Por Sérgio Araújo

O Instituto Militar de Engenharia – IME realizará mais uma edição da SAI-EMPN, Simpósio de Inteligência Artificial na Expressão Militar do Poder Nacional. O evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro, com objetivo de fomentar a integração entre diferentes setores que atuem direta e indiretamente em áreas impactadas por tecnologias de IA, prioritariamente as que dizem respeito à atividade militar.

Será uma excelente oportunidade para profissionais, alunos e amantes da computação ou setores tecnológicos de conhecer, aprender e debater os rumos e aplicações da inteligência artificial na defesa da soberania brasileira.

A reunião terá várias mesas de discussão, palcos e muito mais. Alguns dos temas a serem abordados: Segurança e Guerra Cibernética, Aplicações e Gestão da IA e Desenvolvimento de Tecnologias Nacionais. O evento é gratuito para todos, basta realizar seu cadastro neste link, conferindo todos os dados. Militares deverão respeitar os requisitos do evento. O simpósio começará a partir de 08:40, a programação completa poderá ser acessada aqui e terá formato hibrido (presencial e online).

O Forças de Defesa contará com correspondentes no local e trarão todas as informações do evento.

Sobre o IME

Localizado na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, o IME é a escola de engenharia do Exército Brasileiro. Sua história remonta às origens do ensino da engenharia no Brasil, com a fundação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho em 1792, considerada a primeira escola de engenharia das Américas e terceira de todo o mundo.

Em alinhamento aos objetivos do Exército, o IME tem fortalecido suas atividades de ensino e pesquisa em Inteligência Artificial, com foco especial em aplicações militares. O IME possui longa tradição de excelência acadêmica e tecnológica, formando e aperfeiçoando engenheiros militares e civis em diferentes áreas de atuação.

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Ozawa
Ozawa
8 horas atrás

Se havia um palco perfeito para esse debate dentro do EB, esse seria no IME.

Só uma ressalva quanto aos “diferentes setores que atuem direta e indiretamente em áreas impactadas por tecnologias de IA”, onde, ao meu juízo, não existe essa distinção semântica, por não haver grau de impacto da IA, assim o evento atende a “diferentes setores que atuem em áreas impactadas indistintamente por tecnologias de IA”.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
6 horas atrás

Discutir sobre isso é válido, e fico feliz em saber qe as FA’s parecem que não estão “doemindo no ponto” sobre esse assunto.
Mas me pergunto se isso é realmente válido quando a grande maioria dos hardwares e softwares usados pelas FA’s nacionais em matéria de comunicação é estrangeira.
Recentemente, o EB estava usando o Starlink. Que tipo de segurança é essa?

Sérgio Araújo
Sérgio Araújo
Reply to  Willber Rodrigues
5 horas atrás

Olá! Willber. Realmente, até hoje, o Brasil não detém nenhuma empresa de hardware avançado. Como graduando em Computação, nosso setor é primitivo. Tivemos grandes tentativas como a Positivo, porém, fora marginalizada e não tinha/tem poder financeiro para tal. Estamos vivendo num “duopólio” na produção de CPU/Processadores. Estamos avançando muito em pesquisas e isso é bastante importante, mas os frutos de pesquisas não são absorvidos pelo mercado interno e voltamos ao mesmo problema. A maioria dos países é assim, terceirizaram a produção de componentes eletrônicos para países desenvolvidos nessa área, vide exemplo a China. Se quisermos mudar isso, temos que começar… Read more »