Operação ‘Punhos de Aço’ mobiliza 6ª Brigada em exercício de forças blindadas no Rio Grande do Sul
Rosário do Sul (RS) – O maior exercício do Exército Brasileiro com emprego de Forças Blindadas em 2024 foi realizado pela 6ª Brigada de Infantaria Blindada no Rio Grande do Sul. A Operação Punhos de Aço envolveu 27 organizações militares, somando mais de 1300 homens e mulheres, além de 300 viaturas operacionais e blindadas no Campo de Instrução Barão de São Borja, em Rosário do Sul. A atividade foi a última fase da certificação da Força de Prontidão.
As organizações militares subordinadas à 6ª Brigada participaram da certificação que ocorreu de 28 de outubro a 4 de novembro, compondo a Força-Tarefa Blindada, com alto nível de prontidão operacional. Liderada pelo 1º Regimento de Carros de Combate, A Força-Tarefa realizou seu apronto operacional e partiu em marcha para o combate.
Nessa fase da operação, os militares realizaram manobras de deslocamento fundamentais para restabelecer contato com as forças inimigas, envolvendo a ocupação de objetivos intermediários e zonas de reunião, onde a Força-Tarefa se reorganizou e estabeleceu bases para empreender as manobras de ataque.
Por fim, após a transposição de um curso d`água, o ataque coordenado marcou a fase decisiva da operação, caracterizado pela ação simultânea das frações de manobra e de apoio de fogo. O objetivo foi atacar e neutralizar uma força oponente por meio da ação de choque e do poder de fogo, que são marcas do binômio carro de combate e fuzileiro blindado.
Os militares e as viaturas empregadas portaram dispositivos de simulação de engajamento tático, que utilizam sensores para registrar e acompanhar a evolução do combate. A tecnologia torna o treinamento mais realista e mais eficiente.
O Comandante da 6ª Brigada de Infantaria Blindada destacou que, a partir de agora, essa tropa entrará efetivamente em prontidão para o biênio 2025-2026. “A Operação Punhos de Aço foi muito significativa. Nós conseguimos interagir, reunir todas as nossas capacidades e colocá-las no terreno para treinar os procedimentos das etapas anteriores de simulação virtual e de simulação construtiva”, avaliou o General de Brigada Marcus Augusto Bastos Neuvald.
A Operação Punhos de Aço conclui o processo de certificação da 6ª Brigada de Infantaria Blindada como Força de Prontidão do Exército Brasileiro, estando pronta para ser empregada em missões de defesa da Pátria.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Para uma grande operação pouca informação, quais meios utilizados para comunicação, para inteligencia, defesa anti aérea, anti drone……
Estive nessa operação… Muita coisa não pode ser divulgada
É uma operação militar… Não é o show da Madona na praia de Copacabana
Bonitas fotos pelo menos.
Lembra um pouco o cenário que vemos nos vídeos de combate na Ucrânia, postados no Youtube.
Lembrando que, aquele capão de mato, mostrado na primeira foto, é inútil para camuflagem hoje em dia.
então porque blindados russos e ucranianos utilizam também? se é tão inútil….
Não sei Heinz. Talvez resquício de táticas passadas.
Obviamente, entre o campo aberto e o capão de mato, melhor se “esconder” no mato.
Mas, pelo que temos visto com o advento dos drones e radares, não adianta muito.
Punhos da ferrugem, só se for. Olha aí o que gastar 80% de um orçamento maior que o de Israel proporciona em termos de equipamentos. Utilizar blindados de 60 anos que não durariam 5 segundos na guerra moderna. Mas pelo menos a picanha, pensão de familiares e o viagra estão em dia.
Tomara que a navalha entre cortando nesse corte de gastos com a previdência militar.
você tinha tantas coisas pra poder argumentar, e ficou nesse mimimi.
mimimi ? Tem dinheiro público nisso daí. A gente tem que cobrar mesmo.
EDITADO
MANERE SUAS PALAVRAS.
VC JÁ FOI AVISADO!
O corte de gastos na previdência militar vai ser revertido na compra de material novo, somando-se ao orçamento que é destinado aos investimentos da pasta, para então passar a agregar poder de combate as forças, ou vai ser usado para cobrir irresponsabilidade fiscal do partidão? A pergunta é retórica, rsrsrs…
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Puro revanchismo, que agora é financeiramente útil, aliado a necessidade canhota de marcar posição, após a acachampante derrota nas eleições municípais… Simples assim, como é a questão do 6×1. E no caso da previdência, recebe apoio popular do outro lado, dado o ressentimento dos iludidos.
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É o mesmo de sempre. Não existe discussão séria e de fato estruturante, que transforme dinheiro gasto com pessoal em gasto com material de defesa. Se voltar quase uma década nos comentários, eu já apontava isso em meio aos problemas fiscais da época, em infindáveis discussões sobre o assunto…
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No mais: Israel existe em conflito. Estão gastando mais de 5% do PIB em defesa para defender um território menor que Pernambuco. Aquele país recebe mais de U$ 3,0 bilhões de dólares em ajuda, todos os anos, que se somam ao seu orçamento, para compra de material novo da indústria americana. Além disto, fazem extenso uso de aquisições de material usado americano, via EDA. Isso para não citar que, no conflio atual, foi aprovado um pacote de quase U$ 18 bilhões de dólares em ajuda militar. Então, este ano, eles vão receber quase um orçamento de defesa do Brasil, em ajuda…
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O Brasil não mudou e o governo está alocando menos de 1,2% de PIB em defesa, para proteger um país continental. Não contamos com ajuda financeira para aquisição de material novo e se for comprar material de segunda mão, para gerar capacidade de combate por baixo custo, como muito do que está aí nas fotos, surgem os achistas para falar o clássico blábláblá de “sucata isso” e “sucata aquilo”…
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Lembro que você começou o ano afirmando nestes espaços, que seria aprovado um aumento no orçamento de defesa, dentro da questão dos 2,00% de PIB e que o Brasil iria bombar, rsrsrs… Onde está todo aquele entusiasmo econômico com Brasil? Está terminando o ano com ranger de dentes.
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Mas confesso que por um momento, tive nostálgia de 2008. Naquela época, se falou muito mais de 2,00% de PIB para defesa, além de que quase todo mundo estava animado com o Brasil Puthênphia. E no final, deu em nada por questão fiscal, rsrsrs…
Conclusão, entre um partido e outro, deixa como está afinal todos ganham menos o Estado brasileiro que continua com forças medíocres perante seu tamanho, e se vier 2%, tudo continua como antes.
Deixa eu te contar o que eu sei, e aí vamos ver se o amigo vai ficar com ranger de dentes, ou vai continuar com esse papo ingênuo de que tudo é revanchismo. Os tais 2% não iriam rolar mesmo, o que eu sei é que chegaria a 1.5%. Entretanto, quem queria fazer isso acontecer no governo tinha condições para os militares. Eles exigiam que eles aceitassem uma reforma por lei na estrutura dos gastos, na previdência, pensões e redução do efetivo.
Agora se você for lá ver a tal PEC dos 2%, vai ver que ela tem uma cláusula marota que fala que 35% dos gastos devem ser com novos equipamentos e se não me engano algo como treinamentos e ou adestramento. Ocorre que essa cláusula é extremamente vaga não atoa, é o tipo de cláusula vaga em lei para que depois um monte de penduricalho possa ser enfiado ali como justificativa.
Ou seja, fulano pode pedir verbas indenizatórias por ter ido fazer um adestramento em outro país, e por aí vai. Os técnicos que analisaram a PEC notaram esse tipo de jabuticaba típica das “reformas” propostas no Brasil, e avisaram as lideranças que comunicaram os militares.
Basicamente, eles não quiseram nem saber e já estavam em pé de guerra com a possibilidade de reforma profunda na estrutura de gastos e previdência e já haviam deixado de fazer lobby pela aprovação da PEC só pq foi aventado a possibilidade de reforma na caserna.
O que esses kras fazem é algo clássico no comportamento dos agentes econômicos. Chama- se princípio da insaciedade. Se o Estado colocar carne em cima da mesa os agentes irão sempre optar por devorá-la pois a lógica deles é a de que qlq folga no orçamento deve automaticamente se transformar em mais benefícios.
Esse tipo de comportamento graça todos os ramos do setor público. A mtos anos atrás quando eu ainda fazia graduação em Economia na USP, um reitor dela diminuiu os gastos com salários de 105% do orçamento ( sim eles usavam o fundo bilionário da universidade para pagar os outros 5%) para 85%. Assim que esse reitor ( considerado um demônio pelos funcionarios) saiu os gastos voltaram para perto de 98%.
Eu faço esse exemplo para demonstrar que não existe moralidade no setor público e no trato com o erário público. Podem ser funcionários da instituição com as melhores mentes do país, pode ser funcionários da instituição que supostamente jurou defender a pátria.
Se você não criar mecanismos legais e vinculantes que forcem esses agentes a gastarem de fato com determinadas coisas eles simplesmente vão transformar qlq folga no orçamento em mais salários. Isso é uma lição que toda economia capitalista rica já aprendeu tem uns 100 anos. Não é pq europeu ou americano tem mais moralidade, é pq lá a lei obriga esse tipo de coisa e impede que fenômenos como esses que ocorrem no Brasil ocorram lá.
Então sim, eu estou frustrado com isso, esses kras não perdem a oportunidade de demonstrar onde estão os verdadeiros interesses deles e depois ainda tem a pachorra de ficarem por ai falando que são o servidor público modelo que fazem os maiores sacrificios pela pátria.E sinceramente o governo não faz mais que sua obrigação em cortar os privilégios absurdos deles. Alguém tem que começar a mexer nesse vespeiro, e não só dos militares, mas das outras categorias.
Então menos, bem menos com esse papo de revanchismo. Quando se tem pouco ou quase nada de informação sobre um assunto é mto fácil formular uma hipótese que se adeque melhor aos nossos próprios preconceitos.
“Os tais 2% não iriam rolar mesmo, o que eu sei é que chegaria a 1.5%. Entretanto, quem queria fazer isso acontecer no governo tinha condições para os militares. Eles exigiam que eles aceitassem uma reforma por lei na estrutura dos gastos, na previdência, pensões e redução do efetivo.”
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Fazem anos que escrevo nestes espaços, que 2,00% de PIB para defesa é simplesmente inviável e que deveríam parar de perder tempo e energia com isto, para perseguir uma meta de 1,5% e, dentro disto, realizar uma reforma estruturarante dos quadros de pessoal, das estruturas, dos investimentos e assim por diante.
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E esse papinho de pouco ou quase nada de informação sobre o assunto… Você não contou nada que eu já não saiba, rsrsrs.
Paga direitos CLTistas ou deixa estatutário, a 40 hrs semanais.
Ixxxxx…. Não vai ter dinheiro e nem estrutura….
E os militares não impactam na previdência, é outra rubrica.
Vc também está certo, a gente tem que refletir sobre isso.
Parabéns, Bardini.
Soma-se a isso o fator de que não se conta inativos e pensionistas no orçamento de doutros países.
Nos EUA, está no Departamento de Veteranos e não na rubrica da Defesa.
O gasto com pessoal é praticamente fixo.
Maior orçamento, menos porcentagem. Menor orçamento, maior porcentagem.
No mais, os verdadeiros problemas brasileiros não são combatidos. Melhor um show, a 870 m
870 mil de “patrocínio”.
Bardini certíssimo, como sempre, mas sucata é sucata, deixa o povo comentar, sabemos que é verdade mesmo, nossas forças são miseráveis, ver fotos de M113 e cascavéis ainda rodando, sem nenhuma blindagem extra, dão nó na garganta de pena das tripulações, os obsoletos Leopard I, junto com a falta de cobertura crônica AAE de longo alcance, são de chorar , é o que dizem: nossas forças armadas foram estruturadas para esmagar o próprio povo, numa guerra de verdade não passariam de minutos.
Essa região produz uma excelente picanha mesmo.
[Fora do Tópico – Sugestão]
https://apublica.org/2024/10/starlink-militares-usam-internet-via-satelite-de-elon-musk-sem-teste-de-seguranca-da-rede/
Quando vejo esses blindados anêmicos, pequeninos, que parece que já os vi no filme “O Resgate do Soldado Ryan”, ou qualquer documentário da Segunda Guerra, me dá um misto de tristeza, vergonha alheia, revolta, raiva… É muita sacanagem o que nós fazemos com esse país (civis e militares), um dia vamos nos arrepender disso.
Em tempo, alguém mais informado saberia dizer se esses Imbel IA2 já estão consolidados? São bons mesmos, ou seria muito melhor ter partido ao exterior em busca de umas AK ou M-alguma_coisa?
Como militar que já atirou tanto no Fal quanto no IA2 posso dizer o que percebi e o que li sobre em artigos… O IA2 veio mais para “igualar fogo” já que boa parte dos confrontos internos (favelas do RJ entre outras), são dentro de cidades e favelas no qual não se tem tanto espaço. O IA2 sendo mais leve (por ser 5.56 e ser cheio de plástico) e compacto (se comparado ao Fal 7.62) ajuda na locomoção das tropas. Sobre “igualar fogo”, se tem aquela ideia, é muito desumano atirar com uma arma que perfura concreto contra uma 9mm ou outros calibre que as gangues usam. Só re capacidade de tiro, a rapadura interna não suporta outras munições além da comum e a traçante além de ser “puro plástico”. Sobre ser usado no EB… Por enquanto apenas alguns batalhões de Infantaria, Artilharia e Cavalaria receberam. Assim como o TT-1 Osório que o Brasil quer ressuscitar, também estão pensando em fabricar seus próprios armamentos e parar de depender de importações.
Traficante do Rio está usando até fuzil Barrett .50
Nos últimos anos a PMERJ apreendeu um impressionante arsenal com milhares de fuzis (principalmente AR-15, AR-10, FAL, G3 e AK-47), metralhadoras ZB-30, Madsen e Browning M1919, fuzis .50, granadas de mão e até mesmo 1 lança-rojão Armbrust.
Espero que todos estejam vacinados contra o tétano. O ferrugem faz mal…
Uma boa exibição mostrando a especialidade em logística desses “militares”.
Que bom. “Punhos de Aço”, no Rio Grande do Sull. Mas e sobre esta aqui? Exercício militar em Rondônia mobiliza tropas e blindados do Exército Brasileiro
Uma vez ao ano o Brasil deveria mobilizar 200 mil soldados para um exercício total
Onde todos os recursos existentes fossem empregados
Isso para treinar a logística
Assim estaríamos preparado para uma mobilização total
E duas vezes ao ano fazer uma mobilização de 40 mil soldados para tropas de pronto emprego onde o foco seria mobilidade.
Dinheiro o governo deveria providenciar para tal exercício provavelmente algo entre 50 a 100 milhões de reais para tal feito.
Seria um enorme recado dissuadir possíveis aventureiros
Excelente, pode não ter os meios mais modernos, mas está em constante adestramento é um diferencial. Só faltou ai uma viatura guarani com morteiro pesado de 120mm.
Os ucranianos tem usado o leopard + o rosemak com um morteiro de 120 mm para apoio, devido a alta mobilidade dos dois são usados para bater nas posições inimigas e retrair com máxima velocidade.
Aqui um vídeo mais explicativo : Leopard, Wolverine & Rak. How Western Weapons Help Ukraine on the Battlefield. @44ombr