Astros 2020 - 2

Astros 2020 da Avibras

O grupo de investidores brasileiros que negociava a aquisição da Avibras, indústria bélica sediada em Jacareí (SP), anunciou nesta segunda-feira (9) a desistência do negócio devido à falta de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos. A decisão foi comunicada por meio de uma carta, destacando que “não foram cumpridas as condições precedentes consideradas essenciais” no prazo estipulado pelo contrato, encerrando 45 dias de negociações.

Sem a prorrogação do prazo contratual e do regime de exclusividade, os investidores afirmaram que estão abertos a futuras negociações caso as condições estabelecidas sejam atendidas. O grupo também destacou que, com o fim do acordo de exclusividade, a Avibras pode buscar outras empresas interessadas. Além disso, a proposta feita ao sindicato perdeu validade, tornando desnecessária a realização de assembleia com os trabalhadores.

A crise financeira da Avibras, que já dura mais de dois anos, deixou os funcionários sem receber salários por 20 meses, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. Em outubro, a empresa anunciou negociações para venda com um investidor brasileiro, classificando o movimento como um avanço no processo de recuperação financeira. Contudo, a concretização do negócio dependia do cumprimento de condições contratuais, nunca detalhadas publicamente.

Os investidores haviam apresentado uma proposta final à categoria no final de novembro, incluindo estabilidade no emprego até abril de 2025 e extensão de cláusulas sociais. No entanto, o sindicato condicionou a votação da proposta ao fechamento do negócio, buscando evitar falsas expectativas entre os trabalhadores. A falta de avanços concretos resultou na desistência anunciada pelos investidores.

A Avibras, que enfrenta um futuro incerto, agora busca alternativas para superar sua crise, enquanto os trabalhadores seguem sem resolução para suas dificuldades financeiras. O desfecho do processo de negociação levanta dúvidas sobre o futuro da empresa e as perspectivas para seus empregados e credores.

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Groosp
Groosp
1 mês atrás

Agora vai fechar. Parabéns ao sindicato!

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Groosp
1 mês atrás

Eles querem estatizar

MMerlin
MMerlin
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Não. O sindicato queria apenas que as multas referentes aos salários e depósitos de FGTS atrasados fossem pagos.
O “investidor” não concordou, mesmo sendo um direito dos trabalhadores.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Não é uma dívida dele. Ele não tem obrigação de pagar isso. Quem está devendo que pague então.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Exato. E este foi o motivo do impasse.
É direito do investidor fazer uma proposto de acordo com seus critérios.
E é direito dos trabalhadores exigirem também seus direitos trabalhistas.
Não adianta entrar na questão de qual ponto está certo. Ambos estão.

RPiletti
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Partir para o tudo ou nada é arriscado. A corda estourou no mais fraco. Ficaram sem os salários e sem as multas.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

E o Brasil sem empresa…. todos perderam

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Rafael Coimbra
1 mês atrás

Tem a MacJee que pode ocupar o nicho. Foi pra lá que boa parte dos engenheiros já foi.

Renato Chaves
Renato Chaves
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

Tem a Akaer também. O Cascavel NG está em franco desenvolvimento com total apoio do Exército na Akaer. EB já sacaneou com a Engesa antes. Com a Bernardini também. Por que teria conduta diversa com a Avibras?

Artur Paulo
Artur Paulo
Responder para  Renato Chaves
1 mês atrás

Falando em EE-( NG, achei estranho o lançador de mísseis, como será reabastecido, pois o acesso do Cascavel é de certa forma complicado dependendo da ocasião. Poderiam ter uma forma mais ágil, mas como falastes, está em desenvolvimento

ln(0)
ln(0)
Responder para  Renato Chaves
1 mês atrás

Dessa vez, acho que o EB não sacaneou, porque tudo que ele encomendou foi pago e o Avibrás não entregou. Penso que a culpa é exclusiva da Avibrás. Faz uns 8-10 anos que ela pediu recuperação judicial, e agora está praticamente quebrada outra vez. Isso tem mais de má administração do que culpa do estado brasileiro.

Jeferson
Jeferson
Responder para  Renato Chaves
30 dias atrás

A Akaer está em forte expansão, adquirindo novos contratos na área aeronáutica, fora a questão do Cascavel NG. Eles devem precisar de um espaço maior para operar em um futuro próximo e as instalações da Avibras em Jacareí seriam perfeitas para esse propósito.

J L
J L
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

A questão não é só a empresa em si, mas as patentes dos equipamentos já fabricados lá e o míssil de cruzeiro desenvolvido e até hoje ainda não operando. A empresa em si, como foi dito já existem outras para ocupar o espaço deixado.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  J L
1 mês atrás

Mas aí o GF teria que intervir para passar o know how para outra empresa. Mesmo que a Avibras seguisse viva, sem o corpo de engenheiros que já se foram, a empresa nao teria muita capacidade de tocar o projeto.
Tanto a Akaer como a MacJee poderiam assumir. Alias ambas assumiram programas para a FAB como o novo VLS e o 14x. Poderiam assumir o missil cruzeiro. Mas isso provavelmente precisaria de intervenção federal. Talvez a solução no fim seja estatizar se não tiver comprador e o estado repassar programas estratégicos para outras empresas da BID.

ln(0)
ln(0)
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

Não acho que precisa de intervenção federal, o EB deve ser dono do projeto, então seria ele transferir para outra empresa.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Exato, no fim os trabalhadores acabaram com nada. O GF ainda vai acabar estatizando. Nessa altura, melhor deixar morrer mesmo, a maioria dos engenheiros já partiu mesmo e nem condições de terminar os projetos do missil cruzeiro talvez tenha mais.

J L
J L
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

As vezes é melhor recuar para poder reagrupar para o ataque. Se os empregados tivessem aceitado, ao menos passariam a voltar receber os seus proventos. Como dito acima agora nem salários, nem multas e nem direitos vencidos.

Wilson França
Wilson França
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Leiloa tudo e paga os trabalhadores.

Nilo
Nilo
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Leitura correta.
Mas neste angu do investidor tinha caroço, “negociação com exclusividade”. Segundo o sindicato, para levar a proposta aos trabalhadores precisava que investidor fechasse o negócio, buscando evitar falsas expectativas. Tubarão anônimo acostumado a comer sardinha, não quer ter o trabalho de mastigar Rsrs.

Renato Chaves
Renato Chaves
Responder para  Nilo
1 mês atrás

O caroço tem nome? Que investidor secreto é esse minha gente?

Nilo
Nilo
Responder para  Renato Chaves
1 mês atrás

Até aqui os arabes fizeram negociações no ramo de forma aberta, não deixaria de compra uma empresa estratégica por causa de um detalhe “direito trabalhista existente”, os chineses também. Investidores, acionistas, até fabricante de armas leves, gente fora do ramo de armamento pesado. Se soube avisa, rsrsrs

Artur Paulo
Artur Paulo
Responder para  Renato Chaves
1 mês atrás

KKKKKK boa

Tegis Silbar
Tegis Silbar
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Deve ser melhor perder o emprego do que perder algum direito. Aprendam: os anéis podem ser perdidos, os dedos não.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Tegis Silbar
1 mês atrás

no caso eles perderam foi mão

Luiz
Luiz
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Não é direito do comprador fazer proposta sem pagar as dividas com os empregados ou credores. Quem compra a empresa, compra os ativos e passivos, mas eu não acho que o comprador esteja negando-se, pq isso é contra a lei trabalhista e eles não são leigos como vocês.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Luiz
1 mês atrás

É possível transacionar direitos trabalhistas em um acordo com o sindicato. Esse era o plano do investidor.

Wilson Rodrigues Rosalin Jr
Wilson Rodrigues Rosalin Jr
Responder para  Luiz
1 mês atrás

Credores se negociam… Agora se você prefere ferrar com a opção de continuar aberto e com emprego e salário azar o seu!

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Luiz
1 mês atrás

Ele poee fazer proposta se ela for assinada por ambas as partes ok, as multas o sindicato não iria ganhar, mas recolhe fgts e pagar salários atrasados parcelado o investidor ia topar, faltou um pouco de noção do mundo real para quem negociou com o investidor.

Harpia
Harpia
Responder para  Luiz
1 mês atrás

Bobagem! O comprador pode fazer a proposta que quiser. Aceitar ou que é direito dos trabalhadores representados pelo sindicato.

Groosp
Groosp
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

A dívida é da empresa mas se o sindicato achou que não valia a pena abrir mão da multa mesmo com o pagamento dos salários e estabilidade. Agora eles que se virem pra receber os 20 meses de salários atrasados.

VME
VME
Responder para  Groosp
1 mês atrás

Dívida é da empresa, quem assume a empresa, assume o ônus.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

A dívida é da Avibrás. Se ele comprá-la assumirá a dívida também.

Pedro Luís
Pedro Luís
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Não é uma dívida dele. É uma dívida da empresa que ele quer comprar com os funcionários que ele tem na empresa.

Daí complica, né? Quer comprar a empresa com o dinheiro do empregado (não pagar é tomar dinheiro do empregado).

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Pedro Luís
1 mês atrás

não, mestre Pedro.

A lesgislação é clara….pertence ao cnpj…se alguem compra um cnpj…é de porteira fechada…..este é o problema para aquisição….quem comprar, compra ativos e passivos….

Para se livrar de passivos, somente o detentor do passivo abrindo mão…

E atenção, pessoal!

Isto vale se voce comprar o ponto de uma papelaria, ou um banco…

João Peter Daniel
João Peter Daniel
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

Essa é a regra.
Mas ela tem a exceção de a Justiça separar ativos para venda.
O caso mais famoso foi a separação da VEM da Varig com a venda dos ativos e passivos apenas da VEM sem ser “contaminada” pelos passivos da Varig. Muitos trabalhadores da Varig tentaram responsabilizar a VEM mas ela conseguiu evitar a responsabilidade, na maioria dos casos (deveria ser em todos, mas a Justiça não é perfeita).

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Comprar ativos é uma coisa…comprar empresa…é outra…..

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

No caso específico, o ativo era uma empresa do grupo Varig.
Em condições normais, comprar uma empresa do mesmo grupo econômico manteria a responsabilidade da empresa adquirida, o que não ocorreu.

Pedro Luís
Pedro Luís
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

Meu ponto é justamente esse. Ele não é obrigado a pagar a dívida. É só não comprar.

Mas se comprar, que pague as dívidas (e vá atrás de outro para buscar desconto).

NBS
NBS
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Mesmo estando a empresa em situação pré-falimentar, os proprietários ainda vislumbram um retorno financeiro ao abrir mão de um negócio no qual já não possuem mais controle efetivo. Quase sempre, almejam receber o dinheiro da venda da empresa sem cumprir com suas obrigações trabalhistas. Por que lhes é permitido vender as instalações e não pagar àqueles que, de fato, geravam seus ganhos? Por que o trabalhador é quem deve abrir mão do que lhe é devido? É claro que isso não tem relação com o sindicato; trata-se de ser correto, probo e honesto em suas ações.

Se não houve aceitação por parte do sindicato, em consulta aos trabalhadores, é porque, muito provavelmente, não havia garantia, por parte dos atuais proprietários, de que o valor seria utilizado para quitar seus compromissos trabalhistas. O Brasil está repleto de casos em que proprietários se utilizam de artimanhas contábeis e jurídicas para dissimular patrimônio e ganhos, sempre às custas do trabalho alheio.

francisco
francisco
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

O sucessor da empresa é responsável pelas dívidas existentes.
CLT – Art. 448 – – A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

Wilson
Wilson
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Ao adquirir uma empresa você fica tanto com o ativo (Prédios, maquinas, direitos intelectuais, marcas etc) como com o passivo (dividas com fornecedores, responsabilidades trabalhistas etc). Mas você pode fazer uma proposta junto a credores e trabalhadores antes de fechar o negócio.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Faca a conta do ponto de vista do trabalho. Sem o pagamento do FGTS, os trabalhadores ficam sem o direito de receber o que é de direito.

Se alguém assume a empresa e o sindicato assina um acordo, a perda definitiva e nada mudou.. Então, o prejuízo fica com quem trabalhou e tinha direito..

Além disso, essa decisão deve ser tomada em Assembleia.. e ficou claro que os investidores nem esperaram a decisão.. jogaram o fracasso da negociação nas costas do sindicato…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

O Sindicato disse que não levaria a proposta para assembleia antes do investidor fechar o negócio com a Avibrás.
E o investidor não quis fechar o negócio antes do acordo com o sindicato.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Então…a decisão é tomada em assembleia… Para levar o assunto para assembleia, a diretoria do sindicato e a outra parte devem fechar o acordo…

Entao… Primeiro s comissão do sindicato negocia até chegar a um acordo…

Uma vez que o sindicato e a outra parte chegam a um acordo, isso tem que ser levado para a assembleia.. que vira SIM ou NAO.

Se não houve acordo, então não há o que ser levado para a assembleia…

Posso explicar de novo se for preciso

Charles Dickens
Charles Dickens
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Claro que tem a obrigação. Quem assume uma empresa assume tudo, inclusive as dívidas. Queria ver se quem tivesse algo a receber fossem militares. Se o comentário seria na mesma linha.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Charles Dickens
1 mês atrás

Acho que os investidores não tem obrigação de assumir as dividas trabalhistas anteriores, mas se isso é um ponto importante para o sindicato, então pode ser negociado no acordo… Depende dos investidores concordarem ou discordarem da proposta do sindicato… Assim como depende do sindicato aceitar a proposta dos investidores .

O papel do sindicato é garantir os direitos dos trabalhadores.. o papel dos representantes dos investidores é defender os interesses do capital…

Pode ser que a negociação chegue a u.acordo… tem vezes que a negociação fracassa..

Colocar a culpa no sindicato pelo fracasso dos acordo que beneficiária o capital é uma incompreensão da disputa capital X trabalho.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Exato Camargoer.
Nessa negociação, tanto investidor, quanto sindicato e trabalhadores estão expondo e utilizando seus direitos.
A culpa de toda esta situação não faz parte deste trio
A culpa de toda esta situação já é conhecida, inclusive pelo Governo, BNDES, Sindicato, etc.
O representante do investidor participou de 4 negociações. Isto demonstra força de vontade.
Mas o presidente deixou chegar a uma multa de R$ 300 milhões. Todos, investidores, trabalhadores, sindicator, governo e BNDES querem que o verdadeiro responsável assuma isto.
Basta ver comentário que postei referente a resposta do BNDES sobre a solicitação do sindicato que postei abaixo.
Mas pessoal não entende.

RSmith
RSmith
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

è o direito dos trabalhadores receberem o que é devido… só tenho uma ponderação…. os trabalhadores estavam trabalhando? trabalhando na empresa? produzindo? é pq se ninguem estava produzindo imagino que a empresa não teve receita nesse periodo.. se não teve receita da onde vai tirar dinheiro para pagar funcionarios que não estavam produzindo? … caso não queiram entender isso… pode encomadar a cova para a AVIBRAS…. R.I.P.

Miguel Brandão
Miguel Brandão
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Uma empresa é negociada com seus ativos e seus passivos. A dívida é da empresa. O interessado quer que os funcionários abrissem mão do a empresa Avibrás lhes deve. Em suma: quer levar os ativos mas não quer assumir os passivos.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Nesse caso então o sindicato está certo em não aceitar a proposta. Que os ativos da empresa sejam leiloados e as djvidas trabalhistas pagas. “Quem está devendo que pague”.

José
José
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

não amigo. quando se “compra” uma empresa, se compra também todas as dívidas e passivos. É assim que funciona em qualquer parte do mundo. Se eu comprar um carro com dívidas as dívidas passam a ser minhas. Simples assim!

Diego
Diego
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Mas é igual comprar carro de leilão, todos os débitos vem de brinde

Jeferson
Jeferson
Responder para  Emmanuel
30 dias atrás

Não é assim que funciona. Quando se compra uma empresa, quem faz a aquisição deve assumir todos os passivos que existem. Sejam fiscais, trabalhistas, tributários, etc. É como adquirir uma casa. Se tiver IPTU em aberto, o novo dono precisará pagar.

O que emperrou a negociação não foi apenas a questão dos direitos e salários atrasados dos trabalhadores. E seria também ingenuidade aceitar uma proposta, onde não havia nenhuma garantia de que os pagamentos seriam honrados e que cuja negociação com o Sindicato só teria validade após a conclusão da negociação com a Avibras. Isso em um contexto onde os trabalhadores teriam de abrir mão da maior parte do valor de que eles tem direito. E numa negociação onde não havia transparência por parte do investidor. Qual a dificuldade de se revelar quem era o investidor para os trabalhadores?

Além disso, também precisa afastar o João Verdi da administração. Esse é outro entrave na negociação.

Enfim, que essa situação se resolva logo, inclusive com o governo federal entrando nas negociações (não falo de estatização aqui, até por não ser a melhor solução) e que a Avibras volte a produzir.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Isso é obrigação da recuperação judicial, não de um investidor que queira ajudar na recuperação.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Fabio Araujo
1 mês atrás

Então aponte no comentário onde eu falei que era obrigação do investidor.
O comentário apenas aponta os motivos das negociações terem se encerrado. Mas para alguns é difícil de entender.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Fabio Araujo
1 mês atrás

Depende do que é negociado entre as partes… Uma das vantagens de ser filiado a um sindicato e participar das discussões nas assembleias é aprender como as coisas funcionam…

Uco com a impressão que muita gente nunca colocou o pé em um sindicato….

Falvio Alberto
Falvio Alberto
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Agora além de continuar sem FGTS, vão ficar sem empresa para trabalhar….

MMerlin
MMerlin
Responder para  Falvio Alberto
1 mês atrás

A escolha é deles. Não sua.
Sou empresário e sei como é tratar com sindicato.
Existe sindicato malandro mas também existe sindicato profissional.
Mas, de uma pesquisada em outros meios da área como foi o andamento das negociações. O sindicato deixou claro que essa decisão de não aceitação foi dos próprios funcionários.
E, reforço, a decisão é deles. O risco também.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  Falvio Alberto
1 mês atrás

Ao contrário Falvio, crédito trabalhista tem prioridade, é o primeiro da lista de pagamento, se a Avibras de fato falir, o que tiver de ativo será primeiramente destinado ao pagamento de créditos trabalhistas e tributários.

Me parece que você não gostou da decisão dos trabalhadores, que tal tirarmos do “seu bolso” esse valor ?

Afinal, vale a pena o sacríficio, não é mesmo ?

Ou ele só vale quando é feito por outros ?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Falvio Alberto
1 mês atrás

Rapaz.. todo mundo já está em outro emprego… Acha que as pessoas estão de braço cruzado sem receber salário esperando que ia salários atrasados e as dividas do FGTS sejam pagas?

A relação entre o trabalho e o capital exige que o salário e os direitos do trabalhador seja pagos.. se trabalhou tem que receber…

Se a empresa não recolheu o FGTS, o trabalhador está sendo lesado…

O fato de um trabalhador estar em outro emprego não significa que a dívida da empresa que fechou est resolvida..

A empresa continua devendo.

Ernane Pereira
Ernane Pereira
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

De um lado alguém assumindo uma massa falida, do outro o falidos; uma equação que teria de ter a mão do Estado, naquilo que pode legalmente agir!

Wilson Rodrigues Rosalin Jr
Wilson Rodrigues Rosalin Jr
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Você está a beira da falência e sem perspectiva de receber os atrasados… Quase morrendo na praia e não abre mão de multas para garantir o principal? Antes de falar sobre direito deveria pensar num acordo real. A propósito entende-se por acordo onde os 2 lados cedem num interesse mútuo! Agora numa situação onde o investidor tem que arcar com tudo inclusive com as mazelas das gestões anteriores não é acordo, mas sim coação! Por isso ele pulou fora! Use a inteligência na próxima ou amargue os prejuízos!

Alex Mengel
Alex Mengel
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Mas agora, com certeza, os trabalhadores receberão.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Cabia aos trabalhadores, pensar em manter o Direito e não receber nada, ou abrir mao e receber de novo os salários, preferiram ficar sem nada, vão minguar de forma honrada,

Renato Chaves
Renato Chaves
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Um processo de liquidação dos bens poderá ressarcir o Estado e os trabalhadores. Esse é o único caminho de mercado. Ou a chinesa Norinco faz pior.

J L
J L
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Acho que “inicialmente” deveriam ter aceitado para manter o emprego e voltar a receber o salário, e mantendo conversações paralelas para após o restabelecimento pleno da empresa tentar receber pelo menos partes desses direitos atrasados. Agora nem salários nem direitos.

José
José
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Querem sempre que os trabalhadores paguem a conta! Direitos não se ganham, se conquistam! Tem que jogar duro sim com esses “investidores”…Tudo abutre

Ernane Pereira
Ernane Pereira
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Ter o governo como acionista, injetando capital social, seria interessante; 100% público, seria um festival em desídia!

Italo
Italo
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Vão só conseguir falir a empresa

J L
J L
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Ou vender para os chineses que estavam já de olho.

NBS
NBS
Responder para  Groosp
1 mês atrás

Vocês estariam dispostos a abrir mão do que lhes é devido porque os proprietários da empresa não a administraram bem?

As citações são tão atuais:

‘Quem constrói as casas onde vivem os ricos? Quem paga os custos quando os poderosos falham?’ – Bertolt Brecht.

‘O sistema de mercado é baseado em tirar dos muitos e dar aos poucos.’ – Noam Chomsky.

‘Os que trabalham vivem para enriquecer outros, enquanto suas vidas são gastas na pobreza.’ – Simone de Beauvoir.

Esses trabalhadores estão há meses sem receber e já não lhes resta mais nada. A sobrevivência da empresa é importante para o país, mas essa questão deve servir como um laboratório para reflexões mais profundas. Aqueles que participam com seus comentários aqui na Trilogia podem ir além. Não se trata apenas de salvar a empresa, que terá um novo dono e que, amanhã, poderá demitir os trabalhadores sem qualquer dificuldade.

Os trabalhadores sabem que a empresa e seus novos proprietários buscam apenas o lucro a qualquer custo. Eles compreendem que são vistos como meras peças, engrenagens de uma máquina. Por que, então, abririam mão dos seus direitos, que já estão sendo desrespeitados?

Dada a importância da empresa, o Estado deveria assumir a interlocução com outros grupos industriais e apresentar uma proposta de ações para que a empresa possa ser assumida por outro investidor, além de um plano estratégico de saneamento financeiro e de ações para que a empresa consiga se restabelecer. O Estado é frequentemente chamado a socializar as perdas, mesmo nas grandes economias capitalistas.

O certo é que, nos tempos de bonança, o lucro é privatizado; mas, no caos, o prejuízo é socializado. Essa é uma das marcas do capitalismo moderno, especialmente nas grandes empresas classificadas como ‘grandes demais para falir’.

Vivemos, contudo, uma época em que cada indivíduo é ‘empresário de si mesmo’, jogado aos tubarões em um sistema que os aprisiona na Matrix. Só precisam tomar o comprimido azul para seguir em frente sem questionar.

Problemas financeiros são como fermento na massa: não melhoram com o tempo. O tempo, sem ação, é a pior das estratégias.

Renato Chaves
Renato Chaves
Responder para  Groosp
1 mês atrás

Solução é liquidar a empresa e transferir o ferramental para a Akaer, que já faz o trabalho de retrofit do Cascavel NG. Avibras, infelizmente, vai pro mesmo lugar da Engesa.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Renato Chaves
1 mês atrás

Nao acho que seja facil transferir bens de uma empresa falida para outra sem que uma compre a outra.

Jeferson
Jeferson
Responder para  Renato Chaves
30 dias atrás

Pode se liquidar a Avibras e a Akaer posteriormente assumir as instalações de Jacareí. A Akaer vai precisar de uma estrutura maior, pois está assinando vários contratos de fornecimento de estruturas de aeronaves. E diria que a tendência é da Akaer conseguir mais contratos da Embraer no futuro.

marku
marku
Responder para  Groosp
1 mês atrás

fica vc então 20 meses sem receber salário e depois vem dizer parabéns sindicato

Capa Preta
Capa Preta
Responder para  Groosp
1 mês atrás

Vão virar tudo motorista de Uber

Cristiano Salles
Cristiano Salles
Responder para  Groosp
1 mês atrás

As empresas do Vale do Paraiba estão urrando para poder competir com produtos chineses, em 2015 eram 5 x mais baratos que o produto brasileiro…, o Vale do Paraiba tinha salários atrativos nas montadoras, hoje não mais…, pois não conseguem competir com os produtos asiáticos, fora que o governo não ajuda em nada as empresas…, até pensei que o Geraldo Alckmin iria ajudar bastante as empresas em geral, principalmente do Vale de onde ele é e têm família…

Más, o sindicato fez a GM perder linhas de produção para São Bernardo e Argentina, mesmo a GM avisando que se não houvesse acordo iria para outro lugar…, hoje…, uma fábrica gigantesca da GM em São José dos Campos, só produz S-10 e Trail Blazer…, perderam linhas para outras unidades…

Todos gostaríamos que todos ganhassem bem como nó

Cristiano Salles
Cristiano Salles
Responder para  Cristiano Salles
1 mês atrás

Como nos anos 80 e 90…, só que o mundo globalizado mudou muito essa história hoje em dia…

Não adianta…, se não houver parceria entre patrão e empregador…, todos perdem…

E vai se gerar empregos em outros lugares…

Tinha um vizinho que era mecânico montador na Avibrás na época da guerra do Irã x Iraque…, ele ficava 6 meses no Iraque por ano…, tinha uma casa muito boa e duas casas boas de aluguel…, tempo das vacas gordas…

Hoje mudou muito o cenário mundial de empregos e salários…

Abraços a todos…

Fiquem com DEUS…>>>

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
1 mês atrás

hehehehehe rindo de nervoso.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Renato de Mello Machado
1 mês atrás

Amigo , você trabalha na empresa?

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Não precisa trabalhar na empresa.Eu sinto porque vivi uma fase muito melhor aqui no Brasil e hoje depois desse populismo todo o caminho que o país vai seguir é de nada ligando para lugar nenhum.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Renato de Mello Machado
1 mês atrás

É que eu fiquei angustiado…mas de toda forma que bom que você está bem.

Sensato
Sensato
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Não ficou muito claro. Pareceu o contrário inclusive. Agora que foi esclarecido, é legal saber que tem pessoas preocupadas não apenas com a continuidade da empresa mas também com empatia pela situação dos funcionários.

William
William
Responder para  Renato de Mello Machado
1 mês atrás

Eu tô rindo de alegria mesmo.
Já dizia o filósofo Platão: “quem tudo quer, nada tem”

Fecha logo essa porcaria, sobra mais pra cerveja e picanha, ainda mais agora que todo mundo vai precisar trabalhar até os 55 anos

Santamariense
Santamariense
Responder para  William
1 mês atrás

“…ainda mais agora que todo mundo vai precisar trabalhar até os 55 anos.”

Até os 55 anos? Onde? Celetista tem que trabalhar até os 65 anos!

William
William
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Também acho. Tem que mostrar amor e patriotismo pelo país e trabalhar como a maioria

Wagner
Wagner
1 mês atrás

Por causa do sindicato ou por da causa da tesoura de cortes do governo?
Acharam que as forças fariam compras de bilhões, mas na realidade não aconteceu.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Wagner
1 mês atrás

“Acharam que as forças fariam compras de bilhões, mas na realidade não aconteceu.”

E desde quanto as FA’s BR fazem “compra de bilhões” pra produto nacional?????

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Desde nunca !

Wagner
Wagner
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Só no ferro velho dos EUA,

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Wagner
1 mês atrás

Devido as instituições brasileiras , o ambiente de negócios no Brasil é péssimo.
Investidor competente não cai nessa lorota de compra de biliões por parte das Forças armadas.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Fato.
Se pegar todas as empresas de Defesa BR que deram certo, ou a maior parte dela é volta pro mercado civil ( caso Embraer ) ou é voltado pra exportação ( MacJee e Taurus ).
Depender de encomendar das FA’s BR é implorar pra fechar as portar e passar raiva.

Obviamente, a Avibrás e sua diretoria tem grande parcela de culpa nisso, mas também é notório que as FA’s BR sempre foram “avessas” a produto nacional.

Sensato
Sensato
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Sua afirmação não procede. Pare pra pensar em vários dos equipamentos de cada força individualmente e note quanto desse material é nacional ou parcialmente nacionalizado.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Sensato
1 mês atrás

“Pare pra pensar em vários dos equipamentos de cada força individualmente e note quanto desse material é nacional ou parcialmente nacionalizado.”

E é justamente por pensar nisso que eu falei acima que as FA’s BR parecem que tem aversáo a equip. nacional.
Faça uma tabela de TUDO que as FA’s tem, principalmente da FAB e MB, e veja quantos deles são nacionais.
Nem a caixa de câmbio do Guaraní é nacional, imagine o resto…

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Wagner
1 mês atrás

Como assim, PAC da Defesa tá vindo aí espera mais mais 72hrs ou até a LDO

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
1 mês atrás

Cada mês que passa é mais uma folha salarial a ser paga pelo comprador.
Além dos juros, multas e correção monetária sobre as parcelas vencidas.

A proposta dos investidores me pareceu bastante razoável.

Já vi alguns casos de empresas em recuperação judicial que pagaram apenas cerca da metade das dívidas com os trabalhadores e eles aceitaram, porque era o famoso “melhor do que nada”.

No caso específico da Avibrás, o sindicato deve estar confiante que outra empresa irá comprar ou que o governo irá estatizar e, por isso, está jogando pesado na negociação.

Quanto a só fazer um acordo após a efetiva compra, um investidor precavido não irá se arriscar a comprar a empresa antes de ter um acordo com o sindicato, pois, depois da compra, se o sindicato não fizer o acordo, ele terá que pagar a dívida toda, se cobrado pelos trabalhadores.

Caso o sindicato esteja errado e ninguém compre a Avibrás, os trabalhadores ficarão sem emprego e terão muitas dificuldades em receber todos os valores que tem direito.

Wellington
Wellington
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Muito difícil algum investidor querer assumir a Avibras com tantas dívidas e problemas trabalhistas.
Se ao menos tivesse uma carteira de pedidos firmes, mas nem isso !
Estou achando que os trabalhadores vão ficar “chupando os dedos” abraçados com o Sindicato.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

Falei que era fria!
O que me assombra é ver que tem investidor grande que não consegue identificar essas coisas…qualquer um que entende o mínimo de analise fundamentalista e conhece o mercado brasileiro sabe que o risco de investir nesse tipo de indústria no Brasil não compensa.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Sim investidor viu que era pior do que imaginava, fria demais comprar isso. Sindicato tem que pensar se der falência ninguém recebe nada mesmo.. e difícil mas é realidade

h.saito
h.saito
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Os ” investidores ” fora instigados pelo atual Governo a efetuarem tal compra, somente para agradar o chefe.

Italo
Italo
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Nao só empresas de Defesa… Qualquer empresa no Brasil a certeza de prejuízo e risco altíssimo é certo.

A única previsibilidade do Brasil é não ser previsível, o que coloca um aviso bem grande na testa: “não invista no Brasil”

Anderson
Anderson
1 mês atrás

O sindicato serve mesmo para beneficiar os trabalhadores? Agora venderá para a China, parabéns vcs conseguiram! O Brasil está sendo vendido pra China. A empresa Avibras genuína brasileira, em vez de ficar com investidores brasileiros não. Agora sabemos os objetivos desses sindicatos.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

A salvação da Avibras é mudar de nome e de nicho de mercado

MMerlin
MMerlin
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Acredite, em tempo de vacas magras, o fundador e antigo administrador da AVIBRAS já chegou a produzir tintas.

Sensato
Sensato
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Só que ele era administrador, o filho nem sei como qualificar

MMerlin
MMerlin
Responder para  Sensato
1 mês atrás

Como empresário me esforcei para tentar entender os motivos que levaram o proprietário e presidente da empresa para deixar chegar à esse ponto.
Não consegui.
A principal saída de uma empresa são os salários dos funcionários.
Se não tem verba, busca-se crédito em bancos, penhora-se bens.
Eles deixaram de receber durante doze meses e contibuaram trabalhando.
Nos últimos doze que entraram em greve.
Ali não é só falta de competência, é falta de noção mas, principalmente, empatia.

AMANDIO BRITO
AMANDIO BRITO
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

A AVIBRAS já recebeu várias compras do Governo e até foi incluída no programa PAC DEFESA da Dilma. O que o Sr. João Brasil fez pela empresa depois disso???
A AVIBRAS, em 2008, vendeu para Malásia sistemas Astros no valor de R$ 500 Milhões. O por 18 sistemas ASTROS. O que o Sr. João Brasil fez pela empresa depois disso???
A última coisa que ouvir dizer sobre o que o Sr. João Brasil fez pela empresa foi que transferiu/vendeu (ou sei lá o que?) a titularidade de todos os bens imóveis da empresa para os membros da família, tornado a empresa AVIBRÁS locatária.
Mas a culpa é dos empregados, que precisam ajudar um grupo de investidor que não se identifica a pagar pela compra com o dinheiro do suor dele.

Destro
Destro
1 mês atrás

Nada ver com sindicato
O contrato de trabalho deve ser respeitado.
Tá devendo paga.
Ou passa a bola e deixa a fila andar.

O banco exige e é respeitado cada centavo.
Fala em pagar peão querem cortar cláusulas.

Caminhante
Caminhante
Responder para  Destro
1 mês atrás

Ta bom amigo, tu prefere nada então, tu acha que deixar falir de vez eles vão receber algo?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Caminhante
1 mês atrás

Os estrangeiros vão comprar a empresa e pagar certinho.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Eles vão separar a empresa em duas, as patentes, carteira de clientes e emrpegados de primeira linha terão um CNPJ e serão absorvidos no exterior, outro CNPJ ficará com as instalações físicas, dívidas e problemas.

Vão liquidar as instalações, pagar alguma coisa e o resto fica na massa falida.

Vide VARIG e outras cias aéreas, além de muitas outras empresas.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  DanielJr
1 mês atrás

A avibras não tá valendo esses esforço todo não

Santamariense
Santamariense
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Se não está valendo esse esforço todo, por que “ Os estrangeiros vão comprar a empresa e pagar certinho.”???

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Os ativos dela não são isso tudo não.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Destro
1 mês atrás

Se houver salvação para a Avibrás , serão os árabes.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Como falei num comentário que foi removido acima, a única solução viável sem transferência para um grupo estrangeiro é a dissolução da empresa, venda de suas patentes e patrimônio para pagamento de dívidas trabalhistas, segmentação dos projetos (S50, MTC, ASTROS…) e repasse para empresas nacionais (Embraer, Mac Jee, Akaer, etc.), renegociação do contratos ativos e seus prazos com as novas empresas e realocação de engenheiros, técnicos e demais colaboradores.

Estatização não é o caminho. Nosso país não tem tradição em conseguir entregar serviços de qualidade. Quem dirá produtos de qualidade, que precisam ser competitivos no mercado para que a empresa seja autossuficiente. Viraria outro cabide de emprego, qualidade cairia, prazos se expandiriam, custos aumentariam e a viabilidade financeira se manteria apenas com subsídio do Estado (e não estou falando de contratos).

Nota da moderação:
Nenhum comentário seu foi removido.

MMerlin
MMerlin
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Moderação: Meu não. Mas algum comentário do bloco que o meu fazia parte, acima.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Os profissionais mais qualificados já devem ter saído da empresa faz tempo.

Aliás, a maioria já deve estar trabalhando em outro lugar em razão do tempo sem receber. Mas como não foram dispensados são considerados empregados da Avibrás.

Não acho que as patentes da Avibrás valham o suficiente para quitar os direitos trabalhistas.

Mas se a empresa falir, é natural que sejam leiloadas.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Sim. Vários engenheiros inclusive foram e estão sendo contratados pela Mac Jee.
Referente às patentes, acredito que algumas tem um coproprietário, como FAB e EB. Mas acredito que a venda de todo o patrimônio da empresa (incluindo as patentes) seja suficiente para quitação das dívidas trabalhistas.
Importante também a averiguação de toda venda ou transferência de patrimônio dos últimos 5 anos, tanto da empresa quanto de seu proprietário. Importante resguardar os direitos dos trabalhadores e credores.

Marcos
Marcos
Responder para  Destro
1 mês atrás

E que culpa tem o investidor? O sindicato é culpado sim, pois não cobra os herdeiros da Avibras.

Imagine ter que pagar 300 milhões em multas + 120 milhões em salários + 400 milhões em dívidas só pq o sindicato ta pedindo kkkkk

Vão quebrar e os trabalhadores vão sair com uma mão na frente e outra atrás

Clésio Luiz
Clésio Luiz
Responder para  Destro
1 mês atrás

“O banco exige e é respeitado cada centavo.”

Não é sempre assim. Toda instituição financeira prefere receber algo a não receber nada. Não é incomum perdoarem juros de dívida ou mesmo parte da dívida para a recuperação financeira do endividado.

Eu sabia que o sindicato iria fazer demandas que nenhum investidor aceitaria. Mas pra que se preocupar? O deles cai na conta todo mês. O sindicalizados é que se ferram.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Destro
1 mês atrás

Então, tá. Os trabalhadores que esperem sentados. Vão receber sabe-se lá quanto…e quando!

MMerlin
MMerlin
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Aí depende.
Tem o processo de falência e o levantamento da massa falida.
Trabalhadores tem prioridade como credores. Mas o processo trabalhista pode se individualizar (principalmente se existirem questões de cargos e salários bem como horas extras, cargos de gestão e confiança, etc.).
Um processo desse pode se arrastar muito…

Torama
Torama
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

É o governo a prioridade número um em falências.
Somente depois do recolhimento dos impostos, o que sobrar vai para os funcionários e por último os fornecedores.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Torama
1 mês atrás

Até onde sei, dívidas relacionadas diretamente ao trabalhador tem prioridade, seguidas por dívidas tributárias e, posteriormente, micro e pequenas empresas.
Claro que antes de tudo isso tem os custos do processo de falência.

Santamariense
Santamariense
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Sim….isso daqui quantos anos?

MMerlin
MMerlin
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Vários.
E pode ainda piorar muito em processos similares.
Principalmente se a justiça identifica questões de dilapidação de patrimônio da empresa, o que foge do meu conhecimento.

Destro
Destro
1 mês atrás

A meu ver a única saída é a Norinco.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Destro
1 mês atrás

É uma boa , chineses ou sauditas.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Destro
1 mês atrás

A saída mais viável sem a venda para um grupo estrangeiro é a dissolução da empresa, venda de possíveis patentes e patrimônio para pagamento das dívidas trabalhistas, distribuição de projetos para outras empresas nacionais (ex.: Embraer, Mac Jee, Akaer, etc.), repasse e renegociação (com contratante) de contratos ativos e realocação de engenheiros, técnicos e demais colaboradores.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

melhor vender para o estrangeiro

MMerlin
MMerlin
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Discordo.
Prefiro ver programas como Astros, MTC, S50 e outros ficarem com empresas nacionais. O último é apenas a base do nosso programa espacial e um dos principais motivos pelo atraso no projeto VS50.

DanielJr
DanielJr
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

As empresas nacionais precisam querer receber os projetos. Além disso, tem que ter coragem que assumir alguma coisa agora e depois o TRT ir cobrar as dívidas trabalhistas e outras coisas depois.

MMerlin
MMerlin
Responder para  DanielJr
1 mês atrás

Isso é outro assunto.
Mas é importante observar que os três programas já tem demanda, e tanto o Astros e S50 já tem contrato ativo com a empresa devedora. Assim, seria necessário uma renegociação para recapitalização dos contratos, fomentando o novo contratante e deixando a dívida com a AVIBRAS.

“….Além disso, tem que ter coragem que assumir alguma coisa agora e depois o TRT ir cobrar as dívidas trabalhistas e outras coisas depois”

Você não leu o que comentei. Apenas os projetos seriam distribuídos para as outras empresas. Releia o comentário.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Mesmo porque, quem realmente tinha experiência ou conhecimento na Avibrás já deve ter pulado do barco a muito tempo.
Não deve ter sobrado nenhum engenheiro nela.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Sim a elite já foi embora faz tempo

Oseias
Oseias
1 mês atrás

O cara não aguentou a pressão que a mulher dele e a mãe dele fez.
Foi a mesma coisa quando o cara pega a PLR e quer comprar um opalão.
Só ele e os amigos acharam um boa ideia. kkkkkk
Ou a mesma coisa que comprar um marea com motor de peugeout. kkkkkk

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Oseias
1 mês atrás

Bem isso kkkkkk

José 001
José 001
1 mês atrás

Quem é que compõe esse grupo de investidores?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  José 001
1 mês atrás

Uns doidos

Clésio Luiz
Clésio Luiz
1 mês atrás

Não é de hoje que os sindicatos afastam empresas de São Paulo. Uma após outra, preferem ver as empresas fecharem do que chegar a um acordo razoável do ponto de vista da empresa. Quem acha bom são os outros estados do Brasil.

E isto não é um fenômeno exclusivo nosso. Nos EUA por exemplo, estados onde o sindicalismo é forte vem perdendo empresas para aqueles onde este é praticamente inexistente. Mas lá a corrupção dos sindicatos é assunto discutido abertamente. Já aqui…

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Clésio Luiz
1 mês atrás

Nos EUA pode ter 1 sindicato por empresa, eu acho legal, aqui é proíbido mais de um sidicato para a mesma categoria

Sidney
Sidney
1 mês atrás

Dêem a Avibras para os Trabalhadores e Sindicato gerir. E vamos ver os resultados. Quem é do setor produtivo e tem experiência real em negócios sabe o que vai acontecer. Quem é da Academia vai ficar em delírios estatizantes ou sonhando que vai funcionar como cooperativa.

Reginaldo
Reginaldo
Responder para  Sidney
1 mês atrás

Mas como eles vão gerir ou produzir algo se além de não receberam nada ah meses a empresa é devedora e até mesmo o local em que está instalada não pertence a própria?

DanielJr
DanielJr
Responder para  Sidney
1 mês atrás

Tu acha que o sindicato vai querer a responsabilidade de administrar alguma coisa?

Italo
Italo
Responder para  Sidney
1 mês atrás

Sindicalista não quer trabalho, quer boquinha fácil no governo… Se der a empresa pro sindicato eles vendem tudo e depois ficam reclamando que avibras não existe mais

Wellington
Wellington
Responder para  Italo
1 mês atrás

Sindicato é igual carrapato, só sugando nas costas dos trabalhadores kkkk..

Ricardo Rosa
Ricardo Rosa
1 mês atrás

A empresa chegou neste ponto por culpa da sua própria gestão, ao longo dos anos. Independente do seu futuro, o pagamento das dívidas trabalhistas é sagrado, um dever assegurado por lei. Imagina, vc pai ou mãe de família, ficar mais de 01 ano sem receber salário. Cruel e inadmissível.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Ricardo Rosa
1 mês atrás

Me desculpe por mais que seja trabalhar em algum lugar, quando a empresa começa a ter problemas é hora de sair, pede as contas e troca.

Ricardo Rosa
Ricardo Rosa
Responder para  Rodrigo
1 mês atrás

Olha, tal tipo de situação não é como “trocar de roupa”. Outra coisa, a gestão e os mantenedores da empresa, pelo visto, em momento nenhum pensaram nos seus técnicos e trabalhadores. Na minha opinião, neste caso, ocorreu aquela velha máxima, o empresário não se contenta em ganhar 10, ela quer ganhar 100, 1.000, 10.000… E pior, sem qualquer tipo de planejamento ou impacto de mercado. Tai o resultado.

Marcos
Marcos
1 mês atrás

Acho que todo brasileiro deveria entrar na questão acho que a empresa poderia vender ações por valores de mercado módicos por 15 reais tirando em pouco tempo a empresa da crise e o sindicato só servem pra atrasar os funcionários, pois é melhor ter o emprego do que esperar anos pra receber.

Cadu
Cadu
Responder para  Marcos
1 mês atrás

Para vender ações, a empresa precisaria ingressar na Bolsa de Valores, mas pela condição atual dela, a mesma não atende nem aos quesitos mínimos de governança para ser aceita sua IPO.

Um caminho seria o estado estatizar em primeiro momento, e depois de um período fixo, abrir seu capital (mas sem esse negocio de Golden Share). O mesmo caminho poderia ser aplicado para a CEITEC, e outras estatais deficitárias, mas devido a estrutura politica e ideológica brasileira (e nesse caso direita e esquerda são iguais em pensamento), não vejo possibilidade alguma disso acontecer.

Daniel
Daniel
1 mês atrás

Primeiro atitude da Avibras nessa situação é mudar do estado de São Paulo, que sabe nem precisará ser vendida!!!

Andromeda1016
Andromeda1016
1 mês atrás

O sindicato não é bobo. Os compradores querem barganhar benefícios em cima do desespero dos trabalhadores para depois demitir boa parte deles. Mas o sindicato também tem que saber que não pode ter tudo que quer numa situação de emergência como essa. Enfim seria melhor para o sindicato ser realista e já negociar a demissão de alguns funcionários da empresa com pagamento de alguns benefícios em contrapartida, e ai fica quem quer e vê no que vai dar. O risco é de todos, seja de quem compra seja dos trabalhadores.

Bachini
Bachini
1 mês atrás

Sindicato sendo sindicato, e o país na eterna varzea….

Ricardo Garcia
Ricardo Garcia
Responder para  Bachini
1 mês atrás

A Avibras é uma empresa de alto risco pra se investir!
Pode dar muito certo ou perder tudo…
Se o investidor conseguir vender para fora do Brasil iria dar muito certo, mas pra isso acontecer teria que ter preço competitivo, talvez se os funcionários recebessem participação nos lucros e abrissem mão de seus direitos?

Marcos
Marcos
1 mês atrás

Tá todo mundo com a corda no pescoço e o sindicato quer ficar de arrogância e soberba pra cima dos investidores, que feche a Avibras de vez e liquidem a empresa, e parabéns aos sindicalistas por acabar a história dela.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Marcos
1 mês atrás

O investidor fez uma proposta de pagar 8% dos R$ 300 milhões que a AVIBRAS deve só de multas pelos salários atrasados e acordos coletivos. Como exemplo, é a mesma coisa alguém te dever R$ 100 mil mas fizer uma proposta de pagar apenas R$ 8 mil. Sinceramente, é pouco.

Mas essa questão é de responsabilidade da AVIBRAS. O investidor fez uma proposta. Está no direito dele. E os trabalhadores não aceitaram. O que está no direito deles.

Mas novas informações que divulgaram:
Foram quatro reuniões.
35% dos trabalhadores não atuam mais na AVIBRAS.
300 trabalhadores ainda estão ligados diretamente à ela.
O sindicato e trabalhadores estão trabalhando junto ao BNDES para financiar estas multas o que pode facilitar a entrada de um novo investidor ou proprietário.
O BNDES definiu que, enquanto o João Brasil estiver como presidente da empresa, não vai mais abrir nenhum tipo de financiamento para a AVIBRAS.

Marcos
Marcos
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Pagando os salários atrasados não seria um bom começo pra quem ficou sem receber nada? Agora querem colocar multa dali, juros daqui, no fim só pra tirar vantagem e dinheiro do bolso de quem ta querendo reerguer a companhia, coisa de chupim explorador vulgo sindicalista. Muitos funcionários seguiram sua vida estão em outros empregos e tudo mais, agora, uma pequena parcela decidiu ficar em uma empresa falida pra que? Tão esperando chover dinheiro pelo jeito

Marcos
Marcos
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Sindicato é praticamente uma máfia, coitado dos empresários

MMerlin
MMerlin
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Meu canário, não adianta explicar e acho, que nem desenhar. O povo não entende…

Não foi o sindicato a decisão, foram dos trabalhadores.
Se eles escolheram não aceitar é uma proposta deles. Nem sua, nem minha.
Exponha sua opinião mas não critique à dos que estão diretamente envolvidos.

“Agora querem colocar multa dali”

Só falta conhecer um pouco de leis trabalhistas para saber se o que os trabalhadores estão pedindo é ou não é de direito deles colega, antes sair julgando e criticando.

Marcos
Marcos
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Tão achando ruim vão pra outro emprego ué, simples. Se tão parados sem receber a meses é porque não deve fazer falta o dinheiro, nunca vi isso.

JuggerBR
JuggerBR
1 mês atrás

Com a empresa há tanto tempo em crise, os produtos ainda são relevantes, existe demanda? Porque imagino que a P & D já foi abandonada há muitos anos…

DanielJr
DanielJr
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

O míssil AVMT eu acho bem relevante, uma munição que provavelmente será usada por todos os clientes atuais e futuros do ASTROS. Isso vai render, além das munições, contratos para modernização e atualização dos sistemas existentes.

O tal do FOGMPM e outros projetos eu não acho tão relevantes assim, vários fabricantes mundo afora possuem produtos iguais ou melhores.

O próprio ASTROS, se não for profundamente modernizado, e logo, será carta fora do baralho em concorrÊncias futuras, e os atuais clientes irão abandonar o sistema quando sua vida útil for atingida. O ASTROS ainda não possui munição guiada (está em vias de ter), precisam modernizar o sistema para aquisição de alvos (drones, etc) e outros sistemas, talvez uma fusão de dados e comunicações para operar em uma rede de dados.

O ASTROS está ficando parecido com o GRAD, é legal de ver vídeos dele disparando, mas na real é um equipamento de 1960, se o alvo não for concentração de tropas em terreno ou para destruir cidades, não tem muita utilidade.

GSMARKS
GSMARKS
1 mês atrás

Era isso o q se queria mesmo. Que a empresa fechasse de vez. Parabéns. Vcs conseguiram. Atrás de comer churrasco de picanha, comeram pé canha de galinha. Agora já podem cobrar o churrasco ao L4drão.

AMANDIO BRITO
AMANDIO BRITO
Responder para  GSMARKS
1 mês atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO REPETIDO.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  GSMARKS
1 mês atrás

Você fala isso como se a crise tivesse começado com esse governo e como se o governo anterior tivesse feito alguma coisa para mudar a situação. Tudo para vocês é política???

Macgaren
Macgaren
1 mês atrás

Game over

paulo rosa ferreira
paulo rosa ferreira
1 mês atrás

gosado o sindicato acabou com as industrias de sbc sp capita e eles não são donos não são sócios e vão acabar com avibras sera q não tm dedo dedo exterior nessas negociações

Fabio Araujo
Fabio Araujo
1 mês atrás

Os sindicalistas não quiseram acordo agora correm risco de ficar sem nada. Prejuízo pouco é lucro. Deveriam ter feito um acordo para viabilizar a firma colocando uma cláusula de revisão do acordo após a recuperação da empresa.

Adriano
Adriano
1 mês atrás

Parabéns aos funcionários da Avibras!!!
Sem emprego sem salários atrasados. Reclama lá no sindicato.

Jagder
Jagder
1 mês atrás

Brazil zil zil

socrates penna
socrates penna
1 mês atrás

e agora? qual sugestão o sindicato tem pros trabalhadores não ficarem sem emprego e sem as multas?
as vezes o remédio amargo é o unico que temos., o resto resolve na justiça. importante também e as F.A. entrarem na negociação, é uma indústria estratégica.

Gustavão
Gustavão
1 mês atrás

E só pegar um 1 bilhão das pensão eternas das forças armadas, compra 50% regulariza situação dos trabalhadoras e o investidor compra outros 50% e o dinheiro seja usado como investimento na empresa.

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Gustavão
1 mês atrás

E qual a justificativa pra isso?

Gustavão
Gustavão
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Qual parte você não entendeu, solução óbvia e transformar avibras em uma empresa mista, estado compra 50% e investidor compra os outros 50%.
Assim regulariza situação com os trabalhadores e ainda sobra dinheiro para finalizar projetos inacabados.

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Gustavão
1 mês atrás

E tire os políticos da gestão. Que façam uma lei para isso!

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Gustavão
1 mês atrás
André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 mês atrás

Lembrando que eles são uma parte do problema e não os únicos “culpados”.

Pedro Luís
Pedro Luís
1 mês atrás

O investidor não é obrigado a pagar as dívidas.

A Avibrás é obrigada a pagar as dívidas com o empregado, não o investidor.

Agora, se o investidor quer comprar a Avibrás, que pague as dívidas com os empregados e vá pechinchar com os credores outros. Porque comprar a empresa usando o dinheiro dos empregados é muito fácil.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

O Brasil acha que vai ter indústria de defesa sem encomendas pesadas por parte do Estado…. é uma piada isso. Indústria de defesa não é pra dar lucro – se der é bom – é pra garantir a Soberania do Estado, é investimento a fundo perdido e pronto. Ou vc escolhe esse lado (não escolhemos) ou vc vira um vassalo que sai assinando qualquer acordo que lhe impoem, isso em tempos de paz hehe… em tempo de Guerra vc perde beeem mais.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Então estatiza

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Resposta errada;

Então faça encomendas Estado !

Ernane Pereira
Ernane Pereira
1 mês atrás

Basta saber de que lado o sindicato está, à manutenção dos empregos ou ganhar algo às custa das desgraça deles!
Numa negociação desta, ambas as partes, teriam em ceder em algo, sendo a intransigência o maior inimigo, para todos!

jairo
jairo
1 mês atrás

Prazados.
A parte mais complicada na negociação sempre foi as questoes trabalhistas. Esse ponto ja estava fechado entre o investidor e o Sindicato dos Metalurgicos de sjc.
A execução do plano, incluindo pagamentos de salarios atrasados e parte das multas já estava “fechada”. A questao é que segundo o proprio investidor a execução desse plano dependeria do sucesso da operação de compra da Avibras.
Existem varias partes interessadas e que estao representadas na recuperaçao judicial. o Sindicato é apenas mais um dos interessados.
O sindicato nao votou em assembleia com os trabalhadores pois queria a confirmação do sucesso de negociação com as outras partes (bancos, fornecedores, clientes erc). E isso sim que encerrou o interesse do investidor. NÃO FOI pela negociação com o sindicato.
Sao cerca de mil trabalhadores especializados que estão há 20 meses sem salários que contribuíram ao máximo junto com o sindicato, abrindo mão de direitos objetivos claros para o sucesso da negociação. Pensar diferente disso é culpar a vítima.
Muitos comentam com viés de apaixonados pelo tema militar e misturam isso ao viés neoliberal sequer considerando que o mais ridículo disso tudo é um país como o Brasil depender de investidor privado para salvar a maior industria de defesa do hemisfério sul. Ainda mais no quadro geopolítico que vivemos atualmente.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  jairo
1 mês atrás

Maior indústria de defesa da América do Sul?

Embraer, CBC e Taurus sempre foram maiores.

E se levar em conta que atualmente a Avibrás não fatura nada, qualquer outra empresa de Defesa é maior do que ela (Condor, Seattle, MacJee, etc).

jairo
jairo
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

nao é o foco mas..sim a maior. ao menos era..

Marcelo Martins
Marcelo Martins
1 mês atrás

Parabéns ao Sindicato. Agora todos os trabalhadores perderão seus empregos!

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Marcelo Martins
1 mês atrás

Pois é, 40 anos sendo pessimamente administrada e a culpa é dos sindicato.

Marcelo Martins
Marcelo Martins
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 mês atrás

Se a empresa foi mal administrada, a culpa é dos donos dela! Agora você não pode querer tirar a culpa do Sindicato por não aceitar um acordo que poderia salvar os empregos de todos ali e dar um futuro para a empresa! Agora, o futuro que se apresenta é fechar as portas pois nem o governo está interessado em assumir essa bucha!

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Marcelo Martins
1 mês atrás

Não conheço os termos doa proposta. O comum é o pessoal de baixo “ficar de fora” e, aparentemente, não quiseram isso.

MMerlin
MMerlin
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 mês atrás

Exato.
Tem muita gente aqui descendo o cacete tanto no investidor quanto no sindicato e trabalhadores sem ao menos saber que eles sentaram ao menos três vezes para negociar e sem ter buscado informações das tratativas em outros meios.
Mas está na moda lacrar.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Marcelo Martins
1 mês atrás

Cara, a empresa faliu porque o Estado não faz encomendas, simples assim.

marcio
marcio
1 mês atrás

sem fgts, sem multa e sem trabalho. sindicado não ajuda em nada mesmo

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
1 mês atrás

A empresa esta em recuperação judicial e se for à falência o síndico irá arrecadar os bens, incluindo os de natureza imaterial (onde entram, por exemplo, patentes, formulas, etc) e os venderá em leilão.

Se falir, o interessado terá condições de comprar os ativos da empresa pelo menor preço.

Alberto
Alberto
1 mês atrás

Sindicato lucraria sobre as multas de cada funcionário, por isso não aceitaram

Cláudio Pistori Júnior
Cláudio Pistori Júnior
1 mês atrás

Empresas estratégicas, TODAS ELAS, seja de água, energia, mineração e tecnologia militar DEVEM SER estatais. Na Rússia é assim, na China na Índia tb. Agora só no Brasil, ” o país do futuro ” não é….Vejam o onde estaríamos se ela estivesse ativa até hoje…

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Cláudio Pistori Júnior
1 mês atrás

Bobagem na eeal, tudo que estado brasileiro mete o dedo da caça…olha engrepom que vergonha, correios que lixo…. não tem serviço público exceto a cobrança da receita que é efetiva.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

Só vejo uma saída, a falência, vendam o maquinário do ASTROS para a Mcjee, o sistema de enchimento de propelentes de foguetes para a SIAAT, e vida que segue

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
1 mês atrás

aH O SINDICATO , que beleza, coisas do século retrasado atrapalhando de novo , Sem acordo todos perdem , burrice, burrice, estupidez, coisa de gente atrasada.

João Luiz Armelin
João Luiz Armelin
1 mês atrás

Uma dúvida, a propriedade intelectual do sistema ASTROS e do míssil tático pertencem ao EB ou estou enganado?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  João Luiz Armelin
1 mês atrás

a do ASTRO 2020 é do EB, as primeirs versões vieram de encomendas do Iraque, depois o EB adquiriu e ajudou na evolução do produto.

Tuxedo
Tuxedo
1 mês atrás

E segue a novela…

Edmar
Edmar
1 mês atrás

Se existe uma coisa inútil e que só ferra a vida dos trabalhadores é o sindicato. Ajudaria muito se não existissem!

Guilherme Leite
Guilherme Leite
1 mês atrás

Interessante ver como os comentaristas estão dispostos a sacrificar os direitos trabalhistas de terceiros para manter a Avibras ativa.

A pergunta é, será que são todos militares ?

Entenderam aonde eu quero chegar ? rs

Groosp
Groosp
Responder para  Guilherme Leite
1 mês atrás

Era só a multa por atraso e não os salários, 13º, FGTS etc. Agora não vão receber nada.

TukhMD
TukhMD
1 mês atrás

Como dizem no nordeste os trabalhadores ficarão sem “o mel nem o cabaço”. Toma!

Germano
Germano
Responder para  TukhMD
1 mês atrás

Infelizmente a empresa irá fechar e muitos funcionários não receberam seus Direitos, já que até todo processo correr e leiloarem o que restou depois de recolher os tributos do governo não restará nada para os funcionários.
Enfim os funcionários ficaram sem seus direitos e mais postos de trabalho fechados,algo que é Ruim para a economia.
As negociações deveriam ser individuais sem o sindicato para interferir, acredito que alguns funcionários abririam mão da multa e negociaria,até porque alguns desses funcionários já estão trabalhando em outros lugares ou atividades.
Já trabalhei em empresa e quando a situação apertou em 2015 na crise do governo Dilma,o administrador fez uma reunião avisando que teria que demitir funcionários e perguntou quem gostaria de sair da empresa para fazer acordo,e nesse caso só saiu quem já queria sair mesmo e ficou quem quis ficar, não precisou demitir, já tinha pessoas que queria sair e só fizeram um acordo e tudo resolvido, não precisou envolver Sindicato.

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás

Investidor tá certo,.agora.investe dinheiro como rentista para esse sindicato aprender, era perder algo ou perder tudo…perderam tudo.

Esquece haddah não vai estatizar essa bomba… declara falência leiloa o que puder e paga o que der.

Vila Nova
Vila Nova
1 mês atrás

A culpa de tudo isso é do governo federal e forças armadas desde a época do FHC!

Claudio Moreno
Claudio Moreno
1 mês atrás

Salve senhores camaradas do Forte!

É lamentável essa situação. Pois estamos falando de um flagelo familiar…trabalhadores sem salários, familias em insegurança financeira e alimentar (talvez) entre outras maselas. Sem mencionar na evação de engenheiros, técnicos e outros profissionais altamente capacitados.

Tudo isso em primeiro lugar pela ingerência do proprietário da Avibrás (fato).

Depois vem a dificuldade do GF alinhar o discurso de campanha política de mais empregos, menos fome, mais nacionalização e menos dependência tecnológica do exterior com a realidade, pois o GF está mais interessado em uma nova aeronave presidencial do que estatizar e saniar a empresa para depois privatizar (já fizeram isso com as rodovias federais e deu certo!).

E por último e não menos culpado, o sindicato e os próprio funcionários, pois, pergunto eu: _ será que esse não era o momento de ser flexiveis, ter algo concreto em mãos (salário, emprego e parte dos atrasados) e depois negociar o que ficou para trás? Afinal o tal investidor não tem culpa da situação…

Resumo da ópera: _seguem sem emprego, sem salário e o Brasil sem rumo com os seus muitos desgovernos desde Sarney e cú…digo e cia.

Sgtº Moreno

Esteves
Esteves
Responder para  Claudio Moreno
1 mês atrás

É mais Forte. Somos uma sociedade centrada em discurso sobre trabalho mas o trabalho virou um modal para o estado arrecadar impostos.

FGTS, férias antecipadas, 13o., aviso prévio, estabilidades, isonomias, sindicalismos e associações, promoções de inativos, fundos de pensão falidos, previdências quebradas…98% das demandas trabalhistas na Justiça acontecem no Brasil. 50% das empresas tem passivo trabalhista? Mais?

Não existem santos nem pecadores. Existe um estado para fazer.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Cara tu falou tudo em poucas linhas! Lúcido, parabéns!

Sgt Moreno

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Essa história de 98% (ou 95 ou 90%) das demandas trabalhistas do mundo no Brasil é mentira das grandes.

É só pegar os números do Brasil e dividir pela soma das ações existentes no Brasil, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Espanha, França, Inglaterra, Israel, Itália e Suécia que o percentual será muito menor.

E ainda tem outros países com Justiça do Trabalho no mundo que eu não coloquei na conta.

E ainda tem países que não tem Justiça do Trabalho, mas tem processos trabalhistas decididos pela Justiça Comum, como é o caso dos Estados Unidos.
Os EUA tem muitos processos trabalhistas, só não são julgados por uma Justiça do Trabalho.

Esteves
Esteves
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Eu…só posso comentar estatísticas. Conversinha, não.

Esteves
Esteves
1 mês atrás

O problema da Avibras vem da própria obsolescência. Uma empresa sem inovação, sem produto$$$, sem receitas.

Quem comprar terá que colocar a Avibras para faturar. Salários e FGTS que não foram pagos e recolhidos podem ser tratados com parcelamento JAC FGTS pertence ao estado e primeiro deve haver o recolhimento.

Quitação de FGTS é dada pelo Estado ou pela Justiça do Trabalho. Juiz do Trabalho parcela FGTS.

Como os times de futebol fazem as SAFs?

As Sociedades Anônimas do Futebol criadas pela Lei nº 14.193/202 têm características específicas sobre dívidas trabalhistas.

A Lei das SAFs prevê o Regime Centralizado de Execuções no qual até 20% da receita mensal da SAF pode ser destinada ao pagamento das dívidas herdadas, incluindo as trabalhistas.

A bancada da bola é mais rápida e mais eficiente que o lobby das indústrias.

O Grupo EDGE faz parecido. Basta dar uma olhada no Naval. Assumem o controle de negócios falidos, encontram compradores para o produto daquele negócio e colocam pedidos sem entrar na gestão. São investidores e controladores. Encontram um motor para o míssil estendendo o alcance, pintam de preto e voila! Bota pra vender sem sujar as mãos.

O Grupo EDGE atua como fundos de investimentos procurando oportunidades deixadas por negócios quebrados. Não querem saber de problemas.

Nenhum comprador de Defesa vai assumir passivo de indústria sem receitas, sem produto, sem gaps de oportunidades. Uma solução é penhorar o que restou para quitar o passado e seguir, se existirem clientes. Seguir…cadê a grana para investimento?

Negócio tem que ter fila. Fila.

Quando fizeram o leilão da Banda B esperaram (Safra e BellSouth) a formação de filas. Esteves disparou o primeiro e-mail…filas! Temos filas nas lojas. Veio a confiança.

Negócio tem que ter cliente batendo na porta.

O problema é a lei. O problema é a burocracia. O problema é o atraso. Quem quer resolver, resolve. Quem não quer resolver deixa como está: no limbo do atraso social, tecnológico e da inovação.

Pra que presta a Avibras?

andre hoelzle-silva
andre hoelzle-silva
1 mês atrás

Este tipo de empresa deveria ser estatizada e depois deveria associar-se com alguma empresa estrangeira ou nacional do sector. Nesse setor manda os EUA e o que não falta são lobbies de sabotagem, ao menos assim se garantiza um fornecedor nacional.Muistas empresas europeias são de capital parcialmente ou maioriamente estatal, tudo é questão de gestão.