PiranhaAGM-1

A agência nacional de aquisições armasuisse anunciou na semana passada que a KNDS Deutschland, em parceria com a General Dynamics European Land Systems (GDELS), foi selecionada para fornecer o novo sistema de artilharia do Exército Suíço. O sistema combinará o canhão AGM de 155 mm da KNDS com o veículo PIRANHA IV da GDELS. A solicitação de aquisição correspondente será submetida ao parlamento no próximo ano.

O PIRANHA IV Heavy Mission Carrier é uma versão 10×10 da consagrada família PIRANHA, já utilizada pelo Exército Suíço. Ele oferece alta capacidade de carga e espaço interno, combinados com baixos níveis de carga por eixo e excelente agilidade. Com cinco eixos, quatro deles direcionáveis, o veículo garante mobilidade inigualável, absorção de recuo durante disparos em movimento, capacidade avançada para cruzar trincheiras e um raio de giro de menos de 18,5 metros. Na variante de artilharia, o veículo acomoda uma tripulação de dois operadores, com a opção de um terceiro membro e seus equipamentos. O módulo do canhão é não tripulado, e o carregamento e o disparo do sistema são totalmente automatizados.

A plataforma PIRANHA permite que o sistema seja utilizado tanto em estradas quanto em terrenos acidentados, possibilitando mudanças rápidas de posição de tiro. Com o canhão AGM, o sistema é capaz de realizar disparos rápidos sem preparação, tiros em movimento, mira direta e disparos em 360°.

“Estamos muito orgulhosos de ter contribuído para um sistema tão inovador em um curto período de tempo e de apoiar nosso cliente doméstico a partir de nossas instalações de produção na Suíça. O AGM no PIRANHA IV é o mais novo membro da comprovada família PIRANHA e garantirá um aumento significativo na capacidade do Exército Suíço,” disse Giuseppe Chillari, Diretor Geral da GDELS – Mowag.

O Dr. Thomas Kauffmann, Vice-Presidente de Vendas Globais da GDELS, acrescentou: “O desempenho incomparável do AGM no PIRANHA IV em termos de poder de fogo, precisão e mobilidade estabelece um novo padrão na área de disparos indiretos. Estamos confiantes de que este novo membro da família PIRANHA também terá sucesso no mercado internacional.”

FONTE: General Dynamics

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Renato
Renato
1 mês atrás

isto cabe num C130 ou KC-390?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Renato
1 mês atrás

Provavelmente não

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Provavelmente, cabe um C130 dentro dele.

José 001
José 001
1 mês atrás

A primeira coisa que pensei foi uma versão do Guarani similar.

Mas parece que nem a 8X8 vai sair.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  José 001
1 mês atrás

Parece?

Bosco
Bosco
1 mês atrás

A capacidade de atirar em movimento sem dúvida é algo incrível mas já não garante a proteção do veículo/tripulação nos tempos atuais onde os drones de reconhecimento são onipresentes.
Até alguns anos atrás o maior risco do obuseiros e lançadores de foguetes era relativo à utilização de radares de contrabateria pelo inimigo, que detectava o ponto de origem dos disparos e contra-atacava com uma salva de seus próprios obuses/foguetes.
A defesa era atirar rápido e sair da posição.
Hoje, a principal ameaça à artilharia é o drone de reconhecimento que pode direcionar um ataque de precisão ainda que o veículo tenha se movido ou mesmo que esteja em movimento , e não raro o próprio drone que fez o reconhecimento é capaz de atacar lançando efetores ou mesmo se sacrificando no caso de ser um drone unidirecional (kamikaze).
A coisa não anda fácil pra ninguém.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Bosco
1 mês atrás

Interessante a progressão da história da artilharia, inicialmente existiam o obuseiros AR, que tinha como proteção/cobertura o nível do terreno, para combate-os foram criados os radares de contrabateria.
A mobilidade se tornou importante (entrar e sair de posição mais rapidamente) e foram criados os Obuseiros AP com sistemas automatizados para que esse processo “tiro e movimento” fosse a garantia de sobrevivência no campo de batalha, notei que grande parte dos fabricantes criaram projetos de obuseiros leves (requisitos da mobilidade),
Em contrapartida (momento atual), foram cridos os sistemas ARP capazes de engajar obuseiros independente da fase da operação dele (em posição, em transito, ressuprimento, etc…), estou especulando que voltem a tendência em adotar projetos com blindagem pesada com mecanismo de defesa soft-kill/hard-kill talvez, mas uma coisa é certa….a vida do artilheiro não está sendo fácil.

Bosco
Bosco
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Rss
Realmente.

Bosco
Bosco
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Rafael,
E o mesmo ocorreu com os sistemas antiaéreos.
Antigamente eram pesados e praticamente fixos.
O reconhecimento aéreo era feito por caças que tinham que achar os sítios e voltavam com a informação na forma de filmes que tinham que ser revelados. Ou então eram descobertos por satélites de reconhecimento que no início lançavam seus filmes que voltavam à Terra por meio de paraquedas e eram recolhidos , revelados e analisados. Aí era feito planejamento e a missão de atacar a IADS era implementada.
A solução foi dar mobilidade aos sistemas AA e aí surgiram toda uma geração de sistemas totalmente relocáveis em poucas horas ou minutos, tais como o Hawk, o Patriot, os Ss russos, etc.
Por um tempo deu certo mas aí o atacante inventou o radar de abertura sintética e satélites que enviam seus dados em tempo real e a detecção do sítio passou a ser realizada no mesmo momento (ou quase) do ataque e já não adiantava mais mudar de posição rapidamente.
Hoje a coisa tá muito mais complicada com dos drones.
Como dizia uma velha propaganda do AH-64 , “não adianta correr porque só irá morrer cansado”. Correr já não é mais a solução.

Bosco
Bosco
1 mês atrás

O USA está procurando um obuseiro AP sobre rodas para artilhar suas brigadas Stryker. Esse sem dúvida deve estar em alta conta.
Uma característica interessante desse obuseiro , não citada no artigo , é que ele pode realizar tiro direto de forma natural, mesmo em movimento.

Camargoer.
Camargoer.
1 mês atrás

Que coisa bizarra.. uma mistura de “Corrida Maluca” com “MadMax”

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Essa torre parece que foi retirada de um Classe Pará (destroyer estilo fletcher)…rs

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Pois é… cada Fletcher tinha 3 torres cada um…

Se faltar torreta, a MB pode vender as torres das Inhaumas…

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Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

Gostei, só fico me perguntado se é tão caro quanto parece, lembro dos Ucranianos falando mal do Pzh2000, uma princesa no campo de batalha, os Holandeses também sofreram, tinham que colocar na sombra quando nao atirasse, pois ele nao curte um sol

Juggerbr
Juggerbr
1 mês atrás

“Nóis capota mas não breca”… Centro de gravidade do bicho deve ser beem alto…