Artilharia de Campanha se mobiliza na Operação Sentinela Alerta
Rio de Janeiro (RJ) – A Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército conduziu a Operação Membeca – Sentinela Alerta, que envolveu todas as organizações da Artilharia de Campanha do Comando Militar do Leste no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras.
O exercício serviu para colocar em prática os conhecimentos e técnicas do adestramento básico e avançado, resultando no cumprimento de missões de reconhecimento, escolha e ocupação de posição por baterias no terreno e tiro sobre de zona de ação.
Durante a Operação, foram executados tiros reais com o Obuseiro 105 mm e Obuseiro 155 mm, atingidos os padrões de adestramento avançado da Artilharia e desenvolvendo o aprimoramento técnico-profissional dos participantes. Destaque do exercício foi a ação sinérgica entre os subsistemas das organizações militares no cumprimento das missões da Artilharia de Campanha, em missões como ocupação de zonas de reunião, abertura e funcionamento de postos de comando, marcha para o combate, isolamento e investimento em localidades, ataque coordenado, junção, ultrapassagem, e substituição em posição. O exercício também serviu para integrar as diferentes funções de combate da Doutrina Militar Terrestre.
A execução do tiro real foi acompanhada de perto pelos participantes do programa Conheça o seu Exército e por comitiva liderada pelo Comandante Militar do Leste, General de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Só exibição apenas
Duas coisas salvam a artilharia no combate real, alcance e mobilidade.
As peças de museu rebocados que o EB tem não conta com nenhum dos dois. em caso de conflito real, os soldados operando esses obseiros não passam de alvo.
Na América Latina que é extremamente precária em meios modernos talvez ainda tenha uso.
não, não tem, não hoje em dia, não quando drones de 3 mil reais acham uma peça de bateria a uns 18km do front e atacam ela com granadas.
Só um detalhe, o M101A1 e M114, estão sendo usados pela Ucrânia, foram doados pela Lituânia e Grécia.
São velharias? São! Mas é melhor do que nada, pelo menos o pessoal está treinando ao invés de estarem pintando meio fio e cortando grama.
A guerra na Ucrânia está me mostrando que até as velharias tem o seu valor, e treinamento sempre é válido.
Qual valor??? Quem está avançando com as velharias??? A Rússia não chegou em Kiev e a Ucrânia não retomou seu território…
Você está comparando o uso do obus em uma guerra, onde um país não tinha nada e recebeu eles de presente de outro país que estava guardando eles estocado, enquanto que no EB eles são as peças ativas da primeira linha, não são peças estocadas de reserva.
Pessoal, acho válido dizer que no conflito da Ucrânia x Rússia, existe um cenário onde estão atirando pela própria sobrevivência, onde se assume o risco de usar o meio que não tem mais condições de uso e isso se estende a munição também, isso se faz necessário por uma causa maior, acho que comparar o uso dos Obuseiros do EB com esse conflito não tem fundamento algum.
Se o EB fez seus estudos e chegou a conclusão que precisa troca-los, seja por desgaste do material, falta de sobressalentes, ou se foi custo operacional o motivo não importa…esse “vira-latismo” que muitos comentaram de criticar por criticar não tira o fato do brilhante trabalho da logística que conseguiu manter tal meio em condições por tanto tempo.
Não fiquemos triste por não termos o melhor do mundo, fiquemos feliz por nossas brigadas terem apoio de fogo quando o infante precisar.
Portugal tá mudando agora seus M-114, e ninguém fala nada.
Qual vizinho nosso tem mais artilharia q nós?
Pessoal só reclama
Excelente exercício da AD/1
Ser o melhor entre os medíocres não te faz menos medíocre.
Um registro: a Argentina fabrica peças 155mm e está desenvolvendo um obuseiro 105mm, ou seja ela é autossuficiente nessa área.
A FEB pronta mais uma vez para tomar Monte Castello.
Só falta voltar no tempo para poder usar esses obuseiros.
Os americanos usavam esse obuses semi-fixos no Oriente Médio, por exemplo. Contra inimigos que não estão na vanguarda tecnológica tem uma certa utilidade
Eeeehhhhhh…
Mais ou menos….
Não adianta
Esses aí só querem falar mal.
Quando aparece o ASTROS, o Light Gun, o M-109 Plus BR, não falam nada.
Ah lá…
Falar que dois obuseiros que o EB usa, que são velhos e ruins, é falar mal?
PIADA.
Falou aquele que printa o comentário de todo mundo e sabe o que cada escreve.
João bobo teu nome né?
Acho que tu tá fazendo confusão entre os comentaristas…
Não tô não.
Quem lembra o que os outros escrevem e printa os comentários é o Maurício, segundo ele mesmo diz que faz.
Iran, dói, mas vou te mandar uma real. Nossa artilharia de campanha REBOCADA, no confronto 1 x 1, em igual número de bocas (sem gênesis) contra artilharia de campanha de qualquer potência de 120 anos atrás, sofreria para cobrir fogos ou desdobrar posições. Paramos basicamente entre os anos de 1945 e 1967. Sorte que temos muita cerveja e mulatas…
Pow, bora substituir isso ai pelos M777 né, M114 já deu. Deixa na reserva
M777 é mais caro que o ATMOS…e, na prática, só tem valor para tropas leves, em particular para forcas aeromóveis que operam Chinook ou CH-53. O M777 (atualmente a única peça 155mm helitransportada) e as peças 105mm são ideais para tropas aeromóveis, de Selva, de montanha ou paraquedistas. Para outras tropas não faz o menor sentido. Um ATMOS é infinitamente superior.
Vão querer substituir pelos obuses israelenses
Sim. de Israel, aquele país “que massacra Palestinos e é contra nossus cumpanheiro do Ramas e reizbola. Confia
Outro site noticiou que o EB está interessado que alguma empresa nacional fabrique obuseiros leves.
Considero uma ótima iniciativa. São armamentos que permitem escala de produção e são essenciais numa guerra.
Projetinho estratégico para sugar algum $$$$ e não dar resultados daqui 30 anos.
Canhões de 105 e 120mm rebocados não são nenhuma proeza tecnológica, são relativamente baratos e não demandam investimentos pesados.
É um projeto estratégico com mais chances de dar certo do que o investimento em mísseis feitos pelas Forças Armadas (Max 1.2, Matador, Mansup, Piranha, A-Darter).
Mas é claro que também pode dar errado, como tudo na vida, e pode ter corrupção, como é comum também.
Beleza, para uma guerra contra o Uruguai hoje, já dá. Mas e daqui a 20 anos? Sabemos que nós continuaremos com essa mesma porcaria de artilharia rebocada e nosso adversário, seja quem for? combinaremos com ele?
Prezados Leitores,
Tenho duas dúvidas, se alguém souber responder vou ficar agradecido.
No percorrer da história do Exército, principalmente a Infantaria e Cavalaria passou por transformações com especialização das armas, como por exemplo, Batalhão de Infantaria Leve, Motorizada, Mecanizada e Blindada e as brigadas, por exemplo, Brigada de Infantaria Leve, Mecanizada e Blindada, podemos citar também a arma da cavalaria, como por exemplo, Regimentos de Cavalaria Mecanizada, Regimentos Cavalaria Blindada e Regimentos de Carros de Combate e as brigadas, por exemplo, Brigadas de Cavalaria Mecanizada e Brigada de Cavalaria Blindada.
Sendo que as Brigadas tem em suas estruturas composto de armas e serviços, como por exemplo, Brigada de Infantaria Mecanizada que tem batalhões de Infantaria, Grupo de Artilharia, Regimento da Cavalaria, Batalhão Logístico, e companhias e pelotões de Apoio e serviço.
A Artilharia Divisionária na minha visão não evoluiu, ainda tem estrutura dos anos 30, composto por 3 grupos de Artilharia e se concentra no Sul do Brasil.
Tem algum grupo de estudo ou planejamento para evolução Artilharia Divisionária do Exército? Transformar em Brigada de Artilharia?
Como se concentra no Sul do Brasil, tem carência em outras regiões do Brasil? como por exemplo no Norte ou Nordeste?
Sempre acompanho o site da Forças Terrestre, e não lembro de muitas matérias da Artilharia Divisionária do Exército, por isso a minha perguntas e duvidas sobre essa grande unidade Artilharia Divisionária.
A Artilharia Divisionária do Exército Brasileiro, tradicionalmente, é composta por grupos de artilharia e tem se mantido com uma estrutura relativamente estável ao longo dos anos. Apesar disso, existem discussões sobre a modernização e adaptação das capacidades de artilharia para se adequar aos novos paradigmas de guerra, como a guerra híbrida e a guerra cibernética. No entanto, informações sobre grupos específicos de estudo ou planejamento para a transformação da Artilharia Divisionária em Brigadas de Artilharia não são amplamente divulgadas. Essas decisões geralmente são discutidas em fóruns internos e em níveis de comando mais elevados.
Artilharia, nunca é demais. Sejam peças novas, sejam peças velhas…
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Retrato novamente um ponto que levantei faz muito tempo: nosso problema, sempre foi sustentar um ciclo de renovação em todas as frentes necessárias. A substituição do material das imagens, é só uma das frentes afetadas pela situação e a estrutura atual.
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O que não quer dizer que, na eventualidade de serem substituídas, estas peças mais antigas deixem de ter valor militar. Não deixam! Todo material do EB, em condições, deveria ser armazenado e mantido em reserva por um longo período. Isso é extremamente estratégico.
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Um exemplo, para fugir do clássico que se tornou o conflito na Ucrânia; Os vietnamitas, que deram um pau em franceses, chineses e americanos, conservam em muito bom estado milhares de peças, tidas como obsoletas:
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Eles, mais do que muitos, entendem o valor de uma reserva.
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Nós temos espaço físico de sobra, para montar um sem fim de galpões, como este aí da imagem. A estrutua, é barata. E também é barato, colocar um punhado de conscrito para cuidar da assistência básica na manutenção da conservação destas peças.
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Como são peças de baixo nível tecnológico, são de simples instrução, o que facilita sua mobilização, quando comparado com sistemas modernos e cheios de telinhas.
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Outros meios serguiriam este fundamento de preservar uma reserva: Cascavel e Urutu, por exemplo. São meios que deveriam ser mantidos em reserva por algumas décadas. São veículos sem tecnologias sensíveis ao tempo, em que conscritos poderiam manter e operar, sob supervisão.
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O EB deveria estar substituíndo Cascavel e Urutu, por Guarani. Isso aumentaria o poder de combate de nossa estrutura, já que estaríamos adicionando material novo no inventário, ao passo que o velho seria preservado, em reserva. Neste caso, como o dinheiro da compra de material novo será erroneamente aplicado na modernização de Cascavel, significa que o material novo não passará a existir e nossos números vão continuar sendo pífios, mal sustentando o número de unidades da ativa.
Acho que em países democráticos sem uma ameaça internacional essa ideia não seria aceita, os membros da Otan o fizeram pois a Rússia/União Soviética guardava também, o interessante que ocorreu o conflito e ambos os lados soltaram material desses estoques, procure na internet o pressão que o governo alemão fez para mandar os Marder para sucata devido ao alto custo de armazenamento no começo dos anos 2000.
Por outro lado acredito que os próprios militares brasileiros não aceitariam com medo dessa “reserva ativa” utilizar recurso dos demais programas.
Atrasos, cortes orçamentários e diversos questionamentos políticos nos fazem utilizar os meios até o extremo, ou seja, o material está tão fadigado que as vezes me pego questionando sua operacionalidade…
Para fazer isso dar certo, teria que sincronizar o ciclo de vida do material com os programas de novas aquisições impulsionado por um interesse de Estado….exemplo (armazenamento de meios com 2/3 da vida útil e troca-lo por um novo). Sinto te dizer, mas talvez essa sua ideia não tenha uma base que se sustente, talvez em uma futura geração de administração de meios com uma sociedade mais presente e uma nova administração politica/militar faça mais sentido…abraço.
Pergunta de leigo: Qual é o alcance máximo do disparo da artilharia rebocada que o EB possui atualmente, com as peças de 105 e 155mm?
M101: alcance máximo por volta de 11 km e M114: por volta de 15 km, ou seja, para a guerra atual, totalmente ultrapassados. Como mencionado acima, alcance pequeno, grande número de serventes, baixa cadência de tiro e mobilidade. Em uma guerra contra um exército atualizado, seriam pífios e ineficazes.
Muito obrigado!
uma cena da segunda guerra mundial colorida…rs
O pessoal até reclama demais, estes canhões podem ser usados até 2200 numa boa.
Ah, estou sendo sarcástico.
Dicionário Aurélio> Que é irônico, zomba, é irônico.
Incrível que o Brasil não fabrica estas ferramentas.
na ultima conversa com o João me foi explicado a missão da AD resumida da seguinte forma….“A AD reforça esses fogos da Bda, realiza a contra-bateria, atua muito em alvos específicos de artilharia, ou seja, não atira onde os apoiados estão pedindo, mas onde é interessante para a manobra como um todo”
Dessa forma entendo que os SMRP (Sistema de munições remotamente pilotada) deveriam fazer parte do acervo da AD e lamento o EB tenha revogado sua aquisição.
Penso que seria interessante a AD ser reorganizada de uma forma flexível, talvez, em uma bateria de comando, uma bateria de busca de alvos, bateria de munições remotamente pilotadas e uma ou mais baterias de obuses.
–bateria de busca de alvos seria equipada com material e pessoal para fazer o conceito IRVA (inteligência, vigilância e aquisição de alvos, seria equipada com sensores como radar de contrabateria e SARP Categoria 2 e equipes altamente treinadas além do que faz um observador avançado, mas mais próximo da função FST (fire support team) que também se adiciona a capacidade de guiamento das aeronaves da FAB.
-bateria de munições remotamente pilotadas, equipada com pelo menos duas classes de drones, algo similar ao Hero-120 e o Hero-400 da Uvision que possuem alcance na faixa de 60km e 150km sendo o menor capaz de engajar alvos blindados e o segundo capaz de engajar instalações fortificadas ou não.
-bateria de obuses – equipadas com munições inteligente, grande mobilidade tática sendo capaz de fazer engajamentos de precisão ou utilizar a mobilidade e apoiar as brigadas com a “artilharia clássica” se necessário for.
Concordo que temos que melhorar a capacidade operacional das brigadas, mas o conflito atual nos diz que o tiro de precisão quando comparado a uma barragem de artilharia clássica tem demonstrado dentro de um custo x benefício aceitável se somado seu custo total além de poder ser empregado em zonas de combate antes proibitivas como zonas urbanas por exemplo, sem contar que nos daria uma grande capacidade de dissuasão na américa latina…abraço.
Nossa, como eu aprendo aqui com os comentários de nossos especialistas! (modo ironico ligado)
Segue:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-busca-parcerias-para-a-producao-de-obuseiros-no-brasil/