China-Brasil: Com futuro compartilhado e amizade que supera distâncias é hora de navegarmos juntos sob velas cheias
Em artigo para o jornal Folha de São Paulo às vésperas da cúpula do G20, líder chinês, Xi Jinping, destaca parceria em várias áreas e diz ser preciso reformar FMI, Banco Mundial e OMC
Xi Jinping
Presidente da República Popular da China
A convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizarei em breve uma visita de Estado à República Federativa do Brasil e participarei da Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro.
O Brasil tem território vasto, recursos ricos, paisagens deslumbrantes e culturas diversas, e é um país do qual o povo chinês gosta muito. Há mais de 200 anos, o chá, a lichia, as especiarias e as porcelanas atravessaram mares e chegaram ao Brasil, daí se criou uma ponte de intercâmbio econômico e comercial entre os dois países e nasceram os laços de intercâmbio amigável entre chineses e brasileiros.
As relações diplomáticas China-Brasil, estabelecidas em 15 de agosto de 1974, têm resistido às mudanças e turbulências na situação internacional nesses 50 anos e são cada vez mais maduras e dinâmicas. Têm promovido efetivamente o desenvolvimento dos dois países, contribuído positivamente para a paz e a estabilidade do mundo e oferecido um exemplo de cooperação ganha-ganha e futuro compartilhado entre dois grandes países em desenvolvimento.
China e Brasil sempre persistem em respeito mútuo e tratamento em pé de igualdade. Entendem e apoiam os caminhos de desenvolvimento que o povo chinês e o povo brasileiro escolheram. O Brasil foi o primeiro país a estabelecer uma parceria estratégica com a China e o primeiro país da América Latina e Caribe a estabelecer uma parceria estratégica global com Pequim.
Os dois países têm um relacionamento que sempre fica na vanguarda dos relacionamentos entre a China e os países em desenvolvimento e possuem mecanismos governamentais de diálogo e cooperação completos. A Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), que já está em bom funcionamento por 20 anos, desempenha um papel importante na coordenação e planejamento da cooperação em diferentes áreas e na busca de desenvolvimento comum.
China e Brasil sempre persistem em benefícios mútuos, ganhos compartilhados e complementaridade, e promovem conjuntamente a modernização dos dois países. A China é o maior parceiro comercial do Brasil por 15 anos consecutivos e uma das principais fontes de investimento estrangeiro — conforme estatísticas chinesas, importou mais de US$ 100 bilhões do Brasil anualmente nos últimos três anos, batendo um novo recorde. Com esforços conjuntos, os dois países gozam de uma pauta comercial bilateral cada vez mais aprimorada, uma cooperação de qualidade cada vez mais elevada e os interesses comuns cada vez mais ampliados. A sua cooperação de benefícios mútuos em áreas como agricultura, infraestrutura, energia e recursos naturais, desenvolvimento verde, ciência, tecnologia e inovação, finanças, entre outras, é efetiva e repleta de destaques e oferece impulsos vigorosos ao desenvolvimento econômico e social dos dois países.
China e Brasil sempre persistem em abertura, inclusão e aprendizagem mútua. Por natureza, sentem-se próximos um do outro e têm uma busca comum por tudo o que é belo. O fato de que Cecília Meireles e Machado de Assis, ambos poetas e escritores brasileiros bem conhecidos, traduziram poemas da dinastia chinesa Tang reflete uma sinfonia mental entre os dois lados que transcende tempo e espaço. Nos últimos anos, músicas, danças, gastronomias, esportes e artes passaram a ser as novas pontes que ligam os dois povos e contribuem para o aprofundamento do conhecimento mútuo e amizade entre chineses e brasileiros.
As fofinhas capivaras, a bossa-nova, o samba e a capoeira são populares na China, enquanto festivais tradicionais como o da primavera e outros elementos de cultura chinesa como a medicina tradicional são cada vez mais conhecidos pelos brasileiros. Entre os dois países, há interações frequentes entre jovens, jornalistas e acadêmicos, bem como intercâmbios dinâmicos entre entidades subnacionais. Mais ainda, as atividades para celebrar o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas servem como banquetes de delícias culturais oferecidos aos dois povos. Nos últimos dias, recebi cartas de mais de uma centena de amigos brasileiros da Associação de Amizade Brasil-China, das universidades do Brasil, da Orquestra Forte de Copacabana do Rio e de outros setores da sociedade brasileira, e fiquei muito tocado com as grandes expectativas que depositam em aprofundar a amizade sino-brasileira.
China e Brasil sempre persistem em desenvolvimento pacífico, imparcialidade e justiça e têm opiniões idênticas ou convergentes sobre muitas questões internacionais e regionais. Ambos os países são defensores firmes do multilateralismo e das normas básicas que regem as relações internacionais e têm mantido, ao longo de todo esse tempo, uma colaboração estreita nos temas importantes como a governança global e as mudanças climáticas nas organizações internacionais e foros multilaterais como a ONU, o G20 e o Brics.
Há pouco, China e Brasil emitiram entendimentos comuns sobre uma resolução política para a crise na Ucrânia e receberam resposta positiva da comunidade internacional. De mãos dadas, os dois países cumprem seus papéis como grandes países responsáveis, promovem a multipolarização global e a democratização das relações internacionais, bem como injetam energia positiva à paz e à estabilidade mundiais.
No mundo de hoje, transformações de escala nunca vista em um século estão ocorrendo em um ritmo acelerado, e novos desafios e mudanças continuam surgindo. Diz um ditado chinês: “Em corrida de barcos, vencem aqueles que remam com força; em regata de veleiros, ganham aqueles que ousam avançar sob vela cheia.” China e Brasil, dois grandes países em desenvolvimento nos hemisférios leste e oeste e membros importantes do Brics, devem se unir mais estreitamente, ousar ser pioneiros e caçadores de ondas, e juntos abrir novas rotas de navegação que levam a um futuro mais belo que os povos dos dois países e a humanidade merecem.
Devemos manter a amizade como a direção geral do desenvolvimento do relacionamento entre China e Brasil. Vamos persistir sempre em respeito, confiança e aprendizagem mútuos e estreitar ainda mais os intercâmbios entre governos, entre partidos políticos, entre órgãos legislativos, de todos os níveis e em todas as áreas. Vamos reforçar trocas de experiências de governança e de desenvolvimento, consolidar a confiança estratégica mútua e compactar ainda mais a base política para as relações sino-brasileiras. Vamos continuar aproveitando o papel dos mecanismos de cooperação como a Cosban e o Diálogo Estratégico Global, para formarmos um relacionamento estável e maduro entre grandes países e promovê-lo para avançar com passos firmes e chegar ao longe.
Devemos cultivar as novas forças para a cooperação de benefícios mútuos entre China e Brasil. Ambos os países têm como metas importantes acelerar o desenvolvimento econômico e melhorar o bem-estar do povo e estão se esforçando para conseguir avanços rumo à modernização. No contexto de evolução rápida da nova rodada da revolução científica e tecnológica e transformação industrial, os nossos países devem agarrar as oportunidades futuras. Vamos promover continuamente o reforço das sinergias entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil, fortalecer constantemente a natureza estratégica, global e criativa da cooperação mutuamente benéfica China-Brasil, criar mais projetos exemplares que atendam a demandas futuras e trazem benefícios duradouros aos povos, e impulsionar o desenvolvimento comum dos nossos países e das nossas regiões.
Devemos consolidar a amizade entre os povos da China e do Brasil. As culturas ricas e únicas dos dois países se inspiram e se atraem. Devemos levar adiante a boa tradição de abertura e inclusão, aprofundar intercâmbios e cooperação em cultura e educação, ciência e tecnologia, saúde, esporte, turismo e entre entes subnacionais. Com isso, os nossos povos podem conhecer uma China e um Brasil mais genuínos, multidimensionais e vivos, e vamos formar mais “embaixadores” que trabalham para a longa continuidade da amizade tradicional China-Brasil. Com esses intercâmbios, vamos fazer com que as nossas civilizações convivam em harmonia, brilhem juntas e contribuam para a diversidade civilizacional do nosso mundo que pode ser comparado a um jardim cheio de flores.
Devemos demonstrar a união, a ajuda mútua e a responsabilidade da China e do Brasil. Atualmente, o Sul Global está em ascensão coletiva, mas a sua voz e aspiração ainda não são plenamente refletidas no sistema da governança global. Sendo principais grandes países em desenvolvimento, China e Brasil devem assumir a responsabilidade confiada pela história e trabalhar junto com os outros países do Sul Global para defender com toda a firmeza os interesses comuns dos países em desenvolvimento, enfrentar desafios globais com cooperação, tornar a governança global mais justa e equitativa, e contribuir para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento comum do mundo.
Um outro objetivo importante da minha visita ao Brasil é participar da Cúpula do G20. O G20 é uma plataforma importante para a cooperação econômica internacional. O Brasil definiu como lema da sua presidência “Construir um mundo justo e um planeta sustentável”, promoveu proativamente a cooperação do G20 em todas as áreas e estabeleceu uma boa base para a realização bem-sucedida da Cúpula no Rio. O presidente Lula adotou “combate à fome e à pobreza” como um tema principal da cúpula e propôs o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, à qual a China expressa grande apreço e apoio.
Para construir um mundo justo, é preciso o G20 persistir nos princípios de respeito mútuo, cooperação em pé de igualdade, benefícios mútuos e ganhos compartilhados, e apoiar os países do Sul Global para realizar um maior desenvolvimento. É necessário colocar o desenvolvimento no centro da cooperação do G20, priorizar a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, formar parceria global para o desenvolvimento sustentável, promover um desenvolvimento global mais inclusivo, benéfico para todos e mais resiliente. É preciso promover proativamente a reforma do Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio e aumentar a representação e a voz do Sul Global. Devemos reforçar a coordenação das políticas macroeconômicas, promover a liberalização e a facilitação do comércio e investimento e criar um ambiente aberto, inclusivo e não discriminatório para a cooperação econômica internacional.
Para construir um planeta sustentável, é preciso o G20 preconizar produção e vida sustentáveis e convivência harmoniosa entre o homem e a natureza. É necessário impulsionar a cooperação internacional aprofundada em áreas como desenvolvimento verde e de baixo carbono, proteção ambiental, transição energética e enfrentamento das mudanças climáticas, persistir no princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e fornecer mais apoios aos países do Sul Global em termos de financiamento, tecnologia e construção da capacidade. Trinta e dois anos atrás, foi realizada no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, ocasião na qual foram alcançados resultados essenciais como a Agenda 21. Uma das agendas importantes dos líderes do G20 no Rio será a discussão sobre o desenvolvimento verde e de baixo carbono no planeta. Espero que a cúpula possa injetar maior vigor e confiança ao desenvolvimento sustentável global.
Estou convicto de que a Cúpula do G20 no Rio alcançará resultados frutíferos e deixará distintas marcas brasileiras na história do bloco. Aguardo também trabalhar junto com o presidente Lula para conduzir as relações China-Brasil a entrar nos novos “50 anos dourados” e formar uma comunidade com futuro compartilhado mais justo e mais sustentável.
FONTE: Folha de São Paulo
Ok, sabemos que é um texto “mela-cueca”, diplomático, que exalta a “amizade” entre os dois países, etc, e tal…
Quanto a mim, não vejo problema em nosso agronegócio exportar bilhões pros chineses. Princípio dos negócios: eles tem o que a gente quer ( grana ), nós temos o que eles querem ( commodities ). Quanto a isso, sem problemas.
O que me deixa cabreiro é nossa enorme dependência econômica apenas a commodities.
Quem sabe o mínimo de história BR, sabe que isso não é bom.
A bola da vez serão as terras raras, abundantes em MG e no Centro-Oeste.
Tanto americanos quanto chineses estão de olho.
Se não desenvolvermos a capacidade de processar e de transformar essas terras-raras em algo, não será diferente de praticamente qualquer commoditie que exportamos em forma “bruta” pra fora, a “preço de banana”, e que importamos, a preço de ouro, em forma de produtos industrializados.
Não vai rolar industrialização de terras raras no Brasil , nosso país não tem uma Elite competente para captanear isso, nosso país não tem ambiente de negócios e segurança jurídica que possibilite uma indústria de alta tecnologia …o Brasil é comandado por líderes que mal sabem ler e escrever !
Quer um spoiler? O país vai exportar as terras raras por uma pechincha (por causa do câmbio), sofrer com um monte de problemas ambientais oriundos da extração, importar os produtos acabados por uma fortuna e não vai investir nada em tecnologia e industrialização.
Sim, eu sei que é 9999,9% de chances disso acontecer por aqui.
Quem sabe o mínimo de história BR, sabe disso.
EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.
O Brasil entrou no século 21 do mesmo jeito que esteve no século 20 … fornecedor de commodities. Exemplo básico … Café processado a Alemanha(que não produz um grão) é o que mais lucra com o produto. Ter a China , EUA , como mega compradores de nossas commodities(matéria-prima) é uma faca de 2 gumes .. somos dependentes econômicos desses países e não o inverso. Nossa sociedade tem ciclos de prosperidade , ciclos de dificuldades, conforme os interesses desses países. Sem contar a dependência mundial ao dólar(câmbio). Atualmente nossas indústrias correspondem a somente 26% do PIB … Sim queremos e… Read more »
O Brasil tem indústria e faz produtos industrializados sim, mas exporta pouco em função de escolhermos “Parceiros” como os europeus e argentinos que vivem nos sabotando. E a indústria do Brasil não é 26% do PIB… não é nem metade disso! Se fosse seria o carro chefe da economia … 26% não é pouco nem aqui nem em nenhum lugar do Planeta.
Quais são os países que estão a comprar o C-390?
A história BR se resume a:
1- Descoberta de alguma commoditie;
( Cana-de acúcar, café, borracha, etc ).
2- Essa commoditie tem um boom de preços lá fora;
3- a gente exporta essa commoditie como se não houvesse amanhã;
4- meia-dúzia de gente aqui ganha MUITO dinheiro com isso;
5- nossa economia se torna altamente dependente dessa commoditie;
6- essa commoditie sofre uma queda de preços;
7- nossa economia vai pro buraco por algumas décadas;
8- com isso, vem alguma crise política, militares tentam dar golpe, fazemos uma nova CF;
9- volte pra opção 1, faça tudo de novo.
Perfeito!
Somente a título de informação, nossas exportações em 2022 somaram um total de 340 Bi (USD). Dese total 200 Bi (USD) são de commodities (mineral e vegetal). Isso não inclui algodão cru, madeira, exportação de suínos, bovinos, etc. Ou seja, nossa economia é 60% dependente do extrativismo puro! Zero de manufatura em cima desses produtos. Já pelo lado industrial: máquinas, veículos, indústria bélica, e equipamentos de precisão somam 37 Bi. Ou seja, setores onde está a tecnologia e o alto valor agregado, tem pouco mais de 10% de peso na economia. Mas confiem que dessa vez vai ser diferente. O… Read more »
Exatamente
Falta um ponto, a descoberta do ouro, e não estou a falar de portugueses, mas sim da Serra Pelada que produziu riqueza demais mas o que ficou foi um enorme buraco, e quanto à riqueza essa evapora-se e ninguém dá por isso
Essa aí entra na opção 4.
Há duas diferenças bastante importantes entre o Brasil de hoje e do passado; O Brasil exporta dezenas de commodities diferentes e não depende apenas de uma ou duas como foi no passado. Mesmo se pegarmos as 5 principais (soja, petróleo, açúcar/melaço, ferro, combustível, milho e carne) há uma certa diversificação. A economia do Brasil é muito maior hoje do que era no passado, o que também diminui a dependência da exportação desses produtos. Óbvio que eu queria que o Brasil exportasse mais aviões, automóveis, semicondutores, eletrônicos e etc, só estou ponderando que hoje a queda nas vendas ou no preço… Read more »
Não muda muita coisa. Não muda quase NADA, na verdade.
Independente se exportamos mais tipos de commodities, e não apenas uma, e independnetemente se nossa economia e PIB são maiores que no séc. passado, ainda sim, commodities são commodities.
A maior parte de nossa economia CONTINUA dependende de commodities de baixo valor agregado, com muitas variacões de preço, e que não trazem mais nenhum valor agregado ao país.
Ou seja, é a mesma coisa, mas com “roupagem nova”.
Caro Rafael, Infelizmente não tem muita diferença assim como o colega Willber já pontuou. É só ver a gritaria, o choro e o ranger de dentes da bancada ruralista à quando uma nação faz qualquer ameaça de boicotar os produtos agrícolas do Brasil. Assim como o poder executivo e o Itamarati entram imediatamente em ação, pois eles sabem que o tombo na economia é grande. Segue abaixo o nosso TOP 10 de exportações e o peso de cada um: Soja 13,85% Petróleo Bruto 12,63% Minério de Ferro 8,84% Petróleo Refinado 3,77% Milho 3,63% Açúcar 3,38% Carne Bovina Congelada 3,21% Farelo… Read more »
Eu não sei qual a sua fonte, mas qual seria o produto industrializado que mais exportamos, e quando ele apareceria na lista? Em 20° lugar?
Jesus…nosso TOP 10 de maiores exportações são apenas commodities…acho que nem a economia dos impérios dos séculos passados dependiam tanto de commodities quanto a nossa economia.
Pombas, a gente não serve nem pra refinar nosso petróleo, a gente exporta ele bruto mesmo…
Olá Willber, a fonte que utilizo é essa aqui:
https://oec.world/en
Dá pra exportar os dados em Excel e filtrar.
Tem os valores e produtos bem detalhados e separados por categorias.
Vale a pena uma pesquisa.
Simplesmente genial!
Parabéns pelo comentário!
Isso sim é um líder de respeito!
Queria ter um presidente culto assim
Xi é um fofo, deus salve a china.
Só para deixar claro, não fui irônico, os chinas são uns queridos, que venha um futuro próspero conjunto entre china e brasil
Um fofo!
Para quem obedece a ele.
Quem não obedece, bye, bye!
Pois é …o nome disso é governo.
O Xi mandou matar e prender todos os seus adversários políticos, é um ditador ultranacionalista, se um ditador deste tipo funcionaria como líder do Brasil eu tenho serias duvidas…acho que iria imitar a Venezuela…
quem conhece a história da China, sabe que não se pode confiar na “amizade” deles….
Você conhece a história da China?
Quais livros e quais autores você leu ?
Ele viu o musical.
Pesquisa a história da China, desde as dinastias da idade média/antiga, e mais recentemente, até a do PCCh, e procure sobre o termo “demônios brancos”, como os Chineses se dirigem internamente, aos Europeus, e aos países do continente Americano.
E também pesquise, e veja, que os Chineses ainda acham que tem um “Mandato do Céu” de governar os outros…
Ahh e alias… Kiev cai quando?? Os Russos estão 997 dias atrasados….
Você está lendo muito pouco. Se esforce um pouco mais.
Deve ter lido algum guia do politicamente incorreto por aí…
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não sou eu que acredito em “Russofobia” e minha qualificação profissional comprova que leio, afinal, eu não sigo jornalistas como um tal de “Pepe”
Entre países não se deve confiar em Amizades existe apenas interesses que cada um deve defender com unhas e dentes ou aceitar sentar no biquinho da garrafa dos mais fortes.
Esse cara é um dos líderes mundiais mais cínicos que tem na atualidade. Tem traços bem claros de pscicopatias, inclusive. Mas claro, isso é requisito básico pra ser um ditador.
Olha, eu trabalho com saúde mental. Não sei esses “traços de psicopatia” no Xi, mas com certeza já tivemos um presidente totalmente psicopata. E realmente não funcionou por aqui…De fato todos ditadores tem traços de psicopatia sim, ou ao menos aqueles que admiram e gostam de ditadores, e não da Democracia.
Não só tivemos como ainda temos.
quanta bobagem
A visita ao Brasil de Xi Jinping para a reunião de cúpula do G20 em 2024 está carregada de expectativas e tem o potencial de elevar a amizade entre os dois países a outro patamar. O Brasil, de tempos em tempos, é chamado a escolher seu destino, como no famoso adágio popular que diz que “Deus é brasileiro”. Ele, de certa forma, concede certas regalias ao país, até mesmo ao ouvir as preces daqueles que pedem para ganhar na Mega-Sena. E, em resposta, Deus diz: “Pelo menos jogue!” A frase “os países têm interesses” é frequentemente atribuída a uma visão… Read more »
O problema do caminho do Brasil, é justamente quem ganha com o bom comércio que está terra faz com o mundo, desde o ciclo da cana de açúcar. E ainda tivemos o ciclo do ouro, dos diamantes, no período colonial, depois café, borracha, algodão no império e nas últimas décadas soja e ferro. Mas os que lucram com isso governos , fazendeiros , empresários fizeram e fazem com todo o lucro em quase quatrocentos anos de GRANDE comércio Brasil com o mundo? Os donos das terras gastando com luxo e os governos gastando da mesma forma,com obras duvidosas e roubo… Read more »
“Até aqui, o país tem procurado trilhar um caminho “havaianas”: “não tem cheiro e nem solta as tiras”. Os EUA são grandes parceiros, mas até quando? Uma relação subalterna até quando? Existem condições reais de construção de uma relação diferente? A China, por sua vez, não tem imposto condições ao nosso comércio, mas até quando? Até quando ela estará disposta a manter um relacionamento em que o país, por vezes, se coloca de forma vacilante ao tomar posição?” Você estaria um pouco atrasado, prezado. Só para te citar um fato: Em 2011, o Valemax atracou pela primeira vez em um… Read more »
Nem uma palavra sobre reforma da ONU e do Conselho de Segurança da entidade, um silêncio bem eloquente sobre o recuo da posição chinesa e do BRICS sobre o tema e sobre o apoio à entrada do Brasil como membro permanente no referido órgão.
Amigo , o CS da ONU é para quem tem capacidade de projetar poder militar .
Todos os membros do conselho são potencias militares (e nucleares) com capacidade de projetar poder. O Brasil não tem capacidade de nem defender o terrritório. Enquanto continuar esse fingimento de defesa aqui, nunca que vamos ser membros permanentes. Mais fácil Japão e Alemanha se tornarem.
Ou Índia
Rapaz só tem direito a uma vaga do conselho quem tem poder militar e industrial. E claro ser detentor de armas nucleares.
Entendo o ponto de vcs, creio que a composição atual do CS é uma amostra boa dele, MAS a bandeira da diplomacia brasileira é justamente romper esse paradigma e tornar o CS mais representativo com membros de todas as regiões do mundo, até por conta das funções desse órgão, e nesse contexto o Brasil seria o representante da AL. Concordando ou discordando com essa bandeira ela importa pra analisar relações com a China e esse claro recuo deles quanto ao apoio ao pleito brasileiro, ainda mais pelo acordo feito para retirada do bloqueio do Brasil à expansão do BRICS, é… Read more »
A China está realmente disposta a apostar no Brasil.
É uma pena não estarmos em melhores condições de ampliarmos essa parceria e mantê-la sem que os “russos do norte” sintam-se ameaçados; e que a própria China entenda que somos a Ucrânia da vez; caso as coisas com Taiwan partam para uma ação militar.
Pensando que quem vai se beneficiar de ser explorado pela China é quem se beneficia de ser explorado pelos EUA, não vejo muita diferença.
Mas devemos considerar que a China é mais rigorosa do que os EUA e é capaz de botar a faca no pescoço dos nossos dirigentes sem ligar para as aparências. Nessa perspectiva, para eles é melhor ser explorado pelos EUA.
Pergunto os editores, se a respeito da visita (primeira, histórica, de um titular da Casa Branca à Amazônia), teremos alguma matéria? eu teria muito a falar sobre esse fato inusitado (que não ocorre por acaso, tenham certeza…
Gostei do tênis Nike do índio brasileiro rs.
Enfim, repetem-se e renovam-se os ciclos econômicos conforme as necessidades e relevâncias de cada época….e o Brasil permanece no papel secundário de fornecedor e consumidor, deitado eternamente nesse berço esplêndido da passividade e letargia.
Falta-nos ambição, foco e pragmatismo.
É índole, isso não muda.
Á propósito, essa peça da FSP é um primor de informação e opinião, transpira ufanismo rasteiro e nacionalismo de tertúlia literária. Realismo utópico perde longe!
Parece mais matéria paga pela embaixada chinesa e enviada em pdf.
Como tantas que virão, não tenham dúvida…