Polônia fortalece defesa com maior força de artilharia autopropulsada da Europa
Em 7 de outubro de 2024, a agência de defesa da Polônia anunciou a chegada de doze novas unidades dos obuses autopropulsados K9A1 da Coreia do Sul, elevando o total em operação no exército polonês para 108. Esse marco fortalece as capacidades de artilharia da Polônia e consolida sua cooperação com a Hanwha Aerospace, empresa sul-coreana responsável pelo K9A1.
O K9A1 é uma versão modernizada do K9 Thunder, um obus autopropulsado de 155mm. Ele possui melhorias, como um sistema avançado de navegação inercial e controle de fogo atualizado, otimizando sua precisão e capacidade de operar em ambientes de guerra conectados. A versão polonesa, o K9PL, foi adaptada para atender às necessidades específicas das Forças Armadas da Polônia.
O K9PL é equipado com um canhão de 155mm capaz de atingir alvos a até 55 km usando projéteis assistidos por foguete e tem uma taxa de tiro de seis disparos por minuto. Montado sobre um chassi com esteiras, oferece grande mobilidade em terrenos variados e é movido por um motor de 1.000 cavalos de potência, com velocidade máxima de 67 km/h e alcance de 360 km.
Uma característica distinta do K9PL é a integração de sistemas poloneses, como o sistema de comunicação FONET e o sistema de controle de fogo TOPAZ, que garantem interoperabilidade com as estruturas de comando da Polônia e aumentam a proteção da tripulação em combate. Além disso, possui blindagem reforçada e sistemas de defesa ativa para proteger contra mísseis antitanque.
A aquisição dos obuses K9 reflete a necessidade estratégica da Polônia de fortalecer sua artilharia em meio a tensões regionais e ameaças crescentes, especialmente da Rússia. Como membro da linha de frente da OTAN, a Polônia vê na artilharia autopropulsada uma forma crucial de resposta rápida e mobilidade em cenários de combate modernos.
Em comparação com outras nações europeias, a Polônia está construindo uma das maiores e mais modernas forças de artilharia do continente. Com mais de 100 K9 em serviço, já superou as capacidades de países como França e Alemanha, que também estão modernizando suas forças, mas com números inferiores de sistemas semelhantes.
A Polônia destaca-se também por integrar subsistemas nacionais em seu equipamento militar, como os sistemas FONET e TOPAZ, ao contrário de muitos países europeus que dependem de tecnologia importada. Essa autonomia tecnológica reforça sua capacidade de resposta rápida e adaptabilidade em cenários de risco regional.
Com contratos que preveem a aquisição de mais de 360 unidades do K9 até 2027, a Polônia estará entre as maiores forças de artilharia autopropulsada da Europa, ao lado de países como Rússia e Turquia, consolidando sua posição como um ator-chave na defesa terrestre dentro da OTAN e da União Europeia.
FONTE: Army Recognition
O Forte fica publicando posts de Exércitos se reequipando mundo afora, enquanto por aqui a coisa tá de mal a pior…
Se eles dependessem das novidades por aqui o site iria falir
É realmente ao sul, Argentina, um perigo com 50% da população na linha de pobreza… ao norte , Venezuela que mal se sustenta nas pernas..rs
É fato, até os flamingos de Lençóis sabem que o “problema para o Brasil” vira pelo mar … e provavelmente com a patota de sempre(operação Surumu 1993), juntos.
Sem as “nuc” não temos como realmente evitar um futuro bloqueio naval…
Que tal uma matéria especial sobre os tiros de guerra no Brasil. origem, início, atualidade, atividades, com os tipos de informações que não encontramos nas pesquisas na “net” e outra sobre os sistemas e saúde das 03 FFAA.
Confesso que já vi TG dando treinamento básico melhor que muita OM por aí hein?!
A real é que a Polonia quando tudo for entregue tera uma força de artilharia e de carros de combates maior que da russia. Só do modelo de carro de combate k2 eles compraram 1000!
Um país que sofreu invasões por campanhas expansionistas de todas direções por toda sua existência é o mínimo que se espera, uma matéria interessante seria abordar como a indústria de defesa nacional polonesa responde a essa demanda com um governo relativamente novo, se refletir notará que além do programa “Make in India” estamos vendo surgir o programa “Make in Poland”…rs
Maior que da Rússia não, maior que os outros países europeus sim.
Estão ali na fronteira com a ucrania dando o recado que se a russia quiser vir vão ter um preço alto a pagar.
O que eu não gosto no M-109A5+br é o canhão de 39 cal, para quem tem grana para investir em munições especiais como é o caso dos americanos tudo bem, mas no nosso caso isso impactará nas próximas décadas, os americanos já perceberam que o M-109 já não rende como deveria e já se consegue notar que na versão M109A7 não tem mais nada de M109 ali além do nome, são plataformas completamente diferente com chassi baseado no Bradley, novo mecanismo de carregamento, etc…..esse canhão M284 de 39 cal já deu tudo que dar, tendo a Bae System feito testes… Read more »