Rio de Janeiro (RJ) – A Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército conduziu a Operação Membeca – Sentinela Alerta, que envolveu todas as organizações da Artilharia de Campanha do Comando Militar do Leste no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras.

O exercício serviu para colocar em prática os conhecimentos e técnicas do adestramento básico e avançado, resultando no cumprimento de missões de reconhecimento, escolha e ocupação de posição por baterias no terreno e tiro sobre de zona de ação.

Durante a Operação, foram executados tiros reais com o Obuseiro 105 mm e Obuseiro 155 mm, atingidos os padrões de adestramento avançado da Artilharia e desenvolvendo o aprimoramento técnico-profissional dos participantes. Destaque do exercício foi a ação sinérgica entre os subsistemas das organizações militares no cumprimento das missões da Artilharia de Campanha, em missões como ocupação de zonas de reunião, abertura e funcionamento de postos de comando, marcha para o combate, isolamento e investimento em localidades, ataque coordenado, junção, ultrapassagem, e substituição em posição. O exercício também serviu para integrar as diferentes funções de combate da Doutrina Militar Terrestre.

A execução do tiro real foi acompanhada de perto pelos participantes do programa Conheça o seu Exército e por comitiva liderada pelo Comandante Militar do Leste, General de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Tuxedo
Tuxedo
22 dias atrás

Só exibição apenas

Victor Filipe
Victor Filipe
22 dias atrás

Duas coisas salvam a artilharia no combate real, alcance e mobilidade.

As peças de museu rebocados que o EB tem não conta com nenhum dos dois. em caso de conflito real, os soldados operando esses obseiros não passam de alvo.

Last edited 22 dias atrás by Victor Filipe
Iran
Iran
Reply to  Victor Filipe
22 dias atrás

Na América Latina que é extremamente precária em meios modernos talvez ainda tenha uso.

Victor
Victor
Reply to  Iran
22 dias atrás

não, não tem, não hoje em dia, não quando drones de 3 mil reais acham uma peça de bateria a uns 18km do front e atacam ela com granadas.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Iran
22 dias atrás

Só um detalhe, o M101A1 e M114, estão sendo usados pela Ucrânia, foram doados pela Lituânia e Grécia.
São velharias? São! Mas é melhor do que nada, pelo menos o pessoal está treinando ao invés de estarem pintando meio fio e cortando grama.
A guerra na Ucrânia está me mostrando que até as velharias tem o seu valor, e treinamento sempre é válido.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Reply to  Maurício.
21 dias atrás

Qual valor??? Quem está avançando com as velharias??? A Rússia não chegou em Kiev e a Ucrânia não retomou seu território…

DanielJr
DanielJr
Reply to  Maurício.
21 dias atrás

Você está comparando o uso do obus em uma guerra, onde um país não tinha nada e recebeu eles de presente de outro país que estava guardando eles estocado, enquanto que no EB eles são as peças ativas da primeira linha, não são peças estocadas de reserva.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Maurício.
21 dias atrás

Pessoal, acho válido dizer que no conflito da Ucrânia x Rússia, existe um cenário onde estão atirando pela própria sobrevivência, onde se assume o risco de usar o meio que não tem mais condições de uso e isso se estende a munição também, isso se faz necessário por uma causa maior, acho que comparar o uso dos Obuseiros do EB com esse conflito não tem fundamento algum. Se o EB fez seus estudos e chegou a conclusão que precisa troca-los, seja por desgaste do material, falta de sobressalentes, ou se foi custo operacional o motivo não importa…esse “vira-latismo” que muitos… Read more »

Last edited 21 dias atrás by Rafaelvbv
Joao
Joao
Reply to  Victor Filipe
22 dias atrás

Portugal tá mudando agora seus M-114, e ninguém fala nada.

Qual vizinho nosso tem mais artilharia q nós?
Pessoal só reclama

Excelente exercício da AD/1

marcos
marcos
Reply to  Joao
22 dias atrás

Ser o melhor entre os medíocres não te faz menos medíocre.

RDX
RDX
Reply to  Joao
22 dias atrás

Um registro: a Argentina fabrica peças 155mm e está desenvolvendo um obuseiro 105mm, ou seja ela é autossuficiente nessa área.

Emmanuel
Emmanuel
22 dias atrás

A FEB pronta mais uma vez para tomar Monte Castello.
Só falta voltar no tempo para poder usar esses obuseiros.

Iran
Iran
Reply to  Emmanuel
22 dias atrás

Os americanos usavam esse obuses semi-fixos no Oriente Médio, por exemplo. Contra inimigos que não estão na vanguarda tecnológica tem uma certa utilidade

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Iran
22 dias atrás

Eeeehhhhhh…
Mais ou menos….

Joao
Joao
Reply to  Iran
22 dias atrás

Não adianta
Esses aí só querem falar mal.

Quando aparece o ASTROS, o Light Gun, o M-109 Plus BR, não falam nada.

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Joao
22 dias atrás

Ah lá…
Falar que dois obuseiros que o EB usa, que são velhos e ruins, é falar mal?
PIADA.
Falou aquele que printa o comentário de todo mundo e sabe o que cada escreve.
João bobo teu nome né?

Santamariense
Santamariense
Reply to  Emmanuel
22 dias atrás

Acho que tu tá fazendo confusão entre os comentaristas…

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Santamariense
21 dias atrás

Não tô não.

Santamariense
Santamariense
Reply to  Emmanuel
21 dias atrás

Quem lembra o que os outros escrevem e printa os comentários é o Maurício, segundo ele mesmo diz que faz.

BraZil
BraZil
Reply to  Iran
21 dias atrás

Iran, dói, mas vou te mandar uma real. Nossa artilharia de campanha REBOCADA, no confronto 1 x 1, em igual número de bocas (sem gênesis) contra artilharia de campanha de qualquer potência de 120 anos atrás, sofreria para cobrir fogos ou desdobrar posições. Paramos basicamente entre os anos de 1945 e 1967. Sorte que temos muita cerveja e mulatas…

Heinz
Heinz
22 dias atrás

Pow, bora substituir isso ai pelos M777 né, M114 já deu. Deixa na reserva

RDX
RDX
Reply to  Heinz
22 dias atrás

M777 é mais caro que o ATMOS…e, na prática, só tem valor para tropas leves, em particular para forcas aeromóveis que operam Chinook ou CH-53. O M777 (atualmente a única peça 155mm helitransportada) e as peças 105mm são ideais para tropas aeromóveis, de Selva, de montanha ou paraquedistas. Para outras tropas não faz o menor sentido. Um ATMOS é infinitamente superior.

Krest
Krest
Reply to  Heinz
21 dias atrás

Vão querer substituir pelos obuses israelenses

BraZil
BraZil
Reply to  Krest
21 dias atrás

Sim. de Israel, aquele país “que massacra Palestinos e é contra nossus cumpanheiro do Ramas e reizbola. Confia

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
22 dias atrás

Outro site noticiou que o EB está interessado que alguma empresa nacional fabrique obuseiros leves.
Considero uma ótima iniciativa. São armamentos que permitem escala de produção e são essenciais numa guerra.

DanielJr
DanielJr
Reply to  Rafael Oliveira
21 dias atrás

Projetinho estratégico para sugar algum $$$$ e não dar resultados daqui 30 anos.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  DanielJr
21 dias atrás

Canhões de 105 e 120mm rebocados não são nenhuma proeza tecnológica, são relativamente baratos e não demandam investimentos pesados.

É um projeto estratégico com mais chances de dar certo do que o investimento em mísseis feitos pelas Forças Armadas (Max 1.2, Matador, Mansup, Piranha, A-Darter).

Mas é claro que também pode dar errado, como tudo na vida, e pode ter corrupção, como é comum também.

BraZil
BraZil
21 dias atrás

Beleza, para uma guerra contra o Uruguai hoje, já dá. Mas e daqui a 20 anos? Sabemos que nós continuaremos com essa mesma porcaria de artilharia rebocada e nosso adversário, seja quem for? combinaremos com ele?

Ceip
Ceip
21 dias atrás

Prezados Leitores, Tenho duas dúvidas, se alguém souber responder vou ficar agradecido. No percorrer da história do Exército, principalmente a Infantaria e Cavalaria passou por transformações com especialização das armas, como por exemplo, Batalhão de Infantaria Leve, Motorizada, Mecanizada e Blindada e as brigadas, por exemplo, Brigada de Infantaria Leve, Mecanizada e Blindada, podemos citar também a arma da cavalaria, como por exemplo, Regimentos de Cavalaria Mecanizada, Regimentos Cavalaria Blindada e Regimentos de Carros de Combate e as brigadas, por exemplo, Brigadas de Cavalaria Mecanizada e Brigada de Cavalaria Blindada. Sendo que as Brigadas tem em suas estruturas composto de… Read more »

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Reply to  Ceip
21 dias atrás

A Artilharia Divisionária do Exército Brasileiro, tradicionalmente, é composta por grupos de artilharia e tem se mantido com uma estrutura relativamente estável ao longo dos anos. Apesar disso, existem discussões sobre a modernização e adaptação das capacidades de artilharia para se adequar aos novos paradigmas de guerra, como a guerra híbrida e a guerra cibernética. No entanto, informações sobre grupos específicos de estudo ou planejamento para a transformação da Artilharia Divisionária em Brigadas de Artilharia não são amplamente divulgadas. Essas decisões geralmente são discutidas em fóruns internos e em níveis de comando mais elevados.

Bardini
Bardini
21 dias atrás

Artilharia, nunca é demais. Sejam peças novas, sejam peças velhas… . Retrato novamente um ponto que levantei faz muito tempo: nosso problema, sempre foi sustentar um ciclo de renovação em todas as frentes necessárias. A substituição do material das imagens, é só uma das frentes afetadas pela situação e a estrutura atual. . O que não quer dizer que, na eventualidade de serem substituídas, estas peças mais antigas deixem de ter valor militar. Não deixam! Todo material do EB, em condições, deveria ser armazenado e mantido em reserva por um longo período. Isso é extremamente estratégico. . Um exemplo, para… Read more »

Last edited 21 dias atrás by Bardini
Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
21 dias atrás

Acho que em países democráticos sem uma ameaça internacional essa ideia não seria aceita, os membros da Otan o fizeram pois a Rússia/União Soviética guardava também, o interessante que ocorreu o conflito e ambos os lados soltaram material desses estoques, procure na internet o pressão que o governo alemão fez para mandar os Marder para sucata devido ao alto custo de armazenamento no começo dos anos 2000. Por outro lado acredito que os próprios militares brasileiros não aceitariam com medo dessa “reserva ativa” utilizar recurso dos demais programas. Atrasos, cortes orçamentários e diversos questionamentos políticos nos fazem utilizar os meios… Read more »

Marcelo Soares
Marcelo Soares
21 dias atrás

Pergunta de leigo: Qual é o alcance máximo do disparo da artilharia rebocada que o EB possui atualmente, com as peças de 105 e 155mm?

Ricardo Rosa
Ricardo Rosa
Reply to  Marcelo Soares
21 dias atrás

M101: alcance máximo por volta de 11 km e M114: por volta de 15 km, ou seja, para a guerra atual, totalmente ultrapassados. Como mencionado acima, alcance pequeno, grande número de serventes, baixa cadência de tiro e mobilidade. Em uma guerra contra um exército atualizado, seriam pífios e ineficazes.

Marcelo Sores
Marcelo Sores
Reply to  Ricardo Rosa
21 dias atrás

Muito obrigado!

Jose Pereira
Jose Pereira
21 dias atrás

uma cena da segunda guerra mundial colorida…rs

FERNANDO
FERNANDO
21 dias atrás

O pessoal até reclama demais, estes canhões podem ser usados até 2200 numa boa.
Ah, estou sendo sarcástico.
Dicionário Aurélio> Que é irônico, zomba, é irônico.
Incrível que o Brasil não fabrica estas ferramentas.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
21 dias atrás

na ultima conversa com o João me foi explicado a missão da AD resumida da seguinte forma….“A AD reforça esses fogos da Bda, realiza a contra-bateria, atua muito em alvos específicos de artilharia, ou seja, não atira onde os apoiados estão pedindo, mas onde é interessante para a manobra como um todo” Dessa forma entendo que os SMRP (Sistema de munições remotamente pilotada) deveriam fazer parte do acervo da AD e lamento o EB tenha revogado sua aquisição. Penso que seria interessante a AD ser reorganizada de uma forma flexível, talvez, em uma bateria de comando, uma bateria de busca… Read more »

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
21 dias atrás

Nossa, como eu aprendo aqui com os comentários de nossos especialistas! (modo ironico ligado)