Alto oficial da OTAN pede preparação para ‘Cenário de Guerra’ após ameaças da Rússia
O presidente do Comitê Militar da OTAN, Rob Bauer, instou as indústrias ocidentais a ajustarem suas linhas de produção para operarem sob condições de guerra, em resposta às crescentes tensões com a Rússia
Em novembro de 2024, o líder russo Vladimir Putin intensificou suas ameaças contra o Ocidente, especialmente contra países que apoiam os ataques de longo alcance da Ucrânia em território russo. Após um ataque com mísseis balísticos de alcance intermediário contra a Ucrânia, Putin alertou que a Rússia poderia retaliar contra nações ocidentais que apoiam tais operações.
Segundo Bauer, embora o exército russo tenha crescido significativamente em tamanho desde o início da guerra, sua qualidade diminuiu. “No momento, os russos não representam a mesma ameaça de fevereiro de 2022, então temos algum tempo para nos preparar”, afirmou, destacando a necessidade de o Ocidente aumentar os investimentos na indústria de defesa.
Bauer alertou que as indústrias devem se preparar para cenários de guerra, ajustando suas cadeias de produção e distribuição para reduzir a vulnerabilidade à coerção de países como Rússia e China.
Ele relembrou os primeiros meses da guerra em larga escala da Rússia contra a Ucrânia, quando Moscou interrompeu o fornecimento de gás à Europa. “Pensávamos que tínhamos um acordo com a Gazprom, mas, na verdade, tínhamos um acordo com o Sr. Putin. O mesmo se aplica às infraestruturas e bens de propriedade chinesa. Na realidade, temos um acordo com [o presidente chinês] Xi Jinping”, disse Bauer, destacando que 60% dos materiais de terras raras do mundo são extraídos na China e 90% são processados lá.
Ele também observou que ingredientes químicos de medicamentos essenciais consumidos no Ocidente também vêm da China. “Somos ingênuos se acreditarmos que o Partido Comunista nunca usará esse poder. Líderes empresariais na Europa e na América precisam entender que as decisões comerciais que tomam têm consequências estratégicas para a segurança de suas nações”, enfatizou.
Bauer também revelou que a OTAN está discutindo a possibilidade de atacar sistemas de armas russos caso a Rússia ataque a Aliança primeiro. “Essa é uma discussão relativamente nova na OTAN, e fico satisfeito que tenhamos iniciado esse debate. A ideia de que somos apenas uma aliança defensiva que espera ser atacada mudou. É mais inteligente não apenas defender-se, mas também atacar o agressor que está na Rússia, se a Rússia nos atacar”, explicou. Ele enfatizou que a OTAN não planeja atacar a Rússia sem provocação, mas está reforçando suas defesas aéreas, aprendendo lições importantes com o conflito na Ucrânia.
FONTE: Euromaidan
E eu pensava que os otanicos já estavam de prontidão desde 1950.
O discurso está apoio na narrativa do comandante Ucraniano, um agregado dos ingleses, quando disse que a Europa não estava preparada para uma guerra prolongada, e estava certo, os ingleses e europeus sabem disso.
Farão de tudo para colocar o Trump neste conflito para isso, aviso, irão provocar sobre a Rússia danos insuportáveis buscando uma reação do Putin, fazer mais vítimas Ucranianas, o quanto maior o número melhor. Está é a cara da Europa civilizatória.
Desde o século 19 a Europa tenta “domar ” a Rússia. Foi assim com Napoleão. Foi assim com Hitler. Ambos fracassaram redondamente. Os EUA tentaram colocar cabresto na Rússia com a vassalagem do Bóris Yeltsink. Deu em nada. Porque daria certo desta vez?
O galo está cantando na Europa, e nossa classe politica ainda não percebeu o conflito se formando e nem pensam em realizar investimentos em nossas forças. Que apatia caiu sobre nossos governantes que acreditam que o munda sempre será colorido e fofo.
Só pra variar, é um conflito entre europeus, eles que se resolvam.
O galo que quer começar a cantar:
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