Em mensagem de vitória a Trump, Xi espera que China e EUA encontrem uma maneira de se dar bem

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A mensagem de congratulação do líder chinês segue mensagens semelhantes de oficiais de nível inferior

O presidente chinês Xi Jinping enviou uma mensagem de parabéns a Donald Trump, após a eleição do ex-presidente dos EUA como o próximo ocupante da Casa Branca, de acordo com a agência estatal de notícias Xinhua. Xi disse a Trump que China e EUA “se beneficiam com a cooperação e perdem com o confronto”, segundo o relatório da Xinhua.

“Um relacionamento China-EUA estável, saudável e sustentável está nos interesses comuns dos dois países e atende às expectativas da comunidade internacional”, afirmou Xi.

“Espera-se que os dois lados defendam os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, fortaleçam o diálogo e a comunicação, gerenciem adequadamente as diferenças, ampliem a cooperação mutuamente benéfica e encontrem uma maneira correta de convivência entre a China e os Estados Unidos.”

A mensagem de Xi seguiu mensagens semelhantes ao candidato republicano bem-sucedido, enviadas por oficiais de nível inferior, incluindo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores e Xie Feng, embaixador da China nos EUA.

Também na quinta-feira, o vice-presidente chinês Han Zheng parabenizou J.D. Vance, companheiro de chapa de Trump.

O líder chinês se junta a uma lista crescente de líderes mundiais que parabenizaram Trump pela vitória eleitoral, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

Com a China e os EUA presos em uma rivalidade crescente, há muita especulação sobre como Trump lidará com Pequim em seu segundo mandato.

A primeira administração de Trump foi marcada por uma guerra comercial, e ele ameaçou, durante a campanha, impor tarifas de 60% sobre todas as importações chinesas caso ganhasse outro mandato.

A mensagem de Xi, que foi enviada em menos de um dia após a declaração de vitória de Trump, foi mais rápida do que suas congratulações ao presidente Joe Biden quatro anos atrás, após a eleição de 2020.

Naquele ano, o líder chinês esperou duas semanas após os principais veículos de mídia dos EUA chamarem a eleição em favor de Biden, para contatar o novo presidente eleito. Xi igualmente enfatizou a importância de relações saudáveis e estáveis entre EUA e China.

Na quarta-feira, quando questionada sobre as eleições nos EUA, a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse apenas que se tratava de um “assunto interno” dos EUA e que “respeitamos a escolha do povo americano”.

“A política da China em relação aos EUA é consistente. Continuaremos a ver e tratar nossas relações bilaterais sob os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha”, afirmou.

FONTE: South China Morning Post

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Emmanuel
Emmanuel
8 horas atrás

Vai acontecer agora o que aconteceu antes. Os Estados Unidos vão pressionar, a China vai ceder um pouco e todo mundo vai sair ganhando. Sem contar que a guerra da Ucrânia vai acabar, Moscou vai baixar a bola um pouco, o gordinho treloso da Coréia do Norte vai ser mais humilde, e o Irã, bem, esse vai ficar no paz e amor pelos próximos quatro anos. O mundo vai respirar um pouco mais aliviado, assim como foi no mandato anterior dele. Quem acha que será o fim do mundo é a impressa woke e partidária tupiniquim e mundial. Só alguns… Read more »

Pragmatismo
Pragmatismo
Reply to  Emmanuel
7 horas atrás

Moscou vai baixar a bola um pouco

Volta!

wilhelm
wilhelm
Reply to  Emmanuel
7 horas atrás

Os interesses por trás da política externa dos EUA vão muito além da figura do presidente. Não haverão grandes mudanças nos conflitos que existem atualmente.

É bom lembrar que o primeiro mandato do Trump não foi um mar de rosas no que tange a esse assunto.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Emmanuel
7 horas atrás

1- considerando-se que a economia chinesa e norte-americana dependem enormemente um do outro, não vejo motivo nenhum pra apenas a China “dar pra trás” nessa relação. Ambos terão que ceder em algo, querendo ou não. 2- o gordinho da CN já tem suas nukes, já tem sua artilharia voltada pra Seul e, em breve, terá os frutos do ToT russo, não vejo motivo nenhum pra que ele seja “mais humildade”. Porque ele faria isso? Os EUA vão fazer o que? Invadir a CN igual fizeram com o Iraque? 3- que a Guerra da Ucrânia vai acabar, ou melhor, que ela… Read more »

Burgos
Burgos
Reply to  Emmanuel
3 horas atrás

É a velha tática do Socialismo/Comunismo: dividir para conquistar. Só que não 👀💪
Vai demorar por mais uns 30 anos 👍
Essa porcaria de regime não deu certo em pais nenhum, não vai ser agora que vai dar certo 🙌🙏😎

Last edited 3 horas atrás by Burgos
Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Reply to  Emmanuel
2 horas atrás

Tem unicornio no seu mundo tabem ?

Claudio Moreno
Claudio Moreno
7 horas atrás

Na visão do Trump do passado, ele dizia que não era problema americano Taiwan, mas que também não deixaria Pequim esticar as pernas pelo Pacífico sem limites. Eu…eu mais uma vez digo, eu, penso que ele vai primeiro arrumar a bagunça que está o próprio quintal. Meu irmão mais velho mora há muitos anos em Ohaio e disse que problemas como inflação, imigrantes ilegais, gangues internacionais (especialmente as mexicanas), estão corroendo os EUA de dentro para fora. Para ser bem honesto, não estou nem aí com Ucrânia, Taiwan, CN, Israel etc…estou bem preocupado é como nosso governo irá tratar e… Read more »

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Claudio Moreno
7 horas atrás

Concordo.
Tô mais preocupado em como será a relação EUA + Brasil daqui pra frente.
O que o Trump fará sobre Taiwan, Ucrânia, CN e o diabo a quatro, é secundário.

Nilo
Nilo
Reply to  Claudio Moreno
6 horas atrás

Observando que o Brasil, na figura da Dilma, é o grande protagonista na criação de mecanismo negócios com moedas nacionais, com apoio do Putin e China, tendo no nosso Presidente um grande incentivador e Índia outra que tem no seu primeiro ministro um grande defensor, a Índia tem avançado muito nas transações com moedas nacionais com a Rússia e China. Vale lembrar que Gaddafi queria vender petróleo em moeda que não o dólar, era um nacionalista, sabemos o seu final. Trump, prometeu punir quem abandonar o dólar, é a instrumentalização do dólar como arma. Essa será a pauta mais importante… Read more »

Reginaldo
Reginaldo
Reply to  Nilo
6 horas atrás

O dólar é usado como arma já tem bastante tempo inclusive. E esse tipo de atitude só só faz com que mais países queiram abandonar esta moeda. Como curiosidade a um tempo atrás vi um vídeo que falava que um bando de especuladores norte-americanos que estavam batendo a cabeça porque a China tinha cancelado uma compra trigo dos Estados Unidos, mas o que é mais engraçado é que eles estavam preocupados não pelo fato do cancelamento mas sim pelo fato de que eles não conseguiam rastrear de que país a China havia substituído o trigo. Com os pagamentos não sendo… Read more »

Esteves
Esteves
Reply to  Reginaldo
2 horas atrás

Cada operação no Swift custa 20 dólares. Apertou o botão…pagou 20.

Esteves
Esteves
Reply to  Nilo
2 horas atrás

Serão anos difíceis para importadores. Incluindo a Defesa.

Volta no Gripen. Quantos dólares o banco suíço quer pelos bilhões de francos suíços que devemos a eles?

Last edited 2 horas atrás by Esteves
Nilo
Nilo
Reply to  Esteves
1 hora atrás

Corrida contra o tempo, até agora o governo não anunciou o corte de despesas, estamos próximos do recesso no legislativo, o segundo corte de um orçamento aprovo pelo atual presidente, o mercado exige respeito as contas públicas rsrs

Daniel
Daniel
6 horas atrás

“Uma coexistência pacífica e de respeito mútuo entre China e EUA” . . . Se isso for possível, o mundo agradece.

Maurício.
Maurício.
6 horas atrás

“A primeira administração de Trump foi marcada por uma guerra comercial, e ele ameaçou, durante a campanha, impor tarifas de 60% sobre todas as importações chinesas caso ganhasse outro mandato.”

Trump disse que aplicará uma tarifa de 100% a 200% a carros chineses fabricados no México, ainda prometeu uma tarifa de 100% para os países que rejeitassem o dólar, em uma clara
ameaça ao BRICS.

Last edited 6 horas atrás by Maurício.
George A.
George A.
4 horas atrás

Trump prometeu aprofundar a guerra comercial com a China e pelo que vimos no primeiro mandato dele deve cumprir isso.

Não creio, entretanto, que mantenha pressão sobre os chineses em foruns internacionais, vide sua postura isolacionista, então tem que ver que relação vai sair desse jogo de tensão e distensão entre essas potencias.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
3 horas atrás

essa foto ficou sensacional…dá impressão que o Trump está intimidando Xi Jinping e ele com a expressão tipo “droga, vou ter que aturar esse mala”…hahaha

NBS
NBS
3 horas atrás

Promessas de campanha, ainda mais vindas de um líder tão controverso da extrema direita norte-americana, podem não necessariamente significar sua realização. Os EUA ainda podem, e muito, impor uma agenda ao mundo. Porém, o mundo mudou bastante desde sua última presidência, e muitos desafios não serão os mesmos. Mesmo os aliados de sempre podem não se comportar como da última vez. Os analistas apontam uma ‘hecatombe’ de tarifas e de protecionismo. Se o prognóstico estiver correto, é possível que o livre mercado e o globalismo comercial sejam profundamente afetados. O que nos leva à constatação de que a imposição do… Read more »

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
2 horas atrás

Dar uma de cowboy contra China e Russia é ser miope cognitivo.

Que Trump baixe a bola agora… taxar tudo que entra nos EUA se for chines em 60% do mundo em 10%… so ira encarecer a vida do americano de classe media e abaixo.

Até compreendo os rompantes eleitorais , agora é vida real e seus efeitos baseados nas ações.

Carlos
Carlos
Reply to  Bispo de Guerra
2 horas atrás

Sim, vide Javier Gerardo Milei.