Exército Australiano receberá pela primeira vez capacidade de ataque contra alvos marítimos
O governo Albanese está avançando rapidamente para equipar o Exército Australiano com um segundo regimento de fogo de longo alcance.
De acordo com as prioridades da Estratégia Nacional de Defesa de 2024, o Exército Australiano deve ser equipado com sistemas terrestres de fogo de longo alcance para proteger as abordagens ao norte da Austrália.
O governo selecionará entre duas opções:
- O míssil de precisão (Precision Strike Missile), lançado a partir do sistema HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System).
- O míssil naval (Naval Strike Missile), lançado a partir do veículo StrikeMaster.
Para informar este processo de seleção, será conduzido um processo de avaliação competitiva ao longo de 2025.
Isso segue a decisão do governo Albanese em agosto de 2023 de acelerar a aquisição de 42 sistemas HIMARS terrestres, lançadores de superfície e munições de precisão para o Exército Australiano.
Essas capacidades, combinadas, permitirão que dois regimentos baseados no complexo de defesa de Edinburgh, no sul da Austrália, sejam equipados com fogo de longo alcance.
O governo Albanese está investindo entre 28 e 35 bilhões de dólares ao longo da próxima década para desenvolver e aprimorar as capacidades de mira e ataques de longo alcance em toda a Defesa.
A provisão de uma capacidade de ataque marítimo de longo alcance para o Exército Australiano é outro marco significativo no caminho para fornecer uma Força de Defesa Australiana integrada e focada, preparada para responder às complexas circunstâncias estratégicas da Austrália.
Declarações atribuídas ao Vice-Primeiro-Ministro, Richard Marles:
- “A Estratégia Nacional de Defesa e a resposta do nosso governo reconhecem que o ataque marítimo terrestre é um elemento crítico para alcançar uma estratégia de negação.”
- “O anúncio de hoje representa outro marco histórico, que verá nosso Exército equipado com essa capacidade pela primeira vez na história.”
Declarações atribuídas ao Ministro da Indústria de Defesa e Entrega de Capacidades, Pat Conroy:
- “Este anúncio é mais um exemplo do governo Albanese cumprindo seu compromisso de modernizar a ADF e manter os australianos seguros.”
- “Com o anúncio de hoje, estamos acelerando a entrega de uma capacidade de ataque marítimo terrestre que fortalecerá nossa ADF e, ao mesmo tempo, fornecerá um caminho para expandir a indústria de defesa australiana.”
FONTE: Ministério da Defesa da Austrália
O que, por sua vez, nos leva a seguinte pergunta:
O que impediria a MB de, num futuro próximo, integrar o MANSUP com maior alcance com o ASTROS, e fazer baterias costeiras?
Interesses meu caro, apenas interesses…
Lembro de ver uma matéria em algum site (não sei se foi na Trilogia) mostrando justamente uma foto do Mansup integrado ao Astros, então “já rolou”
O problema é o caos em que a Avibras está; enquanto o tal “investidor” e o sindicato não definirem o futuro, esqueça qualquer novo projeto, infelizmente
Eu vejo esses mock-ups e imagens de ASTROS + MANSUP a décadas.
Da mesma maneira que vejo imagens daquele mítico “ASTROS anti-aéreo” a anos e anos.
O que ambos tem em comum?
Nunca saíram do papel.
Irmao, MB tá preocupada em fazer videozinho pro twitter e chorar pq tão perdendo seus privilégios. Tu acha mesmo que eles vão fazer algo assim ?
Eu não entendo esse fetiche com o Astros, que usa chassi Tatra importado e a cabine blindada pode ser feita por “n” empresas brasileiras.
Que integrem o Mansup (quando ele estiver realmente pronto), com seu respectivo lançador, em qualquer caminhão brasileiro por uma empresa brasileira que não esteja em recuperação judicial.
E não venham com padronização e economia em manutenção, pois o exército tem vários outros modelos de caminhões em quantidade muito maiores do que o Tatra do Astros.
Na minha opinião, essa concepção do StrikeMaster com mísseis NSM seria um baita de um sistema, gostaria de ver um sistema assim no Brasil.
Vale salientar que o PrSM com capacidade antinavio (Block 2) só entrará em operação em 2025, sendo um míssil semibalístico, com alcance máximo de 500 a 650 km e com velocidade de pico de Mach 5+.
Já o NSM tem alcance máximo de 180/250 km e velocidade de Mach 0.8 com perfil de voo sea skimming com alto nível de furtividade.
Parece a camuflagem do EB
A Austrália investindo pesado em artilharia. Lembrando que: somam-se a essas aquisições o sistema Nasans, de defesa antiaérea, bem como a futura substituição dos AR M777 por sistemas AP(provavelmente K9 da Coreia do Sul).
O pessoal tá se preparando…