Programas Estratégicos do Exército: benefícios e avanços na Defesa Nacional

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Programas Estratégicos do EB - 1

Brasília (DF) – O Exército Brasileiro desenvolve Programas Estratégicos que têm um impacto direto na sociedade, não apenas no fortalecimento das capacidades de defesa do país, mas também no impulso ao desenvolvimento econômico e tecnológico.

Ao investir em novos equipamentos, sistemas de defesa e infraestrutura, o Exército gera milhares de empregos, contribui para o crescimento da indústria nacional e promove a inovação. Esses programas também desempenham um papel fundamental no apoio à segurança pública, no combate ao tráfico de drogas e armas e na proteção das fronteiras, colaborando para um ambiente de estabilidade e prosperidade para o Brasil. Estima-se que os programas estratégicos criem cerca de 53 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos, impactando positivamente vários setores da economia.

Atualmente, o Exército desenvolve o Projeto Força 40, que identifica as capacidades necessárias para enfrentar os desafios até 2040, incluindo questões como a dependência de tecnologias avançadas, a universalização do acesso à informação e a segurança cibernética.

Entre os principais Programas Estratégicos, destacam-se o Forças Blindadas, o Astros, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e o Aviação do Exército.

Forças Blindadas

O Forças Blindadas visa modernizar e transformar as brigadas do Exército, com foco em viaturas blindadas e mecanizadas. Com a entrega de mais de 700 viaturas Guarani, além de novos modelos como o Guaicurus e o Centauro, o Exército fortalece sua capacidade de mobilização e combate. O programa também contempla a aquisição de Obuseiros Autopropulsados 155 mm, a modernização das viaturas Cascavel e a revitalização dos blindados Leopard 1A5 BR. Tudo isso integrado com os sistemas de armas, os sistemas de proteção e os sistemas de comando e controle.

Leopard 1A5 do Exército Brasileiro

O Programa é composto, ainda, pelos projetos de pesquisa e desenvolvimento de material de emprego militar, bem como por ações complementares, infraestrutura e preparo, adequando as organizações militares para o recebimento dos novos materiais de emprego militar e contribuindo para a formação de operadores e mecânicos.

Programa Astros

O Programa Astros busca equipar o Exército com um sistema de fogo estratégico de longo alcance e alta precisão, incluindo mísseis táticos de cruzeiro, com alcance de até 500 km. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, o Brasil se posiciona como um dos poucos países capazes de produzir esses mísseis. Além disso, o programa inclui a modernização da artilharia de campanha e antiaérea e a aquisição de viaturas lançadoras de mísseis, fortalecendo a defesa nacional.

Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras

Por sua vez, o SISFRON está focado no controle das extensas fronteiras terrestres do Brasil. Com 16.886 km de fronteiras, o programa utiliza equipamentos avançados de vigilância e sensoriamento para combater o tráfico de drogas e armas, proteger comunidades indígenas e preservar o meio ambiente. Sua atuação tem sido essencial na Operação Ágata 2024, que resultou em apreensões significativas de ilícitos. O SISFRON já está implantado nas fronteiras dos estados MS, MT, PR, SC e RR, além de ter adquirido modernos equipamentos de vigilância para 11 Pelotões Especiais de Fronteira.

Programa Aviação do Exército

Lockheed Sikorsky UH-60M Black Hawk

O Programa Aviação do Exército tem por objetivo modernizar a frota de aeronaves do Exército, incluindo helicópteros de manobra e ataque, além da implantação do Projeto Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP ou drone). A modernização dos helicópteros Fennec e Pantera e a aquisição de 12 helicópteros Black Hawk, entre 2025 e 2031, ampliam as capacidades de apoio às operações militares e de defesa civil, como demonstrado nas operações de ajuda humanitária no Acre e no Rio Grande do Sul em 2024.

​​Desde sua origem, em 1648, o Exército Brasileiro tem se adaptado e evoluído para enfrentar os novos desafios de cada época. O planejamento estratégico da instituição, atualizado constantemente, reflete o compromisso em manter a Força preparada para as missões constitucionais.

A Estratégia Nacional de Defesa de 2008 destacou a importância dos programas estratégicos como pilares para a modernização das Forças Armadas, atuando como vetores de transformação e inovação tecnológica. Esses programas foram ampliados e hoje somam 13, formando o Portfólio Estratégico do Exército, e não apenas modernizam as capacidades da Força, mas também contribuem diretamente para o desenvolvimento do Brasil.

Desse modo, os Programas Estratégicos do Exército geram capacidades para a Força e desempenham um papel relevante no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Com a crescente demanda por novos equipamentos, o Exército impulsiona a indústria nacional, especialmente nos campos de pesquisa e desenvolvimento, gerando novas oportunidades de negócios e empregos. O setor de defesa também beneficia outros segmentos da economia, como tecnologia e engenharia, criando um ciclo virtuoso de inovação e crescimento.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Rafael Gustavo de Olivera
Rafael Gustavo de Olivera
9 horas atrás

alguém sabe quantos guarani estão previstos em uma companhia de fuzileiros mecanizados? o comandante de um batalhão daqui da cidade deu entrevista dizendo que o batalhão está completo com seus 40 guaranis, sei lá….achei pouco a quantidade de viaturas blindadas comparado a um BIB.

Joao
Joao
Reply to  Rafael Gustavo de Olivera
5 horas atrás

Que eu saiba, são 13 VBTP por SU.
As demais Vtr das Cia Fuz e da CCAp serão especializadas – Cmdo, Mrt, Socorro, Ambulância, AC, Rec.

Cruvinel
Cruvinel
Reply to  Rafael Gustavo de Olivera
5 horas atrás

Salvo melhor juízo, o previsto eram 14 vtr por cia mec; mas, podem ter degradado para 12 vtr por cia mec.
uma outra possibilidade e reduzir o numero de cias fuz mec; o previsto eram btl tipo 3 (3 cia fuz mec), mas com a redução do projeto, tem btl que reduziram o numero de cias fuz mec de 3 para 2; virtualmente transformando o btl em um tipo 2.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
8 horas atrás

Dá pra contar nos dedos os equipamentos REALMENTE nacionais que o EB tem;
Os caras não tão movendo uma palha sobre a situação da Avibrás;
Deixaram empresas como Bernardini e Engesa morrerem;
Cortaram o n° de pedidos do Guaraní, um veículo realmente BR, pra dar lugar pra Centauro com essa desculpa de ToT ( e sabemos o que essa historinha de ToT por aqui nos leva );
Levaram décadas pra desenvolver aquele MSS;

E vem com esse papo de “apoiar a indústria nacional e desenvolver inovação”…

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  Willber Rodrigues
7 horas atrás

Quem controla o orçamento do EB é o GF. Nao é culpa das FA nao terem dinheiro para investir em defesa.
E agora com a nova crise economica que se aproxima e contas publicas piorando de perspectiva, adeus PAC3 defesa e todos os anuncios de gastos em defesa que foram feitos por essa administração.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Rodolfo
6 horas atrás

“Nao é culpa das FA nao terem dinheiro para investir em defesa.”

Ah bixo, sem essa, por gentileza…

Não nego que o GF tem culpa por sempre “tesourar” a verba da Defesa, mas vir com esse papinho de que as FA’s estão na situação que estão por culpa do GF e, consequentemente, dos civis, é cômodo, é confortável, e é transferência de culpa.
A maior parte disso é culpa das próprias FA’s mesmo.

Juggerbr
Juggerbr
8 horas atrás

1648… nem existia Brasil ainda… taí um mito que persiste no tempo

Talisson
Talisson
Reply to  Juggerbr
2 horas atrás

Videos institucionais alemães dizem que o exército deles tem 2 mil anos.
Isso remete mais as milicias armadas la do inicio fa civilização deles. O EB adotou um criterio parecido. E não ta tão errado assim. Nem 100% certo. Vai do critério que quiserem usar.
As policias militares adotam o marco temporal no decreto imperial de 1830. As atuais PM nasceram realmente no decreto de 1967. Mas penso que ambos são válidos.

RDX
RDX
Reply to  Talisson
44 minutos atrás

O marco temporal da PM é a criação da Guarda Real de Polícia em 1809. Essa data é comemorada pela PMERJ e, salvo engano, pela PMDF.

RDX
RDX
Reply to  Juggerbr
42 minutos atrás

Nem eles levam à sério essa data.

rodrigo
rodrigo
7 horas atrás

será que o projeto do Astros 3 8×8 vai sair do papel???

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  rodrigo
7 horas atrás

Nao na situaçao da Avibras.

Talisson
Talisson
Reply to  rodrigo
2 horas atrás

Essa do Astros 3 foi minimo algo que não bateu com a atual situação da empresa.
Deixei de seguir um tal jornalista depois que ele largou essa na pior fase da Avibrás.

Natan
Natan
7 horas atrás

Off Topic

Parece que EB resolveu comprar mísseis spike para equipar o velho novo cascavel.

No lugar do míssel nacional Max

Alguém pode confirmar?

Brito
Brito
Reply to  Natan
6 horas atrás

de quando a notícia ??

Welington S.
Welington S.
7 horas atrás

Mesmo com todos os problemas que temos, o Brasil é o único país da região que consegue tocar seus projetos e possui projetos abrangentes e significativos. É preciso melhorar muito ainda.

Pedro Fullback
Pedro Fullback
Reply to  Welington S.
7 horas atrás

É muito fácil comparar o Brasil com os países sul-americanos, damos a sensação que as coisas caminham bem, mas não!

Não curto o super-trunfo, mas é inegável que as Forças Armadas fazem muito pouco com os bilhões que recebem.

Welington S.
Welington S.
Reply to  Pedro Fullback
4 horas atrás

Temos que comprar com quem? EUA? É óbvio que a comparação tem que ser com os países de nossa região. Se for levar em comparação com grandes potências, não temos 1% do necessário ainda e há anos-luz atrás. Da região, o Brasil está a frente e não é super-trunfo, não. É a realidade.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Welington S.
4 horas atrás

Tem que comparar com quem gasta um valor similar em Defesa.

E mesmo na nossa região eu não considero que o Brasil esteja tão a frente do Chile, por exemplo, que gasta muito menos dinheiro com Defesa.

Welington S.
Welington S.
7 horas atrás

Algo que sou totalmente contra é em relação ao Cascavel e Leopards. Deveriam pegar todo o quantitativo e focar em adquirir mais Centauro II. Não era a OTAN/França que tempos atrás queria nos comprar os Leopards? Daríamos para fazer um belo pacotão aí. Todos os Leopards, todos os Cascaveis e Guepards. Querem mais o quê? Munições? Leva também. Toma! Solte agora a maleta preciosa que precisarei adquirir umas coisinhas bem legais para minhas forças armadas. “Ah, mas vão vender para a Ucrânia.” Isso não é problema meu! Vendi para a França. O que quiserem fazer, é problema exclusivamente deles. Daría… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Welington S.
4 horas atrás

O Cascavel eu aposto que ninguém vai comprar para mandar para Ucrânia.

Nativo
Nativo
57 minutos atrás

Orçamento tão grande para aquisições tão pequenas, qual será o mistério?

Last edited 57 minutos atrás by Nativo