Volkswagen anuncia fechamento de fábricas na Alemanha e demissões em massa para reduzir custos

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Volkswagen

A Volkswagen anunciou planos de fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e demitir dezenas de milhares de funcionários, além de reduzir o tamanho de outras unidades fabris. Essa decisão, divulgada por Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores, marca um momento histórico para a empresa, que nunca havia cogitado o fechamento de fábricas na Alemanha. A montadora vem negociando essa reestruturação com os sindicatos para conter custos e se adaptar a um cenário competitivo mais desafiador.

A declaração de Cavallo não especificou as fábricas ou o número exato de funcionários afetados, mas representa uma escalada nas tensões entre a administração da Volkswagen e os trabalhadores. A empresa está sob pressão para reduzir despesas diante de uma demanda enfraquecida tanto na China quanto na Europa, onde enfrenta crescente concorrência de montadoras chinesas. O governo alemão também é pressionado a intervir, já que o país atravessa uma fase de retração econômica e o chanceler Olaf Scholz busca formas de estimular o crescimento, especialmente com eleições próximas.

Cavallo apelou para que o governo de Berlim crie um plano robusto para preservar a indústria alemã, alertando que o setor pode enfrentar graves prejuízos sem uma intervenção adequada. Em resposta, um porta-voz do governo confirmou que Berlim está acompanhando a situação de perto e mantendo diálogo com a Volkswagen. O chanceler Scholz destacou que a prioridade deve ser a manutenção dos empregos, sugerindo que os trabalhadores não devem ser responsabilizados por possíveis falhas gerenciais anteriores.

Os problemas enfrentados pela Volkswagen refletem questões mais amplas que afetam a indústria automobilística europeia, como a transição mais lenta para veículos elétricos e a forte pressão de competidores asiáticos. Cavallo enfatizou que, embora trabalhadores e administração concordem sobre os problemas, ainda há discordância sobre as soluções. Para ela, é fundamental que ambos os lados encontrem uma abordagem viável para garantir a estabilidade e a competitividade da Volkswagen.

Essa situação da Volkswagen se soma a uma série de notícias ruins para o setor automotivo alemão. Na semana anterior, a Mercedes-Benz anunciou novas medidas de corte de custos devido à queda nos lucros, e a Porsche, parte do Grupo Volkswagen, informou que reduzirá sua rede de concessionárias na China, também enfrentando fraca demanda no maior mercado automotivo do mundo. A Volkswagen e outras montadoras alemãs devem tomar decisões estratégicas urgentes para enfrentar essas dificuldades e assegurar sua posição no mercado global.

FONTE: Reuters

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Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
1 mês atrás

Acabou o “almoço grátis”(gás russo barato) por lá…

EUA conseguiram em parte atingir seus objetivos(escravizar economicamente a Europa).

Por outro lado o confisco das reservas monetárias russa é um marco da burrice geopolítica ocidental – enfraqueceu o euro e o dólar – detonou o sistema de trocas monetárias , SWIFT.

Os BRICS(Rússia e China muito mais) agradecem – todo o sistema financeiro está sendo revisto inclusive o controle de preços das Commodities agrícolas.

A guerra na Ucrânia somada com a arrogância(burra) do G7 acelerou em muito enormes mudanças no mundo…

Europa a grande perdedora ..mais pobre mais fraca mais dependente.

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  Bispo de Guerra
1 mês atrás

Se os BRICS implementarem essa ideia da bolsa de cereais, há tudo para que os EUA sofram na mão do Brasil e Rússia tal qual sofrem com a Arabia Saudita na OPEP.

deadeye
deadeye
Responder para  Bispo de Guerra
1 mês atrás

Apenas dizendo. Que fabricas de carros também estão fechando na China, e a China está se desindustrializando desde 2021.

Luiz
Luiz
Responder para  deadeye
1 mês atrás

Balela, já falam isso da China desde 1994

Machado
Machado
Responder para  deadeye
1 mês atrás

Não

Natan
Natan
Responder para  deadeye
1 mês atrás

Fábricas de montadoras estrangeiras estão fechando na China. As fabricantes chinesas estão vendendo cada vez mais por lá, e no restante do mundo também.

Cheng
Cheng
Responder para  deadeye
1 mês atrás

Sério! Sério mesmo vc falou isso? Pelamor de Deus 🤦‍♂️

A Volkswagen fechando plastia fabril na China por causa da queda nas vendas de carro a combustão,

Só no ano passado, em 2023, apenas dentro da China 🇨🇳, no próprio mercado interno já venderam 30,10 MILHÕES de veículo, e dentro deste números, mais de 1/4, são 26,12% de carros elétricos/hibridos vendidos no ano passado q equivalem 8,10MILHÕES, ou seja, SOMENTE carro elétrico e híbrido vendido na China 🇨🇳 ja ultrapassaram a quantidade total de TODOS OS MODELOS de carro, motos, van, ônibus e caminhões vendido em 2023 no Brasil 🇧🇷 apenas 4,10MILHÕES.

Cerberosph
Cerberosph
Responder para  Cheng
1 mês atrás

A DYD já vende mais do que a WV e a Toyota juntas na China. Vw perdeu 50% de participação, o mesmo para Mercedes,
porsche, BMW etc. Chines está comprando carro chinês. A vaca gorda da China secou para as marcas europeias e elas estão em crise.

Mende
Mende
Responder para  Bispo de Guerra
1 mês atrás

Não acertas uma, só estás certo no título, pois está na matéria, agora quanto ao resto, só tiros ao lado.
Mas vai festejando, realmente a Europa está em crise, sobre isso não discordo e como festejas tanto o que de mal acontece na Europa, aproveita.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Bispo de Guerra
1 mês atrás

Acabou a mamata do gás e petróleo barato,automaticamente acabou o subsídio de energia barata que garantia competitividade a industria européia.
O custo de vida na europa explodiu.

elias
elias
Responder para  Bispo de Guerra
1 mês atrás

“(escravizar economicamente a Europa).”,os magnatas xingling escravizar o trabalhador chines pode né?.. nunca vi tanta visão curta

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Ok, mas fingir que a Alemanha não ter passado as últimas décadas desmantelando suas usinas nucleares, ter aberto mão do gás russo, que fazia com que sua energia fosse barata e tornava sua indústria competitiva, não tem nada a ver com isso…
Vamos ver como o resto da UE se vira quando sua “locomotiva” quebrar…

Aliás, acho curioso como a Europa que faz planos ambiciosos pra trocar toda sua frota automotiva de carros convencionais pra elétricos no curto prazo, é a mesma Europa cuja maior parte de sua matriz energética vem de termelétricas dependentes de carvão e gás russo…

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Com as usinas de tório (muito mais seguras que as de urânio) se tornando viáveis na China, possivelmente a Alemanha (e a França) vão voltar a investir em energia nuclear.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

França já investe Pesado na Energia Nuclear, é a que menos sentiu a ausencia do gás Russo

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

O gás não e tudo, os custos em euros versos os custos em yenes,e que mata.
Um operário chinês recebe em moeda local menos valorizada que o euro, o cara pode ter uma qualidade de vida boa, mas a diferença monetária se impõe.
E o mesmo que aqui no Brasil, um profissional que ganha 10 mil reais terá uma boa qualidade de vida, mas e mais barato que um profissional similar que recebe 10 mil euros.

Flávio Oliveira
Flávio Oliveira
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Torio é um dos elementos que pode substituir o niobio em algumas aplicações e que se tem uma grande reserva na amzonia brasileira….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Flávio Oliveira
1 mês atrás

Não.. o nióbio e o tório estão separados na tabela periódica. os dois que possuem propriedades parecidas ao nióbio seriam o vanádio e o tântalo que é extremamente tóxico.

O tório é um dos elementos conhecidos como “terras raras”. O nióbio nada tem a ver com o torio.

De fato, existem muitas reservas de tório e nióbio. A maior minha de nióbio está em Araxá, perto da mina de água da Dona Beija ao lado de um hotel com termas.

Matheus
Matheus
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

França é uma gigante da energia nuclear, eles vão ser o que menos serão afetados, junto com a Espanha que investiu no gás oriundo do norte da áfrica.

Jose
Jose
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Sem contar Matheus que os franceses são os principais responsáveis pela Alemanha desativar suas usinas nucleares, os franceses convenceram os socialistas/ecochatos de forma muito fácil até, será que usaram a narrativa do sapinho curururururururu.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Mesmo que se mostre viável, a Alemanha precisa investir bilhões nisso HOJE para que issl dê frutos em sua infra-estrutura energética daqui a 30 anos, no mínimo.
Mas hoje eles não tem nada em andamento sobre isso, então eles provavelmente continuarão a pagar caro em energia hoje, devido a décadas de erros passados.

Mende
Mende
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Então achas mesmo que a Alemanha vai quebrar????
Então para ti, os Alemães não vão sair desta crise???
Os Alemães não são de esconder os problemas, e não têm medo de medidas bravas e impopulares, para resolver os seus problemas.
E a UE que é a segunda maior economia do mundo, vai apoiar em tudo a sua principal locomotiva, logo á partida com o seu mercado interno de 440 milhões de consumidores, só espero que não façam proteção por meio de taxas aos produtos do exterior, pois isso só prejudica todos os lados e quanto menos competição, menos inovação.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Mende
1 mês atrás

“(…) só espero que não façam proteção por meio de taxas aos produtos do exterior, pois isso só prejudica todos os lados e quanto menos competição, menos inovação.”

Aham, eles não vão fazer isso não, confia…

José 001
José 001
Responder para  Mende
1 mês atrás

Não só Alemanha, Portugal e muitos outros europeus também irão.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  José 001
1 mês atrás

Esse bando de país pequeno da UE, que dependem da Alemanha, como Portugal e Grécia, quero ver…

Eisenhower
Eisenhower
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

E o brasil com estes bandos de incompetentes governamentais afunda o país cada ves mais a nossa solução está no etanol menos poluição e tecnologia nossa chega de querer fazer cópias vamos cuidar do que é nosso america do sul com o Brasil tomando a frente acorda país que falta fãs o Enéias na direção do país

Nilo
Nilo
1 mês atrás

Não é só, recente notícia de uma grande empresa alemã fabricante de peças automotiva também andou demitindo trabalhadores e fechado fábrica.

JuggerBR
JuggerBR
1 mês atrás

A China derrubando a Volks na casa dos alemães… Os nacionalistas estão voltando por lá, e notícias assim só os tornam mais fortes. A história é um ciclo que se repete…

Mende
Mende
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Derrubando???
A Volks tem mais de 300 mil funcionários, se despedir os 15 mil, que se fala poder despedir, vê a diferença??
Mas não é só á Volkswagen e á Europa que a China retirou mercado, mas isso é lógico, a China não existia enquanto construtor automóvel, agora existe, retira mercado a todos, a Europa como era um dos maiores, ou mesmo o maior, é afectada.

José 001
José 001
Responder para  Mende
1 mês atrás

Já derrubou.

Europeus com seus monarcas (até hoje 2024) ficaram ultrapassados, de colonizadores passaram para colonos dos EUA, e em alguns anos da China e Índia, e se não tomarem atitude até de Austrália.

Camargoer.
Camargoer.
1 mês atrás

Olá. A Toyota adotou uma estrategia diferente, apostando em carros flex e híbridos, ainda que tenha sido a primeira a oferecer um carro elétrico puro.

Eu ainda tenho dúvidas sobre a viabilidade do carro elétrico como principal meio de transporte individual.

Por outro lado, é verdade que a China assumiu a dianteira tecnológica e comercial de carros elétricos.

Na década de 70, os carrões dos EUA foram substituídos pelos carrinhos europeus e japoneses, mais econômicos e baratos. Como avanço da tecnologia dos motores, os carrões voltaram na forma de SUV, inclusive elétricos.

Eu não sei, mas certamente as montadoras terão que passar por uma revolução… talvez passando a serem prestadoras de serviços, por exemplo sendo grandes locadoras ao invés de venda de carros… é um outro tipo de serviço. Talvez seja momento de retornar aos carros compactos.

Por exemplo, a VW encerrou a produção do Up.

Os mercados dos EUA, Europa e Ásia podem estar saturados… ainda tem os mercados na América Latina e na África para carros híbridos e flex…

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Carro elétrico bom seria um que usasse o Etanol para retirar o Hidrogenio, assim ele teria neutralidade de carbono, além de que é só encher o tanque em menos de 5 minutos e rodar bastante, coverter os tanques de Gasolina e Diesel para Etanol parece mais viável que criar uma rede de eletropostos e criar mais energia para abastecer essa demanda.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

O problema do carro elétrico é o meio para produção da energia elétrica. Não adianta queimar carvão ou petróleo. Além disso, o carro elétrico irá competir com todos os demais sistemas domésticos e industriais por energia elétrica.

A produção do hidrogênio serve como meio de estocar energia produzida durante os períodos de baixa demanda, para ser convertido em energia elétrica novamente nos períodos de alta demanda.

Não faz sentido pensar em carros movidos por hidrogẽncio, mesmo que usando células combustível. Queinar hidrogẽnio em motores de combustão interna é um desperdício e é muito perigoso. O meio de estocar hidrogênio com segurança é usando hidretos, mas são reservatórios caros.

Acredito que o correto é usar a eletricidade para movimentar transporte público, sejam trens ou frotas de carros por aplicativo ou ônibus. É preciso desestimular o transporte individual dentro das cidades para percursos de rotina. Transporte individual faz sentido para deslocamentos distantes ou para laser.

É preciso estimular o homeoffice.

É preciso mudar o paradigma.. não faz sentido manter a mesma ideia antiga de transporte individual apenas mudando de carro á gasolina para motor elétrico.

Regis
Regis
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Mas os japoneses tem esta tecnologia e estavam dispostos a testá-la aqui no Brasil, onde tem postos com etanol de sobra. Parece que o único problema mesmo é o custo do equipamento.

nereu
nereu
Responder para  Regis
1 mês atrás

EDITADO
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados.

Mende
Mende
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Os carrinhos???… és ridículo, só isso.
Nos anos 70???
A Europa constrói carros ao mesmo tempo que os EUA.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Mende
1 mês atrás

Caro. Carrinho é carro pequeno, compacto. Carrão é carro grande.

Agora, é um erro supor que um carro compacto seja ridículo é apenas uma questão de gostar de carrão ou de carrinho. Há quem ache ridículo trafegar dentro da cidade usando uma pickup cabine dupla com motor de caminhão…

sei lá… discussão ridícula.

Miguel
Miguel
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

A VW ainda vai retornar a produção do UP!. O UP! Tsi é um super carro.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Miguel
1 mês atrás

Concordo.
Gosto muito dele.
A Citroen oferece um compacto na Europa, o C2, que seria bastante adequado para o Brasil também

comment image

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

É foram na conversa fiada de ambientalismo, tiraram as Usinas Nucleares que produzem energia limpa e agora usam carvão, subsidiam a Ucrania enquanto sua Industria está se quebrando, bora ver como a Alemanha vai superar isso, ou não

Heinz
Heinz
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Os alemães sempre superam, eu ficaria preocupado se fosse aqui no Brasil, devido ao nosso berço esplendido.

Nativo
Nativo
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Os alemães sempre superam?? Esse jovem estado unificado, supero nos anos 30 do século passado, fabricando armas para o holocausto e depois que perdeu a guerra, só não virou comunista graças aos dólares Yankees.

Para superar hoje os alemães tem que se livrar do excesso de preocupação ambiental e bem estar social, por que se não é dai para pior.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Carlos.. 2024 mostrou que a crise ambiental já chegou.

O acidente de Fukushina reabriu a discussão sobre a segurança da energia nuclear. Era uma usina moderna, segura e operada em um país com grande tradição na operação de energia nuclear e em um regime democrático e transparente..

mesmo assim foi uma catastrofe que apenas a sorte evito que se tornasse um desastre em escala global.

Sobre a Ucrãnia, sabemos que é preciso um imediato cessar fogo e início das negociaçẽos de paz.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Acidentes, nucleares ou nāo, podem acontecer por diversas razões, como erro humanos, igual a Chernobyl. É errado atribui-los a uma crise ambiental inexistente.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Allan Lemos
1 mês atrás

Então… acidentes nucleares não podem acontecer porque suas consequências são extremamente graves.

Nos dois maiores acidentes nucleares, Chernobyl e Fukushima, o planeta teve sorte…

Obviamente, nenhum dos dois acidentes foi causado por mudanças climáticas, mas os dois acidentes, por pouco, não se tornaram uma desgraça ambiental que teria causado a morte de milhões de pessoas por contaminação radioativa…

é o contrário do que você afirmou. A causa é o acidente nuclear.. a consequência é o desastre ambiental pela contaminação radioativas

Outra coisa é a crise ambiental causada pela emissão de gases de efeito estuda decorrente da queima de combustível fóssil, como carvão e petróleo

A queima de biomassa é outro assunto. Se for a queima de biomassa renovável (eucalípto, bagaço de cana. etc) ela é carbono-neutra. Agora se a biomassa for decorrente do desmatamento de mata nativa, ai ela também contribui para o efeito estufa.

espero ter ajudado a esclarecer a confusão.

estas são aquela poucas oportunidades nas quais as pessoas se interessem em discutir e aprender química

Wagner
Wagner
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

A questão não é o ambientalismo, a China é o maior investimento em transição energética, superando EUA e Europa juntos. O problema é que os monopólio ocidental não aguentou a concorrência com o Monopólio Chinês esse que já está a caminho de se tornar absoluto.
Diferente do terceiro mundo EUA, Brasil,Alemanha não deixa o seu ” Mercado” se lambuzar de títulos da dívida pública.

Heinz
Heinz
1 mês atrás

Tenho um colega que trabalha numa loja revendedora oficial da Wolks, será que ele pode também ser atingido? Ou isso é um movimento interno apenas nas sedes alemãs?

Matheus
Matheus
Responder para  Heinz
1 mês atrás

A fabrica de São Bernando está com carros parados na fábrica já tem mais de ano.
Logo logo aquela fabrica vai pro brejo tambem. É torcer pra que alguma fabrica Chinesa compre.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Eu não sei como estão os estoques da VW no Brasil… mas é verdade que o Brasil tem uma capacidade instalada para até 3 milhoes de veículos por ano e está na metade disso…

Ninguém consegue comprar um carro no crédito com as atuais taxas de juros… e quem dinheiro para comprar um carro a vista está comprando carrão importado.

Felipe
Felipe
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Tá difícil até para eles. Estão fazendo o possível e o impossível para vender os carros que tem parados lá na China. A BYD tem uma frota de navios que comprou recentemente, apenas para tentar não ficar muito no prejuízo, mandando seus carros para tudo conté país que tenha pessoas com condições de comprar ( Elon mosca deixou de ser liberal no segundo seguinte, inclusive. Pesquise sobre as petições dele para o Governo americano barrar os carros chineses, e comprove ). Imagina comprar fábricas para fabricar ainda mais.

É um problema que está afetando praticamente todas as fabricantes e montadoras no Mundo. Não é exclusivo da VW. Toyota vem caindo mês após mês a anos no número de vendas, Hyundai está fazendo projeções baixíssimas e atualizando as mesmas o tempo todo, pois já prevê quedas maiores a cada momento, e a FORD teve queda de mais de 90% no número de vendas. Até 2019 era mais de 200 mil, hoje mal chega nos 20 mil e a tendência é cair ainda mais ( o que provavelmente irá acarretar em demissões em massa na FORD também. Será que alguns aqui também vão culpar a matriz energética? ).

Não é só matriz energética como alguns tentam fazer parecer não, tanto que essas empresas que citei nem usam gás russo. E algumas estão pouco se lixando para aquecimento global.

Isto tem a ver com decisões corporativas erradas, alta taxa de concorrentes e projeções financeiras que beiram o absurdo. Para que essas empresas continuem grandes do jeito que são por longos períodos, a taxa de crescimento da população deveria ser absurda, o que não acontece, pelo menos nos países que tem uma grande quantidade de pessoas com condição de comprar carro e não apenas isto, todo ano ficar trocando.

Jose
Jose
1 mês atrás

Olha o resultado da política irresponsável dos ecochatos, conseguiram destruir a maior economia da união europeia, com a imposição da nova matriz energética que estava longe de estar desenvolvida para ser implantada em tal escala, mas que pela genialidade e irresponsabilidade dos ecochatos eis que a implantaram, mas foi pior ainda, pois apostaram todas as fichas em uma nova matriz energética que sequer dava conta de atender a demanda residencial agora imaginem atender um parque industrial como o alemão bem como uma enorme frota de veículos, o resultado ta aí, os custos de produção explodiram por conta do enorme aumento do valor da energia resultando no fechamento de fabricas e na transferência da produção para outros países, parabéns aos esquerdistas alemães conseguiram uma façanha impossível “quebrar a economia da Alemanha”, e ainda tem quem duvide do poder destruidor dos socialistas/comunistas/ecochatos.

Faver
Faver
Responder para  Jose
1 mês atrás

A culpa não é só da matriz energética. Também tem algo chamado perda de competição em vários outros mercados, a treta envolvida no dieselgate nos EUA, o erro em lançar carros da ID feios e que o público não gostou, reflexo da pandemia, entre outros fatores. A volks tá perdendo mercado a cada dia para a tesla e isto não é culpa de ecochatos.

Jose
Jose
Responder para  Faver
1 mês atrás

Desculpe Faver, mas acredito que esteja equivocado, não é só a VW que está com problemas na Alemanha e na Europa, a indústria química um dos setores mais fortes daquele país e do mundo também fechou unidades, demitiu e mudou suas fabricas para outros países, hoje mesmo a Mercedes anunciou demissões, de uma pesquisada mais afundo sobre o tema, os ecochatos alemães estão no governo a anos e começaram com o desmonte da indústria alemã com suas ações utópicas e desastrosas, fecharam usinas nucleares, fecharam usinas a carvão entre outras termoelétricas, impuseram a produção de carros elétricos, tudo em prol dessa nova matriz energética, e agora só estão colhendo o resultado, todas essas ações que se mostraram mais do que erradas, também se mostraram desastrosas, fizeram com que o custo da energia na Alemanha subisse demais, consequentemente o custo de produção naquele país disparou tornando os produtos caros e sem condições de competir nos mercados, isso sem contar os custos sociais destinados a manter os imigrantes naquele país entre outras várias outras péssimas ações dos socialistas, a anos venho comentando sobre o que iria acontecer e muitos aqui não acreditavam ou não queriam acreditar, será que agora vão admitir que realmente essa nova matriz energética por não estar desenvolvida o suficiente se mostrou um fracasso total, socialista/comunistas/ecochatos acreditam que a vida real é como se estivessem destilando suas asneiras nos dce das universidades, quando se deparam com a realidade do mundo da nisso que estamos vendo, tragédia anunciada.

Faver
Faver
Responder para  Jose
1 mês atrás

Em parte José. Só na china, o volume de produção caiu 25% do ano passado em relação ao período pré-pandemia, o lucro caiu 20% e foi o metade do resultado obtido no ano de 2015. Muitos investimentos errados como a ID, posicionamento equivocado de alguns produtos, competição com outras marcas como Stelantis e marcas chinesas e tesla.
A volkswagem tem excesso de marcas, sendo que algumas são deficitárias há anos como a Ducatti, Seat e a Bugatti.
É a lógica do capitalismo, se não compete vai ter problemas.

Jose
Jose
Responder para  Faver
1 mês atrás

Entendo Faver, se notar citei o complexo industrial alemão estar com sérios problemas, e tudo começou por conta do altíssimo custo da energia, o setor químico tão importante quanto o automotivo está parando e saindo totalmente da Alemanha, e vale lembrar que o setor químico provavelmente é um dos que mais consome energia, entendo que existam outros fatores, mas há de se considerar a solidez que era a economia e a indústria alemã até pouco tempo atrás, se tiver curiosidade pesquise e trace esse paralelo e chegará nesse ponto, a chegada dos socialistas/ecochatos radicais ao poder com o início da derrocada da economia alemã.

Felipe
Felipe
Responder para  Faver
1 mês atrás

Não adianta tentar conversar. Quando a pessoa está cega só consegue enxergar de um lado. Competitividade, investimento, protecionismo contra concorrência externa, estudo de mercado… são coisas básicas, mas que já nem existem mais nos debates.

Jose
Jose
Responder para  Felipe
1 mês atrás

A cegueira pode estar de todo lado não é mesmo, pelos fatores citados por você aparentemente não tem conhecimento sobre a indústria e a economia alemã.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jose
1 mês atrás

o problema não é a matriz energética mas sim depender a quase 50% de um único fornecedor de gás e sem ter terminais LNG para receber de outros países.

Jose
Jose
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Hcosta, abrir mão das fontes que se tinha do dia para a noite apostando em outra fonte seria o que? fechar usinas nucleares, fechar termoelétricas, não ter terminais de gás, etc e apostar tudo em uma matriz que não está desenvolvida seria o que? todo o problema está ligado diretamente a nova matriz energética que não deu conta, mas o cerne da questão está nos socialistas/ecochatos que impuseram algo que não era real e muito menos possível.

Jose
Jose
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Mas esse problema que você citou está diretamente relacionado a matriz energética.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jose
1 mês atrás

Não, a matriz pode ser a mesma e não ter este problema geoestratégico.

Jose
Jose
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Tá certo então.

Felipe
Felipe
Responder para  Jose
1 mês atrás

Sim, foi culpa do gás russo. Vamos ignorar a concorrência, decisões erradas e o fato de que o mercado global, principalmente o dos fabricantes de veículos, decaiu horrores. Só a FORD teve queda de mais de 90% em suas vendas em comparação a 2 ou 3 anos atrás…

É tudo culpa do gás russo. Confia!

Felipe
Felipe
1 mês atrás

Vai, aposta no liberalismo mesmo, CONFIA!

Gilson Elano
Gilson Elano
Responder para  Felipe
1 mês atrás

Pronto, resolvido o problema das montadoras. Estatizem as fabricantes de veículos que tudo volta ao normal!
Meus Deus!
🤦🤦🤦🤦🤦🤦🙍

Jose
Jose
Responder para  Gilson Elano
1 mês atrás

Gilson explica pra ele que foi justamente a interferência do estado através dos ecochatos/socialistas que estão no poder a anos, os quais impuseram ao país de forma irresponsável adotar a nova matriz energética, sem avaliar os riscos de uma tecnologia que não estava desenvolvida o suficiente.

Sequim
Sequim
Responder para  Jose
1 mês atrás

Então me explica porque Detroit faliu? Foi por causa dos ambientalistas? O mundo já ultrapassou 5 de seus 7 limites naturais, conforme noticiado semana passada e os adoradores de petróleo dizendo que a culpa é dos ambientalistas. Ah, vá!

Jose
Jose
Responder para  Sequim
1 mês atrás

Você quer mesmo traçar um paralelo sobre a falência de Detroit que envolve muito mais fatores do que aparentemente você tem conhecimento, com o que estamos tratando aqui Ahhh vááá!!!!

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jose
1 mês atrás

nunca a Alemanha quis substituir as centrais térmicas por energias renováveis. O que fez foi substituir as centrais a carvão e depois as nucleares por centrais a gás natural. E reduzindo o rácio a favor das renováveis.

E me parece ser do interesse da Alemanha produzir energia localmente sem depender de outros países…

O problema não são as energias renováveis mas as centrais térmicas.
Se não tivesse estas fontes de energia renováveis o problema seria ainda maior.

Jose
Jose
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Se não tivessem feito o que a França os induziu a fazer e ao invés de desativarem tivessem investido em novas centrais nucleares não estariam com esses problemas, vão tentando estocar vento quem sabe um hora da certo.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jose
1 mês atrás

O vento deu certo para Portugal, Espanha e muitos outros países. Até para o estado do Texas, grande produtor de petróleo…
E por algum motivo a França bloqueia o reforço das linhas de alta tensão da península ibérica para o resto da Europa.
Nem o nuclear consegue produzir tão barato como as renováveis…

Jose
Jose
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Com todo respeito querer comparar um parque industrial como o da Alemanha com o de Portugal não dá, seria a mesma coisa de comparar o do Brasil com o dos EUA, utopia pura.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jose
1 mês atrás

então compare com os EUA, China, Alemanha, etc.
Até a França começa a investir mais em parques eólicos.

Será uma tecnologia ainda pouco desenvolvida?
Estarão todos estes países errados?

Jose
Jose
Responder para  Hcosta
1 mês atrás

Hcosta sugiro que leia e releia, leia e releia, leia e releia os meus comentários sobre essas fontes, parece que você não entendeu, eu disse que não foi e não é nenhum pouco inteligente apostar todas as fichas nessas nova matriz energética nesse momento, pois AINDA não estão desenvolvidas o suficiente para sequer atender a demanda residencial, muito menos atender a um parque industrial de grandes nações, em nenhum momento falei que sou contra, essa afirmação você fez por uma má interpretação do que leu, agora pesquise os números sobre essas fontes e veja o que de fato elas conseguem atender no momento, veja o que acontece nos horários em que a demanda é maior, veja o que acontece quando o vento não é “estocado direito”, veja o que acontece quando o sol “resolve não aparecer” o que é bem comum na Europa, não adianta focar em um número absoluto de produção dessas fontes se não estão sempre disponíveis, nos horários necessários, entre muitos outros fatores que iria me estender muito aqui.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jose
1 mês atrás

José… vocẽ também está simplificando e misturando as coisas.

Existe o capitalismo liberal, neoliberal ou ultraliberal (há diferenças entre eles, mas depende muito do autor… de qualquer modo, dá para colocá-los juntos (mas é claro que eles vão tentar matar um ao outro…).

Cuidado também. tem gente que confunde o liberalismo econômico inglês com o liberalismo político dos EUA. São coisas distintas.

Do outro lado, tem o capitalismo regulamentado. Por exemplo, regras que regulamentam o setor financeiro, as regras ambientais como a emissão de poluentes pelas fábricas e a obrigação do tratamento das águas usadas nos processos industriais antes de devolva-las aos rios. Também tem as regras trabalhistas que asseguram os direitos dos trabalhadores frente ao poder econômico. Também tem as agências regulatórias que organizam a distribuição de energia e fiscalizam a produção e distribuição de medicamentos, por exemplo para evitar a comercialização livre de analgésicos a base de opioides ou opiáceos. Também tem as agência financeiras, como o Banco Central.. acho que já entendeu

Outra coisa é o movimento ambientalista… ele começou na década de 60 com o movimento pacifista antinuclear. Após o colapso da ex-URSS imaginou-se que a ameaça nuclear estava controlada.. dai nasceu o movimento ambientalista, primeiro na questão da pesca predatória das baleias, depois na questão do buraco de ozônio e recentemente com as emissões de gases responsáveis pelo efeito estuda, além do desmatamento ilegal das florestas, seja na America Latina quanto na Ásia.

Curiosamente, o prêmio Nobel da Paz de 2024 retoma a discussão da ameaça nuclear e foi também o ano com as mais graves alterações climáticas, com tempestades tropicais, furacões e intensas ondas de alta temperatura..

Outra coisa é o capitalismo estatal promovido no Brasil durante o regime militar e foi responsável pelo crescimento economico da China

Outra coisa foi o socialismo soviético,

Outra coisa é o estado de bem estar social adotado pelas democracias escandinavas…

espero ter ajudado a esclarecer algumas coisas

Jose
Jose
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Camargoer se notar eu respondi ao Gilson, e este fez a observação especificamente no sentido que comentei.

Felipe
Felipe
Responder para  Jose
1 mês atrás

Sim, deixar de usar o gás russo que fez as vendas da empresa no mercado global despencar. Os americanos ( só a FORD teve queda de mais de 90% nas vendas ), sul coreanos e até japoneses, que também enfrentam essas mesmas dificuldades com suas fabricantes de veículos, também usam o gás russo, né?

Tabom…

Faver
Faver
Responder para  Gilson Elano
1 mês atrás

Estatizar não! Isto não.
Agora é conhecido que quando há lucro dizem que é capacidade e valoração da empresa/CEOs, quando há prejuízo a culpa é do governo. Individualize os lucros, socialize os prejuízos….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gilson Elano
1 mês atrás

Acho que vocẽ esta confundindo as coisas. O liberalismo econômico (tem gente que ainda confunde liberalismo econômico, no sentido inglẽs, com o liberalismo de costumes, comum nos EUA) assim como neoliberalismo defende a total liberdade econômica, preferencialmente autorregulada, sem a participação do Estado.

A regulamentação econômica, como por exemplo no setor financeiro, a criação de agẽncia reguladoras, severas punições para crimes ambientais, a implementação de polícias de compensação social e a implementação de politicas anticíclicas durante os ciclos de recessão ou de expansão nada tem a ver com “estatização”.

Esta ideia que de um lado existe o capitalismo liberal, neoliberal ou ultraliberal e do outro o estatismo é equivocada e ultrapassada.

A contraposição do capitalismo liberal é o capitalismo regulamentado.

Outra coisa é o capitalismo estatal, como aconteceu no Brasil durante o regime militar e que agora é a base do sistema econômico chinês..

Agora é uma boa oportunidade para estudar as teses de doutorado que estão sendo defendidas no Brasil e em outros países, inclusive nos EUA. O livro do Piketty também é muito bom.

Felipe
Felipe
Responder para  Gilson Elano
1 mês atrás

Criticar o liberalismo na visão de um sujeito com -81QI = quer que estatize tudo rurdur…

Nem vou tentar conversar sobre protecionismo, investimento estatal em “empresas privadas” para a geração de riqueza e até na educação. É um tipo de conversa avançada demais para você.

Manus Ferrum
Manus Ferrum
Responder para  Felipe
1 mês atrás

Você ofendeu o deus supremo de mts!

Felipe
Felipe
Responder para  Manus Ferrum
1 mês atrás

Esqueci que não pode falar mal. Quando dá zebra no liberalismo, é porque não liberalizou o bastante, mesmo que o país tenha passado de uma Noruega para uma Somália da vida!

Felipe
Felipe
Responder para  Manus Ferrum
1 mês atrás

Inclusive, reparei que na hora de responder um ou outro aqui ( coincidentemente os defensores dessa vertente política ) os comentários vão automaticamente para aprovação. E adivinha se são ou não aprovados kkkkkk…

Tá ai o porque deles “solarem” nos comentários.

Clésio Luiz
Clésio Luiz
1 mês atrás

A VW cavou a própria cova. Décadas atrás VW era carro simples e robusto, de manutenção fácil e era a “compra certa”. Isso mesmo na era “refrigerado à água”.

No meio da década de 1990, Ferdinand Piëch decidiu que a VW teria “qualidade de Mercedes”, e decidiu que isso significava sair de carros simples para carros complexos e mais caros. Ficaram tão caros que abriram espaço para duas submarcas abaixo de VW, a Skoda e Seat.

Hoje a indústria alemã, e por consequência a VW também, é motivo de piada entre os mecânicos ao redor do mundo, por adotarem soluções complexas para resolver problemas simples. Hoje engenharia alemã é sinônimo de complexidade e manutenção difícil. Sem falar no escândalo do “Diesel Gate”, onde a VW foi flagrada trapaceando nas emissões de seus veículos diesel, o que gerou um prejuízo de bilhões de dólares e jogou o nome da marca na lama.

E a tal Mercedes que era sinônimo de qualidade hoje vive da fama do passado, compartilhando problemas com os outros rivais alemães.

Não é a toa que estão no buraco que se encontram hoje.

José 001
José 001
1 mês atrás

Alemanha abriu mão da energia nuclear e do gás natural russo, para gerar energia para sua futura frota 100% elétrica, porque conseguiu resolver o problema levantado pela ex-presidentA, eles conseguem armazenar vento.

Mas é segredo, não divulguem.

Iran
Iran
1 mês atrás

Milhões, aliás, bilhões de pessoas se tornarão inúteis com a automatização generalizada que haverá no futuro

José 001
José 001
Responder para  Iran
1 mês atrás

Milhões de pessoas, e acredite se quiser, até mesmo cavalos, se tornaram inúteis com a invenção dos navios a vela, trens, motores a combustão, motores elétricos, telégrafos, computadores, Internet e etc.

Falam também de uma tal revolução industrial que aconteceu faz muito tempo.

Alguns chamam isso de evolução.

Esteves
Esteves
Responder para  José 001
1 mês atrás

Mas é.

José 001
José 001
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Sim, eu sei.

Até o Esteves Wonder encherga isso.

Mas alguns não entendem, nem se explicar mil vezes.

(Brincadeira o Esteves Wonder, rs).

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  José 001
1 mês atrás

Esteves Wonder “

Esta foi ótima kkkkkkk kkkkkkk

Luiz
Luiz
1 mês atrás

Vai atrás dos EUA em detrimento do próprio pais, vai………

Esteves
Esteves
Responder para  Luiz
1 mês atrás

A Alemanha vem do próprio estado de obsoletismo. Indústrias superadas.

marcos
marcos
1 mês atrás

Que maravilha, que se espalhe pela Europa essa moda.

Esteves
Esteves
Responder para  marcos
1 mês atrás

Diminuir atividade industrial não é bom. Empregos, estado, fornecedores…logísticas e transportes…toda a atividade econômica que anda junto com o emprego desaparece.

Não é maravilha. É péssimo.

marcos
marcos
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Com toda a certeza o sentimento é recíproco, os europeus estão muito preocupados com a atividade industrial brasileira.

Esteves
Esteves
1 mês atrás

“A crise da Volkswagen na Alemanha envolve uma série de fatores econômicos e estratégicos. A montadora enfrenta desafios significativos devido à alta competição no mercado de veículos elétricos, especialmente com a entrada de concorrentes chineses que produzem com menores custos e já estão se expandindo na Europa. Esse ambiente competitivo pressiona a Volkswagen a revisar seus gastos e a buscar alternativas para cortar custos, inclusive considerando o fechamento de fábricas e demissões, algo inédito para a empresa na Alemanha.

Outro ponto crítico é a perda de competitividade industrial da Alemanha, impulsionada por altos custos de energia e uma economia industrial estagnada. Desde a crise energética de 2022, agravada pela guerra na Ucrânia, muitas indústrias alemãs intensivas em energia vêm perdendo terreno, o que impacta também o setor automotivo. Além disso, a transição para a mobilidade elétrica e as demandas ambientais elevam os custos de produção, enquanto a desaceleração da economia global também reduz as vendas de veículos na Europa.

Essas dificuldades refletem um cenário mais amplo de declínio industrial na Alemanha, que precisa de reformas para atrair investimentos e sustentar seu papel como um centro produtivo competitivo. A situação é delicada para cidades como Wolfsburg, onde a Volkswagen é a principal empregadora e fonte de receita local. A incerteza levou a empresa a adotar um plano de eficiência agressivo para economizar bilhões até 2026, buscando fortalecer sua posição no mercado de carros elétricos e se adaptar à nova realidade econômica.”

Essa é a bula. A verdade está escancarada e está nas ruas. Coloca um veículo chinês produzido por uma empresa com menos de 20 anos de idade ao lado de um produto europeu francês, italiano, alemão com 100 anos de história e Kabum. Foice. Foice sem martelo.

O CEO da Ford anda de Xiomi. A Huawei produz carro esportivo para competir com puro-sangue como Ferrari. Japoneses desmontam BYD para compreenderem processos, ferramentaria, robótica, custos.

Paraaaaaaaaa. Paraaaaaa tudo. Aumentaram impostos de importação para 100%. Nos EUA proibiram conteúdo chinês no carro chinês. Para venderam carro chinês nos EUA tem que ter Made in Chinatown. Os chineses fazem fila nos EUA para abrirem fábricas nos EUA como quando Lee Yakoka desafiou a Toyota a fazer: fazer lá.

Alexxxxxxxxx. Alexxxxxxxxx. A Velha à Fiar também vive na Alemanha.

Wagner
Wagner
1 mês atrás

Alemanha foi umas das maiores hipócritas em energia verde, mas não contava que a China gostou da idéia da eletrificação de frotas.
Achou que conseguiria encontrar energia barata para substituir a Rússia.
A Europa e os EUA conseguiu entregar nas mãos da China os 2 maiores produtores de gás e petróleo do mundo de bandeja ,Rússia e Irã.

Tutor
Tutor
1 mês atrás

Eu li que em uma das cidades alemãs, que a Volkswagen tem fábrica, o salário médio é de EUR 62,00 a hora (R$ 382,54 no câmbio de hoje 28/10). Mermão, fica um tanto quanto insustentável manter um troço desse.
Quanto custa a hora de trabalhador para esse mesmo trampo aqui no Brasil, na Argentina, México etc. Vai fechar mesmo, não tem saída.

Sergio Machado
Sergio Machado
1 mês atrás

Mercedez também começando a sentir o golpe.
Esses líderes europeus são muito jumentos. Energia sempre foi e sempre será o calcanhar de Aquiles de qualquer nação.

Jose
Jose
Responder para  Sergio Machado
1 mês atrás

Sergio se você conseguir convencer alguns aqui sobre o desafio e a importância que é para qualquer nação a questão energética te dou os números da “mega”.

Esteves
Esteves
Responder para  Sergio Machado
1 mês atrás

Como você convence a nação que inventou o diesel e os motores diesel que o diesel está morrendo?

https://youtu.be/zWo_HqdNDJw?si=zOHFC3S1YqStvMa_

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Impressionante o equipamento.

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Indústria ocidental persegue lucro. Indústria asiática…chinesa principalmente produz volume.

Indústria ocidental constrói nichos de mercado. Indústria chinesa redefine conceitos de horizontalidade para não depender.

Pera lá. Mas a verticalização é piada ou a horizontalização é chacota? Quem volta pra escola…americano ou europeu?

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás

Economia pura é questão de tempo vendas de carros caírem, não importa mais volume e sim valor agregado, veja Ford que abandonou os festa, ka da vida e agora da lucro, menos venda mas valor agregado. Na Europa muita gente não quer mais carro. Transporte público bom, aluguel de carro é tranquilo, uber e apps. Não tem.mais pq família de 4 pessoas ter 4 carros.

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Aqui é revista automotiva ou é revista de Defesa? Decidam se vocês querem conteúdo Istivis para Defesa onde Esteves é bom ou se haverá diversificação.

Não vacilem. Mantenham a fé. Aguardem que…vai dar tudo certo.

Eu contei a história da Horex. Ja contei sim. Com imagem. É a mesma história da VW.

“A Horex, uma fabricante alemã de motocicletas fundada em 1923, enfrentou diversas dificuldades financeiras e de gestão que culminaram em várias falências ao longo de sua história. A empresa teve períodos de sucesso, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, quando suas motocicletas, como a Horex Regina, eram populares na Europa. No entanto, uma série de fatores levou a seus declínios e recomeços:

1. Concorrência Aumentada: Após a Segunda Guerra Mundial, a Horex teve que competir com outras fabricantes europeias e, mais tarde, com marcas japonesas como Honda e Yamaha, que introduziram modelos mais avançados e acessíveis, o que impactou as vendas da Horex.

2. Falta de Inovação e Diversificação: A empresa não conseguiu inovar na mesma velocidade de seus concorrentes e focou em nichos específicos. Sem uma linha diversificada de produtos, a Horex ficou limitada em seu alcance de mercado.

3. Gestão Financeira e Custos de Produção: O alto custo de produção na Alemanha e uma gestão financeira problemática contribuíram para que a empresa tivesse dificuldades em se manter lucrativa, especialmente em um mercado que se tornava cada vez mais globalizado.

4. Mudança de Propriedade e Tentativas de Revitalização: A Horex foi vendida para várias empresas ao longo das décadas, e algumas delas tentaram revitalizar a marca com novos modelos, mas os esforços não foram sustentáveis e não conseguiram estabelecer a marca de forma sólida no mercado moderno.

Nesse item 4…comparando com a VW podemos afirmar que desde antes do Nazismo a VW é metida e socorrida pelo estado alemão e embora não tenha mudado de mãos como a Horex tem sido reconhecida $$.

Em 2014, a 3C-Carbon Group adquiriu a Horex e tentou mais uma revitalização com modelos novos, mas a marca ainda luta para se restabelecer e competir em um mercado altamente competitivo.”

https://youtu.be/H3Nax21DSPc?si=ctOJhi8XdvWWY0vU

PS. Alguém sabe dizer se desentortaram a Tamandaré?

Rafael
Rafael
1 mês atrás

Um site de conteúdo militar prefere postar noticia que não tem nada a ver com o seu conteúdo, do que trazer notícias relevantes sobre os conflitos em andamentos. Eu hein….

Wagner
Wagner
Responder para  Rafael
1 mês atrás

Claro que é importante sim. Quando a religião ficou obsoleta para dominação e expansão para além das fronteiras nacionais substituída pela revolução industrial, então tem que escoar o excedente de produção e não foi com ” papinho” de ” livre concorrência” foi no porrete mesmo.
A companhia das Índia orientais foi fortemente apoiada e financiada pelo estado para expansão de mercados.
Engana quem acha que estado e mercado deveriam se separar está enganado, um mercado pujante exige um estado cada vez mais forte.
O Estado é o mediador importante para o mercado, a criação da CLT foi um mecanismo de proteção e mediador para proteger o mercado, imagina uma empresa por pressão de greves aumenta o salário e a outra não? Como vai competir? O Estado entra justamente para igualar essa questão, regular esse concorrência.
O Estado e altamente importante para regular concorrência entre monopólios que ele não se transforma em absoluto e também quando o industrial não tem mais como alocar sua acumulação o estado oferece os títulos da dívida pública.