EUA aprovam venda de mísseis Javelin para a Tunísia por US$ 107,7 milhões
WASHINGTON, 3 de dezembro de 2024 – O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda militar estrangeira ao governo da Tunísia de mísseis Javelin e elementos logísticos e de suporte ao programa, com um custo estimado de US$ 107,7 milhões. A Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA) entregou hoje a certificação necessária notificando o Congresso sobre essa possível venda.
A Tunísia solicitou a aquisição de 184 mísseis Javelin FGM-148F, incluindo quatro mísseis para teste (fly-to-buy), e 30 unidades de lançamento leve de comando (LWCLU). O pacote também inclui sistemas de simulação para integração e verificação (SICO), manuais técnicos interativos restritos (IETM), manuais de operador, assistência técnica (TAGM), ferramentas, peças de reposição, treinadores internos e externos, treinamento de operadores de Javelin, capacitação de oficiais técnicos de munição (ATO), treinamento de manutenção e outros elementos de suporte logístico e de programa. O custo total estimado é de US$ 107,7 milhões.
Essa venda proposta apoiará a política externa e os objetivos de segurança nacional dos EUA, ao fortalecer a segurança de um importante aliado fora da OTAN que desempenha um papel crucial na segurança regional e em operações de manutenção da paz na África.
A venda aumentará a capacidade de defesa de longo prazo da Tunísia, ajudando o país a proteger sua soberania e integridade territorial e a atender às suas necessidades de defesa nacional. A Tunísia não terá dificuldades em integrar este equipamento às suas forças armadas.
A venda proposta não alterará o equilíbrio militar básico na região.
Os principais contratantes serão o Javelin Joint Venture, formado pela Lockheed Martin, com sede em Orlando, Flórida, e pela RTX Corporation, localizada em Tucson, Arizona. Não há acordos de compensação conhecidos relacionados a esta possível venda.
A implementação da venda não exigirá a presença de representantes do governo dos EUA ou de contratados na Tunísia.
Não haverá impacto adverso na prontidão de defesa dos EUA como resultado desta venda.
FONTE: DSCA
Como ficou a questão da criação da nova companhia anticarro mecanizada? o EB vai pegar 1 pelotão de cada batalhão de infantaria e transferir ou teremos uma OM nova?
Off topic: parece que o 12 Gac vai virar grupo antiaéreo
“https://jundiagora.com.br/12o-gac-3/”
Muitos encontros, reuniões, conversas, sorrisos e bate-papos com os indianos nos últimos 5 meses.
Tô achando que iremos de Akash NG!
Esse projeto/ estudo de aquisição destes sistemas AA, rendeu boas viagens para o generalato:Suécia, India, China, França…
Acredito que vai continuar nisso mesmo, até porquê desde que começou esses ” Estudos” foi isso aí.
Me responde, se teu chefe te pedir para realizar uma compra bilionária responsável pelo maquinário e produtividade da empresa pelos próximos 20 anos tu ia comprar pela internet? pela shopee…
Claro que rendeu, tu acha que é passar no supermercado pegar um sistema antiaéreo jogar na mão do artilheiro e dizer….”te vira aí irmão!”
Assim é feito com os cliente russos que tem baixa disponibilidade de seus sistemas, tropa mal treinada e cadeia logística inexistente…
Para sua informação o sistema Roland que adquirimos ficou pouco tempo em uso por esses e outros motivos e assim vamos aprendendo com erros do passado, quanto mais complexo é um sistema, maior domínio precisa ter dele.
Tu não acompanha as matérias que foi criado todo um sistema de monitoramento aéreo unificando as forças, criado datalinks com sistema de IFF e o assunto “bateria antiaérea” seria só a etapa final de tudo que foi criado e doutrinado e isso leva esforço e dedicação incompreensível pela grande massa, fica mais fácil acreditar nesses achismos baseado em nada com nada de que o militar tá passeando com cartão corporativo…criticar por criticar, critique a classe politica que não solta a verba.
O sistema que foi criado (LINKBR2) é uma solução vendida pela Elbit e por todas as concorrentes dela (rafael, IAI) PRONTA. O que muda é a customização pra solução de cada cliente, porque cada cliente pode ter necessidades diferentes (as necessidades da Finlândia podem ser diferentes das do Brasil). O nosso F-5 até aparece em alguns materiais de marketing. O “esforço” é de quem criou a tecnologia e tá implementando ela. Eu imagino que você achava que tinha sido o pessoal das Forças Armadas e não a Elbit e suas subsidiárias no Brasil. Aliás, seria mais rápido, mas a gente sabe das nossas restrições.
Em relação ao sistema antiaéreo: você que tá comprando, você pode convidar os fabricantes pra cá (eles que querem vender). Eles vem felizes da vida e apresentam tudo, fazem a mesma apresentação. Viajar pra lá é desnecessário e luxo. Quem tem orçamento sobrando pode fazer isso. Quem não tem…. não deveria. É assim que é feito na maioria dos lugares. Se viaja pra feira. Fora de feira, o fabricante que viaje até você, salvo exceções. Talvez “a grande massa” não saiba disso também.
Já falei muitas vezes que tem que cortar luxo do orçamento (pra todo mundo). Mas já vi que é difícil. Então melhor deixar o orçamento como está. Aumentar pra general “receber autoridades” e viajar pra “conhecer fabricante”, é melhor deixar esse dinheiro com o trabalhador mesmo.
Detalhe importante: nada do que você explicou justifica a viagem na questao de treinamento e disponibilidade. O treinamento é feito AQUI (salvo exceções). Não precisa viajar pra saber disso. E se for pra saber por conversa como vai ser, a conversa podia ser aqui também.
Você tapa o sol com a peneira, meu amigo.
“O sistema que foi criado (LINKBR2) é uma solução vendida pela Elbit e por todas as concorrentes dela (rafael, IAI) PRONTA”
Não sabe como funciona um sistema de criptografia e segurança de dados, não se pode seguir um padrão de outro utilizador, não somos de uma aliança tipo OTAN que se recebe pronto a solução, precisamos criar algo novo e te digo que segundo a imprensa especializada ficou melhor que o deles, isso não é customização isso é desenvolvido e ninguém te ajuda nesse tipo de tecnologia, e a AEL subsidiária da Elbit desenvolveu junto com a FAB esse produto, pois não existe uma solução segura e pronta para uso no mercado, isso é um produto de arquitetura fechada…esse pessoal que não é de TI como você acha que tudo é simples de fazer, não é meu amigo
“Eles vem felizes da vida e apresentam tudo, fazem a mesma apresentação. Viajar pra lá é desnecessário e luxo…É assim que é feito na maioria dos lugares”
Equivoco seu, não é uma unidade, é todo um sistema, você sabe quanto custa um transporte de uma bateria completa com 4 lançadores, 1 ou mais radares e uma estação de comando para transportar? qual o valor do disparo? como ficaria para trazer o simulador? os técnicos para montar e apresentar? mais barato mandar os representantes do Brasil, já aconteceu até da fabricante custear para militares, inclusive jornalistas.
“nada do que você explicou justifica a viagem na questão de treinamento e disponibilidade”
Então explique por favor? queremos saber o que entende…pois fabricante nenhum ensina doutrina, fala pontos fracos que merecem atenção, etc… isso se aprende com os utilizadores.
Se algum militar usar indevidamente um cartão corporativo (portal da transparência está aí para isso) fique a vontade de denunciar eu até te ajudo…mas aqui o relatório técnico da viagem é o que importa e se possível ensinar aos demais como é, e como funciona…vai continuar existindo integrações sim.
Se os indianos liberarem o domínio sobre o sistema seria bom
Em quem a Tunísia vai usar o Javelin?
Em qualquer ameaça blindada que possa aparecer, sem ser pega com as calças curtas.