H145M - Exército Alemão

Donauwörth, novembro de 2024 – Menos de um ano após a assinatura do contrato, a Airbus Helicopters entregou, em suas instalações de Donauwörth, o primeiro H145M dos 82 encomendados pela Alemanha. As Forças Armadas Alemãs (chamadas Bundeswehr) nomearam os novos H145M de “Leichter Kampfhubschrauber” (traduzido para helicóptero de combate leve, ou LKH para abreviar). As missões do helicóptero incluem treino, reconhecimento, operações de forças especiais e ataques leves.

“Continuamos sendo um parceiro confiável da Bundeswehr alemã. A entrega do primeiro H145M LKH em menos de um ano após a assinatura do contrato demonstra nosso compromisso. O H145M LKH será um recurso multifuncional para as Forças Armadas Alemãs, apoiando suas missões cruciais”, disse Stefan Thomé, diretor administrativo da Airbus Helicopters na Alemanha.

Este primeiro helicóptero é dedicado a operações de treinamento e será utilizado na base de Bückeburg do Exército Alemão. A primeira entrega de um H145M LKH na função de ataque leve ao cliente alemão está prevista para 2025, tal como contratado. O treinamento dos pilotos da Bundeswehr começou em agosto deste ano.

Em dezembro de 2023, a Bundeswehr e a Airbus Helicopters assinaram um contrato para a compra de até 82 helicópteros H145M multifunções (62 encomendas confirmadas e 20 adicionais), a maior encomenda já feita para o modelo e, consequentemente, a maior para o sistema de gestão de armas HForce. O contrato inclui também sete anos de manutenção e serviços, assegurando uma entrada em serviço e um suporte otimizado. O exército alemão receberá 57 helicópteros, enquanto as forças especiais da Luftwaffe receberão cinco.

O H145M é um helicóptero militar multifuncional que oferece uma ampla gama de recursos para missões. Em poucos minutos, o helicóptero pode ser reconfigurado de um papel de ataque leve, com armas balísticas, guiadas axiais e um sistema de autoproteção de última geração, para uma versão de operações especiais com equipamento de rapel rápido. Os pacotes abrangentes de missão incluem recursos de içamento e transporte externo de carga.

A versão padrão dos H145Ms encomendados está equipada com provisões fixas, incluindo o HForce, o sistema de gerenciamento de armas desenvolvido pela Airbus Helicopters. Isso permite que a Bundeswehr treine seus pilotos no mesmo tipo de helicóptero usado em operações e combates. Transferências de alto custo entre diferentes tipos de aeronaves são eliminadas, e o mais alto nível de profissionalismo é alcançado.

O H145M é a versão militar do helicóptero leve bimotor H145. A frota global da família H145 acumulou quase oito milhões de horas de voo, e é utilizada por forças armadas e de segurança ao redor do mundo para as missões mais exigentes. A Bundeswehr já opera 24 helicópteros H145 para operações de forças especiais e missões de busca e salvamento. O Exército dos Estados Unidos emprega quase 500 helicópteros da família H145 sob o nome UH-72 Lakota, que já acumularam mais de 1,5 milhão de horas de voo. Operadores militares da família H145 incluem Hungria, Sérvia, Luxemburgo, Tailândia, Equador e Honduras. Pedidos recentes incluem Chipre (com seis aeronaves), Bélgica (com 17) e Brunei (com seis).

Movido por dois motores Turbomeca Arriel 2E, o H145M é equipado com um controle digital completo do motor (FADEC). Além disso, o helicóptero possui o conjunto de aviônicos digitais Helionix, que, junto com um sistema inovador de gerenciamento de dados de voo, inclui um piloto automático de alto desempenho de 4 eixos, reduzindo a carga de trabalho do piloto durante as missões. Seu baixo impacto acústico o torna o helicóptero mais silencioso de sua classe.

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EduardoSP
EduardoSP
1 mês atrás

Lembrando que nos EUA os Lakota são utilizados para treinamento e para atividades não relacionadas a combate. São considerados aptos apenas para atividades no território americano, bem longe do fogo inimigo.

Fabio
Fabio
1 mês atrás

Pintaram o H145 civil com camuflagem e pronto, helicóptero militar…

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Fabio
1 mês atrás

Claro, só você acredita nessa possibilidade…

Pegar uma aeronave civil, envelopar e pronto ! Helicoptero militar nível Tiger.

paulop
paulop
1 mês atrás

Na minha singela opinião esse helicóptero seria o substituto adequado aos HA-1 Esquilo e HM-1 Pantera, pois faz o que os dois fazem, e ainda transporta mais pessoal.
Seria bom pra padronização da frota e, ainda, substituir os helicópteros distritais da Aviação Naval(caso adotados pela MB).
Enfim, vai que né….kkkkk

Fabio
Fabio
Responder para  paulop
1 mês atrás

O exército e marinha já padronizaram, com H125 (HA-1) novinhos, se não me engano é mais barato de manter que o H145, com um motor a menos.

Caloro
Caloro
Responder para  Fabio
1 mês atrás

Quem padronizou foi a FAB e MB que ainda não começaram a receber os H125. A versão do Exército é o Fennec AvEx e as diferenças em relação aos da FAB e MB são avionicos, motor (no caso da FAB/MB são Arriel 2D) e os Fennec da AvEx podem carregar armamento axial enquanto da FAB e MB não podem.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Fabio
1 mês atrás

Esquilo é o fusca de países pobres…
Certamente há outras opções melhores para sucedê-lo nas nossas forças…

Mas nem para adquirir o sucessor do esquilo( Esquilo B4) o Brasil tem grana !

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Caloro
Caloro
Responder para  paulop
1 mês atrás

Desculpa falou sem conhecimento. O H145M é muito aquém em relação ao Pantera K2 modernizado, tanto em termos de performance como de transporte de PAX.
O H145M não atende os requisitos de navegação na Amazonia, por exemplo não faz Altamira-PA x Manaus-AM, enquanto que o Pantera K2 faz e tem uma velocidade muito superior em relação ao H145M.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Caloro
1 mês atrás

E quanto aos AW-109?

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Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  paulop
1 mês atrás

Seria perfeito também para substituir os esquilos das secretarias de segurança pública dos estados e padronizar tudo. Contando PM, PC, CBM e Defesa civil do Brasil inteiro… teria potencial para uns 200/300 helicópteros. Salvaria a Helibrás pelos próximos 20 anos pelo menos