Exército testa torres UT30BR revitalizadas para o blindado Guarani
Entre os dias 28 e 30 de outubro de 2024, militares da Diretoria de Fabricação e do Arsenal de Guerra do Rio realizaram os Testes de Aceitação em Campo (TAC) de 2 (dois) Sistemas de Armas Remotamente Controlados (SARC) UT30BR, no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Rio de Janeiro-RJ.
Durante a realização desses testes, foram avaliados aspectos técnicos e operacionais das torres revitalizadas pela empresa ARES.
O sistema de armas UT30BR, atualmente empregado pelo Exército Brasileiro, integrado à VBTP-MSR 6×6 Guarani, é equipado com um canhão de 30 mm e uma metralhadora coaxial 7,62 mm, ambos operados remotamente do interior da viatura, incrementando a proteção do atirador.
Adicionalmente, possui sistemas de visão noturna, sensores avançados e estabilização, proporcionando precisão nos disparos mesmo com a viatura em movimento, fortalecendo a capacidade de resposta em combate e aumentando significativamente o poder de fogo.
Belíssimo enquanto na primeira foto.
Olha o tamanho dos projeteis, fico pensando se acertasse em mim.
Bem, não sobraria nada.
EDITADO:
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Parabéns ao exército !!!
Tomara que fiquem alguns em Roraima…
Pra ficar ainda melhor, só falta 2 Spykes ou uma versão melhorada do MSS integrada nessa torre.
Aí ficaria o bixo.
PS: seria viável uma versão dessa torre, com esse canhão de 30mm, com uma versão do radar SABER integrado, pra ser usado como AA de curto alcance contra drones ou helis voando baixo?
Imagino que a cadência de tiro do canhão não é adequada pra ser usada como AA.
O Guarani já tem um centro de gravidade alto p kct… os caras colocam a torre mais alta do mercado…. vai se esconder atrás da moita em combate? hehehe É cada uma… mas é a nossa realidade, fazer o q…
Tbm não entendo o design dessa torre enorme. Não seria possível uma torre mais compacta e blindada ?
A ideia dessa torre é que ela não penetra no casco, mantendo a capacidade de transporte de tropas da viatura.
Qualquer torre com canhão desse calibre, para ser mais compacta tem que ter uma grande parte dentre do casco do blindado sacrificando o transporte de tropas.
Aí é uma questão de opção do EB querer manter a capacidade de transporte das tropas ou não.
O fato de ficar inserida no casco também tem a vantagem (na maioria das vezes) de permitir ao operador recarregar de dentro do Blindado. No caso da UT30, o operador precisa sair para recarregar a arma…são funções diferentes…uma transporte de tropas (UT30), outra reconhecimento e ataque (Torc 30, por exemplo)…ainda acho que o EB deveria investir do Guarani com Torc 30 para substituir o Cascavel. Na minha opinião, um canhão automático de 30mm é mais vantajoso que um 90mm nos dias atuais…
querem um pato (que faz tudo, mas nada bem) para desfile esvaziado de 7/9
e por fim, os oficiais que decidem jamais correrão o risco de se vitimar operando essas torres…
Lembrando que a torre UT30BR na versão MK2 é intrusiva.
Essa torre é fabricada pela Ares e foi exportada para a Indonésia que a colocou no Pandur.II.
A UT30MK2 tem versão tripulada e não tripulada. A versão não tripulada, não invade o casco, apesar de ter a abertura no casco, onde é possível ver todo o interior da torre.
O motivo principal é devido a ser uma torre não intrusiva, ou seja, sua estrutura não ocupa a área interna do veículo, diferente de outras torres que sacrificam o espaço interno.
Lembrando que o Guarani 6×6 é, em sua essência, um VBTP. Então, esta torre não compromete sua principal função. Foi um dos requisitos do EB. Este é o motivo ser a torre um pouco mais alta.
Pois é. Deveria ser mais baixa, como aquela outra torre ali, da imagem, né!? . . Final de 2024… Mais de 10 anos desde que o EB começou com seu rame-rame entorno da adoção de um blindado armado com canhão 30x173mm, e tem um caminhão de gente que simplesmente nunca vai entender o que é uma UT30BR, como ela funciona e pq ela foi escolhida. . Essa torre é basicamente uma REMAX bombada, que não penetra o casco. A maior parte do peso desta torre, fica próxima ao teto de veículo, sendo constituído pelo cofre de munições e suas blindagens,… Read more »
Excelente comentário. Mas é bem isso que eu penso como solução pro guarani, essa nova torre UT30MK2 que parece ser bem mais compacta e tecnológica.
A UT30MK2 não é bem mais compacta. Ela é maior que a versão antiga.
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O Pandur não é tão maior que um Guarani.
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Não. Isso já foi discutis bastante aqui. Foram colocados dados do Guarani e outro carros de combate da mesma classe. As dimensões são parecidas.
Também existem imagens do Guarani ao lado de outros veículos militares. Nenhuma surpresa..
Também é preciso lembrar que o centro de gravidade depende da distribuição de massa. O centro de massa só depende da forma e das dimensões de corpos densos. Quando os corpos possuem vacâncias internas (como no caso de um carro), o centro de gravidade real é um pouco diferendo do centro de gravidade geométrrico.
Então, seu comentário faz sentido, para nós que somos leigos.
Mas por outro lado, teve um estudo, teve muito trabalho de engenharia, teve uma avaliação critériosa do exército no centro de avaliações.
Logo não deve ser algo tão ruim quanto vc imagina
Abraço
“Revitalizadas”??
Eu também fiquei com dúvidas sobre isso. Entendo que este equipamentos passam por manutenção periódica, mas será que houve algum alteração no projeto orginal?
Li na T&D que trocaram alguns componentes que não são mais fabricados por outros atuais.
Acho que dá para chamar de pequena modernização.
Valeu. Obrigado
Apesar de todos os problemas, é algo que me orgulha sinceramente. Quantas torres serão adotadas pelo EB?
O EB pretende ter 35. Comprou 13, por enquanto.
A meu ver, um grande erro, pois o valor militar de um Guarani com canhão de 30mm é muito maior que um armado com .50, o que justifica a aquisição, ainda que a torre não seja barata.
Top, agora é só afixar placas de blindagem adicional na fuselagem caso queiram ir para o fronte. Guarani é muito top!
Essa torre não fica despropocional? Fica muita alta. O EB deveria ter algums guaranis só para o uso de torres desse tipo que ficasse menos altas como em alguns brindados sobre rodas.
Uma pena o EB não ter optado por fazer o guarani 8×8. O valor de produção aumenta tanto assim de um 6×6 para um 8×8? Falava -se em mais de 2000 guaranis produzidos, sei que diminuíram o pedido. Alguém sabe quantos serão produzidos após essa diminuição?
O EB optou pelo Guarani 6×6 como seu VBTP.
A versão 8×8 do nosso blindado é o SuperAV que tem a mesma função.
Não precisamos de duas versões para a mesma função.
Off topic total: parece que os norte coreanos estão experimentando o aço ucraniano, desde hoje cedo.
çei
Acho otimas essas torres, o problema é o número irrisório que foram comprada, 35 apenas. Brasil sempre com a estrategia de estimular a industria via encomendas artesanais.