Exército Brasileiro testa míssil MAX 1.2 AC em Roraima
No dia 17 de outubro, o Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, realizou o primeiro tiro de adestramento do Exército Brasileiro com o Míssil MAX 1.2 AC.
O armamento, tecnologia 100% nacional, reforça a importância do desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.
Com o objetivo principal de combater veículos blindados, esse moderno sistema de defesa anticarro permite que o míssil siga um feixe de laser apontado pelo atirador até o alvo, tornando-o extremamente preciso no alcance de até 2000 metros.
O Míssil MAX vai mobiliar as Unidades de Infantaria, permitindo aprofundar a defesa anticarro. O nome do míssil é uma homenagem ao Sgt MAX Wolff Filho, herói brasileiro na 2 Guerra Mundial.
Com capacidade de dissuasão e pronta-resposta, o Exército Brasileiro está preparado para garantir a integridade do nosso território na fronteira do extremo norte do País.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
O disparo em Roraima deixa uma mensagem bem clara.
Sim, os Sukhoi vão ter que fazer a limpa antes de entrar.
Não te avisaram? A FAB agora tem o gripen, mais conhecido como Sukhoi killer
Çei
Temos um total de 0 caças na Amazônia, os Sukoys teriam 1 hora e meia de “diversão” com os nossos blindados ….This is Brazil.
Por que 1 hora e meia? Desenvolva teu raciocínio.
Esse é o tempo de os Gripens chegarem à Roraima de Anápolis.
Ahhh….e tu acha que um guerra assim começa de uma hora para outra? Guerras sempre tem um período de fatos e acontecimentos que vão “esquentando” o clima…há uma escalada que leva à providências e preparações.
É que no vídeo game dele levam minutos apenas.
Claro, claro…
Guerra começa em segundos…
Sim , eles inclusive vão avisar um mês antes para o Brasil se preparar…
Os fatos vão se sucedendo, as relações se deteriorando…nunca uma guerra começa num estalar de dedos sem aviso algum.
Pra ser justo com ele, aconteceu assim na Guerra do Pacífico com Pearl Harbor, mas tbm dizem que o Yamamoto tinha enviado um telegrama de declaração de guerra antes, mas que havia tido um atraso no envio.
Nem em Pearl Harbor. Os norte-americanos foram temerários e não deram importância aos movimentos do Japão. E deixar praticamente toda a frota estacionada no porto, foi uma burrice enorme. Sinais estavam sendo dados. A inteligência e serviços de informação foram ineptas e quando avisaram, não foram ouvidas.
BAH!
Quer dizer que não houve deterioração das relações ou que não havia clima de desconfiança mútuo?
O Japão era aliado da Alemanha e inimigo dos aliados, os quais americanos apoiavam, naturalmente que se os americanos entrassem na guerra iriam atacar navios japoneses. Isso era sabido por ambos bem antes dos fatos no Hawaii.
Se vão avisar, não sei, mas dura mais q isso pra concentrar os meios na fronteira, preparar as forças e reunir/comprar/fabricar o suporte logístico pra tanto.
Antes dos russos atacarem a Ucrânia os rumores já estavam na imprensa por meses mas ainda assim quando decidiram atacar conseguiram surpresa em muitos lugares.
Mesmo sabendo que vai acontecer se você não sabe quando e como será ainda pode acabar sendo surpreendido.
O nosso problema é se seríamos capazes de montar uma resposta séria em tempo hábil dada as distâncias enormes e a precariedade da infraestrutura da região.
Discordo.
Temos tempo e meios pra isso.
A Rússia x Ucrânia já tinham meios em posição.
Muitas das forças russas já possuem estado de prontidão.
Mas podemos usar nossa avançada capacidade anti-area , não, pera.
Madurito latiu contra a Guiana e nada fez além de uma anexação no mapa de Venezuela, pq ousaria atacar o Brasil sem motivação?
Verdade, se for uma daquelas invasões inesperadas, o que não é raro. Até chegarem caças de verdade, seria uma corrida de leiteiro. Mas tem uns comentadores aqui (perdoe o trocadilho), que sempre exageram a capacidade do Brasil responder a qualquer ameaça imaginada, vinda da Venezuela, já percebeu? bem que gostaríamos que fosse assim…Mas sabemos a razão. É porque os caças da Venezuela são Russos; se fossem Europeus ou Norte Americanos eles concordariam com suas observações…
Na verdade, não.
A Venezuela não tinha essa capacidade nem quando sua espinha dorsal era o F-16.
Aliás, gastar Su pra atacar meios de nível tático, tendo toda uma campanha aérea estratégica, pra realmente impor incapacidade é bem pouco provável também.
O caça SU 30 tem um raio de 1500 km ( não sei se vazio ou com caga ); sem reabastecimento não tem 1:30 hr para diversão. Sem falar que a capacidade de ataque deles é completamente questionado por falta de manutenção. Os caças chineses de adestramento que são mais novos e muito mais baratos caem quando usam. A Fab perdeu um agora mas o equipamento vou 52 anos. Não adianta nada ter um fuzil 7,62 em casa e não saber nem carregar.
Desenvolva teu raciocínio, por favor.
Superioridade aérea inimiga complica muito a vida de uma força terrestre…a vulnerabilidade é muito grande e tudo fica muito difícil! Exemplos?! Ucrânia , Geórgia , Armênia …
E tu acredita que um ataque venezuelano ocorreria inadvertidamente? Não existe guerra sem motivações políticas e com sinais amplamente identificáveis pela diplomacia. Tudo isso permite tempo de preparação. Usando só um dos teus exemplos, a Ucrânia: putin colocou suas na fronteira da Ucrânia de forma constante e cada vez maior muito tempo antes da invasão em si. E os ucranianos já sabiam que seriam invadidos.
alguns esquecem que o Brasil tem uma rede de radares pelo país :
SINDACTA I-II-III e SIVAM…
Temos aeronaves de alerta antecipado e satélites, já a venezuela nunca ouvi falar se eles tem tais aeronaves e satélites
Exatamente!
Eles possuem os radares das baterias de S-300, Buk e Pechora além dos 26 radares chineses JL/J11N. Essa camada bem completa de meios de longa, média e curta distância (se consideramos os números de Igla deles) afetaria consideravelmente as operações da aviação de caça da FAB na região, mesmo se o pequeno número de Gripen E estivesse disponível, pois os sistemas GE da aeronave são voltados para autoproteção e não há armamento SEAD na força aérea, o máximo realmente discutido nessa questão era a arte conceitual de integração do MICLA no Gripen, mas como de praxe, o tempo de desenvolvimento disso ainda será longo.
Os Su-30 poderiam atuar muito bem dentro desse “guarda-chuva”, mas o real problema é que nesse cenário hipotético a artilharia venezuelana não será efetivamente caçada pelo ar.
“Mensagem” seria se estivessem testando “Loitering Munition” de longo alcance ou a aquisição do EAJP (“Eletronic Attack Jammer Pod”, que como o nome já diz, é um casulo dedicado para interferências ofensivas) para o Gripen como uma extensão das negociações do C-390 na Suécia.
Não seria problema se tivéssemos um míssil anti-radiação…
A própria força aérea sueca está avaliando a aquisição de mísseis antirradiação. Isso é interessante, porque é uma tendência das principais frotas dos “Euro Delta Canard” terem como armamento SEAD esses mísseis de entrega mais rápida ao invés de exclusivamente mísseis de cruzeiro como método de SEAD ofensivo como faziam anteriormente.
Mas em relação ao Brasil, isso é complicado:
1) Já tivemos a chance de operar o AGM-88 HARM, que esteve na lista divulgada pelo DSCA em relação a oferta de F/A-18 SH para o Brasil. Na lista constavam 10 unidades, desconsiderando provavelmente algumas para treinamento, mesmo esse número baixo poderia agregar doutrina e um equipamento que poderia ser adquirido em mais quantidades posteriormente, uma vez que a justificativa para isso existe na região. Mas a FAB preferiu seguir o desenvolvimentismo.
Com os estudos de F-16, existe a possibilidade de um eventual pacote de armamentos novos (não apenas aproveitando o disponível adquirido na modernização do AMX e F-5) conter tais sistemas, uma vez que novamente, a justificativa de “balança de poder” existe na região. Mas com as inclinações e posturas políticas + reclamações midiáticas (“ah, estamos adquirindo velharia e etc.”), existe a chance de isso não se concretizar.
2) O desenvolvimento do míssil antirradiação nacional foi simplesmente catapultado. Não adianta minimizarem com frases de efeito de “apenas foi engavetado, podemos voltar”, o míssil precisará de componentes e subsistemas que terão de ser novos. Isso foi relatado nos estoques dos Stinger no contexto da invasão da Ucrânia. Produções novas terão novos subsistemas, pois não se fabricam mais, isso em um sistema menos “complexo”, imagina um míssil antirradiação.
3) A única opção barata nesse sentido seria a aquisição de “Loitering Munition” de longo alcance como o IAI HAROP, que inclusive poderia ser usado contra os sistemas móveis de artilharia deles, sendo mais úteis como dissuasão que meia-dúzia de Centauro II ou uma quantidade modesta desses Max, mas aí existe a questão politica recente…
A Venezuela não tem capacidade nem de definir onde por seus sistemas, e acham q ela vai conseguir integrar algo…
Sobre SEAD, fora EUA, as FFAA mais capazes empregam alguns meios com essa finalidade de forma quase emergencial.
Os alvos são definidos de acordo com sua não proteção.
Ou seja, não se ataca uma indústria protegida, se ataca a ponte, quilômetros de distância, por onde trem de passar sua produção.
Tira esse BR do seu nick e coloca RUS.
Tem que ser russo para falar a verdade?
Realmente acredita nisso?
Como existe Brasileiro com síndrome de vira l@ta, que tipo de gente é essa? Precisa ser estudado.
Se algum Sukhoi conseguir chegar em Roraima, ou outro ponto qualquer do Brasil, ileso….
O Maduro está bem amostradinho ultimamente, acabou o amor com o governo Brasileiro…..
O Brasil bloqueou a Venezuela no BRICS, e o Maduro deve estar pau da vida.
Azar do Maduro – que tome chá de camomila(como ele mesmo disse).
concordo
Gabriel eu comentei aqui que a Venezuela ficaria de fora, antes da divulgação, mas apesar de ter certeza de que seria assim, também sei que é tudo acordado entre ambos…até que os ventos do Norte e leste mudem
Esse missil por ser orientado por laser perderia sua função contra aquelas blindados e tanques que usam contramedidas a sistemas de mira laser ?
Em tese sim, porém, há estratégias para burlar essa deficiência. Os ucranianos, por exemplo, usam o Stugna P guiado a laser com bastante eficiência, derrubando inclusive helicópteros com sistema de detecção contra mira laser (há vídeos de KA52 sendo derrubados). O pulo do gato é mirar alguns metros longe do alvo, e quando o míssil se aproxima, “iluminar” o alvo, não dando tempo de reação. O maior problema desse míssil do EB, na minha opinião, é o alcance e a capacidade de penetração. Tirando isso, pode ser eficaz sim.
A capacidade de penetração não vem a ser um problema grande como se imagina.
A Def AC busca a ação pelos flancos.
Se de frente, contra os Bld q apontam pros flancos, podem ser os alvos.
Assim, em ambas as situações, a parte com menor Bld estará exposta.
Tem muita que evoluir na questão de de peso e tamanho comparando com o Javelin, da para se ver a dificuldade dos soldados como o tamanho peso e tempo de preparo de lançamento o que limita o uso.
Concordo Nilo. É nitida a dificuldade de transportar o conjunto até em poucos metros demonstrando a necessidade de otimizar o conjunto. O missil em si pesa 14,4 kg, mas o tubo de lançamento creio que pese mais pelo menos uns 30 Kg; isso sem falar do triple e munições adicionais. Também devem ser aplicados esforços no desenvolvimento de menores dimensões e maior alcance. Otimizar o sistema de mira e aquisição do alvo significa mudar integralmente esse projeto mas, ao meu ver, é um marco a ser perseguido.
Míssil + tubo lançador + unidade de tiro = 52 kg
Pois é… a gente brinca que no EB o primeiro requisito operacional de qualquer MEM é ser pesado… rssrsrs
50 kg. O dobro do Javelin.
Sobre o desenvolvimento de um novo míssil anti carro nacional pela SIATt, pesquisei de a EDGE já tinha alguma versão em seu portfólio nada achei, se os Árabes tiverem interesse certamente daqui a dois anos podemos ter uma ótima novidade.
Essa EDGE…tudo que eles tem esta na Internet.
Ainda nessa Esteves? o Comandante da FAB usou CGI quando disse que estava andando pelo complexo Industrial da EDGE, envia um email para o TCU
O que mais pesa é a unidade de tiro, pois é como os antigos MILAN e Eryx.
Alterando a Unidade de Tiro, haverá um grande ganho em peso.
Ganho no sentido de qualitativo, pois haverá diminuição.
Temos que pensar que ele posicionado em Roraima, e num “eventual, quase nulo enfrentamento, seu inimigo seria um T-72, então já está de bom tamanho, agora e evoluir a plataforma.
Os T-72 B com Kontact-1 possuem uma proteção estimada equivalente a 500 mm contra munições APFSDS e cerca de 900 mm de proteção contra munições HEAT.
Como o MSS 1.2 é um míssil com ogiva Heat e tem capacidade de perfurar 500 mm de blindagem, acho que não é o suficiente para penetrar um T-72B com Kontact-1.
Saudações. Pelo que entendi o laser parte da parte de trás do míssil, ou seja , não parte do aparelho de pontaria.
Holanda,
O laser parte da unidade de controle e é percebido pela míssil por um sensor (receptor) colocado na traseira dele, acima da tubeira de escape do motor.
E toda essa fumaça deixada pelo míssel. Será que pensam em melhorar isso? Do jeito que está é atirar e ser detectado em seguida.
nem precisa de fumaça ha detectores de iluminação a laser que indicam de onde vem o ataque…
Na minha opinião, aqueles capacetes brilhando é pior que a fumaça do míssil.
Pois é…esqueceram?
Concordo, entretanto o que mais vemos é soldados Ucranianos e russos com os capacetes assim tbm
OFF: Falta de homens na frente de batalha ucraniana leva agentes a realizarem rusgas para recrutar soldados – Guerra na Ucrânia – Correio da Manhã
A linha de frente Ucraniano é defendida por inválidos, mulheres, idosos e adolescentes de 17-. Não soube?
Já é um ótimo sinal a utilização por ser de fabricação nacional e ,conforme alguns comentários em outros fóruns, ao que parece a evolução do míssil e seus sistemas já está em curso e poderemos ver um novo míssil já nos próximos dois anos.
Esse vem sendo desenvolvido desde (pasme) os anos 80. Não vislumbro uma nova versão saindo em 2 anos.
Um belo aviso ao ditadorzinho Prof. Girafales.
Quando vao disparar o video encerra…..sacal.
Mais e se o “alvo” tiver um LWS(Laser Warning Systems) e algo parecido com o Trophy APS israelense.
Os russos adoram “cortinas de fumaça” (Geradores TDA-2K).
“Mais e se o “alvo” tiver um LWS(Laser Warning Systems) e algo parecido com o Trophy APS israelense.”
O Merkava tem tudo isso e mais um pouco, e está sendo destruído/retirado de batalha por RPG literalmente feitos em fundo de quintal do Hamas.
No folder do fabricante tudo é muito bonito, tudo prevê uma excelente defesa, mas na guerra de verdade, a coisa muda um pouco de figura.
Olhando a velharia que a Ucrânia e a Rússia usam, e mesmo assim fazem estragos, o nosso míssil ainda pode fazer um bom estrago, não só contra tanques, mas contra blindados e fortificações.
Ainda vejo os drones como a principal arma anti blindados … o operador pode estar a km da zona de conflito..fora os custos…
Para disparar esse míssil no mínimo 03 soldados … posição do mesmo , “iluminar” o alvo.. muita coisa pode dar errado..
Bingo. Concordo Bispo. Não comento muito aqui mas bato nessa tecla insistentemente. Parabéns pelo esforço e desenvolvimento, know how e tal. Mas Correr atrás dos concorrentes que estão décadas a frente toma mais tempo e dinheiro. Creio que focar a doutrina voltada para qualquer situação de ataque e defesa com drones é o caminho. Em geral ainda estamos “aprendendo” novas táticas e empregos com drones; sejam eles caros ou baratos. Nessa “estrada” está mais fácil entrar no bonde andando. Além disso pelos atuais conflitos que ocorrem, eles (drones) claramente são o foco de salto tecnologico.
Nessa concordo com você. Precisamos de muitos, mas muitos drones. Hoje é a principal arma.
Certo, e se a guerra eletrônica estiver bastante ativa no setor impedindo que drones voem com liberdade? Como os infantes vão combater um ataque mecanizado inimigo? Só com fuzis? E se um MBT acompanhar os IFV ou os VBTP, iae? É óbvio que armas antitanques tem seu lugar, e não deixarão de ter.
Isto é verdade, drones e munição inteligente para morteiros….é esencial….
Tá sendo no seu telegram. O que você vê é alguém atirando e uma explosão. E alguém correndo (quem atirou). Sem BDA. Se você fosse mais informado, veria que quando o Trophy funciona, é exatamente assim: acontece uma explosão junto do tanque. Você também deve ter visto gente colocando a munição junto, uma explosão e alguém correndo. Sem BDA. Aquilo não é suficiente pra “destruir” um Merkava há muitas versões (a penetração é muito pequena).
Os Kornet e similares são capazes (o trophy foi desenvolvido pra isso).
Mas tem gente que é fácil de enganar. Você deve ser daqueles que acha que Israel perdeu 3 mil tanques em Gaza e repassa no telegram, como já vi por aí (que é mais tanque do Israel tem inclusive contando com a reserva).
Não tem perdido nem no Líbano (onde tem gente muito mais equipada e treinada). A última equipe que morreu foi…. fora do tanque, quando entraram numa edificação e uma IED explodiu. E demorou pra isso acontecer.
justamente, a explosão é causado pelo trophy, que invalida o projétil, de bater diretamente contra a blindagem do merkava.
Meio OFF-TOPIC, pero no mucho:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-aprova-novas-versoes-especiais-do-guarani/
Pois é seria prático instalar um lançador desse Míssil MAX 1.2 AC fixo em um Guarani ? ou num Agrale Marruá ?
em um
O verdadeiro ATGM do EB é o Spike.
O Max nasce como um míssil antimaterial, ou seja uma arma contra viaturas, blindados leves e fortificações.
Ele não possui ogiva em tandem e o alcance é muito curto para enfrentar tanques.
Curiosamente, o Max possui o mesmo desempenho de um Milan de 40 anos atrás. Aproximadamente 500 mm de penetração e 2 km de alcance.
Penso que em caso de guerra o EB empregaria equipes ATGM com um mix de Spike e Max. Spike contra MBT e Max contra os demais alvos. Possivelmente na proporção de 1 Spike para 3 Max. Lembrando que o Spike é caro demais para ser usado contra fortificações e outros alvos de baixo valor.
Nos Pampas o Max seria rei, Transforma um TAM em sucata…. Pra nossa realidade ainda é muito útil.
O alcance do canhão do TAM é de 2 km, complicado.
Não seria. O exército argentino muito tempo atrás adquiriu uma determinada quantidade de BGM-71 (relativamente melhor) e fez a instalação nos HMV deles. É literalmente um binômio eficaz em poder de fogo e mobilidade (deveria ter sido feito isso em alguns LMVs, substituindo essa “modernização” sem sentido do Cascavel).
“Pra nossa realidade”… Existem vizinhos com bons anos operando o Spike em quantidades consideráveis. Ao menos, o exército possui 100 mísseis, mesmo que para adequação operacional. Nessa área, o foco agora deveria ser a aquisição de “Loitering Munition” AT, que advinha? Já é uma realidade dentro de nossa realidade…
Como um armamento mais performático (e bem pesado) para alvos gerais como casamatas, “bunkers”, e veículos leves e que talvez pode aproveitar uma escala relativamente considerável por não ser tão complexo, creio eu, o Max faz sentido, mas não pula longe disso.
o MAX é o MAF dos anos 80 com maquiagem ou seja seu desempenho se enquadra na época que foi desenvolvido.
Ou seja, mais uma vez transferência de tecnologia ou co-desenvolvimento e colaboração com os italianos.
Com eles já tivemos colaborações com o radar SCP-01, o AT-26 Xavante e o AMX … Essas últimas duas particularmente proficuas…
Quem sabe um dia a MB também enxerga a indústria italiana em futuras parcerias.
Boa notícia
Estou feliz em ver que o EB priorizou pela indústria nacional, não obstante, será um míssil que brevemente veremos versões melhorada e mais capaz. Tenho uma crítica. Essa flecha indicativa amarela é muito grande e tem destaque! Vamos imaginar. Em um cenário de combate real, estão lá, os militares entocados na mata, prontos para engajar um blindado. A infantaria inimiga, a pé, resolve por flanquear. O líder pega o binóculo e faz uma varredura na mata e, na mosca. Vê essa flecha. O restante vocês já podem imaginar. A meu ver, essa flecha poderia ficar na região de baixo do tubo. No mais, meus parabéns pelo teste e pela incrível homenagem ao Sgt. Que venham muito mais mísseis MAX.
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Boa tarde. Olha, o simples fato de termos um projeto continuado, que conseguiu gerar algum tipo de produto, para a área de defesa, já é razão suficiente para comemoração.
Padrão, será que dá pra equipar num guaicuru?
Até agora o MSS só foi montado na VLEGA Chivunk, sem realizar disparo. Porém não vejo dificuldade para serem montadas nas Guaicurus ou na VTL AM-11.
Pelo peso do lançador, daria pra desenvolver uma versão sim. Como os americanos fizeram com os Humvee + TOW, entre outros exemplos pelo mundo.
Fico feliz q nossas unidades vão poder começar a ativar seus Pel e Seç AC.
Pelas suas características de guiagem, é um míssil de infantaria, mas como comentado por outros fica nítida a dificuldade de mesmo 4 infantes transportarem o sistema completo do míssil. Vale notar q no vídeo eles não trazem recarga, e mesmo se quisessem teriam dificuldade para tal. Então ou seria necessário um 5° homem pra portar mais um míssil ou parte da equipe teria q retornar para buscar a recarga enquanto 2 homens permanecem com o lançador após o disparo. Em comparação, uma equipe de Javelin pode ser composta por apenas dois homens, q portam a unidade de lançamento e cada um uma munição. Ou seja, com a metade do pessoal, levam o dobro de mísseis, e como é Fire and Forget, imediatamente após o primeiro ser lançado, a equipe pode mudar de posição se assim quiser, montar o segundo missil na CLU e dispará-lo.
Enfim, mesmo sem considerar a questão da ogiva, a guiagem e portabilidade já são um desafio considerável. Mas, sem dúvida nenhuma, pra quem simplesmente não tinha Pelotão AC nenhum, ou tinha que improvisar um Carl Gustav para tal, já é um avanço enorme.
Agora, sei que é um treinamento e tudo mais, mas precisa posicionar as duas peças tão próximas assim? Vale lembrar q um batalhão teria no máximo 4 peças, então uma única granada de morteiro por exemplo, poderia tirar de ação metade da capacidade AC de um batalhão inteiro…
Esta versão do VAB com ATGM HOT poderia servir de modelo para a criação de uma versão anticarro do Guarani. Já existe um lançador duplo do MAX. Criar uma torre com 2 lançadores duplos é fácil. O mais difícil é aumentar a capacidade do MAX. Para efeito de comparação, o HOT 3 possui 4,3 km de alcance e penetra 1.250mm.
No nosso caso, a única vantagem do lançador duplo é já ter outro míssil pronto pra emprego, mas uma vez q a viatura tem q permanecer parada e apontando pro alvo até o impacto, essa vantagem só seria colocada em prática caso ambos os mísseis fossem disparados contra o mesmo alvo. (Isso se dois MAX puderem ser guiados simultaneamente pelo mesmo laser — imagino q sim, mas vou esperar o bosco ou outro especialista responder).
Eu sei q a ogiva do MAX é jurássica e tudo mais, mas vc está imaginando 4 mísseis pra bater um único alvo?
Nâo necessariamente.Imaginei um caça-carros capaz de disparar 4 mísseis contra alvos diferentes. A vantagem desse tipo de caça-carro é disparar 4 mísseis sem necessidade de remuniciamento. Acabando os mísseis a guarnição protegida internamente recarrega mais 4 mísseis e continua caçando alvos inimigos. A torre poderia ser articulada para facilitar o remuniciamento.
India,
Em tese pode sim. Dois ou mais mísseis podem ser guiados por um mesma unidade de tiro, num mesmo feixe laser.
Mísseis guiados por laser (seja com receptor frontal que vê o feixe refletindo no alvo – seeker- ou na traseira, que vê o feixe emitido pela unidade de comando ) são automáticos. Não precisam de comandos.
Só como exemplo as bombas Paveway guiados por laser podem ser lançadas várias contra um único alvo . Claro, logo que a primeira explode cria uma cortina de fumaça que oblitera o laser que guias as outras, mas se forem lançadas simultaneamente o efeito da poeira e fumaça será reduzido já que praticamente chegarão ao alvo ao mesmo tempo.
No caso de um míssil com guia tipo “laser beam rider” , que vê o feixe por um sensor na traseira , funciona do mesmo jeito. Supondo um lançador com 2 mísseis MAX os dois podem ser lançados com diferença de milissegundos e seguir o mesmo feixe contra o mesmo alvo.
Os russos fazem isso com o Kornet lançado do Kornet-D , com 2 lançadores e 8 mísseis prontos para uso.
O lançamento de dois mísseis em fila é uma boa tática contra sistemas de proteção ativos.
Outro exemplo são as 3 submunições guiadas do míssil britânico Starstreak. Após as 3 submunições guiadas serem liberadas elas se comportam de forma independente seguindo o mesmo feixe laser.
O problema do MAX ser montado em viatura pesada como esse HOT é como o RDX citou o alcance. Uma viatura desse tamanho ficaria muito vulnerável contra MBTs se tiver que se aproximar a 2 km para lançamento e permanecer parado por um “longo” tempo até o impacto.
O ideal nos tempos atuais é pelo menos 4 km.
O ideal do MAX é ser utilizado mesmo pela infantaria e no máximo por uma viatura tipo “Gaúcho”, ligeira e de tamanho reduzido.
Bosco
Seria possível a mira laser ser através de drones há grande altitude, nesse caso não seria mais furtivo? E a equipe de lançamento poderia rapidamente mudar de posição.
Seria possível a mira laser ser através de drones há grande altitude, nesse caso não seria mais furtivo? E a equipe de lançamento poderia rapidamente mudar de posição.