Rheinmetall fornecerá mais 20 veículos de combate Marder 1A3 para a Ucrânia
Em dezembro de 2024, o grupo tecnológico Rheinmetall, com sede em Düsseldorf, recebeu um pedido para fornecer à Ucrânia mais 20 veículos de combate de infantaria Marder 1A3. A entrega está prevista para o primeiro semestre de 2025.
O valor do pedido está na faixa de dezenas de milhões de euros. A entrega será financiada pela Alemanha. No total, a Rheinmetall já forneceu às forças armadas ucranianas centenas de veículos de combate de infantaria Marder.
Na versão 1A3, o Marder é equipado com um telêmetro a laser adicional para maior eficiência e precisão no engajamento de alvos. Os primeiros 20 veículos de combate deste tipo foram entregues pelo Grupo Rheinmetall, em nome do governo alemão, em março de 2023. Outras entregas de Marder seguiram, sempre em quantidades de dois dígitos.
A Rheinmetall começou a revisar os veículos de combate de infantaria Marder 1A3 de seus estoques próprios, às suas próprias custas, na primavera de 2022. Desde então, os veículos de combate têm sido continuamente reparados e entregues para uso imediato. O trabalho está sendo realizado nas instalações do grupo em Unterlüß e Kassel.
FONTE: Rheinmetall
Uma pena que o EB não comprou esses veículos nos anos 90 ou 2000…
Há alguns meses, escrevi que o tempo favorecia Putin… enquanto a Rússia é praticamente autossuficiente em defesa, a Ucrânia depende inteiramente da ajuda militar externa…
Ocorrem dois eventos importantes em 2024, a reeleiçáo de Putin e a eleição de Trump…. e um não-evento que foi o cancelamento das eleições na Ucrãnia.
Como a guera ocorre em território ucraniano, cada dia de guerra aumenta a destruição da infraestrutura civil lá e aumenta o problema da fuga de refugiados….
também comentei que havia um risco para Zelensky relacionado a uma mudança no contexto de política interna na Europa…. os primeiro-ministros da França e da Alemanha caíram… eu não sei como serão os novos governos nestes dois países que são, após os EUA, os maiores apoiadores da Ucrãnia
enfim… parece que aquele cenário que analisei há mais de um ano atrás que o tempo favoreceria Putin continua plausível…
vida que segue.
torcida não ganha campeonato.
Veículos Marder 1A3 são muito bons.Gostaria de vê-los no EB.
“Ocorrem dois eventos importantes em 2024, a reeleiçáo de Putin e a eleição de Trump (…)”
Tô vendo muita gente realmente levando a sério aquela bravata dele de dizer que acabaria com essa guerra 24h após tomar posse.
Ainda acho meio cedo pra dizer que se o Trump vai realmente “fechar a torneira” do financiamento a Ucrânia ou não.
Ele pode ter prometido isso em campanha, mas se seus “mecenas” que o ajudaram a retornar a Casa Branca disserem o contrário, quem paga a banda, escolhe a música.
Veremos.
A indústria belica dos EUA exportou US$ 250 bilhões em 2023 e a indústria de gás e petróleo USS 400 bilhões após remover os concorrentes russos com sanções.
Alguém consegue imaginar o Trump ou qualquer outro presidente dos EUA pegar o telefone e dizer para os CEO da Lockheed Martin ou da ExxonMobil que vão parar a guerra mais lucrativa da história dos EUA?
Nunca.
No máximo, manter ela em “banho-maria” pra manter as coisas como estão, e xontinuar lucrando com isso.
E ainda tem, de brinde, a Europa cada vez mais enfraquecida e dependente dos EUA…
O interesse dos EUA está na manutenção da guerra. Qualquer guerra é insustentável a longo prazo, tanto no aspecto econômico quanto no aspecto demográfico. Quanto mais tempo a guerra durar, mais a economia russa se enfraquece e mais a demografia russa, que já era ruim antes dela, se prejudica.
A pior coisa que existe para um país – qualquer país – é lutar uma guerra eterna. A melhor coisa que existe para um país é ver o seu inimigo lutando uma guerra eterna.
Putin foi eleito?
Sim. Todos os países (inclusive os EUA) reconheceram a vitória de Putin, ao contrário, por exemplo, do que aconteceu na Venezuela. Os países europeus que apoiam a Ucrãnia também reconheceram. Os BRICS também.
A chave para a compreender a geopolítica é a posição dos países do G20, por exemplo.
É… Diversos países, incluindo os da UE e EUA, apenas chamaram o processo na Rússia, em que putin teve quase 90% do votos, de “pseudo-eleição” e nada democrática…
Olá Merlin… segundo a FreedonHouse, a Russia seria um pais “Not Free” com apenas 13 pontos em uma escala de 1~100.
Eu também acredito que a Russía não é um democracia, contudo Putin foi reconhecido pela EU e pelos EUA como presidente da Rússia (ao contrário por exemplo da Venezuela)
A discussão sobre o que é preciso para aceitar uma eleição como democrática é longa… no livro “Como Salvar a Democracia” há uma profunda crítica sobre o modelo eleitoral nos EUA.
No Brasil, creio, o maior problema é o fundo partidário. Ele distorce a representação partidária. Por outro lado, defendo um sistema híbrido de financiamento das eleições, nos quais cada partido recebe um valor (ai tem que ser proporcional á bancada mesmo) que pode ser usado para a custear a campanha (até um teto) e doações de eleitores até um teto (pode ser 10 salários, pode ser 1 salário.. mas tem que ser um valor absoluto. Usar a renda de cada pessoa como parâmetro parace-me abuso do poder econômico).
è uma boa discussao… mas vou levar uma advertência dos editores… melhor pararmos por aqui.
“… Putin foi reconhecido pela EU e pelos EUA como presidente da Rússia … “
Apenas para deixar claro que não houve esse reconhecimento oficial.
Mas também não houve o mesmo comportamento destes países como feito com a Venezuela.
Referente ao livro, tinha chego nele quando conheci o autor em artigos sobre críticas e observações referentes à atual situação do Brasil na relação entre os três poderes. Está na lista de leitura.
Leia os dois “Como as democracias morrem” e “Como salvar a democracias”. São dos mesmo autores e complementares.
Aproveitando, Boas Festas e Feliz 25.
Igualmente Camargo.
Um feliz Natal e 2025.
Olá Wilber.. Seu comentário é pertinente. Durante a campanha, apontei que a campanha de Trump mirava o eleitor dos EUA… quanto Biden dizia SIM, Trump dizia NÃO. Quando Biden dizia LÁ, Trump dizia AQUI… quando Biden falou em apoio para a UcrÂnia, Trump sinalizou encerrar este apoio
Eu não sei dizer se Trump vai fazer isso… mas há notícias nos portais de notícias indicando uma preocupação de Zelensky, Por exemplo, ele já declarou que já jogou a toalha sobre recuperar a Criméia..
Caso Biden/Kamala tivesse ganhado, saberíamos que a ajuda para a Ucrãnia continuaria… com Trump há uma incerteza… creio que o meio termo será o mais provável.. haverá uma redução na ajuda militar dos EUA.
Óbvio que é impossível encerrar a guerra em 24h… isso levará meses.. ou anos, mas acho razoável considerar que Trump fará uma grande pressão sobre Zelensky para iniciar as negociações de paz.
Trump levou a maioria na Câmara e Senado. Então, se ele realmente quiser “fechar essa torneira” ou construir uma Muralha da China na fronteira EUA / México, ele pode fazer sem muita dificuldade.
A questão é:
Quase todo mundo se esquece que essa guerra beneficia MUITO aos EUA.
Suas “doações” ( que não são doações ) quase nada vão pra Ucrânia diretamente, e são revertidas diretamente pra sua indústria militar. Isso, somada aos pedidos que eles recebem de exportações ( Javelin e Patriot vendendo igual cerveja na praia, e Pônia gastando em Defesa igual mulher no shooping com cartão sem limite do marido ) fazem essas “doações” serem troco de pinga.
Soma-se a isso a Europa comprando gás mais caro dos EUA, e voi-lá.
O problema pros EUA não é a guerra russo-ucraniana ( quer dizer, é um problema, mas um problema “administrável” ), o problema MESMO é aquele arranca-rabo entre Israel / HAMAS, que se arrasta a mais de um ano, sem prazo pra término, e que arrasta os EUA pelo tornozelo.
Tô mais interessado no que o “homem laranja” vai fazer sobre isso, do que sobre a guerra russo-ucraniana.
O tempo mostrou que a Rússia não é “praticamente autossuficiente” em defesa. Hoje depende de países como: Coréia do Norte, Irã. No caso do Irã já era razoavelmente dependente há um ano. Da DPRK, um pouco (mas já haviam tratativas). Além da China que era quem fornecia…. os componentes pra que os Russos fabricassem muitos dos equipamentos fabricados lá na Rússia mesmo, escapando das sanções. Você ignorou isso há um ano também ou só esqueceu agora?
Primeiro-ministro na França é um cargo…. que não faz tanta diferença nisso. Quem governa lá é o presidente, ele é o chefe de governo (ao contrário da Alemanha). A próxima eleição na França deve demorar um pouco. A Alemanha…. tem mais partidos que o Brasil (mais parlamentares também, estranho né?). Pelo apelo popular, pouco provavel que qualquer um dos centros (esquerda ou direita) cessem o apoio. A AfD é o único que pode levantar essa bandeira (e levanta) e só recentemente eles ganharam o primeiro distrito (desde a segunda guerra), o que foi bem alardeado. Mas esse distrito não chega a 5% da população.
É até provável que a Le Pen ganhe a próxima eleição na França. Se vai cessar o apoio, vai depender do apoio da população. A direita na Itália teve um discurso parecido e a Meloni já abraçou o Zelenskyy mil vezes. Normalmente, político faz o que o povo pressiona pra fazer. Principalmente lá. Quando ele faz o contrário, é tirado. Como aconteceu na Polônia, por ex.
A população europeia, pelo menos continental, majoritariamente, apoia a Ucrânia. Se vai apoiar em 5 ou 10 anos são outros 500.
Nos EUA as coisas são diferentes. A guerra não é na porta deles, não existe nenhum vínculo com a Ucrânia, e a propaganda russa tem vida fácil por lá (menor escolaridade, nível cultural etc). E é do jogo, propaganda e lobby fazem parte da guerra. Presumindo que Trump parta de fato pra cumprir o que prometeu, que não tenho porque achar que não (muito embora, levando em consideração o governo anterior, ele não cumpriu muita coisa de campanha). Mas por enquanto, presumo que sim.
O tempo não favorece absolutamente ninguém. Favorece um confronto mais longo ainda.
Se o tempo favorecesse a Rússia, ela não estaria usando gente da Coréia do Norte e de Cuba (que infelizmente são bucha de canhão).
Putin apostou muitas fichas no Trump. Caso a Europa segure a bucha (existe recurso pra isso, a questão é se vai usar ou não), sobra pouca alternativa além do que já é feito hoje. E as perdas pra Rússia tanto de material, quanto de pessoal são enormes. Já perderam mais material do que várias forças armadas europeias tem JUNTAS. E não existe como repor isso em tempo hábil. O tempo só favorece a piora desse quadro (pros dois lados, muito embora as perdas ucranianas sejam menores, eles tem menos material).
Em última instância, a Ucrânia tem a vantagem natural da defesa a longo prazo. E não existem novas empresas de defesa abrindo linhas de montagem na Rússia. Na Ucrânia sim.
“O tempo mostrou que a Rússia não é “praticamente autossuficiente” em defesa”….cuidado, está afirmando algo usando um termo muito superficial do assunto, na segunda guerra os aliados do teatro europeu se declaravam autossuficientes também e precisaram de ajuda americana da mesma forma, se reparar bem…o único desse TO que manteve uma corrida para manter esse status foi a Alemanha sem mérito algum, pois na sua corrida por recursos para o esforço de guerra usou métodos não corretos como escravidão de mão de obra e pilhagem de matéria prima de território conquistado, e com o detalhe que os equipamentos não eram tão complexos como são atualmente.
Não existe mais esse conceito “ser autossuficiente pleno”, o mundo mudou muito, talvez seja possível em algumas áreas menores, se refletir a própria globalização tem uma parcela de culpa nisso, como prova está aí a campanha americana para remover tecnologia chinesa das coisas.
Em teoria as sanções se baseiam nisso, mas na prática devemos lembrar que toda porta que se fecha, outra pode ser aberta para um novo mercado/aliado.
“Normalmente, político faz o que o povo pressiona pra fazer.”
O povo ou as grandes corporações pressiona o governo aos seus interesses? Vc acha que o povo quer guerras?
Existe as duas pressões… acho que o Pentágono aprendeu isso na Guerra do Vietnã. Naquela guerra, os jornalistas tiveram livre acesso.. isso moveu a opinião pública contra a guerra.
Na Guerra do Iraque, houve uma ação coordenada primeiro para ganhar o apoio da população e depois para cercear a ação dos jornalistas. Isso gerou uma “onda patriótica” que dura até hoje, muito na sequência dos ataques de 11/set.
De algum modo, não há o movimento patriótico em torno da Guerra na Ucrânia, ainda que existam ganhos bilionários da industria de defesa bancados pelos “contribuintes”.
O cenário é incerto. A promessa eleitoral é o fim da guerra. Suponho que Trump tenha feito o cálculo político.
Camargoer, mesmo que estes fatores que voce apontou estejam acontecendo, nao vejo a lideranca da OTAN e da UE na mesma direcao. Eles continuam insistindo que vao apoiar a Ucrania e tomar todas medidas possiveis para suportar militarmente e economicamente. Ainda acredito que esta guerra vai continuar por mais 1 ano. A Ucrania nao quer negociar um acordo e as acoes deles sao para sabotar qualquer possibilidade de que isto possa acontecer ( atentados, ataques profundos etc).
Olá JAC. O que descrevi é um processo… pode levar meses ou anos, dependendo de coisas como a duração da Guerra, apoio político para Zelensy em seu próprio país, conjuntura econômica mundial…
Neste momento, qualquer previsão de tempo é apenas achismo. FIz uma análise qualitativa e geopolítica considerando a atual situação mundical.. talvez daqui 6 meses, tenha mudado muita coisa.
Fui um dos primeiros a comentar aqui que a Russoa tinha mudado sua estratégia, Ao invés de uma guerra tipo Blitz para tomar Kiev e derrubar Zelensky, ela tinha adotado uma guerra de atrito para enfraquecer Zelensky por meio da destruição da infraestrutura civil
Tem gente que ainda comenta os “trẽs dias em Kiev” sem levar em conta que até Putin comentou recentemente (creio que há dois ou trẽs dias) que eles cometeram erros de avaliação… mas praticamente todos os analístas diziam que a guera seria curta naquele momento em que a Russia invadiu a Ucrãnia
Eu também acreditava em uma guerra curta (talvez algumas semanas… não mais que poucos meses). As notícias que foram aparecem nos ajudaram a revisar a análise…. como disse, fui um dos primeiros a apontar uma mudança na estratégia russa… e tem gente que até agora me chama de russófilo por isso…
bem. neste momento tudo parece como há seis meses atrás… ainda não há como incluir Trump na equação.. a não ser pela expecitativa de que ele irá reduzir a ajuda para a Ucrãnia
Não. A Rússia vai quebrar. Aposto que não dura esse ano.
Analise não é loteria ou achismo.. aposta é jogo de achismo.
Analise demanda leitura, reflexão e denso crítico.
Falar nisso, tenho que fazer a minha aposta na Mega-Sena davirada
Não é tão diferente de achismo quando existem infinitas variáveis. Queria saber que leitura, reflexão e senso crítico permite crer que um país com a economia do tamanho da do Brasil com sanções duríssimas conseguiria manter uma guerra convencional de alta intensidade por anos sem quebrar. Vou fazer minha aposta na Mega tb. Feliz Natal!
O que posso dizer sobre o Trump é que teve uma gestão de paz, sem nem uma guerra. Tem boas relações com o Putin. Tem tudo pra manter a paz no mundo. Ele mantém respeito. Já o Biden ninguém respeita. Biden foi um desastre.
É um bom blindado, em que pese não ser o mais avançado, é melhor que o BMP1 que os ucranianos tinham.
Os ucranianos tinham vários IFV: BMP-1, BMP-2, BMD-2, BTR-3 e BTR-4 (esses dois com rodas). Gosto muito do Marder, mas não sei se o A3 é necessariamente melhor que um BMP-2, por exemplo.
Eu sempre quis ver alguns desses nas fileiras do EB, porém hoje em dia acredito que a janela de oportunidade infelizmente já passou.
Sim, eu sei que temos outras prioridades, sei que temos guarani e inclusive agr até M113 com torre Remax, sei que etc..
Mas de toda forma acredito que seria uma viatura que adicionaria uma doutrina e poderia servir como porta de entrada para outro IFV mais moderno no futuro.
Confesso que também tinha um olho comprido nos IFV Marder 1A3.
Mesmo nos anteriores, que poderiam ser modernizados.
Muito se fala em MBTs para o EB, mas o que realmente falta são os IFV
(no EB chama de VBCI – Veículo Blindado de Combate de Infantaria.
Simplesmente NÃO há blindados como estes no nosso exército,
nem mesmo um punhado de 14 unidades para formar
uma companhia de fuzileiros blindados.
NADA !!!
A Ucrânia tem sido um excelente local para descarte de material militar obsoleto. Não fosse assim e esses veículos estariam apodrecendo ou sendo picados em algum desmanche. Enquanto o Leste destrói e ocupa o território da Ucrânia, o Oeste destrói a sua economia e submete suas futuras gerações à uma dívida difícil de pagar, se continuar existindo um país. Só existem INTERESSES nas relações internacionais, nada é gratuito!
Lembra-vos que há uns 13 anos atras a Alemanha estava reciclando um monte de Marder alegando não ser mais útil devido término da guerra fria, e que esta nação alegou que o Brasil tinha levado TODOS os Gepard e Leopard 1 embora..de onde surgiram tantas viaturas?…ou a Alemanha estava escondendo essas armas por algum motivo, ou alguém esqueceu em algum depósitos (luxo de exercito de 1º mundo), ou como um amigo meu defendeu….isso era estratégia para vender Leopard 2 para países mais pobres (o que também faz sentido)…rs
A Rheinmetall comprou Leopard 1 da Bélgica para reformar e enviar para Ucrânia.
Sobre Gepard não sei dizer.
Marder mandaram vários para a reciclagem, mas devem ter sobrado muitos. O EB dormiu muito no ponto em não ter comprado centenas deles. Preferiu reformar os M113 e comprar mais caminhões.
Oque me surpreende é a Rússia suportar toda a Europa enviando armas para ajudar a Ucrânia.
Não sei vai aguentar tanto tempo…e quando pedir arrego acho que só resta o nuclear