Leonardo e Rheinmetall formam Joint Venture para produção de veículos blindados na Europa
Novos tanques de batalha e veículos de combate de infantaria para o exército italiano
● Joint venture 50:50 com sede em Roma e sede operacional em La Spezia
● 60% das atividades serão realizadas na Itália
● Primeiro objetivo é equipar as forças armadas italianas com veículos de combate: o Tanque de Batalha Principal Italiano (MBT) e o Lynx como um Sistema de Combate de Infantaria Blindada (AICS)
● Promissoras perspectivas de exportação no futuro
Roma, 15 de outubro de 2024 – A Leonardo e a Rheinmetall decidiram estabelecer uma joint venture com o objetivo de formar um novo núcleo europeu para o desenvolvimento e produção de veículos de combate militar na Europa. As empresas já haviam assinado um Memorando de Entendimento (MoU) em Roma no início de julho de 2024.
A Rheinmetall AG e a Leonardo S.p.A. serão acionistas iguais (50% cada) na nova empresa Leonardo Rheinmetall Military Vehicles (LRMV), que terá sede legal em Roma e sede operacional em La Spezia. A definição do acordo e a criação da empresa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, estão sujeitas às aprovações regulatórias usuais para esse tipo de operação.
O objetivo principal da joint venture é o desenvolvimento industrial e subsequente comercialização do novo tanque de batalha principal italiano (MBT) e da nova plataforma Lynx para o programa de Sistema de Combate de Infantaria Blindada (AICS), como parte do programa de sistemas terrestres do exército italiano. O desenvolvimento e a produção de outros veículos dessa família, como veículos de recuperação, engenharia e ponte, também estão planejados. Ambos os parceiros esperam que seus produtos conjuntos proporcionem amplas oportunidades de vendas nos mercados internacionais.
Armin Papperger, CEO da Rheinmetall AG, afirmou: “Estamos criando um novo peso-pesado na produção de tanques europeus. Leonardo e Rheinmetall, dois dos principais fornecedores europeus de tecnologia de defesa, estão se unindo para realizar projetos ambiciosos. Estamos principalmente atendendo o mercado italiano, mas também miraremos outras nações parceiras que precisarão modernizar seus sistemas de combate no futuro. A Rheinmetall possui as tecnologias perfeitas para as necessidades da Itália.”
Roberto Cingolani, CEO da Leonardo, acrescentou: “Este é um passo significativo para a criação de um sistema de defesa europeu baseado em plataformas compartilhadas especializadas. Rheinmetall e Leonardo visam desenvolver tecnologias de ponta capazes de competir no nível internacional.”
O Panther KF51 desenvolvido pela Rheinmetall será a base para o novo tanque de batalha principal que substituirá o Ariete no exército italiano. O programa AICS italiano envolve a aquisição de mais de 1.000 sistemas de combate blindados em 16 variantes no futuro. Além do veículo de combate de infantaria clássico, haverá versões antiaéreas (Skyranger), de reconhecimento e antitanque. Todos os modelos terão um design modular, e o veículo de combate de infantaria Rheinmetall Lynx será a base tecnológica.
Um compartilhamento de trabalho de 50:50 foi acordado para a joint venture, com 60% do trabalho a ser realizado na Itália, principalmente na montagem final, testes de homologação, atividades de entrega e suporte logístico. Nos programas MBT e AICS, os sistemas de missão, pacotes eletrônicos e integração de armas serão desenvolvidos e produzidos pela Leonardo, de acordo com os requisitos do cliente italiano.
A Rheinmetall já opera três subsidiárias com um total de cerca de 1.500 funcionários em cinco locais na Itália.
DIVULGAÇÃO: Leonardo
O Brasil poderia “comprar” a linha do Ariete e implementar em nosso pais. Adquirir umas 300 unidades…
Wlton, mais um powertrain Iveco, misericórdia senhor, muitos não gostam quando se critica esse trem de força, mas para um país que tem dificuldade em manter o mínimo em suas forças armadas, é óbvio que esta nação não pode se dar ao “luxo” de ter o trem de força da Iveco como sua espinha dorsal em seus blindados, logo logo aqueles que não conhecem vão entender o porque…
O motores não são Iveco e sim FPT. No passado sim tinham má fama quando tinham o nome de Fiat Diesel-Iveco. Hoje é notório que o motor Italiano põe muitos no chinelo, pois ele trabalha em alta temperatura enquanto outros sofrem. Na verdade este motor o projeto original era japonês, da antiga Nissan Diesel – já que a Fiat na década de 90 estava ruim das pernas e encomendou à Nissan projetar um novo motor para os italianos. Com o fim da Nissan Diesel que foi vendida para a Volvo, a Fiat com a experiência e assimilidase do projeto japonês,… Read more »
Rafael já tive vários veículos/equipamentos e ainda tenho com trem de força da FPT em tratores New Holland, caminhões Iveco, maquinas Case, etc. e lhe garanto são uma dor de cabeça, o cursor 9 que você citou conversa com o pessoal de oficina mecânica sobre ele, mas como disse o tempo mostrará.
Tudo depende de interesse político. O pais tem grandeza econômica e estrutura para tanto, basta o velho e bom interesse político.
Bruno mas a falta de interesse político é justamente o motivo de estarmos com as forças tão deterioradas, não conseguimos manter os meios mais antigos que são muito mais simples e baratos quanto a manutenção, agora imagina esses meios modernos que por si só já representam um desafio maior de custos e complexidade, alie isso a características não tão “robustas” e projete o que vai acontecer, tá cheio de veículos parados nos quartéis por falta de manutenção, e veículos teoricamente com manutenção simples e barata.
O interesse atual é a compra de aviões para levar as “otoridades” que tem medo de andarem em aviões de carreira, eles adoram usar jatinhos da FAB e pra isso não fala dinheiro, essa turma não gasta nada, gostam de viajar de graça.
Não é uma má ideia, dado que os Ariete são melhores que os nossos leo1a5. O problema é que até que esses novos veículos sejam entregues, os Aeríetes já vão estar só o pó de tanto uso.
Os modernizados provavelmente ficarão como reserva do exército italiano, depois da Ucrânia o pessoal lá na europa está meio que sem reserva de equipamentos de segunda mão.
Esta completamente correto.
O mbt ariete é a melhor solução, porem ter que ter escala de produção.
No mínimo 732 unidades.
O Brasil perdeu oportunidade com a modernização do mbt m60, a versão sabra seria de grande valia para nós
Um excelente combo, KF-51 de MBT e KF-41 de IFV.
Se o Brasil tivesse um orçamento militar maior e pudesse adquirir equipamentos em quantidade, poderíamos pensar em abrir uma 2a linha de montagem aqui, entrando nesta parceria.
Pode dobrar o orçamento que teus sonhos terminarão em lágrimas!
O Governo é quem pode aumentar o orçamento e é o mesmo que controla aumentos de salários, tamanho do efetivo, etc. Então caso o governo (congresso + executivo) decidam aumentar o orçamento militar para 2% do PIB (como consta em PEC que tramita no congresso), o mesmo governo pode estabelecer que as forças continuem com o mesmo efetivo, portanto um orçamento muito maior seria utilizado para aquisição de equipamentos militares modernos em quantidades muito maiores do que temos hoje. Essa percepção de que os militares vão utilizar o orçamento maior para aumentar o efetivo e aumentar seus próprios salários é… Read more »
Respeitosamente vc esta muito iludido, to quase falando que moramos em países diferentes!
Nada que USD 21 bilhões não resolva.
Esse é o valor dos 200 Panther e 350 Lynx do contrato italiano.
Não… Eles formaram um Joint Venture para atender as pretenções do Exército até a década de 40, construindo coisa na casa de 1.500 blindados de diferentes tipos, dentro de um montante que pode ultrapassar os € 23 bilhões de Euros.
Poderia ser sim uma boa oportunidade para o Brasil, mas…
Recentemente o EB alterou os requisitos para o novo MBT, e para pior.
Antes deveria ter um canhão 120mm alma lisa compatível com munição padrão OTAN.
Agora isso é desejável, sendo que canhão 105mm passou a ser aceitável.
O verdadeiro inimigo do Brasil parece ser interno.
Também não entendi esse mudança, rídiculo hj em dia Um MBT que não seja de montanhas ou áreas de pouco espaço aberto, ter um canhão de 105mm
pode ter certeza que rolou muito salamaleico das grandes para o EB ter mudado assim os requerimentos.
Ui… “O verdadeiro inimigo do Brasil parece ser interno.” Ui…
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Reclama no Twitter… Voltou.
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Só adianto que aquela alterção enriquece a possibilidade de ofertas, principalmente de fornecedores não tradicionais (tua tão amada China seria um exemplo), tornando o processo mais competitivo e sendo assim, vantajoso para que o EB gere um short-list. No final, dentro da BAFO dos selecionados no short-list, quem oferecer uma arma de 120 mm, ao invés de uma de 105 mm, ficará mais próximo de ser o escolhido.
Apesar do calibre 105mm ainda ser considerável mundialmente, a meu ver, o EB está certo em dar preferência ao 120mm de uma vez. Sendo assim, uma só linha logística.
O EB quer uma arma de 120 mm, pois além do desempenho racionaliza os esforços para produção local de diferentes munições, que é objeto de ToT.
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Agora, não tem pq impedir fornecedores de ofertarem seus produtos. No final, Requisito Operacional Básico é o mínimo… 105 mm é só uma linha de corte. Se o Requisito Desejável é de 120 mm, o desejável tem peso na seleção.
Caro Bardini, você não acha uma boa comprarmos o VT4? por exemplo, com canho de 120mm. li em algum canto que os chineses até aceitavam colocar a torre hitfact 2 nele.
Pelo preço é um concorrente de peso, além de que saírimos do material europeu. Meu sonho de consumo é o k2 black panther, mas acredito que seja areia demais para nosso caminhãzinho.
Qual caminho que você acha mais realista para o EB refazer sua cavalaria blindada?
Comprar VT-4!? . O VT-4 nada mais é que um T-72 Xing Ling. Já começa por aí… . No mundo da engenharia, é raro encontrar algo de qualidade, que não tenha o custo disto agregado. E o custo do VT-4 vai muito além da questão da qualidade, pois está incorporando aspectos de suas vantagens jurídicas, sociais, de segurança do trabalho, condições ambientais e por aí vai. Fator China. . https://www.youtube.com/watch?v=hPXkV2vXT3k&ab_channel=ayinuwang . O vídeo acima ilustra muitos dos motivos do VT-4 ter o preço que tem. Quem entende, sabe do que estou falando. . Torre Hitfact em VT-4… A torre é… Read more »
Bardini, e o que você acha do EB adquirir um MBT puro para os RCC e um MMBT 120mm para os RCB? EXEMPLO, KF51 para os RCC e KF41 com Hitfact MkII e KF41 IFV para os RCB. Talvez haja uma economia de recursos na aquisição, mas terá mais uma linha logística para manter. Sou apenas um entusiasta, mas ao meu ver essa é uma das licitações mais problemáticas do EB, porque qualquer que seja o blindado escolhido será necessário investir muito dinheiro, orçamento que na teoria o EB não tem. Já vi que muitos aqui discordam, mas a opção… Read more »
“o que você acha do EB adquirir um MBT puro para os RCC e um MMBT 120mm para os RCB?” . Não existe dinheiro na conjuntura atual para tocar adiante as duas coisas, com tudo que é necessário e que vai muito além destes blindados citados. Dentro de um Brigada tem uma quantidade enorme de materail, que vai além do que chama atenção de todos. Se resolvessem fazer isto, estariam comprometendo muito recurso para adquirir capacidades em outras pontas. . O Brasil não mudou e parece que não vai mudar. É isso aí que temos. . Eu falei um tempo… Read more »
Esse IFV que você se refere, seria o CV90?
De fato, o VT4 é inferior ao k2, abrams, T90M. O único atrativo nele é o preço, já que o Brasil não tem dinheiro.
Lynx.
O VT-4 era meu favorito na licitação pelo valor, poderíamos substituir completamente os Leo1 com ele, imagino que se for outro vetor padrão OTAN não irão adquirir 300 e poucas unidades, e se por milagre isso ocorresse seria em vários e vários anos. Mas uma parceria entre Brasil e China no setor da defesa nesse nvl seria muito problemático, poderíamos sofrer graves consequências, e por isso hj sou contra, poderíamos jogar todos nossos outros projetos que dependem da cadeia logística americana no lixo, desde o Gripen e KC-390 até o Centauro II. E mudar a torre pra Hitfact aumentaria demais… Read more »
Acho que em 2024 não cabe mais este tipo de preconceito com equipamentos chineses. A Coreia do Sul é um país avançado e produz equipamentos excelentes, mas a China, sendo um país muito maior e muito mais rico, com um orçamento militar muito maior, possui uma indústria militar maior, mais completa e mais avançada. A Coreia do Sul tem o FA-50 em parceria com a Lockheed Martin americana, o LIFT/caça leve usa motor americano. A China possui J-10, J-11, J-15, J-16 e os de 5a geração J-20 e J-31. Agora com motores chineses. Porque o K2 é considerado excelente e… Read more »
É puro preconceito, se você não entende dos processos produtivos mostrados no vídeo postado.
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A fundamentação dos teus argumentos quanto ao VT-4, estão inseridas em um senso comum tosco e contas de padaria. Não é assim que o mundo gira.
O preconceito começa com “é um T-72 xing ling”. Primeiro que o “senso comum” no Ocidente é que o T-72 e demais MBTs russos não prestam por causa de guerras dos anos 80 e 90 onde coalisões internacionais com os equipamentos mais novos e modernos e com as munições mais novas e modernas, usando um nível superior de treinamento e consciência situacional, devastaram MBTs soviéticos mais antigos, sem modernizações, utilizando munições antigas e bem menos potentes e com fraco treinamento e baixo nível de consciência situacional, operados por países de 3o mundo. Ser baseado no T-72 já é um indicativo… Read more »
Exato, Bardini.
Ui…
Por gentileza tenha a decência de não distorcer o que digo.
Não sou defensor da China ou qualquer outro país.
Muito menos submisso aos países que você idolatra.
Tem um detalhe que abre mais uma possibilidade. Antes estava escrito 105 ou 120 mm. Depois mudaram para 120 mm. E agora está escrito 105 ou maior.
Dando margem para canhões maiores que o 120 mm.
Possibilidades: 125 mm usado em MBT chines por exemplo.
E também 130 ou 140mm usados em MBTs ocidentais planejados ou como opções para o futuro.
Não sei não, a Hungria noticiou que estava investindo em uma variante da plataforma do Panther modificada chamada KF-51 Evo com chassi oriundo do Leopard 2A4 com canhão 120mm que ainda não temos detalhes… existe também um demonstrador chamado Lynx 120 que basicamente é um KF-41 com uma torre Leonardo Hitfact… Ainda acho a idéia da Hungria mais próxima do conservadorismo do que seria um MBT clássico (motor traseiro, motorista a frente e comandante e atirador na torre), e que talvez nosso EB pudesse olhar com mais atenção esses programas, já que temos requisitos tão complicados de serem cumpridos com… Read more »
Blindado fantástico que eu gostaria muito de ver compondo nossa força blindada. Sonho meu.
Alemães e italianos assinando acordos militares… Paris e Londres levantam as orelhinhas na hora.
kkkkkkkk dessa vez não tem pintor austriaco
A Polônia já está se preparando 😀
A Polônia está indo de blindados sul-coreanos e norte- americano.
Bom poder de fogo, já que a Rússia não ainda conseguiu por para rodar e nem fabricar em escala industrial o devaneio tecnológico, digo o T-14 Armata.
Italianos e alemães se unindo pra projetar e construir máquinas. Alguém duvida que vão sair coisas excelentes?
O Lynx 120 seria um MMBT de respeito pro Brasil, com peso máximo entre 42 e 45 toneladas.
diferente da 2GM a Itália hj faz MBT decentes
O Ariete não pode ser considerado um dos melhores MBT ocidentais. Também por isso, os italianos estão entrando nessa parceria.
KNDS que se cuide, essa dupla vai colocar um MBT bem competitivo no mercado
Os C1 irão para a Ucrânia, daqui a uns 02 anos…
Vixi, a guerra já vai estar moendo a Itália até esse projeto sair do papel