HENSOLDT apresenta novos sistemas optrônicos para o Leopard 2A8 e Puma
Oberkochen (Alemanha), 22 de outubro de 2024 – A especialista em sensores HENSOLDT está lançando três novos sistemas optrônicos para o tanque de batalha principal Leopard 2A8 e o veículo de combate de infantaria PUMA. Essas soluções digitais combinam tecnologias ópticas comprovadas com inovadores sistemas de sensores e câmeras, aumentando ainda mais a precisão de reconhecimento e de mira nas condições mais desafiadoras.
Os novos sistemas de visão digital oferecem maior precisão e, consequentemente, um desempenho superior dos sensores em comparação com as ópticas analógicas atuais. Ao combinar visão direta comprovada com as mais recentes tecnologias de câmeras, o alcance e a qualidade da imagem são significativamente aprimorados. Processamento de vídeo suportado por IA e tecnologia de varredura de última geração aumentam consideravelmente as capacidades de reconhecimento e reduzem o tempo de resposta nas decisões. Em particular, os novos dispositivos de imagem térmica digitais ATTICA LWIR (infravermelho de onda longa) e MWIR (infravermelho de onda média) proporcionam melhor desempenho de reconhecimento, mesmo nas condições climáticas e de visibilidade mais difíceis. Isso aumenta significativamente a proteção dos veículos de combate contra ataques e sua capacidade de enfrentar unidades inimigas.
ATTICA GL Digital – sistema de imagem térmica de alto desempenho para o artilheiro
O novo ATTICA GL Digital é a solução mais recente de infravermelho para o Leopard 2A8. Ele oferece melhor qualidade de imagem tanto nas faixas de onda média quanto longa, permitindo a aquisição de alvos o mais rápido possível. Em combinação com o PERI RTWL Digital, o ATTICA GL Digital oferece tanto ao comandante quanto ao artilheiro uma mira infravermelha de alto desempenho. A configuração uniforme dentro das forças armadas alemãs e das nações usuárias do Leopard (LEOBEN) garante máxima compatibilidade e aumenta a eficiência. Além disso, a configuração mista de imagens térmicas LWIR e MWIR em um único veículo permite o uso ideal de ambas as tecnologias.
PERI RTWL Digital – periscópio digital estabilizado para o comandante
O PERI RTWL Digital é um sistema estabilizado de observação e aquisição de alvos de alta precisão, especialmente desenvolvido para os tanques Leopard 2A8, PUMA e Boxer RCT30. Ele oferece ao comandante um desempenho aprimorado dos sensores nas faixas de infravermelho de onda média e longa, permitindo uma aquisição precisa de alvos em todas as condições de visibilidade. Os canais ópticos de vidro comprovados são complementados por câmeras de visão diurna em full HD, o que aumenta significativamente o desempenho do sistema. Ao mesmo tempo, o sistema possui funções avançadas de processamento de vídeo e oferece uma visão panorâmica com campo de visão estabilizado, adequado para observações de longo e curto alcance. A integração é totalmente compatível com os padrões da OTAN e MIL. O sistema suporta a capacidade “observador-atirador”, tornando-o ideal para operações de combate dinâmicas.
Estação de armas optrônicas digitais – sistema panorâmico estabilizado para o PUMA e Boxer
O WAO Digital é um sistema eletro-óptico estabilizado de aquisição de alvos de longo alcance para o veículo de combate de infantaria PUMA e o Boxer RCT30. Graças ao alto desempenho de seus sensores e à precisão resultante, ele garante que as plataformas permaneçam prontas para o combate mesmo em condições adversas. A compatibilidade com a tecnologia analógica WAO permite fácil integração dentro dos mesmos requisitos de espaço na torre. O WAO Digital possui sensores infravermelhos e de luz diurna de alta resolução que oferecem capacidades de zoom contínuas e são totalmente estabilizados. Aqui também, a conformidade com os padrões da OTAN garante máxima prontidão operacional.
“Diante da atual situação de ameaça, as operações de combate modernas exigem não apenas sistemas digitais de alto desempenho, mas também capacidades de produção seguras”, afirma Tanya Altmann, chefe da divisão de Optrônica e Soluções Terrestres da HENSOLDT. “Estamos enfrentando esses desafios desenvolvendo cadeias de suprimento seguras e escalando as capacidades de produção. Os novos sistemas optrônicos para o Leopard 2A8 e o PUMA oferecem às Forças Armadas Alemãs e a outras nações LEOBEN segurança de planejamento a longo prazo, maior desempenho e máxima prontidão operacional. Com essas tecnologias, a HENSOLDT garante que as forças armadas mantenham a superioridade de informações e efeitos no campo de operações.”
FONTE: Hensoldt
Eu gosto muito do conceito desses dois veículos . Mas acho que, na América Latina, o conceito mais adequado é de uma viatura mais leve , ágil, anfíbia, de fácil manutenção e reparo, equipada com um armamento nacionalizado…2 viaturas que acho que dariam um show na América Latina seriam o K-21 sul-coreano e o Bionix IFV de Cingapura.
Este segundo eu estudei a pouco tempo e achei uma máquina muito interessante
O KF-41 na versão Lynx 120 é bem modular e tem até como alterar a torre em 8h segunda a fabricante (mudar a torre de 120mm para um de 30mm para IFV, por exemplo) é ágil e leve se comparado aos MBTs padrão OTAN como Abrams, Leoparp/Panther, Leclerc, Challenger etc. Pena que deve ser caro pra caramba pra nossa realidade.
CV90-120 tbm é um veículo mais leve interessante, mas o preço é de lascar.
Existem várias opções a um preço razoável no mercado
OFF
Mac Jee exportou 30 mil bombas MK em 2023
https://www.linkedin.com/posts/mac-jee_defenseindustry-nationaldefense-exportations-activity-7254566061054844930-tzOV?utm_source=share&utm_medium=member_desktop
Arabia Saudita e EAU principalmente, queria saber onde esses caras enfiam tanta bomba, o Irã que se cuide, o dia que as Monarquias Árabes entrarem em guerra vai ser terrível
Numa guerra de verdade você gasta muita munição, não dá pra fazer economia, vide a guerra da Ucrânia.
Eles estão certos em estocar munição sem fim a gente que erra em nunca ter nada, achar que quando acontecer aí a gente vai comprar.
Eu só não entendo o motivo deles investirem numa empresa do Brasil ao invés de uma no país deles.
Corpo técnico de excelência, custo de mão de obra mais baixo , cadeia de fornecedores consolidada…muitas coisas
Eles não poderiam ter tudo isso lá? Principalmente num produto nichado com bombas aéreas? Não foram eles que pagaram pra construir a fábrica?
As pessoas são o maior e mais valioso ativo das empresas
Oh duplinha que gostaria de ver no EB, uma pena que nunca se concretizará.
Quem sabe, não custa nada sonhar, uma hora o EB vai ter que adquirir algo novo
O preço dos blindados europeus estão se tornando proibitivos para países que não possuem elevada capacidade orçamentária para investimento, como é o nosso caso. Salvo engano, um Leopard novo não sai por menos de U$ 20 mi, a unidade. Será um grande desafio para o EB substituir os Leo1. É evidente que, de 05 anos para trás não dava para prever o cenário de hoje, com uma pandemia, que minou a cadeia de produção global, tornando tudo mais caro, e com os conflitos que acabaram se concretizando. Mas, havia um mercado possível de blindados de segunda mão. Hoje não existe… Read more »
Felipe, pior do que os valores dos equipamentos militares terem subido muito, a meu ver está no alto custo e na grande complexidade de manutenção, isso torna quase que proibitivos manter estes meios modernos, já que que obriga as forças armadas fecharem contratos longos com valores exorbitantes com os fornecedores para manter esses equipamentos operacionais, para um país com tanta imprevisibilidade orçamentária como o nosso pelos motivos que estamos cansados de debater só resta mesmo operar meios mais simples e “baratos” de manter, como os Leo 1 e Cascavel.
Tem a opção do Tio Sam:
M1 Abrams:
AMPV com UT30MK2:
AMPV, outras variantes:
Convenhamos, é mais fácil os EUA negociarem os veículos num preço bem camarada e parcelado ao “infinito”, do que ver toda uma força blindada baseada em produtos chineses no maior país da america latina.
Mesmo um Abrams sem modernização como aqueles do USMC colocariam nossa cavalaria uns 30 anos à frente.
É incompreensível que o EB não tenha nem comprado o equivalente a um regimento até agora pra ir modernizando aos poucos nossa cavalaria ao invés de querer gastar em velharia como o Cascavel.
Esse AMPV na variante APC seria um excelente substituto pros nossos M113. Certamente devem ser mais baratos que um CV90 ou Lynx.
Um programa pra substituir os nossos CCs seria mais caro que o FX-2 e provavelmente tão caro quanto o Subnuc então não vai acontecer.
Até mesmo uma das exigências do EB é que o novo CC não passe das 49 toneladas isso descarta qualquer MBT ocidental, até mesmo os K2 coreanos.
Para o contexto europeu é a melhor combinação…