Simpósio de Inteligência Artificial na Expressão Militar do Poder Nacional, edição 2024
Por Sérgio Araújo
O Instituto Militar de Engenharia – IME realizará mais uma edição da SAI-EMPN, Simpósio de Inteligência Artificial na Expressão Militar do Poder Nacional. O evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro, com objetivo de fomentar a integração entre diferentes setores que atuem direta e indiretamente em áreas impactadas por tecnologias de IA, prioritariamente as que dizem respeito à atividade militar.
Será uma excelente oportunidade para profissionais, alunos e amantes da computação ou setores tecnológicos de conhecer, aprender e debater os rumos e aplicações da inteligência artificial na defesa da soberania brasileira.
A reunião terá várias mesas de discussão, palcos e muito mais. Alguns dos temas a serem abordados: Segurança e Guerra Cibernética, Aplicações e Gestão da IA e Desenvolvimento de Tecnologias Nacionais. O evento é gratuito para todos, basta realizar seu cadastro neste link, conferindo todos os dados. Militares deverão respeitar os requisitos do evento. O simpósio começará a partir de 08:40, a programação completa poderá ser acessada aqui e terá formato hibrido (presencial e online).
O Forças de Defesa contará com correspondentes no local e trarão todas as informações do evento.
Sobre o IME
Localizado na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, o IME é a escola de engenharia do Exército Brasileiro. Sua história remonta às origens do ensino da engenharia no Brasil, com a fundação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho em 1792, considerada a primeira escola de engenharia das Américas e terceira de todo o mundo.
Em alinhamento aos objetivos do Exército, o IME tem fortalecido suas atividades de ensino e pesquisa em Inteligência Artificial, com foco especial em aplicações militares. O IME possui longa tradição de excelência acadêmica e tecnológica, formando e aperfeiçoando engenheiros militares e civis em diferentes áreas de atuação.
Se havia um palco perfeito para esse debate dentro do EB, esse seria no IME.
Só uma ressalva quanto aos “diferentes setores que atuem direta e indiretamente em áreas impactadas por tecnologias de IA”, onde, ao meu juízo, não existe essa distinção semântica, por não haver grau de impacto da IA, assim o evento atende a “diferentes setores que atuem em áreas impactadas indistintamente por tecnologias de IA”.
Discutir sobre isso é válido, e fico feliz em saber qe as FA’s parecem que não estão “doemindo no ponto” sobre esse assunto.
Mas me pergunto se isso é realmente válido quando a grande maioria dos hardwares e softwares usados pelas FA’s nacionais em matéria de comunicação é estrangeira.
Recentemente, o EB estava usando o Starlink. Que tipo de segurança é essa?
Olá! Willber.
Realmente, até hoje, o Brasil não detém nenhuma empresa de hardware avançado. Como graduando em Computação, nosso setor é primitivo. Tivemos grandes tentativas como a Positivo, porém, fora marginalizada e não tinha/tem poder financeiro para tal. Estamos vivendo num “duopólio” na produção de CPU/Processadores. Estamos avançando muito em pesquisas e isso é bastante importante, mas os frutos de pesquisas não são absorvidos pelo mercado interno e voltamos ao mesmo problema.
A maioria dos países é assim, terceirizaram a produção de componentes eletrônicos para países desenvolvidos nessa área, vide exemplo a China. Se quisermos mudar isso, temos que começar agora a incentivar este mercado aqui. Seja esta iniciativa partido por meios estatais ou privados.
Até os russos estão usando starlink na linha de frente.
De fato, mas o Musk é amigável á Rússia, o que é o justo oposto com o governo brasileiro. Musk chegou a enviar alguns cybertrucks de presente para o Kadyrov e o Alyev.
Nem o pessoal de Marketing do EB gosta do IA-2 já que botaram outro fuzil no soldado da propaganda
Bom. De uma coisa nossos planejadores não podem se queixar: abundância de inteligência artificial…
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EB cancelou aquisição de “drones kamikaze” (loitering munitions).
Estava assistindo um podcast outro dia, com a entrevista de um filósofo… Uma frase que me marcou foi: “A limitação instransponível da inteligência artificial, é a burrice natural do ser humano”.