Investidores e Avibras reúnem-se com Sindicatos para planejar retomada e nova estrutura de negócios
A Avibras informa que, como parte do processo em andamento para viabilizar e validar a aquisição do controle da companhia por investidores brasileiros, representantes da empresa e dos investidores participaram nesta sexta-feira, dia 8/11, de reuniões com os Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de Lorena, e com o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, para ouvir as entidades e, a partir desse diálogo, elaborar uma proposta de retomada das operações alinhada ao modelo de negócio em desenvolvimento.
Na próxima reunião pré-agendada para o dia 19/11 será apresentada uma proposta em resposta às reivindicações do sindicato.
Essa foi a primeira interação do representante dos investidores, Carlos Fortner, com as entidades de classe. O objetivo foi apresentá-lo e iniciar um diálogo construtivo sobre a retomada das atividades da companhia após a conclusão da aquisição, que só poderá ser efetivada após o cumprimento de todas as condições estabelecidas no acordo.
Fortner é responsável pela condução das diligências, pelas negociações com as partes envolvidas e pela construção do modelo de negócio com o apoio de empresas especializadas. Profissional com sólida experiência em liderança e gestão no setor público e em organizações estratégicas para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, Fortner é engenheiro civil graduado pela Escola Politécnica (USP) e piloto comercial de aviões e helicópteros.
Ao longo de sua carreira ocupou altos cargos executivos, evidenciando sua competência em gerenciar equipes, administrar orçamentos, liderar iniciativas de inovação e desenvolvimento estratégico, além de habilidades em planejamento e governança em diversos níveis da administração.
Recentemente atuou como diretor de Administração e Finanças do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Anteriormente, foi diretor do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Além disso, ocupou posições de liderança na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, onde foi presidente e vice-presidente de Operações e de Finanças e Controladoria. Em sua trajetória também foi diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
As partes seguem empenhadas e trabalhando em conjunto para concluir a transação. Novas informações sobre o processo serão divulgadas em momento oportuno.
Assessoria de Imprensa – 08/11/24
FONTE: Avibras
Tinha que estatizar e pelo menos se transformar numa sociedade de economia mista. Pronto, a união não vai perder uma empresa estratégica e o capital privado pode ajudar a alavancar a sociedade. Para mim esse tipo de empresa tem relevância estratégica pro país, não pode se perder assim.
Estatizar que otima saída.. .mais uma estatal sangrando sendo paga pelo povo
EDITADO
Estatizar num momento em que não tem grana nem pra manter as trocentas estatais que já existem?
Pra quê? Pra virar mais um órgão do tipo AEB, sub-financiada e que praticamente nunca deu resultado em sua história?
O Estado ajudaria infinitamente mais comprando da empresa e pagando em dia, coisa que, inclusive, já fizemos, mas que essa empresa não honrou as entregas do que foi pago adiantado.
sim, estatizar, investir e desenvolver seus produtos. para nossa soberania e integridade territorial.
estado faz compras de migalhas, e faz compras de bilhões no exterior.
so pra você ter uma ideia boeing atrasa pedidos, mesmo assim pedidos de compras não para por parte do governo americano.
aqui pedido compra para,não acontece e desmantelamos nossa industria defesa.
Ok, agora vamos ver qual o portfólio e volume de vendas da Boeing, e vamos comparar com a da Avibras…
Se bem que a falta de portfólio e diversidade de produtos é culpa da Avibrás e sua diretoria.
“investir e desenvolver seus produtos”
Rs.
Duas coisas que realmente o Estado não teria a capacidade de fazer, nem o congresso a vontade de aprovar, no curto, médio e longo prazo.
A Avibras “vive” de Astros faz décadas.. Claro que é importante bla bla bla… mas hoje é uma bucha difícil de administrar e trazer lucros
Wilber, você sempre enfatiza isso de que o governo pagou adiantado e não recebeu a encomenda.
Você sabe que compra é? O valor?
Com a empresa devendo pra muita gente, é possível que ela nem viu a cor de dinheiro. Ele caiu na conta e pode ter sido penhorado pela Justiça.
Aí não tem como comprar matéria-prima, pagar alguns empregados e entregar o produto comprado.
“Você sabe que compra é? O valor?”
Sim, ela recebeu, e não entregou mais de um segmento de produtos.
Basta dar uma boa pesquisada e analisada em alguns artigos que se encontra o número e valores.
Volte meia fazemos isso mas não da pra fazer esse trabalho de pesquisa toda vez apenas para sanar a curiosidade de alguns.
Mas dou uma dica. As pendências estão nos segmentos militar e espacial.
Aí é problema da empresa que é mal administrada não do estado. Estatizar não dá, mais prejuízo. E avibras não tem produto…só Astros a 30 anos.. não tem.muito o que fazer se alguém comprar beleza.
Concordo e falo isso há algum tempo.
Sou totalmente contra estatizar a Avibrás.
Prefiro que vá a falência do que seja estatizada, mas acredito que alguém irá comprá-la.
concordo. mais nossa classe políticos so pensam neles mesmos.
Pelo curriculo do representante dos investidores, acho que tem dinheiro do BNDES e o investidor é alguma empresa de economia mista.
O BNDES é credor da Avibras, assim como o Bradesco. Assim sendo, é interessante para eles que a Avibras não quebre, mesmo que eles capitalizem a empresa e entrem como investidores, adquirindo parte do controle da empresa
Dworkin
Eu poderia até concordar com vc se o Brasil não pagasse só de juros de empréstimos bancários 700 Bilhões por ano.
Esquece amigo, não temos dinheiro nem pra manter as estatais atuais que estão sendo surrupiadas pelo atual governo, imagina criar mais uma.
E as estatais sendo muito mal administradas pelo governo
Empresa estratégica que não retorna nada estratégico a anos para o estado manter com impostos e mais um canal de desvios de verba, grande empresa estratégica.
Tem que vender para um sócio investidor como a Arábia Saudita que está no meio da guerra precisando e que sabe o que fazer com uma empresa dessas.
Vão definir em quantos Reais vão molhar as mãos dos líderes do sindicato, depois resolver a dívida com os trabalhadores e assinar o contrato da compra.
O plano de Recuperação Judicial da Avibras, disse claramente que as dividas trabalhistas, serão parceladas. A vida não é essa teoria da conspiração, que muitos aqui consideram.
Sou empresário e muitos acreditam que sou contra todos os Sindicatos. Sou contra a forma como alguns tentam aplicar sua influência e, principalmente, manipular as opiniões de seus sindicalizados em prol de objetivos pessoais e/ou políticos. Mas dou um exemplo, pelo menos informativo, de um bom trabalho feito por sindicatos. O exemplo é o SindCT. Seu canal do YouTube traz informações que muitos canais não oferecem. Claro, alguns pontos são influenciados por uma visão ideológica. Mas não é nada que supere essas informações relacionadas ao setor aeroespacial. É um complemento aos demais que leio, principalmente nacional, onde as informações são… Read more »
Só um detalhe: Sem dinheiro do principal clientes que é o Governo brasileiro… não tem investidor que consiga sobreviver.
Uma empresa precisa ter uma carteira de produtos, assim como a Embraer tem diferentes produtos tanto para defesa quanto para a área civil…. Um dos problemas da Avibrás é depender de apenas um produto. Ela tentou entrar em outros seguimentos, como no Fx2 produzindo o Sukhoi… não deu certo. Creio que também tentou entrar no programa do “jeepão” (Guaicoru) que acabou na mão da Iveco.. A Engesa tinha um bom portifólio de produtos, inclusive caminhões, “jeeps”, carros de combate… e não aguentou, parece que o segredo é usar tecnologia dual… fornece produtos militares e civis. A Xbots esta fazendo isso… Read more »
Um representante de investidores, empresa nacional, mercado financeiro, acionistas, empresa com forte cunho que temos e que não quer levantar suspeitas, ou especulações já que não atuaria na indústria pesada de equipamentos bélicos? A Taurus, deu calafrio rsrsrsr, tanto a Akaer e Jee tem seus CEUs, com alta credibilidade não teria motivo para se ocultarem.
O Segredo é ser empresa norte americana , Israel , Itália só assim para ganhar licitação das forças armadas.
Embraer e um caso a parte, mais quase foi… com a fusão com Boeing com autorização do governo passado.
É por isso que um outro governo como a Arábia Saudita rodeada de guerras faria mais sentido na negociação. A prioridade do nosso governo é cortar gastos, nesse momento militares, para pagar o rombo que eles mesmo geraram com o custo de sua “govenabilidade”, esse governo atual gasta mais que arrecada e não consegue criar meios de gerar mais riqueza e emprego, muito menos gerir uma empresa do porte da Avibrás, não conseguem nem gerir uma empresa de petróleo já estabelecida, foi deixada em suas mãos dando lucro e agora está no preju sendo sustentada pelos impostos ao invés de… Read more »
O Fortner é um forte aliado do Kassab, já tendo inclusive integrado vários cargos na Administração Pública por indicação dele.
Com isso, acho que cresce a chance dos investidores serem realmente um pool de empresas brasileiras apoiadas pelo BNDES, mas deixo a info aí pra quem temais conhecimento desses bastidores analisar:
https://www.poder360.com.br/brasil/governo-devolve-diretoria-do-iti-a-aliado-de-kassab/
Na minha opinião é necessário 2 mudanças brusca pra Avibrás não passar por isso novamente. A primeira é mudar essa gestão nociva que já se provou que são incompetentes em administrar, e criar um família de produtos com ênfase em exportação, pois se depender apenas do governo brasileiro estão lascados. A segunda provavelmente é utopia da minha parte, os gastos em defesa deveria subir para 2% do PIB, e os valores desse aumento só poderiam ser gastos com a indústria bélica nacional, “made in Brasil” Só de fazer essas duas coisas que é o básico do básico de um país… Read more »
Ola Alex… gasto com defesa inclui muita coisa… gastos com pessoal ativo e inativo, custe, recursos para treinamento e operações, como a Cruzez, Passex, Missilex… etc.. também inclui manutenção dos meios e aquisição de novos meios… também inclui gastos com pesquisa e desenvolvimento…. etc.. acho que vocẽ entendeu Hoje, o maior gasto das forças armadas é com pessoal inativo… tem uma coisa errada ai. Isso é insustentável.. não há como aumentar os gastos com defesa para aumentar gastos com pessoal inativo. Outra coisa, para a quantidade de equipamento disponível nas forças armadas, há um excesso de pessoal…. também não dá… Read more »
Qualquer semelhança com a classe política brasileira não é mera coincidência.
Esquece isso jamais vai mudar, estamos lidando com uma M A F I A.
Como vc bem destacou isso era algo que o Ministério da Defesa deveria estar liderando e direcionando (é a Instância de governança), mas o papel hj da pasta é ser sindicalista das Forças e nada muda, pq é um quadro que beneficia financeiramente os militares, e assim eles nunca vão querer mudar como QUALQUER categoria do serviço público. Aliás como em qualquer serviço público é importante vc ouvir os servidores (reformas que não fazem isso geralmente são ruins) pra tratar da estrutura dele, mas é um erro crasso vc deixar eles direcionarem exclusivamente esse processo, pois no final vai prevalecer… Read more »
Eu duvido que alguem vai comprar esse abacaxi!!! Senão dividir e vender a parte boa igual a VARIG, a parte podre vai virar massa falida, aguardem. Leiam a ata e vejam as exigencias do sindicato.
Não comprou não, havera outra reunião onde o misterioso salvador da empresa vai fazer suas contra propostas. Ta na ata, so pesquisar. Alias isso frustou os funcionarios pois eles achavam que depois desta reunião ja teriam uma solução. O abacaxi e enorme!!!
Meu padrinho de casamento trabalhou na Engesa, ele comentava que também ficaram dois anos sem receber nos momentos finais da empresa, muito trágico, e parece que continua sendo o padrão na indústria bélica do Brasil
O problema e que o Verdi deu um pulo maisor que as pernas!