Leonardo e Rheinmetall formam Joint Venture para produção de veículos blindados na Europa

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Novos tanques de batalha e veículos de combate de infantaria para o exército italiano

Joint venture 50:50 com sede em Roma e sede operacional em La Spezia
● 60% das atividades serão realizadas na Itália
● Primeiro objetivo é equipar as forças armadas italianas com veículos de combate: o Tanque de Batalha Principal Italiano (MBT) e o Lynx como um Sistema de Combate de Infantaria Blindada (AICS)
● Promissoras perspectivas de exportação no futuro

Roma, 15 de outubro de 2024 – A Leonardo e a Rheinmetall decidiram estabelecer uma joint venture com o objetivo de formar um novo núcleo europeu para o desenvolvimento e produção de veículos de combate militar na Europa. As empresas já haviam assinado um Memorando de Entendimento (MoU) em Roma no início de julho de 2024.

A Rheinmetall AG e a Leonardo S.p.A. serão acionistas iguais (50% cada) na nova empresa Leonardo Rheinmetall Military Vehicles (LRMV), que terá sede legal em Roma e sede operacional em La Spezia. A definição do acordo e a criação da empresa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, estão sujeitas às aprovações regulatórias usuais para esse tipo de operação.

O objetivo principal da joint venture é o desenvolvimento industrial e subsequente comercialização do novo tanque de batalha principal italiano (MBT) e da nova plataforma Lynx para o programa de Sistema de Combate de Infantaria Blindada (AICS), como parte do programa de sistemas terrestres do exército italiano. O desenvolvimento e a produção de outros veículos dessa família, como veículos de recuperação, engenharia e ponte, também estão planejados. Ambos os parceiros esperam que seus produtos conjuntos proporcionem amplas oportunidades de vendas nos mercados internacionais.

Armin Papperger, CEO da Rheinmetall AG – Roberto Cingolani, CEO da Leonardo

Armin Papperger, CEO da Rheinmetall AG, afirmou: “Estamos criando um novo peso-pesado na produção de tanques europeus. Leonardo e Rheinmetall, dois dos principais fornecedores europeus de tecnologia de defesa, estão se unindo para realizar projetos ambiciosos. Estamos principalmente atendendo o mercado italiano, mas também miraremos outras nações parceiras que precisarão modernizar seus sistemas de combate no futuro. A Rheinmetall possui as tecnologias perfeitas para as necessidades da Itália.”

Roberto Cingolani, CEO da Leonardo, acrescentou: “Este é um passo significativo para a criação de um sistema de defesa europeu baseado em plataformas compartilhadas especializadas. Rheinmetall e Leonardo visam desenvolver tecnologias de ponta capazes de competir no nível internacional.”

O Panther KF51 desenvolvido pela Rheinmetall será a base para o novo tanque de batalha principal que substituirá o Ariete no exército italiano. O programa AICS italiano envolve a aquisição de mais de 1.000 sistemas de combate blindados em 16 variantes no futuro. Além do veículo de combate de infantaria clássico, haverá versões antiaéreas (Skyranger), de reconhecimento e antitanque. Todos os modelos terão um design modular, e o veículo de combate de infantaria Rheinmetall Lynx será a base tecnológica.

Um compartilhamento de trabalho de 50:50 foi acordado para a joint venture, com 60% do trabalho a ser realizado na Itália, principalmente na montagem final, testes de homologação, atividades de entrega e suporte logístico. Nos programas MBT e AICS, os sistemas de missão, pacotes eletrônicos e integração de armas serão desenvolvidos e produzidos pela Leonardo, de acordo com os requisitos do cliente italiano.

A Rheinmetall já opera três subsidiárias com um total de cerca de 1.500 funcionários em cinco locais na Itália.

DIVULGAÇÃO: Leonardo

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Wlton
Wlton
3 meses atrás

O Brasil poderia “comprar” a linha do Ariete e implementar em nosso pais. Adquirir umas 300 unidades…

Jose
Jose
Responder para  Wlton
3 meses atrás

Wlton, mais um powertrain Iveco, misericórdia senhor, muitos não gostam quando se critica esse trem de força, mas para um país que tem dificuldade em manter o mínimo em suas forças armadas, é óbvio que esta nação não pode se dar ao “luxo” de ter o trem de força da Iveco como sua espinha dorsal em seus blindados, logo logo aqueles que não conhecem vão entender o porque…

Rafael Ferreira
Rafael Ferreira
Responder para  Jose
3 meses atrás

O motores não são Iveco e sim FPT. No passado sim tinham má fama quando tinham o nome de Fiat Diesel-Iveco. Hoje é notório que o motor Italiano põe muitos no chinelo, pois ele trabalha em alta temperatura enquanto outros sofrem.

Na verdade este motor o projeto original era japonês, da antiga Nissan Diesel – já que a Fiat na década de 90 estava ruim das pernas e encomendou à Nissan projetar um novo motor para os italianos.

Com o fim da Nissan Diesel que foi vendida para a Volvo, a Fiat com a experiência e assimilidase do projeto japonês, foram aperfeiçoando o motor e com tecnologias italianas. O motor Cursor 9 que equipa o blindado guarani é muito bom e forte. Como todo motor para ter durabilidade é só manter as revisões orientadas do fabricante, que é a FPT.

A FPT é um fabricante novo com esta nomenclatura “Fiat Powertrain Tecnologies”. A empresa foi fundada se não me engano em 2005.

Jose
Jose
Responder para  Rafael Ferreira
3 meses atrás

Rafael já tive vários veículos/equipamentos e ainda tenho com trem de força da FPT em tratores New Holland, caminhões Iveco, maquinas Case, etc. e lhe garanto são uma dor de cabeça, o cursor 9 que você citou conversa com o pessoal de oficina mecânica sobre ele, mas como disse o tempo mostrará.

bruno
bruno
Responder para  Jose
3 meses atrás

Tudo depende de interesse político. O pais tem grandeza econômica e estrutura para tanto, basta o velho e bom interesse político.

Jose
Jose
Responder para  bruno
3 meses atrás

Bruno mas a falta de interesse político é justamente o motivo de estarmos com as forças tão deterioradas, não conseguimos manter os meios mais antigos que são muito mais simples e baratos quanto a manutenção, agora imagina esses meios modernos que por si só já representam um desafio maior de custos e complexidade, alie isso a características não tão “robustas” e projete o que vai acontecer, tá cheio de veículos parados nos quartéis por falta de manutenção, e veículos teoricamente com manutenção simples e barata.

Pedro Oliveira
Pedro Oliveira
Responder para  Jose
2 meses atrás

O interesse atual é a compra de aviões para levar as “otoridades” que tem medo de andarem em aviões de carreira, eles adoram usar jatinhos da FAB e pra isso não fala dinheiro, essa turma não gasta nada, gostam de viajar de graça.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Wlton
3 meses atrás

Não é uma má ideia, dado que os Ariete são melhores que os nossos leo1a5. O problema é que até que esses novos veículos sejam entregues, os Aeríetes já vão estar só o pó de tanto uso.

Os modernizados provavelmente ficarão como reserva do exército italiano, depois da Ucrânia o pessoal lá na europa está meio que sem reserva de equipamentos de segunda mão.

Jose Pereira
Jose Pereira
Responder para  Wlton
3 meses atrás

Esta completamente correto.
O mbt ariete é a melhor solução, porem ter que ter escala de produção.
No mínimo 732 unidades.

O Brasil perdeu oportunidade com a modernização do mbt m60, a versão sabra seria de grande valia para nós

Jose Pereira
Jose Pereira
Responder para  Jose Pereira
3 meses atrás

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Jose Pereira
Jose Pereira
Responder para  Jose Pereira
3 meses atrás

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Luís Henrique
Luís Henrique
3 meses atrás

Um excelente combo, KF-51 de MBT e KF-41 de IFV.
Se o Brasil tivesse um orçamento militar maior e pudesse adquirir equipamentos em quantidade, poderíamos pensar em abrir uma 2a linha de montagem aqui, entrando nesta parceria.

C G
C G
Responder para  Luís Henrique
3 meses atrás

Pode dobrar o orçamento que teus sonhos terminarão em lágrimas!

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  C G
3 meses atrás

O Governo é quem pode aumentar o orçamento e é o mesmo que controla aumentos de salários, tamanho do efetivo, etc.

Então caso o governo (congresso + executivo) decidam aumentar o orçamento militar para 2% do PIB (como consta em PEC que tramita no congresso), o mesmo governo pode estabelecer que as forças continuem com o mesmo efetivo, portanto um orçamento muito maior seria utilizado para aquisição de equipamentos militares modernos em quantidades muito maiores do que temos hoje.

Essa percepção de que os militares vão utilizar o orçamento maior para aumentar o efetivo e aumentar seus próprios salários é fruto do desconhecimento de como as coisas funcionam.

C G
C G
Responder para  Luís Henrique
3 meses atrás

Respeitosamente vc esta muito iludido, to quase falando que moramos em países diferentes!

RDX
RDX
Responder para  Luís Henrique
3 meses atrás

Nada que USD 21 bilhões não resolva.
Esse é o valor dos 200 Panther e 350 Lynx do contrato italiano.

Bardini
Bardini
Responder para  RDX
3 meses atrás

Não… Eles formaram um Joint Venture para atender as pretenções do Exército até a década de 40, construindo coisa na casa de 1.500 blindados de diferentes tipos, dentro de um montante que pode ultrapassar os 23 bilhões de Euros.

José 001
José 001
3 meses atrás

Poderia ser sim uma boa oportunidade para o Brasil, mas…

Recentemente o EB alterou os requisitos para o novo MBT, e para pior.

Antes deveria ter um canhão 120mm alma lisa compatível com munição padrão OTAN.

Agora isso é desejável, sendo que canhão 105mm passou a ser aceitável.

O verdadeiro inimigo do Brasil parece ser interno.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  José 001
3 meses atrás

Também não entendi esse mudança, rídiculo hj em dia Um MBT que não seja de montanhas ou áreas de pouco espaço aberto, ter um canhão de 105mm

J R
J R
Responder para  Carlos Campos
3 meses atrás

pode ter certeza que rolou muito salamaleico das grandes para o EB ter mudado assim os requerimentos.

Bardini
Bardini
Responder para  José 001
3 meses atrás

Ui… “O verdadeiro inimigo do Brasil parece ser interno.” Ui…
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Reclama no Twitter… Voltou.
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Só adianto que aquela alterção enriquece a possibilidade de ofertas, principalmente de fornecedores não tradicionais (tua tão amada China seria um exemplo), tornando o processo mais competitivo e sendo assim, vantajoso para que o EB gere um short-list. No final, dentro da BAFO dos selecionados no short-list, quem oferecer uma arma de 120 mm, ao invés de uma de 105 mm, ficará mais próximo de ser o escolhido.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Apesar do calibre 105mm ainda ser considerável mundialmente, a meu ver, o EB está certo em dar preferência ao 120mm de uma vez. Sendo assim, uma só linha logística.

Bardini
Bardini
Responder para  Welington S.
3 meses atrás

O EB quer uma arma de 120 mm, pois além do desempenho racionaliza os esforços para produção local de diferentes munições, que é objeto de ToT.
.
Agora, não tem pq impedir fornecedores de ofertarem seus produtos. No final, Requisito Operacional Básico é o mínimo… 105 mm é só uma linha de corte. Se o Requisito Desejável é de 120 mm, o desejável tem peso na seleção.

Heinz
Heinz
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Caro Bardini, você não acha uma boa comprarmos o VT4? por exemplo, com canho de 120mm. li em algum canto que os chineses até aceitavam colocar a torre hitfact 2 nele.
Pelo preço é um concorrente de peso, além de que saírimos do material europeu. Meu sonho de consumo é o k2 black panther, mas acredito que seja areia demais para nosso caminhãzinho.
Qual caminho que você acha mais realista para o EB refazer sua cavalaria blindada?

Bardini
Bardini
Responder para  Heinz
3 meses atrás

Comprar VT-4!?
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O VT-4 nada mais é que um T-72 Xing Ling. Já começa por aí…
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No mundo da engenharia, é raro encontrar algo de qualidade, que não tenha o custo disto agregado. E o custo do VT-4 vai muito além da questão da qualidade, pois está incorporando aspectos de suas vantagens jurídicas, sociais, de segurança do trabalho, condições ambientais e por aí vai. Fator China.
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https://www.youtube.com/watch?v=hPXkV2vXT3k&ab_channel=ayinuwang
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O vídeo acima ilustra muitos dos motivos do VT-4 ter o preço que tem. Quem entende, sabe do que estou falando.
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Torre Hitfact em VT-4… A torre é a parte mais cara do blindado. Se é para montar uma torre que é o fino da engenharia da Leonardo, em uma plataforma meia boca, na tentativa de economizar, pq não economizar montando essa torre em um IFV e padronizando assim a logística de uma frota que vai ter de durar no mínimo 5 décadas?
Outra parte cara, é o powerpack… Vai usar um powerpack chinês por 5 décadas? Fala sério, né!
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K2 Black Panther é outro mundo, outra mentalidade de engenharia.
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O caminho realista é o caminho difícil… E MBT não deveria ser uma prioridade no EB, dada a conjuntura.
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Se você quiser algo além do realismo, eu relaciono com essa publicação: O EB vai a Itália e sela uma parceria com eles. Trás um pequeno punhado de MBTs e IFVs, para atualizar a doutrina da força pelos próximos anos e define assim, qual será seu futuro IFV e MBT, que devem chegar no começo da próxima década.

Lucarelli
Lucarelli
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Bardini, e o que você acha do EB adquirir um MBT puro para os RCC e um MMBT 120mm para os RCB? EXEMPLO, KF51 para os RCC e KF41 com Hitfact MkII e KF41 IFV para os RCB. Talvez haja uma economia de recursos na aquisição, mas terá mais uma linha logística para manter.

Sou apenas um entusiasta, mas ao meu ver essa é uma das licitações mais problemáticas do EB, porque qualquer que seja o blindado escolhido será necessário investir muito dinheiro, orçamento que na teoria o EB não tem.

Já vi que muitos aqui discordam, mas a opção mais racional para mim seria a aquisição de M1A2 versão BR e o AMPV com a torre UT30 MKII juntamente com um plano de reestruturação da força proposto por você.

Link da matéria de reestruturação da Força Blindada para os interessados:
https://www.forte.jor.br/2021/03/28/uma-proposta-para-a-reestruturacao-das-forcas-blindadas-do-exercito-brasileiro/

Link do AMPV com a torre UT30 MKII: https://armyrecognition.com/news/army-news/2024/bae-systems-unveils-new-ampv-armored-multi-purpose-vehicle-exmep-with-israeli-ut30-unmanned-turret

Bardini
Bardini
Responder para  Lucarelli
3 meses atrás

o que você acha do EB adquirir um MBT puro para os RCC e um MMBT 120mm para os RCB?”
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Não existe dinheiro na conjuntura atual para tocar adiante as duas coisas, com tudo que é necessário e que vai muito além destes blindados citados. Dentro de um Brigada tem uma quantidade enorme de materail, que vai além do que chama atenção de todos. Se resolvessem fazer isto, estariam comprometendo muito recurso para adquirir capacidades em outras pontas.
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O Brasil não mudou e parece que não vai mudar. É isso aí que temos.
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Eu falei um tempo atrás, que por mim, a única justificativa para comprar um blindado como o Centauro 2, seria a de ter ele operando como VBC CC SR, modernizando os RCB e demais estruturas ao seu entorno, criando uma Brigada Média.
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Toda a estrutura de reconhecimento deveria mudar, com a saída do Cascavel, que não deveria ser modernizado da forma que estão fazendo.
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Isso se somaria a uma única Brigada Pesada, com base em um MBT e IFV, para resguardar poder de choque. Até isto, que é pouco, seria difícil realizar.
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“…qualquer que seja o blindado escolhido será necessário investir muito dinheiro, orçamento que na teoria o EB não tem.”
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E no final das contas, o problema nem é a capacidade financeira limitando nossas opções, é até onde iria o impeto de modernizar nossas estrutura. Do jeito que está, não temos como fazer tudo que é necessário ser feito. É uma força que existe em sua maioria no papel.
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“Já vi que muitos aqui discordam, mas a opção mais racional para mim seria a aquisição de M1A2 versão BR e o AMPV com a torre UT30 MKII juntamente com um plano de reestruturação da força proposto por você.”
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Muita gente aqui discorda de tudo que tenha relação com os EUA, pq simplesmente tem que discordar… Acontece que material via EDA/FMS é o que tem agregado capacidades, dentro do conjuntura existente. É o que é.
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Essa opção certamente teria seus prejuízos… Mas tem pontos fortes, pois adquirir um MBT demanda que toda a estrutura de apoio seja alterada e é aí que está o grande desafio dessa escolha. Os americanos são a única alternativa plausível, no tocante ao MBT, pois teriam material usado para sustentar essa grande mudança, via EDA/FMS.
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AMPV é uma pura e simples questão de escala e a existência de várias versões desenvolvidas, já que os americanos vão substituir o M113 com ele. Com uma UT30 MK2, seria um IFV honesto… E escala deveria ser um dos requisitos de maior peso dentro de todas as escolhas de nossas forças, quanto a aquisição de material novo.
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Mas enfim…
Não é o caminho que estamos seguindo.

Heinz
Heinz
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Esse IFV que você se refere, seria o CV90?
De fato, o VT4 é inferior ao k2, abrams, T90M. O único atrativo nele é o preço, já que o Brasil não tem dinheiro.

Bardini
Bardini
Responder para  Heinz
3 meses atrás

Lynx.

Iran
Iran
Responder para  Heinz
3 meses atrás

O VT-4 era meu favorito na licitação pelo valor, poderíamos substituir completamente os Leo1 com ele, imagino que se for outro vetor padrão OTAN não irão adquirir 300 e poucas unidades, e se por milagre isso ocorresse seria em vários e vários anos.

Mas uma parceria entre Brasil e China no setor da defesa nesse nvl seria muito problemático, poderíamos sofrer graves consequências, e por isso hj sou contra, poderíamos jogar todos nossos outros projetos que dependem da cadeia logística americana no lixo, desde o Gripen e KC-390 até o Centauro II. E mudar a torre pra Hitfact aumentaria demais o valor, e no final não sei se o preço valeria tanto a pena como é com a torre chinesa, talvez só mudar o canhão, se for possível sem alterar o casco da torre seria melhor.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Acho que em 2024 não cabe mais este tipo de preconceito com equipamentos chineses.

A Coreia do Sul é um país avançado e produz equipamentos excelentes, mas a China, sendo um país muito maior e muito mais rico, com um orçamento militar muito maior, possui uma indústria militar maior, mais completa e mais avançada.

A Coreia do Sul tem o FA-50 em parceria com a Lockheed Martin americana, o LIFT/caça leve usa motor americano. A China possui J-10, J-11, J-15, J-16 e os de 5a geração J-20 e J-31. Agora com motores chineses.

Porque o K2 é considerado excelente e o VT-4 considerado uma porcaria?? Para mim isso é puro preconceito, uma vez que equipamentos militares são cheios de segredos e não tem como sabermos ao certo todas as características destes produtos.

O que se encontra em mídias internacionais é que o VT-4 possui blindagem, poder de fogo, motor, sensores, tudo no estado-da-arte.

Há 1 mês foi noticiado que o VT-4 arrasou na demonstração para a Argélia e que superou o T-90 que este país usa, mostrando altíssima precisão, capacidade de acerto a longa distância, durabilidade percorrendo 500 km e muito mais.

Com relação a valores, devemos lembrar que uma empresa Estatal pode praticar uma margem de lucro bem menor. Também devemos lembrar que a indústria chinesa de armamentos é maior e mais completa que a sul-coreana e outras e portanto menos dependente de parceiros. Quando se produz “tudo em casa”, os preços podem ser mais baratos do que comprar peças e equipamentos em outros países, principalmente países que possuem moedas valorizadas como Dólar e Euro.

O Paquistão também está super feliz com seus VT-4 e dizem que é superior ao T-90 e ao Arjun usados pela Índia.

Outro exemplo de MBT excelente que possui preço mais baixo é o Merkava israelense, que é feito “em casa” e por uma empresa estatal. Alguns anos atrás era divulgado que um Merkava custava cerca de U$ 3 mi para Israel e U$ 4 mi para exportação. Hoje, na versão mais nova o preço provavelmente está bem maior, mas acho que ainda seja bem mais barato que os U$ 19 mi cobrados em um K2.
Porém ainda pode ficar próximo dos U$ 6 mi cobrados em um VT-4.

Bardini
Bardini
Responder para  Luís Henrique
3 meses atrás

É puro preconceito, se você não entende dos processos produtivos mostrados no vídeo postado.
.
A fundamentação dos teus argumentos quanto ao VT-4, estão inseridas em um senso comum tosco e contas de padaria. Não é assim que o mundo gira.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Bardini
3 meses atrás

O preconceito começa com “é um T-72 xing ling”.

Primeiro que o “senso comum” no Ocidente é que o T-72 e demais MBTs russos não prestam por causa de guerras dos anos 80 e 90 onde coalisões internacionais com os equipamentos mais novos e modernos e com as munições mais novas e modernas, usando um nível superior de treinamento e consciência situacional, devastaram MBTs soviéticos mais antigos, sem modernizações, utilizando munições antigas e bem menos potentes e com fraco treinamento e baixo nível de consciência situacional, operados por países de 3o mundo.

Ser baseado no T-72 já é um indicativo para a maioria dos ocidentais, que trata-se de uma porcaria, o que está longe de ser verdade, já que Abrams e Leopard 2 foram criados justamente para “conter” o T-72 que se mostrava superior aos MBTs ocidentais…

A palavra “xing ling” também remete ao preconceito do brasileiro devido aos produtos baratos e de baixa qualidade que o Brasil recebia da China nos anos 90 e anos 2000.

Eu não entendo de método de produção, talvez os chineses estejam atrás neste quesito, quando nos referimos a construção de MBTs, mas ainda tenho alguns pontos que precisariam ser verificados, por exemplo:

1) o vídeo é de 2017, ou seja, de 7 a 8 anos atrás. A produção do VT-4 teve inicio em 2017. A filmagem mostra a produção em série? ou dos protótipos? Ou pode ser uma filmagem um pouco mais antiga mostrando a produção do MBT2000 (anterior ao VT-4) e que foi divulgada para “ilustrar” o início da produção do VT-4, sem mostrar a produção atual por motivos de segurança para não mostrar segredos industriais?

2) Supondo que a filmagem seja realmente dos VT-4 de produção, hoje em dia, final de 2024, a China continua produzindo o VT-4 da mesma maneira?

Importante lembrar que em 2022 foi apresentado uma nova versão denominada VT4-A1 com diversas melhorias.
E que mais recentemente o Haider (VT-4 produzido sob licença no Paquistão) também trás outras melhorias, como um motor mais potente.

Ainda que possamos responder à estas dúvidas com precisão, uma linha de produção menos moderna, não significa que o MBT não presta. Alguns motores de carros esportivos são assinados e feitos “artesanalmente” por engenheiros especialistas, e são melhores do que os feitos de forma mais “robotizada”.

Minha opinião vai no sentido de que acho muito mais desafiador em termos tecnológicos, construir um caça de 4a geração moderno como o J-10, J-11, J-15 e J-16, mais desafiador ainda construir caças de 5a geração como J-20 e J-31. Desafiador ter uma estação espacial própria. Ter submarinos nucleares. E a China tem tudo isso, enquanto que a Coreia do Sul nem tudo.
Porque a China teria dificuldades com as tecnologias de um MBT? Para mim não faz sentido.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Exato, Bardini.

José 001
José 001
Responder para  Bardini
3 meses atrás

Ui…

Por gentileza tenha a decência de não distorcer o que digo.

Não sou defensor da China ou qualquer outro país.

Muito menos submisso aos países que você idolatra.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  José 001
3 meses atrás

Tem um detalhe que abre mais uma possibilidade. Antes estava escrito 105 ou 120 mm. Depois mudaram para 120 mm. E agora está escrito 105 ou maior.

Dando margem para canhões maiores que o 120 mm.

Possibilidades: 125 mm usado em MBT chines por exemplo.
E também 130 ou 140mm usados em MBTs ocidentais planejados ou como opções para o futuro.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
3 meses atrás

Não sei não, a Hungria noticiou que estava investindo em uma variante da plataforma do Panther modificada chamada KF-51 Evo com chassi oriundo do Leopard 2A4 com canhão 120mm que ainda não temos detalhes… existe também um demonstrador chamado Lynx 120 que basicamente é um KF-41 com uma torre Leonardo Hitfact…
Ainda acho a idéia da Hungria mais próxima do conservadorismo do que seria um MBT clássico (motor traseiro, motorista a frente e comandante e atirador na torre), e que talvez nosso EB pudesse olhar com mais atenção esses programas, já que temos requisitos tão complicados de serem cumpridos com o que existe no mercado.

Welington S.
Welington S.
3 meses atrás

Blindado fantástico que eu gostaria muito de ver compondo nossa força blindada. Sonho meu.

Emmanuel
Emmanuel
3 meses atrás

Alemães e italianos assinando acordos militares… Paris e Londres levantam as orelhinhas na hora.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Emmanuel
3 meses atrás

kkkkkkkk dessa vez não tem pintor austriaco

fewoz
fewoz
Responder para  Emmanuel
3 meses atrás

A Polônia já está se preparando 😀

Rafael Ferreira
Rafael Ferreira
Responder para  fewoz
3 meses atrás

A Polônia está indo de blindados sul-coreanos e norte- americano.

Bom poder de fogo, já que a Rússia não ainda conseguiu por para rodar e nem fabricar em escala industrial o devaneio tecnológico, digo o T-14 Armata.

737-800RJ
737-800RJ
3 meses atrás

Italianos e alemães se unindo pra projetar e construir máquinas. Alguém duvida que vão sair coisas excelentes?

O Lynx 120 seria um MMBT de respeito pro Brasil, com peso máximo entre 42 e 45 toneladas.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  737-800RJ
3 meses atrás

diferente da 2GM a Itália hj faz MBT decentes

Mercenário
Mercenário
Responder para  Carlos Campos
2 meses atrás

O Ariete não pode ser considerado um dos melhores MBT ocidentais. Também por isso, os italianos estão entrando nessa parceria.

Carlos Campos
Carlos Campos
3 meses atrás

KNDS que se cuide, essa dupla vai colocar um MBT bem competitivo no mercado

BraZil
BraZil
2 meses atrás

Os C1 irão para a Ucrânia, daqui a uns 02 anos…

Fabio
Fabio
2 meses atrás

Vixi, a guerra já vai estar moendo a Itália até esse projeto sair do papel