Programas Estratégicos do Exército: benefícios e avanços na Defesa Nacional

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Programas Estratégicos do EB - 1

Brasília (DF) – O Exército Brasileiro desenvolve Programas Estratégicos que têm um impacto direto na sociedade, não apenas no fortalecimento das capacidades de defesa do país, mas também no impulso ao desenvolvimento econômico e tecnológico.

Ao investir em novos equipamentos, sistemas de defesa e infraestrutura, o Exército gera milhares de empregos, contribui para o crescimento da indústria nacional e promove a inovação. Esses programas também desempenham um papel fundamental no apoio à segurança pública, no combate ao tráfico de drogas e armas e na proteção das fronteiras, colaborando para um ambiente de estabilidade e prosperidade para o Brasil. Estima-se que os programas estratégicos criem cerca de 53 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos, impactando positivamente vários setores da economia.

Atualmente, o Exército desenvolve o Projeto Força 40, que identifica as capacidades necessárias para enfrentar os desafios até 2040, incluindo questões como a dependência de tecnologias avançadas, a universalização do acesso à informação e a segurança cibernética.

Entre os principais Programas Estratégicos, destacam-se o Forças Blindadas, o Astros, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e o Aviação do Exército.

Forças Blindadas

O Forças Blindadas visa modernizar e transformar as brigadas do Exército, com foco em viaturas blindadas e mecanizadas. Com a entrega de mais de 700 viaturas Guarani, além de novos modelos como o Guaicurus e o Centauro, o Exército fortalece sua capacidade de mobilização e combate. O programa também contempla a aquisição de Obuseiros Autopropulsados 155 mm, a modernização das viaturas Cascavel e a revitalização dos blindados Leopard 1A5 BR. Tudo isso integrado com os sistemas de armas, os sistemas de proteção e os sistemas de comando e controle.

Leopard 1A5 do Exército Brasileiro

O Programa é composto, ainda, pelos projetos de pesquisa e desenvolvimento de material de emprego militar, bem como por ações complementares, infraestrutura e preparo, adequando as organizações militares para o recebimento dos novos materiais de emprego militar e contribuindo para a formação de operadores e mecânicos.

Programa Astros

O Programa Astros busca equipar o Exército com um sistema de fogo estratégico de longo alcance e alta precisão, incluindo mísseis táticos de cruzeiro, com alcance de até 500 km. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, o Brasil se posiciona como um dos poucos países capazes de produzir esses mísseis. Além disso, o programa inclui a modernização da artilharia de campanha e antiaérea e a aquisição de viaturas lançadoras de mísseis, fortalecendo a defesa nacional.

Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras

Por sua vez, o SISFRON está focado no controle das extensas fronteiras terrestres do Brasil. Com 16.886 km de fronteiras, o programa utiliza equipamentos avançados de vigilância e sensoriamento para combater o tráfico de drogas e armas, proteger comunidades indígenas e preservar o meio ambiente. Sua atuação tem sido essencial na Operação Ágata 2024, que resultou em apreensões significativas de ilícitos. O SISFRON já está implantado nas fronteiras dos estados MS, MT, PR, SC e RR, além de ter adquirido modernos equipamentos de vigilância para 11 Pelotões Especiais de Fronteira.

Programa Aviação do Exército

Lockheed Sikorsky UH-60M Black Hawk

O Programa Aviação do Exército tem por objetivo modernizar a frota de aeronaves do Exército, incluindo helicópteros de manobra e ataque, além da implantação do Projeto Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP ou drone). A modernização dos helicópteros Fennec e Pantera e a aquisição de 12 helicópteros Black Hawk, entre 2025 e 2031, ampliam as capacidades de apoio às operações militares e de defesa civil, como demonstrado nas operações de ajuda humanitária no Acre e no Rio Grande do Sul em 2024.

​​Desde sua origem, em 1648, o Exército Brasileiro tem se adaptado e evoluído para enfrentar os novos desafios de cada época. O planejamento estratégico da instituição, atualizado constantemente, reflete o compromisso em manter a Força preparada para as missões constitucionais.

A Estratégia Nacional de Defesa de 2008 destacou a importância dos programas estratégicos como pilares para a modernização das Forças Armadas, atuando como vetores de transformação e inovação tecnológica. Esses programas foram ampliados e hoje somam 13, formando o Portfólio Estratégico do Exército, e não apenas modernizam as capacidades da Força, mas também contribuem diretamente para o desenvolvimento do Brasil.

Desse modo, os Programas Estratégicos do Exército geram capacidades para a Força e desempenham um papel relevante no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Com a crescente demanda por novos equipamentos, o Exército impulsiona a indústria nacional, especialmente nos campos de pesquisa e desenvolvimento, gerando novas oportunidades de negócios e empregos. O setor de defesa também beneficia outros segmentos da economia, como tecnologia e engenharia, criando um ciclo virtuoso de inovação e crescimento.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Rafael Gustavo de Olivera
Rafael Gustavo de Olivera
1 mês atrás

alguém sabe quantos guarani estão previstos em uma companhia de fuzileiros mecanizados? o comandante de um batalhão daqui da cidade deu entrevista dizendo que o batalhão está completo com seus 40 guaranis, sei lá….achei pouco a quantidade de viaturas blindadas comparado a um BIB.

Joao
Joao
Responder para  Rafael Gustavo de Olivera
1 mês atrás

Que eu saiba, são 13 VBTP por SU.
As demais Vtr das Cia Fuz e da CCAp serão especializadas – Cmdo, Mrt, Socorro, Ambulância, AC, Rec.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Joao
1 mês atrás

4 viaturas por pelotão (12) + viatura do comandante da cia (1), o pelotão de apoio está usando caminhão?…temos uma semi-mecanização?rs

Joao
Joao
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Na verdade, o Pel Ap acho q receberá especializados. Aquele “porta morteiro” 81, e um AC (q não sei como será).

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Joao
1 mês atrás

sei….aquele com as prateleiras, ou o AC poderia ser LMV Guaicurus, me lembro que antigamente existiam jipes com um canhão 106mm, seriam 3 LMV um apoio para cada pelotão.

Cruvinel
Cruvinel
Responder para  Rafael Gustavo de Olivera
1 mês atrás

Salvo melhor juízo, o previsto eram 14 vtr por cia mec; mas, podem ter degradado para 12 vtr por cia mec.
uma outra possibilidade e reduzir o numero de cias fuz mec; o previsto eram btl tipo 3 (3 cia fuz mec), mas com a redução do projeto, tem btl que reduziram o numero de cias fuz mec de 3 para 2; virtualmente transformando o btl em um tipo 2.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Dá pra contar nos dedos os equipamentos REALMENTE nacionais que o EB tem;
Os caras não tão movendo uma palha sobre a situação da Avibrás;
Deixaram empresas como Bernardini e Engesa morrerem;
Cortaram o n° de pedidos do Guaraní, um veículo realmente BR, pra dar lugar pra Centauro com essa desculpa de ToT ( e sabemos o que essa historinha de ToT por aqui nos leva );
Levaram décadas pra desenvolver aquele MSS;

E vem com esse papo de “apoiar a indústria nacional e desenvolver inovação”…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Quem controla o orçamento do EB é o GF. Nao é culpa das FA nao terem dinheiro para investir em defesa.
E agora com a nova crise economica que se aproxima e contas publicas piorando de perspectiva, adeus PAC3 defesa e todos os anuncios de gastos em defesa que foram feitos por essa administração.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

“Nao é culpa das FA nao terem dinheiro para investir em defesa.”

Ah bixo, sem essa, por gentileza…

Não nego que o GF tem culpa por sempre “tesourar” a verba da Defesa, mas vir com esse papinho de que as FA’s estão na situação que estão por culpa do GF e, consequentemente, dos civis, é cômodo, é confortável, e é transferência de culpa.
A maior parte disso é culpa das próprias FA’s mesmo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Semana passada a Folha divulgou que as Forças Armadas tem mais de 12 mil militares reformados e recontratados para prestar serviços por tarefa. No EB são 6 mil.
Custo da brincadeira: R$ 800 milhões por ano.
Em uma simplificação, são R$ 400 milhões que o EB gasta porque considera que o efetivo é pequeno e precisa recontratar oficiais para prestar serviços.
Aí me vem o sujeito falar que não tem dinheiro. R$ 400 milhões por ano dá para comprar um punhado de Centauros todo os anos. Em dez anos seria um número só com essa economia com os reformados.

Joao
Joao
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Na verdade, são contratados no lugar de of e Sgt temporários, q sairia mais caro.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Joao
1 mês atrás

Não é bem assim.

São contratados para diversas funções de diversas patentes.
Nesse bolo citado tem 167 Generais. Eu aposto que eles não estão exercendo funções de Oficiais e Sargentos temporários.

Existem oficiais de mais nas Forças Armadas, mas elas dizem que estão de acordo com estudos que resultam em tabelas com o número essencial de militares.

Se assim é, não é necessário contratar mais 7% de efetivo, sendo mais da metade dele de Oficiais.

Aliás, até desequilibra a proporção total entre Oficiais e Praças.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Joao
1 mês atrás

Aumenta o tempo de serviço que não precisa contratar

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Motivo para aumentar a idade de aposentadoria

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Concordo plenamente com as suas considerações, se nossas forças estivessem preocupadas com os contingenciamentos do GF, aceitaria uma reformulação na estrutura militar, para se adequar a realidade orçamentária.

Não tenho muito entendimento em termos de custos, mas não seria mais vantajoso ter uma força profissional?

O fato que só vejo reclamações por parte dos militares, sobre o comprometimento dos projetos por falta de recursos.

Como leigo no assunto e pagador de impostos, me indigno em saber que temos mais oficiais generais que os EUA que é uma maquina de fazer a guerra. Isso me leva a crer que tem algo de muito errado na atual estrutura.

Joao
Joao
Responder para  Atirador 33
1 mês atrás

Nossas forças tem bastantes profissionais.
O EB tem aproximadamente 150 mil. Carreira e temporários. Nos EUA não há essa distinção. Todos são temporários até alcançar 15 anos em alguns casos ou 20 em outros. Fato é, q como aqui, poucos se aposentam como militares.

Não temos mais Gen que os EUA. É um grave erro de comparação, pois lá tem 4 níveis de Gen e aqui 3.
Compara-se erradamente.
O 1 deles é nosso 2 estrelas.
O 2 deles é nosso 3.
O 3 e 4 deles é nosso 4.

Nas 3 forças.

Já na Inglaterra, por exemplo, o Brigadeiro (1 estrela nos EUA) não é considerado Of Gen. É mais um nível de Of Superior.

francisco
francisco
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

As FA só priorizam equipamentos estrangeiros, mesmo que sejas sucatas inúteis.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Na Mostrabid desta semana o que mais me chamou a atenção foram as munições voadoras da empresa BrVant, mas eu não vi notícias na mídia.

Juggerbr
Juggerbr
1 mês atrás

1648… nem existia Brasil ainda… taí um mito que persiste no tempo

Talisson
Talisson
Responder para  Juggerbr
1 mês atrás

Videos institucionais alemães dizem que o exército deles tem 2 mil anos.
Isso remete mais as milicias armadas la do inicio fa civilização deles. O EB adotou um criterio parecido. E não ta tão errado assim. Nem 100% certo. Vai do critério que quiserem usar.
As policias militares adotam o marco temporal no decreto imperial de 1830. As atuais PM nasceram realmente no decreto de 1967. Mas penso que ambos são válidos.

RDX
RDX
Responder para  Talisson
1 mês atrás

O marco temporal da PM é a criação da Guarda Real de Polícia em 1809. Essa data é comemorada pela PMERJ e, salvo engano, pela PMDF.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  RDX
1 mês atrás

Em São Paulo a PM comemora sua efetiva criação, como Guarda Municipal Permanente, em 15/12/1831.

Bom, nessa época já existia São Paulo e até mesmo o Brasil.

Fico com o Jugger que considerar o EB mais antigo que o Brasil é um erro histórico. Quem lutou em 1648 foram tropas portuguesas, ainda que parte dos militares tenham nascido em território que viria a ser o Brasil.

Akhinos
Akhinos
Responder para  Talisson
1 mês atrás

Ambos estão completamente errados e é puro anacronismo free style. Como o exército alemão pode ter 2000 anos se o conceito de Estadão Nação não tem nem 250 anos?

O mesmo vale para o EB. Se historiografia fosse o que eu acho mais legal, não seria um campo de estudos. Seria basicamente o campo dos achismos, ou seja, um grande Zap.

RDX
RDX
Responder para  Juggerbr
1 mês atrás

Nem eles levam à sério essa data.

Domanski
Domanski
Responder para  Juggerbr
1 mês atrás

O EB utiliza a Batalha dos Guararapes como referência para a criação do Exército Brasileiro, pois foi a primeira vez que Europeus, Negros e Indígenas se uniram com a finalidade de expulsar os invasores holandeses. Mesmo que o país não existisse ainda, o que viria a se tornar o povo brasileiro e a união dos três povos foi capaz de expulsar um inimigo maior e mais bem armado. Acho válido a escolha da data

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Domanski
1 mês atrás

Só faltou o EB explicar q a grande maioria desse contingente era espanhol. Aliás, não fosse a Espanha, Portugal teria perdido o Nordeste desde 1640.

rodrigo
rodrigo
1 mês atrás

será que o projeto do Astros 3 8×8 vai sair do papel???

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  rodrigo
1 mês atrás

Nao na situaçao da Avibras.

Talisson
Talisson
Responder para  rodrigo
1 mês atrás

Essa do Astros 3 foi minimo algo que não bateu com a atual situação da empresa.
Deixei de seguir um tal jornalista depois que ele largou essa na pior fase da Avibrás.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Talisson
1 mês atrás

Seria o Caiafa?

MMerlin
MMerlin
Responder para  rodrigo
1 mês atrás

Não pela AVIBRAS.
Recentemente o sindicato dos funcionários teve a terceira e última reunião com o representante da “empresa investidora”.
Além deste ter se recusado e apontar qual seria a empresa (tem muito coisa nebulosa nessa história), esta ainda está irredutível em alterar a proposta que ofereceu.
Segundo outro meio, a proposta visava não pagar o total de juros à que os funcionários tinham direito sobre os salários atrasados e depósitos de FGTS não efetuados.
Se os trabalhadores não aceitassem tal condição, o investidor se retiraria da negociação.
O sindicato já passou sua posição, de não aceitação. Agora está com os funcionários.

Natan
Natan
1 mês atrás

Off Topic

Parece que EB resolveu comprar mísseis spike para equipar o velho novo cascavel.

No lugar do míssel nacional Max

Alguém pode confirmar?

Brito
Brito
Responder para  Natan
1 mês atrás

de quando a notícia ??

MMerlin
MMerlin
Responder para  Gilberto
1 mês atrás

No conteúdo, fala que o Spike seria o ideal para o cascavel atualizado, e não que foi adquirido para este uso.

O artigo está com cara de ser uma publicidade paga.

Atirador
Atirador
Responder para  Natan
20 dias atrás

Compraram os dois

Welington S.
Welington S.
1 mês atrás

Mesmo com todos os problemas que temos, o Brasil é o único país da região que consegue tocar seus projetos e possui projetos abrangentes e significativos. É preciso melhorar muito ainda.

Pedro Fullback
Pedro Fullback
Responder para  Welington S.
1 mês atrás

É muito fácil comparar o Brasil com os países sul-americanos, damos a sensação que as coisas caminham bem, mas não!

Não curto o super-trunfo, mas é inegável que as Forças Armadas fazem muito pouco com os bilhões que recebem.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Pedro Fullback
1 mês atrás

Temos que comprar com quem? EUA? É óbvio que a comparação tem que ser com os países de nossa região. Se for levar em comparação com grandes potências, não temos 1% do necessário ainda e há anos-luz atrás. Da região, o Brasil está a frente e não é super-trunfo, não. É a realidade.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Welington S.
1 mês atrás

Tem que comparar com quem gasta um valor similar em Defesa.

E mesmo na nossa região eu não considero que o Brasil esteja tão a frente do Chile, por exemplo, que gasta muito menos dinheiro com Defesa.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

O Chile gasta melhor. Comprou F16MLU 20 anos atras da Holanda por 5 milhoes de dolares cada. E hoje tem 3 type 23 com 32 cels VLS cada, as fragatas mais poderosas em operação na Am do Sul no momento. Fora que os Scorpene Chilenos tem AIP… ah e operam o Leopard 2A4.
Pro que eles tem pra gastar, fazem bem melhor que Brasilia.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

“…Fora que os Scorpene Chilenos tem AIP…”

Não, os Scorpène chilenos não possuem AIP. Essa é uma lenda de internet. Os 2 exemplares chilenos possuem propulsão convencional diesel-elétrica

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Rodolfo
1 mês atrás

Também acho que o Chile gasta melhor que o Brasil e tem vários equipamentos melhores e mais novos que os nossos.

Só acho que se juntar todas as capacidades do Brasil e todas do Chile estamos um pouco a frente deles.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Eu diria muito a frente deles.

Atirador
Atirador
Responder para  Rodolfo
20 dias atrás

eles não receberam uma 4ª Type 23 ?

Welington S.
Welington S.
1 mês atrás

Algo que sou totalmente contra é em relação ao Cascavel e Leopards. Deveriam pegar todo o quantitativo e focar em adquirir mais Centauro II. Não era a OTAN/França que tempos atrás queria nos comprar os Leopards? Daríamos para fazer um belo pacotão aí. Todos os Leopards, todos os Cascaveis e Guepards. Querem mais o quê? Munições? Leva também. Toma! Solte agora a maleta preciosa que precisarei adquirir umas coisinhas bem legais para minhas forças armadas. “Ah, mas vão vender para a Ucrânia.” Isso não é problema meu! Vendi para a França. O que quiserem fazer, é problema exclusivamente deles. Daría para o governo jogar um jogo muito bacana.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Welington S.
1 mês atrás

O Cascavel eu aposto que ninguém vai comprar para mandar para Ucrânia.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Difícil alguém comprar o cascavel,o EB deveria já começar a aposentadoria gradual deles e substituir pelo centauro 2 igual estamos vendo o urutu sendo substituído pelo Guaraní,deixa o centauro 2 substituir o cascavel e usar os investimentos nessa modernização para aumentar as quantidades e fazer uma substituição gradual.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Augusto José de Souza
1 mês atrás

Sem dúvida. Ninguém, tirando o Brasil, gasta ou gastará dinheiro com o Cascavel.

Aliás, ele é tão obsoleto e ineficiente que já poderia dar baixa sem substituto ou usando o Guarani como tal (ainda que provisório).

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Guaraní com torre de 93 mm substituiria muito bem o cascavel e faria uma dupla excelente com o centauro 2,o EB deveria considerar essa hipótese ao invés de modernizar o cascavel e também renovar os MBTs.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Augusto José de Souza
1 mês atrás

Torre de 93 mm????

Atirador
Atirador
Responder para  Augusto José de Souza
20 dias atrás

Botava os centauro II para substituir os Leos 1 e o centauro I para substituir o cascavel

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Welington S.
1 mês atrás

Leopard 1a5 até ter o substituto é necessário pelo menos manter operacional,agora o cascavel eu concordo que ao invés de modernizar poderia usar os investimentos para mais centauro 2 adicionais,aumentando o lote e até mais produção nacional usando a transferência de tecnologia da Iveco em sete lagoas, sinceramente o EB precisa aprender a desapegar desse blindado e evoluir,deixar o cascavel descansar igual já estão fazendo com os urutu em relação aos Guaraní,deixa o centauro 2 substituir por completo o cascavel e o leopard 1a5 a mesma coisa,quem for o MBT substituto que venha para assumir integralmente como MBT do EB.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
1 mês atrás

O leopard 1a5 cumpre bem a sua função,mas se quisermos ter o melhor MBT da região,é necessário jogar ele para segundo plano,pelo menos para treinamento de recrutas,é necessário renovar a frota de MBTs,sejam novos de fábrica ou via FMS,outra lacuna é a defesa antiaérea de longo e médio alcance,espero que o EB negocie o Akashi NG da Índia pelo KC-390 e provavelmente o black hawk deve ser o helicoptero de ataque.

Nativo
Nativo
1 mês atrás

Orçamento tão grande para aquisições tão pequenas, qual será o mistério?

Werner
Werner
1 mês atrás

E o ATMOS subiu na parede mesmo por ideologia ,também com esse comandante do EB.

Bernardo Santos
Bernardo Santos
Responder para  Werner
1 mês atrás

Ele tem língua presa.

Bernardo Santos
Bernardo Santos
1 mês atrás

Que fim levou o contrato do centauro? Não seria assinado quando a meloni viesse ao Brasil?

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Bernardo Santos
1 mês atrás

Já foi assinado a muito tempo,antes mesmo do governo Meloni,o centauro 2 ainda está em fase de testes com dois protótipos,ainda devem entregar os demais e a produção nacional com transferência de tecnologia.

marku
marku
1 mês atrás

Desde sua origem, em 1648. 1648? que eu saiba o brasil só existe como nação independente a partir de 1822. mas este mito é criado para chancelar o desejo do exercito de ser o tutelador do estado brasileiro.

sergio 02
sergio 02
1 mês atrás

Esse cascavel modernizado e bem interesante para o cenario de hoje.
um, baixo custo, em grande quantidade, com grande velocidade, para fazer frente a ameaças de drones, seria uma opção interesante se a linha de montagem pudesse ser reaberta.

Atirador
Atirador
Responder para  sergio 02
20 dias atrás

Como seria bom contra drones ? ia usar o canhão de 90 mm para abatê-los ? A blindagem fraca seria remediada como ?

Tuxedo
Tuxedo
1 mês atrás

Avanços? rsrs…

Fabio
Fabio
1 mês atrás

Esses mísseis do cascavel são mockup, dá pra enganar bem o inimigo

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
1 mês atrás

Não que eu seja pessimista , mais corta tudo isso pela metade e oi lá quem sabe da alguma coisa certa no final… Mais cortar as despesas do “trem da alegria” nem pensar.

Macgaren
Macgaren
1 mês atrás

Vamos devolver tudo, é isso?

Vão aceitar de volta depois de usa e sujar os bancos?

naval762
naval762
1 mês atrás

O cascavel é como aqueles jurunas que mesmo depois de 35 anos de marinha ainda querem permanecer serviço ativo.

Atirador 33
Atirador 33
1 mês atrás

Eu não duvido que essa repotencialização do Cascavel, fará a viatura ter alguma utilidade no conflito moderno, porém ao olhar os equipamentos sobre cima da torre, me parece câmeras para mira, esses me parecem muito grandes, possibilitando a um bom atirador a destruir esses equipamentos a uma certa distância, talvez fosse melhor pensar em equipamentos mais minituarizados.

Abs

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Atirador 33
1 mês atrás

O equipamento tem o tamanho que a indústria nacional consegue produzir.

Alguma utilidade toda arma tem.

A questão é o custo-benefício.

Vai continuar sendo um blindado projetado há 50 anos, baseado num conceito da 2ª GM, com blindagem fraca e sem proteção contra IED. Só vai ter um motor novo e sistema de mira “relativamente moderno”, Custará centenas de milhões para modernizar uma centena deles.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
1 mês atrás

O programa Sisfron está atrasado quantos anos?
Faço a mesma pergunta para o programa Astros/AvMtc.
Tirando a propaganda, creio que os atrasos geram mais desemprego e perda de capacidade técnica do que fomento da atividade econômica.
Defesa deveria ser tratado como política de Estado incontingenciável.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Comte. Nogueira
1 mês atrás

O SISFRON acabou caindo para 3o plano. Acredito que nem tanto por questões orçamentárias mas, principalmente, devido à integrações com outros órgãos e setores relacionados à segurança, do Estado.
Mesmo após 50 mil anos de “invenção” da fala, a humanidade continua com sérios problemas de comunicação.
Bem da verdade, o SISFRON é um processo e, se alguma das partes não se entende, a continuidade fica comprometida.

Akhinos
Akhinos
1 mês atrás

Nada no Brasil tem governança de gastos. Nenhum setor. Talvez a única coisa que tenha governança hoje seja a Embrapa e a Petrobras. O resto é uma várzea completa. As FAs não tem accountability, não tem controle e planejamento de gastos realizados por civis. O próprio exército decide da cabeça dele como os gastos devem ser alocados.

Aí ficam os cabeças de girino falando que a culpa é dos PuLiTIcOsss. É um país com um baixíssimo nível de racionalização dos gastos. Somos basicamente uns 70 anos atrasados em comparação com a governança pública dos países da OCDE. Por isso temos judiciário que custa 1,6% do PIB, 4 vzs maior que a média da OCDE. Por isso temos um setor público sucateado. Por isso temos uma educação sucateada. Por isso temos FAs que gastam 90% do orçamento com pensões e salários.

O brasileiro nunca entende o óbvio, pq ele compra a ladainha de culpa dos políticos o tempo todo, pq assim é mais facil, o brasileiro não gosta de responsabilidade, nao se pensa como membro de uma sociedade, ele nunca tem nada a ver com tudo que tá aí. Somos o país mais ineficiente do mundo entre as grandes economias em termos de gastos. Enquanto a discussão aqui for por mais dinheiro ficaremos no mesmo lugar. A eficiência do gasto não é nem baixa ela é uma piada. Mas mudar isso exigiria uma sociedade civil mais forte, e até hoje não fomos capazes de criar uma.

A direita que deveria liderar esse processo, é uma piada no Brasil, a maior parte dos ditos de direita no Brasil são uns reacionários anti democráticos que sonham em se beneficiar do patrimonialismo brasileiro, como os filhos de um certo ex presidente, alias me fale um pais que resolveu o patrimonialismo fora da demoxracia, nunca ouvi falar. Se o Brasil tivesse uma direita moderna voaria 30 anos. Mas aqui só elegem palhaços fazendo cosplay de direita, falando de Deus e com posto Ipiranga.

A esquerda só tem mongolão saído de sindicatos e DCE que amam um estado inchado e ineficiente. Não conseguem entender minimamente o que é sequer déficit público, e possuem uma visão paternalista da sociedade achando que vão resolver tudo com bolsa isso e aquilo.

Então não adianta culpar políticos. Eles são um reflexo da burrice sistêmica do brasileiro. Eles são um espelho do que somos de vdd, nao adianta ficar bradando por ai que voce é diferente, todos fazemos parte desse fracasso. Brasileiro quer fazer tudo na base do confia, odeia pensar demais, planejar e agir seguindo premissas científicas, isso sempre foi um crime em uma sociedade profundamente anti intelectual como a nossa. Olhe quem são nossos intelectuais públicos: Olavo de Carvalho, Marilene Chauí, Felipe Ponde, Safatle e por aí vai.

Um bando de relíquias da guerra fria e do provincianismo caipira brasileiro , pq é isso que somos, um povo caipira e isolado do mundo. Por isso aqui qlq Zé, que for super autoritário nada de braçada. Pq o brasileiro ama ser conduzido. É como diz Niezstche, uma sociedade de moral escrava.

Novato
Novato
Responder para  Akhinos
1 mês atrás

Muito bom o comentário.

Acredito que os projetos estratégicos das forças deveriam ser conduzidos no âmbito do ministério da defesa, que deveria avaliar a comunalidade dos meios, priorização dos projetos e pesquisas.

Independente de serem tocados por militares ou civis.