Coreia do Sul avança na exportação de tanques K2 e veículos blindados ao Peru
A Hyundai Rotem, principal fabricante de equipamentos terrestres da Coreia do Sul, anunciou a assinatura de um acordo abrangente com o exército do Peru para o fornecimento do tanque K2 e veículos blindados sobre rodas. O anúncio ocorreu em 16 de novembro em Lima, com a presença dos presidentes da Coreia do Sul e do Peru, marcando um passo significativo para a expansão sul-coreana no mercado de defesa da América Latina.
O acordo estabelece as bases para a futura assinatura de contratos específicos, determinando o volume total e a escala do projeto. Os contratos finais incluirão detalhes como prazos de entrega, especificações técnicas, treinamento, manutenção e suporte logístico. Essa iniciativa segue o sucesso da Hyundai Rotem em garantir um contrato para o fornecimento de veículos blindados ao Peru em maio deste ano, consolidando sua presença no mercado latino-americano.
O governo sul-coreano desempenhou um papel crucial no avanço deste acordo. O presidente Yoon Suk-yeol enviou uma carta à presidente peruana Dina Boluarte, em março de 2022, celebrando os 60 anos de relações diplomáticas e pedindo o fortalecimento da cooperação no setor de defesa. Além disso, a embaixada sul-coreana no Peru atuou como um elo vital para facilitar as negociações. Durante a visita de uma delegação militar peruana à Coreia, foram realizadas demonstrações táticas dos veículos blindados K808, destacando suas capacidades em operações de alta mobilidade e antiterrorismo.
O tanque K2, amplamente reconhecido por seu desempenho, já está em operação na Polônia desde sua entrega inicial em dezembro de 2022. Até agora, 71 unidades foram fornecidas como parte de um contrato emergencial de 180 unidades assinado em 2022. O K2 tem recebido elogios por sua qualidade, entrega rápida e suporte técnico. Já os veículos blindados que serão exportados para o Peru possuem excelente mobilidade e versatilidade, capazes de operar em diversos tipos de terreno, com foco no transporte de tropas em cenários de combate.
A Hyundai Rotem, que iniciou o desenvolvimento de veículos blindados sobre rodas em 2003, já entregou mais de 500 unidades ao exército sul-coreano. Recentemente, a empresa também forneceu veículos equipados com sistemas de comando e controle baseados em redes. Essa expertise será fundamental para contribuir com a modernização das forças armadas peruanas.
Com este acordo, a Hyundai Rotem e o exército peruano esperam fortalecer a cooperação para fechar os contratos de exportação de tanques K2 e veículos blindados. A empresa planeja usar esta oportunidade para reforçar a competitividade dos equipamentos de defesa sul-coreanos no mercado latino-americano, contribuindo para a modernização das forças armadas do Peru e consolidando a presença da indústria de defesa sul-coreana na região.
Um porta-voz da Hyundai Rotem declarou: “Faremos o nosso melhor para transformar este acordo em um contrato de exportação. Como o único fabricante de tanques na Coreia, utilizaremos nossa experiência acumulada ao longo de décadas para apoiar a modernização militar do Peru.”
FONTE: Hyundai
De fato, o Peru encontrou um fornecedor de materiais de defesa à altura. Seja no âmbito terrestre, seja no naval(e futuramente no aéreo, tenho uma leve impressão) a indústria de defesa sul-coreana vai se estabelecendo na América do Sul e criando uma base para futuras expansões.
Provavelmente esses veículos vão ser alocados no Sul do Peru, criando um leve desconforto para os chilenos…
De toda a forma, parabéns pros peruanos. Irão adquirir um baita tanque…👏👏
O que, provavelmente, acontecerá nos próximos anos:
Chile modernizando seus Ldo2 e comprando Spyke a dar com pau.
Show! É a América Latina subindo de patamar
Isso tudo é inveja dos peruanos ?
Que sentimento deplorável … deveríamos nos empenhar em nos superamos e não torcer pelo fracasso alheio. É por causa dessas coisas que nunca fomos respeitados e nem seremos respeitados.
Onde foi que o cara do comentário acima mostrou inveja?
Só vi ele parabenizando.
Não foi para ele …foi para quem negativou
O cara respondeu o comentário dele mesmo kkkkkkk
Paizão, tá falando sozinho?
Assim não precisa de inimigo externo kkkkk
brincadeira, eu entendi e concordo. Espero que a boa decisão tomada por lá ilumine o pessoal que quer comprar “modernizar” os mbts aqui por….
EDITADO
Cantei a bola ontem. Em todo caso, quero deixar minha gargalhada aos mamateiros da picanha e do viagra. Quero ver alguém aqui defendendo a várzea do Peru que tem 10% do PIB brasileiro comprar um MBT desses e a gente ainda estar reformando LEO 1A5 e a aberração chamada Cascável NG.
Esses kras são uns grandes picaretas, e como a esmagadora maioria do setor público brasileiro ( tirando o SUS) brincam com o nosso dinheiro.
Mas aí vale para vários setores do serviços público. Tem defeitos, mas ajudam muita gente. Também não vi sentido em excluir o SUS.
Na minha opinião, todo os serviços públicos são ineficientes e poderiam fazer mais com o orçamento que possuem. E falo isso sendo servidor púbico.
É servidor público mas nunca colocou na ponta do lápis quanto gastaria pra ter uma internação de média/alta complexidade 5 diasinhos em um hospital privado em outro país. Eu estaria pagando a conta dos familiares meus internados na covid-19 até hoje. E afinal? Que benefícios a “competitividade” no setor de saúde ofereceu pro povo estadunidense?
Para começo de conversa, eu não estava comparando com os EUA, mas sim com outros setores do funcionalismo público brasileiro.
Bom, você está pagando a conta dos seus familiares até hoje. E vai pagar enquanto estiver vivo, pois o SUS depende dos impostos que você paga.
De qualquer forma, não vou desviar mais do assunto da matéria.
Eu também sou servidor e você é uma prova de como o dinheiro gasto da educação pública é ineficiente. Além dessa bobagem de “estadunidense”, dizer que os setores poderiam fazer MAIS com O MESMO DINHEIRO não quer dizer que eles deveriam acabar. Só que muito dinheiro é desperdiçado. Se o dinheiro na educação fosse gasto de uma forma melhor, por ex.: em salário e capacitação de professores ao invés de ‘atividades lúdicas’, aula de capoeira e oficina de hiphop (pra citar só uma torneira de gastos), ou em dezenas e centenas de kg de comida q eu vi sendo jogados fora todos os dias, você teria a capacidade de interpretação de texto básica que te permitiria até entender isso. Vindo de um aluno que estudou a vida toda em escola particular tradicional, aliás.
Eu venho de uma família de servidores, inclusive (de diversas áreas). Todas as áreas são ineficientes. Todas. Sem exceção. Ninguém tá te fazendo nenhum favor não, cara. Tu paga por esses serviços. Isso quer dizer que os serviços devem acabar? Ninguém afirmou isso. Mas todos deveriam ser usar melhor esse dinheiro. A quantidade de dinheiro que se perde no caminho por mera falta de gestão (desconsiderando roubo que não vem ao caso) é absurda. Quem tá de fora não tem ideia.
Se você não acha que os serviços (incluindo o SUS) não são ineficientes eu ESPERO que você não seja servidor também. Eu sempre fiz todo o possível pra atender o melhor possível os “contribuintes” (eu chamo de cidadão, contribuinte é muito excludente na minha opinião) mesmo quando a condição nem permite. Muita gente que eu conheço é assim também. Eu não acho que tou fazendo favor pra ninguém ali não. Aprendi isso vendo meus pais trabalharem (e outras pessoas da minha família).
Só pra constar, você ainda paga a conta dos seus familiares internados na COVID, você só acha que não paga eu não entendo porque. Você passa metade do ano trabalhando pra esse tipo de coisa (e eu também). Nós que não estamos no topo do topo da pirâmide, proporcionalmente pagamos muito, mas muito mais imposto. Tenha respeito pelas pessoas que tem que se sujeitar a um serviço que É SIM ineficiente e brigue pra que ele melhore. É o que muitos servidores e não-servidores fazem. Ignorar isso não ajuda ninguém, na minha opinião.
Samuel, ainda que a saúde seja cara nos EUA, você tem opção de trabalhar e pagar um seguro de saúde. Mesmo que você trabalha em uma função simples, vai poder pagar um seguro de saúde que te dê acesso a um bom hospital. A diferença aqui é que você paga e recebe um serviço de qualidade. No Brasil, você paga imposto altíssimo e tem um serviço mediano ruim. É verdade que você pode ter acesso a um hospital de alta complexidade, mas se tiver vaga e muitas pessoas morrem antes de conseguir a vaga. O problema do brasileiro é a ilusão de que o que é oferecido pelo governo é de graça, mas, na verdade, ele cobra e cobra muito caro. O servidor público ganha pouco no Brasil, nos EUA também ocorre mesmo, mas mesmo assim o serviço público lá funciona. A escola primária/secundaria é gratuita e o ônibus amarelinho busca e leva quase na porta da sua casa. Sua casa não precisa ter muro ou se preocupar com a segurança tanto quanto o Brasil. Problemas, há muitos nos EUA, mas eles têm leis que funcionam e a diferença principal é que têm muito menos privilégios. No Brasil, oferecem tudo pela metade, leis mudam a cada dia a conveniência de cada governo, enquanto parte das pessoas do setor público vive de certos privilégios em cima da população.
o governo acabou com a competitividade de lá
Picareta é essa gente que vê qualquer coisinha pelas redes e quer se achar entendido, dizendo que “cantou a bola”, rsrsrs…
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O EB tem planejamento, em que pese não controlar o orçamento da pasta da defesa e os eventuais cortes para cobrir irresponsabilidade fiscal. O que será feito, nos próximos anos, está elencado no Planejamento Estratégico do Exército e pode ser acessado. VBC CC e VBC Fuz estão no planejamento, em etapa de planejamento preliminar de projeto. Vai sair? Isso depende muito mais do governo do que do planejamento do EB…
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Além disso, nos próximos anos teremos grandes definições, em termos de novas versões do Guarani bem como o Guarani 2.0, produção local de peças de artilharia, AAAe e por aí vai. Novamente: tudo depende muito mais do Governo, do que do EB.
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https://www.ceadex.eb.mil.br/images/PDF/5-PEEx-24-27-APROVADO-Fase-5-do-SIPLEX-24-27.pdf
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Nós não estamos modernizando Leopard 1A5 BR neste momento, como foi planejado anos atrás. Estamos revitalizando. Muitas coisas estão sendo impactadas pela grande mudança operacional e logística que é vista na Ucrânia.
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Se o atual governo não fosse tão ruim, no trato deste conflito, poderíamos ter muitos observadores no terreno, agregando valioso aprendizado para melhor embasar diversas decisões futuras, como outros países tem feito. Mas faz parte…Sempre jogaram contra.
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Muita gente que não entende lhufas dos assuntos do exército, olha muito para a questão do MBT, pq MBT é o que mais chama a atenção do leigo. Só que exército é muito mais que tanque. O que manda, é o conjunto, pois o que combate é o conjunto.
Tanque não era e ainda não é a maior das prioridades dentro do planejamento e existem fatos novos na indústria. Bastaria verificar as diretrizes, ou fazer uma breve retrospectiva dos últimos anos, constatando a aprovação de vários projetos, como Centauro II, ATMOS, Black Hawk, etc. Coisas que eram de maior prioridade. O que o Peru comprou no mesmo período?
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Os planos de modernizar Cascavel estão atrelados a aquisição do moderno Centauro II, já que dados os custos envolvidos, não se poderá substituir todos os meios dentro de sua atual estrutura.
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Enfim… O Peru pode comprar um punhado de K2, assim como os K808, da forma que os coreanos propõe. Legal. Agora, se nós não temos condições de suprir todas nossas unidades com meios novos, de ponta, para ter um conjunto moderno, eles tem menos ainda, em que pese todas as mãos que os coreanos estejam molhando por lá.
Bardini, eu conheço esse papo de que só “especialistas” podem falar do assunto. Sabe qual é o problema de falar esse tipo de coisa para economista? É que a gente está acostumado com estrelinhas do setor público dizendo que a área deles tem um conhecimento e planejamento mto especifico que só eles, iluminados, entendem. Sabe ao que esse argumento não resiste? A uma planilha mostrando por A mais B uma análise minuciosa de ineficiencia de gastos. Você quer que eu inunde esse blog aqui com N estudos sobre a ineficiência dos gastos da defesa?
Eu tenho ctz que vc é militar, e sabe o que eu acho engraçado em vcs militares? É que vcs pensam que recrutam algum tipo de perfil de pessoa com QI de 150, enquanto o restante da sociedade são um bando de mentecapto que mal sabem formular um pensamento coeso. Da última vez que eu li a respeito, pra ser militar no Brasil você só precisava ter um QI maior que 70 ( ou seja não ser retardado) e não ter nenhuma deformidade física. Vocês não tem nada de especial meu camarada, aliás vocês estão bem mais próximos de um dos lados da distribuicao normal de QI e não é do direito, a julgar pela lambança que vimos na TV hoje sobre os planos dos militares para sucessão presidencial. Então na boa, baixa sua bola kra.
Qlq economista pode te montar um estudo sobre eficiência de gastos do Brasil vis – a – vis outros países de renda média. Isso é fácil- fácil. Eu posso montar aqui rapidinho um indicador de equipamentos modernos / gastos e ficaria demonstrado portanto que o Brasil provavelmente vai ter um dos piores indicadores na área. Qlq usuário desse blog que for versado um pouquinho no assunto pode bolar até indicadores mais sofisticados.
Então para um pouquinho só kra de defender mal feito só pq você é claramente um corporativista que acha que sua “turma” são os mais santos do universo. Os militares brasileiros são profundamente incompetentes. Eu posso citar N exemplos disso. Qualquer membro desse blog pode falar disso, é até motivo de chacota aqui nesse blog os inúmeros episódios de amadorismo da caserna. Inclusive alguns cômicos, como o glorioso porta aviões São Paulo.
O Brasil gasta com a defesa aproximadamente o mesmo que a Itália, e temos resultados desastrosos. Você quer fazer comparações ? Faça comparações que sejam coerentes. Compare o que o Brasil é capaz de pôr na mesa com um gasto em defesa similar a potências da OTAN. Ninguém aqui vai ficar comprando mais essa ladainha de vocês, militares, sobre governo ruim. Toda vez é esse papo furado de que é culpa dos políticos, enquanto os bonitos gastam uma paulada com filhas de militares. Ano passado foram R$ 20 bilhões, né?
Eu lhe apontei que existe um planejamento. VBC CC e VBC Fuz, estão dentro das necessidades que precisam ser atendidas nos próximos anos, além de diversos outros meios que compõe o conjunto do EB, pois uma força é um conjunto. Mas são questões que dependem muito mais do governo, do que da própria força para se tornar realidade. Você ignorou isto, para abraçar chavões.
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Juntar um amontoado de números, citar alguns chavões e tirar um punhado de conclusões baseadas nisto, qualquer um consegue fazer para justificar seu viés de confirmação. Não é por nada, que economista não passa de um achista com diploma. Quem lida com esta gente, sabe muito bem disto, rsrsrs…
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Veja bem: não sou militar. Aí, toda esta tentativa de Ad hominem e a revolta para com a força, se tornou furada e irrelevante. E eu tenho total segurança de que o meu QI é superior ao teu, por exemplo, em que pese QI não ter relevância alguma nesta questão, dada a complexidade da discussão, finalidade do teste ou mesmo as necessidades operativas do EB.
Além do mais, simplesmente não sinto esta sua necessidade juvenil e constante de apontar formação, para gerar alguma espécie de credibilidade ao que afirma. Aprenda que este tipo de carteirada, na prática, esgota rapidamente toda sua relevância se você erra constantemente, podendo virar demérito aos demais ou instituição.
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Você falou N exemplos disto, N exemplos daquilo e não citou nada concreto. Um clássico.
Por favor, poste abaixo pelo menos 10 exemplos de bons estudos sobre a eficiência do gastos em defesa (não é segurança pública, tá), já que existem tantos. Eu tenho muito interesse no assunto. De verdade! Aí eu posso verificar se já li (não tem muita coisa para ler, sobre), se presta (tem menos coisa ainda, que preste) e as fontes (por experiência própria, acadêmico que se acha grandes porcaria, adora um viés de confirmação).
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No mais, qualquer um aqui consegue comparar o que é alocado em defesa no Brasil com o número bruto de outros países e alinhar isto com os equipamentos. Basta olhar na Wiki… Tem até quem compare com Israel. E isto não é exclussividade dos civis, pois tem até militar de alta patente que faz uso de porcarias como Global Firepower. E aí? E depois? Quais vão ser os próximos chavões, nestas toscas comparações? Qual a profundidade desta poça, além de esbravejar sobre direito adquirido das filhas dos militares?
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Eu não tenho interesse em defender o status quo das forças, pelo contrário…
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O meu interesse e entusiasmo aqui, ao longo de muitos anos, sempre foi fundamentado em apontar que as forças necessitam de mudanças e reestruturações, que são pra lá de complexas e que não vão ser executadas em sua totalidade, internamente. Eu estava aqui gastando o dedo neste assunto, antes disto virar modinha. Um ponto importante que sempre destaco, por exemplo, é o de que sustentar uma visão de comprar material novo, para jogar dentro de estrutura velha, não resolverá nossos reais problemas.
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Para um leigo, o MBT é o que chama atenção em um exército. Se torna o material que é extremamente importante ter. Devemos comprar MBTs! E aí? Qual a fudamentação estratétigica e doutrinária do conjunto, do qual o MBT fará parte? Vai comprar isso e jogar dentro da mesma estrutura e aplicar a mesma doutrina? Qual será o impacto sobre a logística e a indústria, pelas próximas décadas? Qual será o impacto sobre as demandas da Eng de Combate no apoio ao conjunto? Qual será o impacto sobre o quadro de pessoal, dado ao grande avanço tecnológico? Difícil achar alguém aqui que tenha conhecimento de que não temos dotação completa em diversas unidades de combate, por conta dos problemas existentes no quadro de cabos, por exemplo…
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Criticar o “macro” do EB, sem entender o básico do “micro”, qualquer um pode fazer…
Depende muito mais do governo, mas é o EB que faz um planejamento contando com o ovo no… Da galinha.. mantendo uma estrutura irreal e impossível com o orçamento que temos .
Bardini, se você fosse militar eu acharia seu esforço de criar picuinha comigo mais digno. Pelo menos você estaria agindo como um agente econômico racional que defende seus próprios interesses. O fato de você emprestar seu esforço intelectual para um grupo que historicamente só fez presepada no país me surpreende bastante.
Isso não é o que eu esperaria de um sujeito que fica bradando aos quatro ventos que tem um QI mto maior do que o meu. Sobre o que você falou, basicamente você quer que aceitemos você como uma espécie de eminência parda sobre o assunto e que portanto nos dobremos ao seu conhecimento superior sobre o tema. Eu acho que você não percebeu, mas esse tipo de postura autoritária não funciona mais no Brasil, nossa sociedade é bem mais complexa que isso.
Por isso, hoje em dia as pessoas trazem a todo tempo o assunto das filhas dos militares e parentes que custam R$ 20 bilhões por ano. Isso acontece em toda sociedade liberal capitalista que passa por um processo de complexificação. A sociedade civil deixa de aceitar flagrantes privilégios de minorias como se fossem meros direitos adquiridos. Esse é o mal de quem analisa o Brasil hoje, as pessoas pensam que somos o Brasil da década de 1990, em que 40% eram uns mortos de fome vivendo na pobreza extrema. Esse Brasil não existe mais, hoje o pais é mto mais rico, e as pessoas têm aspirações típicas de economias capitalistas sofisticadas. Quem não entendeu isso ainda é a classe política brasileira, e uma parcela relevante de pessoas que pensam o país. A pressão para que o Estado brasileiro e suas instituições se modernizem vai ser cada vez maior. É isso o que acontece qdo uma sociedade cria uma classe media. Então se acostume com as pessoas levantando esse tema sempre, ele vai ser cada vez mais central.
Ao invés de ficar com esse discurso anti intelectualista seu de odiar economistas, você deveria pensar que é graças às ideias deles que hoje temos uma sociedade em que pessoas comuns discutem temas complexos. Foram as instituições liberais que economistas contribuíram imensamente para sua existência que nos permitiram isso. Ao invés disso, você fica tentando resgatar o espírito autoritário que marcou a história latino americana falando que só uns poucos iluminados devem falar e o reste da ralé deve se calar.
As pessoas aqui possuem os mesmos interesses que você sobre o tema, a mesma paixão, e provavelmente são compatriotas que compartilham o mesmo amor que você tem pelo símbolos da pátria. Essa pataquada política que atingiu o país nos últimos anos impediu a gente de ver isso, mas para mim é mto óbvio que temos mto mais afinidades do que antagonismos.
Por isso meu ponto se mantém. O gasto nas FAs são flagrantemente ineficientes. As FAs tem um longo histórico de negligenciar até mesmo seus aliados mais próximos, como a indústria militar. Largou a Engesa morrer na década de 1990 qdo o Brasil gastava 2,5% do PIB em defesa. Afundou o desenvolvimento do MAR-1, Piranha, AV-MT, sistemas anti aéreos, Osório, Ogun, Tamoyo, Sucuri, etc. A lista é longa, não foi falta de dinheiro, foi safadeza e uma pitada de lobby de um certo país que ajudou a afundar nossa indústria.
Uma indústria que já foi top6 do mundo e hoje não consegue produzir um VBTP sem ajuda dos italianos. Então é óbvio que eu tenho ranço desse povo. Pq para mim é flagrante o comportamento anti patriótico deles, são meramente mais um grupo de picaretas no setor público brasileiro. E o que mais me irrita é esse papo de que é culpa dos políticos, quando não é. Qlq dinheiro que dão na mão desses kras eles se recusam a comprar qlq coisa nacional, amam um FMS americano e defendem com unhas e dentes uma estrutura que não faz sentido para uma força moderna. Como um brasileiro que paga imposto ( e muito) é óbvio meu desagrado com esse tipo de coisas. E ver um Peru comprar K2 enquanto esses kras me vem com Cascavel NG é simplesmente algo que tira qlq pessoa sã do sério.
Portanto, não há na minha opinião e a de mtos outros aqui motivos para que estes senhores sejam defendidos.
Achei que iria encontrar alguns estudos tratando da eficiência dos gastos de defesa, para ler. Encontrei mais do mesmo…
Se os editores desse blog permitirem eu escrevo um artigo sobre a eficiência dos gastos em defesa do Brasil comparado com outros países de renda média e a Otan. Poderia transformar essa análise de dados no meu projeto de férias. Aí colocamos uma pedra de uma vez por todas nessa questão Bardini. E eu disponibilizarei obviamente a base de dados e metodologia, caso alguém queira revisar.
Desconsiderando o assunto MBT ainda dá para criticar e muito as deficiências do EB.
E dá para dizer que o EB gasta dinheiro com muitas coisas que não deveria;
Se você ler o arquivo do link postado, poderá verificar que todas estas necessidades apontadas e muitas outras, sem maior destaque, estão inseridas em um planejamento. E aí? Vai sair? Depende muito mais do governo, do que do EB…
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É possível elencar trocentos problemas no EB, tecendo argumentos dos mais relevantes e complexos aos mais rasos, como esta tentativa tosca de negativar a existência de instalações esportivas… Em suma maioria, mudar estas questões também depende muito mais do governo, do que do EB.
Um exemplo é o EB escolheu o seu obuseiro autopropulsado e o governo interferiu por ideologia política,aí já é um sério problema que o EB precisa contornar.
Eu só elenquei, sem argumentar, pois não foi essa minha intenção.
A prioridade das Forças Armadas é serem forças armadas e não clube esportivo. Nem vou entrar na questão do bolsa atleta, em que a interferência do governo é grande. Estou falando dos militares que competem de forma amadora. Não faz nenhum sentido não ter dinheiro para comprar torres UT30BR pro Guarani, mas manter uma equipe de equitação, com toda a infraestrutura necessária, custear viagens internacionais para participar de competições e etc. Então tosco é gastar com cavalos em vez de gastar com armas.
Quanto às torres Platt, foi decisão do EB e não do Governo.
Em relação à Fazendinha dos Generais eu duvido que o foi o governo que falou: “vamos fazer casas maiores e melhores para o alto comando que eles estão precisando muito disso.”. Foi uma decisão do EB.
Enfim, muita coisa depende do governo, mas muita coisa só depende do EB planejar e executar melhor seu orçamento.
Pfff… Eu não vou entrar nessa seara aí. Até pq não vai mudar nada e não é o que tem real impacto.
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A torre Platt já existia como produto certificado desde quando a REMAN era um mock-up. Ela possuí acionamento mecânico e pode ser seccionada… É mais simples e leve que a REMAN, que possuí acionamento eletromecânico. A Platt pode ser montada/desmontada em diferentes blindados, como já foi testado com os LMV, que deve ser o destinatário final.
Havia urgência para comprar a Platt inclusive sem licitação?
Não podia esperar alguns meses para comprar a REMAN, nacional? A ideia não é incentivar a BID?
REMAN é manual. Acionamento elétrico é opcional, não? Pelo menos é o que consta no site da Ares.
E também é compatível com o Guaicurus e o Guarani.
Bardini, eu concordo com sua posição de que comprar o melhor tanque e IFV não vão resolver o problema, sendo que por trás disto tem toda a doutrina e suporte logístico. Precisa ter o planejamento e também continuidade de atualizações de sistemas porque a tecnologia evolui muito rápido.
Mas eu acredito que o EB peca em planejar muito e fazer pouco, eles preferem ter muito mais pessoal (excesso de oficiais) e manter certos privilégios (pensões). O problema das verbas serem escassas é também causado por isto. Outro problema é resistência do corporativismo em integrar mais as 3 forças (exemplo: integração de escolas de instrução, helicópteros de instrução, etc.).
Outro problema é também querer mudar a direção a cada novo governo e ficar suscetível a certos lobbies (exemplo Mi-35 na FAB).
Acima de tudo, a área de defesa no Brasil não é levada a sério nem pela população e muito menos pelos governos.
Olha… Por aqui existe uma concepção muito errada de que as forças tem muito pessoal e que isto é o grande problema. Pessoal da ativa não é o maior problemas das forças, em que pese algumas questões pontuais no topo. Inclussive, na ponta e em muitas frentes, falta gente. E um grave problema para o nosso futuro, será alinhar os quadros e a atratividade da carreira na ponta, com as demandas e desafios tecnológicos que estão permeado todas as frentes do conjunto.
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O problema real, é a quantidade de pessoal da ativa que está destinado a pertencer ao quadro de inativos. O custo dos inativos, dentro de um quadro de aumento constante da perspectiva de vida, é o maior dos problemas, em termos de pessoal. E inativo tem direito adquiro. É a mesma coisa com a questão das filhas… E qualquer medida tomada quanto a isto, só irá aparecer no longo prazo, como o constante aumento de temporários.
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Eles podem cortar nos ativos. Só que não existe amparo legal para busca da eficiência do gasto. Se eles economizarem em pessoal da ativa, nada garante que a economia será revertida em mais orçamento para compra de material, no seguinte orçamento.
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Justamente por isto, digo que deveria existir um orçamento travado em 1,5% de PIB (porcentagem realizável, que já foi alocada a defesa no passado), para modernizar as estruturas e os quadros encima disto, pois passaria a existir previsão legal para mudanças. Se isso existisse, os militares fariam muito bem feito. Eles são mais do que capazes.
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A questão da integração entre as forças é um problema referente ao Ministério da Defesa. A situação das forças é um mero produto disto. Depois de anos, entenderam que seria importante ter uma entidade para coordenar aquisições. Descobriram o fogo, daqui a pouco, vai ser a roda e assim por diante… Mas o ciclo de modernização é pífio. Sempre foi assim no Brasil.
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A população em geral não tem um mínimo de fundamentação e conhecimento para discutir temas complexos, sejam eles quais forem, além de nossa defesa. Você mesmo, só repetiu questões muito populares aqui, expressando uma dor existente nestes espaços… Normal. Isso faz parte do que qualquer um consegue perceber. Nós precisamos mudar, mas a coisa simplesmente não é tão simplista quanto querem colocar. E nem tudo deve partir do lado dos militares, quem não devem ser vistos como meros inimigos destas necessidades.
Bardini,
Concordo nos vários pontos que falou. O problema de pessoal inchado está nos inativos. Mas também não acho que a atratividade da carreira tenha que ser ter uma aposentadoria privilegiada. A carreira militar forma muitos bons profissionais internamente e também que têm sucesso fora da carreira militar.
Reduzir gastos não garante diretamente mais recursos no orçamento, porém aí que deveria entrar o Ministério da Defesa e a questão de aplicar porcentagem fixa do PIB. Anexado a investimento e gerir programas de médio longo prazo. Os militares sabem muito bem planejar e têm disciplina na execução de projetos. Veja vários programas internos e externos que eles se destacam.
O Ministério da Defesa é parte do problema interoperabilidade, mas também acredito que o conceito de interoperabilidade deveria já começar nas escolas de formação de soldados, sargentos e oficiais.
O direito adquirido acaba quando o dinheiro acaba. E no ritmo em que as questões de gastos são tratadas no Brasil atualmente, logo vai chegar o momento em que muitos direitos terão que ser renegociados.
A população, em geral, cada vez mais vai ter menos fundamentação e menos discussões profundas. As mudanças não são fáceis e podem ser dolorosas. Os militares podem começar a mudança, mas é uma questão de vontade. Eu não vejo os militares como inimigos, até porque são uma das únicas organizações públicas no Brasil que funcionam.
Sobre aprofundamento técnico e preparação de discussão de temas mais complexos, no futuro, quando vida profissional e familiar permitir, vou me aprofundar.
MBT o EB irá adquirir junto ao IFV,assim matando dois coelhos numa caixa só,quando abrir a licitação irá ter propostas como por exemplo Bradley e Abrams dos EUA,Puma ou KF-51 e Leopard 2 da Alemanha,K808 e K2 da Coreia do Sul e por aí vai até proposta chinesa vai ter,o EB agora precisa resolver logo a questão do Atmos,não pode deixar uma decisão política interferir em uma licitação e concorrência longa de anos,passando por vários governos e recebendo o centauro 2 e o Black hawk e logo teremos o MBT.
Vc só está sendo amargurado…vc mesmo diz que o planejamento do exército e a estrutura atual são irreais…
O fato de eu criticar um planejamento, não quer dizer que eu concorde com os planos que o EB tem e está desempenhado, quando eu cito o que existe! Será que é tão dificil entender isso? Não pode ser…
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Eu sou amargurado com uma coisa: eu perco tempo demais nestes espaços. É um inferno.
sua fala ficou confusa e ambígua, assim como sua postura, por isso a dificuldade.
Bardini virou passador de pano oficial, da falta de seriedade com orçamento militar, por parte das próprias FAs.
Qualquer um com conhecimento e que seja trouxa o suficiente para perder tempo aqui, tentando trazer um mínimo de seriedade, para mostrar a complexidade da questões que envolvem a situação atual do EB, vai ser interpretado como “passador de pano”.
Incluindo o SUS.
O MD e as FFAA usam a defesa nacional para se manter e fazer as obscuridades deles, o SUS usa as pessoas doentes para isso.
Peru pode ter k2, Marrocos pode ter Abrams, indonésia leopardo a2. Porque tem infraestrutura melhor do país o Brasil kkkkkkkk.
Enquadram aqui temos generais planejando atentados políticos, em nome de ideologias.
Também acho que essa história de que o Brasil não pode ter um MBT de verdade, com mais de 50 Toneladas, pura lorota. Leo 2, K2, algum dos novos MBT chineses, qualquer um destes viria agregar muito.
E as pontes aguentam sim. Isso é desculpa para torrar o $ e não comprar nada relevante.
Então, pô. Quando tem que aprovar projeto de túnel, ponte, estrada e ferrovia, EM TESE, teria que levar em consideração tudo isso. Aí quer dizer que o EB tá usando 50ton como referência há quanto tempo? até hoje?
Eu acho que é papinho pq tá sem dinheiro e não quer que pegue mal. E não querem cortar luxo (como sempre)
O que é MBT de 50 toneladas perto de um tremião de três eixos que passam aos montes nas rodovias e parece que as coisas estão mudando pois o EB está formando tenentes nos EUA para operar o abrams,então podemos ter novidades do FMS e o black hawk pode ter aberto o mercado.
O pensamento comum, dos que não conhecem porcaria nenhuma sobre o assunto, é o de atrelar o peso de um MBT ao de uma carreta. Simplesmente não é a mesma coisa! Uma carreta tem peso máximo definido por conjunto de eixos, que é muito inferior ao peso de um MBT, que é concentrado no mesmo espaço do conjunto de três eixos. Na prática, uma carreta com 70 toneladas, é basicamente uma fila de dois IFVs e um APC, no máximo. Não é por nada, que caminhões puxam MBTs com sistemas dedicados para tais cargas, para distribuir peso…
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Existe uma coisa chamada MLC: Military Load Classification, que é empregado para padronizar a logística de meios militares e estruturas existentes.
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Veja abaixo:
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O que está em vermelho, são regiões com infraestruturas que não comportam a operação de meios com MLC 80, como o Abrams.
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O EB conhece como ninguém o terreno brasileiro para fundamentar decisões. É possível operar MBTs como o Abrams no Brasil e a força entende isto. Mas várias regiões comprometeriam a mobilidade de uma força baseada neste MBT, além dos impactos no conjunto e nos custos do material de apoio. Teríamos várias regiões vermelhas, no nosso mapa, que contém muito mais corpos de água que a Europa.
Voce ja viu a lista divulgada com os incentivos, jamais pagos, das empresas privadas que foi divulgado segunda? Aí vem culpar o servidor publico….
É cada uma que aparece aqui
Os incentivos fiscais, se forem retirados, não vão resolver o problema da gastança descontrolada do Brasil, da ineficiência do setor público e dos privilégios em várias áreas. Ao contrário, os incentivos foram criados para reduzir o efeito dos altos impostos necessários para manter este sistema funcionando. A diferença e os incentivos são dados a quem conseguir influenciar o governo e o resto da população paga a conta.
Tirando o $ que chega ao SUS né?
O orçameto de Defesa no Brasil é gasto em sua maioria em aposentadorias e pensões vitalicias.
O Peru comprando um dos tanques mais modernos do mercado, e aqui no Brasil se falando em modernizar velharia ou adquirir um VCI adaptado que se acha tanque!
O negócio é torcer e ficar feliz com compras alheias. Rsrsrs.
POis é Mauricio, o poderoso Peru indo de k2, simplesmente o tanque mais tecnológico e moderno do mundo, do lado de outros poucos. E aqui nunca tem dinheiro, não tem necessidade de ter um armamento desse nível, a infraestrutura não suporte, aquele mimimi de sempre. Vergonha!
E o que é a economia do Peru comparado ao nosso,está na hora de tomar vergonha na cara e o EB ir atrás do que necessita e não deixar picuinhas políticas se sobressaírem sobre suas decisões como está no caso do Atmos.
Peru é um país Montanhoso e de infra ruim, vergonha pra gente
Parabéns ao Perú, por levar defesa a sério!
“A Hyundai Rotem, que iniciou o desenvolvimento de veículos blindados sobre rodas em 2003 (…)”
Os caras iniciaram o desenvolvimento de blindados em 2003 e já estão neste nível. Lamento pela República Bananeira que não consegue sair do lugar.
Como eu disse em outro post, lá o objetivo é fabricar e equipar as tropas com esses veículos.
Aqui o objetivo é ter os famosos projetos estratégicos, salva de palmas para máquina CNC, coquetel incluso, visitas técnicas infinitas.
Os veículos são a desculpa que usam para fazer tudo isso.
A Coreia do Sul para desenvolver o K1 necessitou de ajuda dos EUA, o K2 é fruto dessa transferência de tecnologia. Na mesma época os engenheiros brasileiros desenvolviam sem ajuda externa os tanques Osório e Tamoyo. Ambos projetos foram enterrados pelas nefastas lideranças políticas e militares brasileiras por razões desconhecidas. Autossuficiência bélica é a diferença básica entre um grande player e uma república das bananas.
Quem tem Cascavel NG não precisa de K2
O Brasil nem plata tem para comprar novos mbt kkkkk
Acho que nossos militares tem muito oquê aprender com nossos vizinhos peruanos.
Eles estão estreitando laços para fechar um belo de um casamento com os parceiros sul coreanos🤔🇰🇷.
Submarinos Hyundai, FA-50 Golden Eagle, KF-21 e MBTs…
Enquanto isso o Brasil fica distante da BID sul coreanas, acomodado , vivendo na caixinha, confortável na Ponte aérea Brasil – Europa – EUA…
Temos países como Turquia, Índia, Emirados árabes unidos, países na América do sul onde poderíamos arranjar parcerias e soluções para nossas demandas e carências das forças armadas, alguns países onde poderíamos preencher algumas lacunas em nossas forças militares.
Mas aqui as Divas brasileiras como belas Primadonnas, tem arroubos de grandeza, talvez com sonhos de Royal navy🤔🇬🇧,Us navy /USAF 🤔 🇺🇲.
Somos uma forma onerosa e perdulária, incapaz de solucionar seus problemas, seja por incompetencia ou falta de vontade.
Aí o EB compra o Abrams,você já começa a elogiar e dizer que o EB agora sim está com MBT de verdade e o mais poderoso etc,MBT da OTAN ou de outro parceiro comercial não faz diferença,o que importa é modernizar a cavalaria com MBT poderoso.
Marrocos: compra Abrams e Patriot
Perú: em processo de compra de K-2 Panther
Egito e Polônia: dá pra escrever um livro com o que eles compraram de mais moderno na última década.
EB: mesmo com um orçamento muito maior do que os exemplos acima, tem de “mais moderno” Leo1A5, M60 e insiste em modernizar Cascavel.
Quando eu digo que há algo profundamente errado com o EB e o resto das FA’s, vocês falam que eu tô errado…
Cadê a desculpa de “pro nosso T.O, tá bom” pra justificar qualquer velharia por aqui?
Modernização do cascavel é apenas para complementar o centauro 2 e até o segundo lote,o centauro 2 não vai substituir todos os 420 cascavel em serviço,se substituir 220 unidades já fez o bastante,o EB já tem a licitação para IFV e MBT juntos e logo deve abrir a concorrência e assim já resolve duas coisas de uma só vez e o problema principal do EB agora e com o obuseiro Atmos que está travado por decisões ideológicas do desgoverno,o EB precisa contornar e resolver essa questão do Atmos e depois ver o MBT e a defesa antiaérea de longo alcance.
Vai, vai ter grana pra tudo isso que você citou + os outros trocentos projetos do EB, como Matador e o MSS, enquanto o EB continua mantendo essa instituição inchada e ineficiente sim, confia…
Mais um tapa na cara do governo brasileiro e das FA brasileiras, todo dia é um 7×1 diferente.
Um colega aqui pintou que a Argentina poderia ir de Freem, ai é pra acabar de vez, imaginem a Venezuela com o SU57? enquanto nos contentamos com 3 dúzias de gripens.
Não duvidem que isto possa acontecer, pois o cenário do k2 no Peru, se alguém dissesse seria taxado de louco.
Só complementando, pode pintar o KF21 por lá também, que colocaria o Peru numa posição de excelência no contexto sul americano.
Dessa lista aí, é infinitamente mais fácil a Venezuela ter SU-57 do que a Argentina ter FREEM.
Acho que a Venezuela vai de SU-75 quando for lançado.
Enquanto no maior país da américa do sul, “Só pode CC até 40 ton por causa das pontes”, mentirada das grandes, a real que a grana do orçamento é pra pensão e banquetes no melhor buffet da cidade.
E o bom é o suprasumo da tecnologia Leopard 1 recauchutado, Cascavel NG e VCI na gambiarra com torre de 120mm. É pra rir do EB.
Se vier VCI com torre de 120mm é para glorificar de pé, pois nem isso deve vir nos próximos seis anos.
É infinitamente mais fácil o EB continuar jogando dinheiro fora com aquele “Cascavel NG”, e jurando por Deus que aquilo pode derrotar qualquer CC com a “doutrina certa”, e finalizando com “ter e operar são coisas diferentes”, ou outra desculpa sem-vergonha qualquer, vocês sabem como é….
Sem dúvida. Cascavel NG é prioridade no EB em relação à substituição do Leo1.
Acho bem provável que o EB vai empurrar com a barriga o Leo1, sem modernização, por mais alguns anos. Só então vai decidir se irá comprar outro MBT/MMBT ou se irá modernizar. Se modernizar, vai empurrar por mais algumas décadas o Leo1 batendo no peito que é melhor que o Leo2 e o K2 que existem na região.
Olha, gastar grana com Leo1 nessa altura do campeonato é gastar vela boa com defunto ruim .
( Dá pra dizer a MESMA coisa do Cascavel NG, mas enfim… )
É um CC que, em que pese suas qualidades e sua importância pro EB, é antigo, quase não tem peças de reposição disponíveis, e seus maiores problemas ( sendo a transmissão, as lagartas e o desgaste do canhão os maiores, mas não os únicos ) sairiam caro demais pra trocar por peças equivalentes, nessa altura do campeonato.
A Grécia tinha um plano pra fazer um Leo1 modernizado, talvez seria interessante pro EB, mas provavelmente sairia quase o mesmo valor de um CC novo ou um Centauro, e seria anti-econômico.
É mais provável que o EB vá empurrando os Leo até onde der, canibalizando-os um por um, até que só sobre uma unidade.
A licitação para novo MBT já existe,só falta lançar para concorrência,eu também acho uma boa negociar de uma só vez com qualquer país que esteja a disposição para vender MBT do que ficar na longa concorrência,como Abrams via FMS dos EUA,K2 Blackpanther negociado diretamente com os coreanos,como operamos o leopard 1a5,podemos pegar leopard 2 direto da Alemanha ou de algum outro operador como a Turquia,Grécia ou Polônia,mais fácil para o EB operar já que são da mesma família, é mais rápido para renovar a frota do que ficar em concorrência de anos,analisando propostas e definir o vencedor.
É por aí, as pontes não aguentam, vamos comprar uns Guaranis e a diferença de valor vai para soldos.
Bom,é isso .. parabens ao Peru por seu pragmatismo e profissionalismo em defesa da Pátria , se o material e bom e tem bom preço , o fornecedor/origem vira uma mero detalhe ,acho que compraram tb o K808 6×6, vao de KF21, etc …. ja aqui ,se o ”caviar” não tiver ”selo premiuuorr”.. não serve , sabe como é , EB sonha com o KF51 para 2040… usados de preferencia obvio , ou quem sabe um CV-90”customizado” com TT transferida para algum ”amigo” da caserna custando o dobro de um K2 ….nao atoa tem General dizendo que o ”Cascavel”NG” e melhor que um Centauro 2 por exemplo ..entre tantas coisas absurdas, podemos dizer o mesmo da FAB , MB ..vamos ver o que o futuro nos aguarda … Centauro 2 e o ATMOS foram otimas escolhas , nao vamos esquecer
Bem, pelo menos quando alguém disser que “ah o Brasil não precisa, não tem ameaça”, a gente pode falar
EDITADO
que também serve como piada de duplo sentido
se não dá pra chorar, pelo menos vamo rir
A Hyundai Rotem tem uma fábrica de trens em Araraquara que está parada.
Daria para usar para transferência de tecnologia para o K2 igual na Polônia se o EB não fosse tão mesquinho.
Já houve conversa entre o exército brasileiro e a empresa coreana sobre venda de tanques e transferência de tecnologia, mas a proposta brasileira foi considerada inadequada pela empresa coreana pois o exército queria a transferência de tecnologia com base em valor de transação muito baixo. Uma pena.
Não sabia disso,os coreanos como vimos com a Polônia fazem uma transferência de tecnologia de acordo com o pedido e ainda entregam rápido,podemos negociar transferência de tecnologia com eles usando essa fábrica da Hyundai em Araraquara e receber mais rápido os novos MBTs K2 e uma renovação rápida de frota,os leopard 1a5 podem servir como segunda opção no lugar dos M60 e servir de treinamento e os K2 vem como MBT principal,fora que a região de Araraquara ia se beneficiar muito com essa indústria,já que a Kaisser saiu da cidade.
Tanque de Guerra , Avião Caça…
Conforme a tecnologia avança alguns equipamentos se tornam “sensíveis” no cenário de guerra.
Ucrânia…a Rússia não envia seus caças e sim mísseis planadores …os Tanques, por lá, são sucateados por drones infinitamente mais baratos.
A questão que fica é …daqui 05..10..anos ..os mísseis antiaéreos, drones , todos com AI aprimorado …sepultarão de vez ativos militares outrora indispensáveis?
p.s- tanque K2 valor unitário U$8 milhões …drone kamikazes U$30 mil.
“(…) os Tanques, por lá, são sucateados por drones infinitamente mais baratos.”
Discussão interessante:
O que não falta na internet são vídeos de CC’s virando fogueira de São João por causa de minas, ATGM’s e drones.
Mas e o contrário?
E a quantidade de CC’s que foram atingidos por isso, mas que sobreviveram, ou puderam ser reparados depois?
Quantos drones foram necessários pra abater um CC?
Será que o n° de CC’s atingidos mas qud voltaram ao combate depois é maior, ou menos, que o n° de CC’s que foram destruídos ” de primeira”?
Sei não…se CC realmente tivesse se mostrando obsoleto com essa guerra, a Ucrânia não pediria tão desesperadamente mais CC’s, e países como EUA, China, Rússia e Alemanha não estariam pensando na próxima geração de CC’s.
Difícil é consolidar um avanço ou retomar uma posição defensiva apenas com uso de drones. Não vai demorar até que defesas de ponto “portáteis” sejam desenvolvidas para equipar CC.
Eu particularmente estou ansioso para ver uma pequena torre completamente automatizada por IA armada com uma calibre 12 full auto cuspindo balins em qualquer coisa que se aproxime voando a menos de 50 metros do seu veiculo portador.
Alguém sabe se algo do tipo já está em desenvolvimento?
EMBT ADT 140, Leopard RC 3.0, Leclerc Evolution e KF51-U foram apresentados este ano. Todos os quatro contam com torres automatizadas (SARCs) dedicadas ao enfrentamento de dronesEsses armamentos variam desde metralhadoras até canhões de 30 mm equipados com munições de fragmentação
E o exército do Brasil esperando pelo mbt que nem sequer foi criado.
Deve ser Abrams FMS,até tenentes o EB está formando nos EUA.
Oi Augusto
Só por curiosidade, vc teria um link com informações a respeito??
Muito obrigado.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/w/brasileiros-se-destacam-em-cursos-do-us-army
Obrigado pelo link.
Mas é normal oficiais das 3 Forças fazerem cursos no exterior.
Isso entretanto não significa que o EB irá comprar o Abrams!!
Pode ser,mas são vários tenentes fazendo esse curso para operar Abrams e considerando a compra dos Black hawk como uma abertura de mercado para o EB, não pode descartar um possível interesse no Abrams,que atualmente é a forma mais rápida e barata para o EB renovar sua frota de MBTs,já que com a guerra na Ucrânia,MBTs europeus estão cada vez mais caros e eles tem prioridades entre eles.
Difícil saber o que é mais vexatório para o Brasil . . . Não ter desenvolvido uma indústria de defesa pujante e desenvolvida para fazer com que os países latino americanos sejam seus clientes fiéis ou alguns de seus vizinhos menores estarem com forças militares mais modernas do que o EB.
Ter deixado a Engesa morrer qdo o Brasil gastava 2,5% do PIB em defesa foi um desastre de proporções épicas.
Pode juntar a Bernardini também. Se continuassem investindo em desenvolvimento e pesquisa (com o apoio do governo e das forças armadas) talvez estivéssemos com um MBT brasileiro. Talvez até desenvolvendo um de 4° geração.
Em vez disso, preferiram comprar sucata e quase deixaram a AVIBRAS ir pro saco também. Graças a Deus não temos nenhum inimigo, porque se tivéssemos . . .
Se de fato ocorrer a aquisição, então será o melhor MBT do continente e os chilenos irão precisar rever a questão dos Leo2A4 deles. E o nosso EB de Caxias? Bem…
Sgtº Moreno
A licitação já tem,agora é o EB lançar o edital para concorrência de MBT e IFV da mesma empresa.
Com certeza os chilenos irão pensar num pacote de modernização do Leo2a4
Se sair do papel está venda será vergonhoso para o EB.
Todo dia um novo 7×1
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/forcas-armadas-contratam-12-mil-militares-aposentados-por-r-800-mi.shtml