o Cascavel. Muito mais moderno e de melhor logística.
Por que o guarani moderno é inútil?
Eu não sou militar e pensei que essa modernização do Guarani fosse boa para o Brasil?
Você pode explicar para mim seu ponto de vista?
Obrigado
Canhão de 90 mm é bem ultrapassado. Deveria ser aposentado junto com o Caxias e o Cascavel.
Melhor adotar 30mm, 35mm ou 40mm.
Deixa o serviço pesado para o Centauro com 120mm.
O canhão 90 ainda dá muito caldo.
Embora precise de posição vantajosa contra um CC, contra um IFV, arrebenta, além de Pos fortificadas.
Quais são as opções de blindados que são vendidos hoje com canhão de 90mm?
No Ocidente hoje se compra canhões de 25,30,35 ou 40mm e depois salta-se para 105 ou 120mm.
A bem da verdade, o Brasil só conseguiu comprar a licença de fabricação desse canhão porque, naquela época, o 105mm já era dominantes nas potências e já se vislumbrava canhões de 120mm como padrão dos MBTs da Otan.
É útil contra blindados e edifícios? Sim, mas não deixa de ser algo datado, sem desenvolvimento de novas munições.
É mais ou menos como se o EB comprasse pistola 380ACP em vez de pistola 9mm. Mata? Mata. Mas não é a melhor opção, mesmo sendo mais barata.
O canhão 90mm é tão bom que os últimos blindados da OTAN com canhão 90 mm (ERC-90 da França e Piranha DF90 da Bélgica) estão sendo substituídos pelo Jaguar armado com canhão 40 mm.
Aliás, nenhum blindado com canhão 90mm foi transferido para a Ucrânia. Por que será?
O AMX-10 RC, um “Cascavel” com canhão 105mm e tecnologicamente superior foi um grande fiasco no TO ucraniano, diga-se de passagem.
A versão com canhão 90mm subiu no telhado, vamos de centauro II
Tomara que façam com APU para ligar diversos equipamentos e também com compartimento da tripulação elevada de forma que os operadores tenham o conforto de ficar em pé dentro na viatura, poderíamos usar como parâmetro de projeto a viatura M-577 e aquele Urutu Ambulância feito pelo Arsenal de SP.
O Guarani porta morteiro foi mesmo cancelado?
Negativo, o Arsenal de Guerra do Rio continua trabalhando nisso e há notícia recente sobre o assunto:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-recebe-os-primeiros-kits-de-transporte-de-morteiro-do-guarani/
Essa versão não é a porta morteiro.
Você está confundindo.
Esse Guarani do Arsenal é só para transportar o morteiro de 81mm e sua munição.
O que o colega está falando é de um morteiro de 120mm integrado ao Guarani, seja dentro do casco, seja em cima dele. Exemplos: Ruag Cobra, Elbit Cardom, Patria Nemo, etc.
Verdade, me enganei.
Realmente há tempos que não vejo nenhuma notícia sobre esta versão com o morteiro de 120 mm integrado. O sistema Patria NEMO foi oferecido para integrar o Guarani, mas não se falou mais nada sobre isso:
https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/video-morteiro-120-mm-patria-nemo-que-esta-sendo-oferecido-para-o-guarani/amp
Essa versão é a de transporte de morteiro. O morteiro e suas munições são transportadas pela viatura e, chegando ao local de disparado, o morteiro é descarregado e feitos os disparos. A porta-morteiro tem um morteiro montado e instalado na viatura e os tiros são realizados de dentro da viatura.
não foi cancelada, ela consta no relatório do EB, publicados recentemente!! 18/10/2024
https://tecnodefesa.com.br/exercito-aprova-novas-versoes-especiais-do-guarani/
De acordo com os documentos produzidos pela Força Terrestre, as demandas para versões especiais do Guarani são:
Ambulância: 80 unidades;
Posto de comando: 74 unidades;
Antiaérea: 62 unidades, sendo 13 radar e 49 lançadoras de mísseis;
Comunicações: 28 unidades;
Central diretora de tiro de Artilharia: 25 unidades; e
Porta morteiro de 120mm: 104 unidades
Salvo engano, o EB pretende adquirir 24 blindados Guarani com UT30BR2 e kit antidrone.
O EB já opera 13 blindados Guarani com UT30BR.
Excelente.
Respondeu na ponta do lápis.
Não.
Excelente notícia para finalizar o ano de 2024.
Espero que seja o primeiro passo para o Guaraní antiaéreo.
Eu quero ver a versão com morteiro automático e versão ambulância
Versão antiaérea também e versão com torre e canhão de 120mm seriam muito bons também
Versão com canhão de 120mm não faz sentido diante da compra do Centauro.
Fora a parte que teria que ser 8×8 o que demandaria mais investimentos.
O Centauro é o 8×8 com 120 mm da família Guarani.
Sim. Acabou se tornando.
Mas não era a ideia original.
Já recebemos considerável quantidade de Guaranis. Com estes novos projetos, teremos variações do mesmo veículo, facilitando a operação e padronização em diversos aspectos. Muitas vezes criticamos projetos das Forças Armadas, mas com relação ao Guarani, acho um acerto.
Minhas críticas ao programa Guaraní são apenas duas:
1- o EB ter tesourado o n° de Guaranís em favor daquela aberração chamado Cascavel NG;
2- o EB, pela quantidade de veículos, não ter feito NENHUM esforço pra nacionalizar 100% do veículo.
Aquela imbróglio com a caixa de câmbio alemã ilustra isso.
Mas veja que minhas duas críticas nem são sobre o veículo em sí, que eu acho excelente. E sim sobre como o EB tocou o projeto em torno dele.
O EB não diminuiu absolutamente nenhum Guarani, por conta do Cascavel NG.
O custo do Guarani aumentou tendo em vista a alteração no projeto, pq a PR não deixou importantíssimas e mais baratas peças israelenses.
100% de nacionalização é sonho.
“(…) pq a PR não deixou importantíssimas e mais baratas peças israelenses.”
Fico tentando imaginar a importação dessas “peças baratas israelenses” hoje em dia…”
Bem, aquela caixa de câmbio alemã também foi barata, e sabemos o que aconteceu…
Pela quantidade de Guaranís, valia a pena investir na nacionalização desses itens acima.
Se não todos, pelo menos a maioria.
O que você chama de nacionalização das peças? Verificar se tem alguma compatível fabricada no Brasil e mandar a Iveco usá-la?
Ou desenvolver peças específicas para o Guarani? Porque se for essa segunda opção ela é claramente antieconômica. Vai projetar, testar e fabricar uma transmissão para 1000 veículos fabricados em 13 anos? Que fábrica vai topar essa produção quase artesanal e a que custo? Ou um motor com essa cadência de 80 unidades por ano?
Aí o Guarani iria custar preço de Centauro.
Agora fiquei curioso:
Quando a PR proibiu a Iveco de usar peças israelenses? Entre 2009/2012 quando estava industrializando o projeto e selecionando fornecedores?
Ou agora em 2023/2024 com as desavenças entre Brasil e Israel?
E quais são as peças?
Porque o EB continua comprando torres da Ares, por exemplo. A PR só veta uma parte do material israelense?
O comércio exterior entre o Brasil e Israel está como sempre esteve.. aliás, Israel tem superavit na balança comercial com o Brasil.
Creio que as exportações brasileiras para Israel sejam da ordem de US$ 300 milhões.. principalmente alimentos processados. Seria óimo exportar aviões comerciais da Embraer… ou outros bens industrializados.. mas o mercado de Israel é pequeno.
agora, é verdade que Israel classificou o presidente brasileiro como persona non grata… mas o PM de Israel ainda é bem vindo ao Brasil, segundo o Itamaraty.
Vamos fingir que a compra do Atmos não está paralisada por causa de uma decisão só governo federal?
A Taurus divulgou a informação de proibição de venda de armas a Israel e Ucrânia em eeu relatório para investidores. Ela não tem motivo para mentir, tampouco foi desmentida.
Caro..
vamos separar então as coisas entre compras governamentais e comércio exterior.
Primeiro, existe um acordo de livre comércio entre o Mercosul e Israel, regulamentado por um decreto de 2010. Como este acordo está vigente, então aplica-se as regras.
vamos lá… em 2023 o Brasil exportou para Israel US$ 661 milhões e importou US$ 1,3 bilhão. Em 2024, exportou US$ 700 milhões e importou US$ 1 bilhão, mas temo que sejam dados incompletos porque o ano ainda não fechou.
Em 2023, o Brasil exportou US$ 339 bilhões e importou US$ 240 bilhões.
Coisa importantes para serem observadas. 1) o Brasil tem deficit com Israel, 2) o comércio com Israel é insignificante comparado com os valores da balança comercial, 3) o comércio entre os dois países continuam no mesmo patamar.
Outra coisa são as compras governamentais. Eu não tenho estes valores.
No caso da Taurus, creio que se enquadram nos termos do comércio de armas, algo que até os EUA fazem. Lembro que eles vedaram a venda de F35 para a Turquia e liberaram recentemente a venda de F16.
Ai tem que solicitar informação via Lei de Acesso.
E é verdade que o cidadão chamado Celso Amorim, do alto de sua pseudo-sapiência, convenceu o ocupante do Planalto a colocar na geladeira o contrato do ATMOS, por conta deste ter sido considerado persona non grata em Israel. E por que ele foi considerado alguém indesejado em Israel? Não foi por causa da “pérola” em que ele comparou os ataques contra os palestinos (que tiveram excessos e abusos, sim) com a prisão, tortura, escravização, estupros, e toda uma série de crimes indizíveis, culminando com a morte e cremação de 6 milhões de judeus? Tu, que costuma querer falar sobre tudo com ar professoral, deveria saber que o holocausto é algo fundamental e tratado como assunto permanente de Estado em Israel. Eles são irredutíveis na preservação da memória do que o seu povo passou e nunca vão deixar que isso seja esquecido. Falar sobre isso com eles tem que ser muito bem pensado e com abordagem correta. Um indivíduo como o atual ocupante do Planalto não tem sequer a medida da amplitude desse tema e seu significado, por isso falou o que falou…e teve a resposta que teve.
Guarani é um dos melhores projetos da História do EB, um produto fora de série !
Isto refeer-se a um contrato para desenvolvimento de versão? Qual o valor deste contrato?
Com esse corte no orçamento da defesa, fica difícil fazer tais investimentos…
Olá Tuxedo.. tem que ter um pouco de cuidado ao usar dados conjunturais para extrapolar conclusões de médio e curto prazo.
Os gastos públicos são, em sua maioria, oriundos da receita tributária. Existem outros créditos por emissão de dívida, por exemplo, mas para gastos de custeio e pessoal são essencialmente gastos baseados em receita tributária a qual, por sua vez, depende do desempenho econômico e do PIB.
O que vai acontecer em 2025 em diante é uma assunto de interesse de todos, mas tenho a impressão que a Mãe Dinah acerta mais que o pessoal do jornalismo econômico. O Delfin Netto dizia que o jornalismo econômico nem é jornalista nem economistas.. sinto falta da ironia do Delfin Netto e do Roberto Campos (avô).
Outra coisa que me parece equivocada é chamar os gastos de aquisição de material de combate (navios, helicópters, aviões, mísseis, etc) de investimento. São gastos. Investimento é aquilo que gera retorno.. por exemplo, quem compra um carro para viajar com a família é gasto.. quem compra um carro para trabalhar de Uber é investimento.
O ManSup é investimento. O desenvolvimento do Kc390 foi investimento.. depois que o ManSup entrar em produção vai ser gasto. A aquisição da frota de Kc390 é gasto.
Ainda assim, a aquisição de novos meios (FCT, Kc390, Centauro, Guarani, etc) é feito de modo parcelado. Acho que até a compra do A140, que foi uma compra de oportunidade, foi feita em duas parcelas. Então, mesmo com redução do orçamento de defesa, é possível a aquisição de novos meios, desde que seja feito uma revisão dos gastos.. priorizando algumas despesas e adiando outras.