Cooperação entre Defesa e CNI fomenta oportunidades para indústria de defesa
Brasília (DF), 8/10/2024 – O Ministério da Defesa (MD) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Observatório Nacional da Indústria, celebraram parceria estratégica para utilizar inteligência baseada em dados e evidências. O objetivo é fortalecer a agenda de Defesa e identificar oportunidades para a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) no mercado nacional e internacional. O acordo de cooperação, que tem vigência de seis anos, foi assinado nesta quinta-feira (8), pelo Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Durante a cerimônia, o ministro reforçou a importância da parceria com a CNI destacando os estudos do Observatório. “Nós precisamos de dados comparativos para termos argumentos e defender as propostas da Indústria de Defesa e a CNI pode nos dar todas essas informações e os benefícios que BID proporciona ao país”, enfatizou José Múcio.
Ainda durante o evento, o Secretário de Produto de Defesa (Seprod), Heraldo Luiz Rodrigues, informou que, neste mês, as exportações autorizadas de produtos de defesa alcançaram a cifra de US$ 1,6 bilhão (equivalente a R$ 8,8 bilhões na cotação do dia), igualando o patamar histórico da indústria de defesa registrado em 2021. Com as negociações em curso em 2024, o novo recorde de exportações no período de 2014 a 2024 será alcançado este ano. A nova evolução no índice deve-se a fatores como a busca crescente de novas oportunidades comerciais, o potencial competitivo e a capilaridade da BID.
Parceria – Com o objetivo de monitorar e construir cenários sobre temas como: orçamento, financiamento, impacto econômico e social do setor, tecnologia e inovação e mercado nacional e internacional, a iniciativa apoiará o fortalecimento da BIDS. Com a parceria, será possível identificar quais são as necessidades dos países. Já para o mercado interno, o acordo visa gerar mais competitividade, além de priorizar a produção para atender a demandas de públicos específicos, como as Forças Armadas e órgãos da segurança pública do país.
“Há muito espaço para o desenvolvimento e a expansão da indústria brasileira de defesa nas áreas de cibersegurança, satélites e aeroespacial. São setores estratégicos para o país e para nossa soberania. Este acordo entre a CNI e o Ministério da Defesa vai ajudar a indústria nacional a aproveitar mais e melhor as oportunidades no mercado global, fortalecendo nossa competitividade”, explica o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Outra possibilidade de benefícios para a indústria será a identificação de atividades com maior demanda na área da defesa, listadas por meio da Classificação Nacional de Atividade Econômica (Cnae), que vai permitir mapear as carências no segmento e as tecnologias de interesse do mercado. O Cnae é um instrumento de padronização nacional por meio dos códigos.
O setor de defesa no Brasil
Um levantamento do Observatório Nacional da Indústria mostra que para cada emprego aberto no setor de defesa, outros três são abertos em outros setores. Os dados também demonstram que a BID representa 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos no país.
As tecnologias requeridas pela indústria de defesa são capazes de colaborar com diversas outras áreas, como no campo ESG (Ambiental, Social e Governança), monitoramento ambiental e segurança digital, tanto no meio público como privado. Os produtos desenvolvidos pelo setor são capazes de proporcionar o transbordo tecnológico para, também, o uso civil.
Tecnologias usadas para monitoramento de fronteiras, por exemplo, podem ser usadas também no monitoramento de áreas de preservação ambiental e como apoio para agricultura. Tecidos inteligentes desenvolvidos para fardas militares também já se tornaram um importante aliado para a indústria têxtil. O investimento na indústria de defesa reverbera em outros setores.
Pelo alto valor agregado dos produtos do setor, quanto melhor o desempenho nas exportações, mais benefícios são distribuídos no encadeamento produtivo brasileiro. Para isso, é preciso fortalecer o financiamento à inovação e ampliar as estratégias de estímulo à pesquisa e desenvolvimento.
BID – O Ministério da Defesa tem um cadastro de 235 empresas que integram a Base Industrial de Defesa (BID). O portfólio classificado no âmbito da defesa inclui cerca de 1.700 produtos. Entre os itens mais exportados estão aeronaves de asa fixa e rotativa, bem como suas partes e peças, armamentos leves, munições, armamentos não letais e serviços de engenharia em produtos de defesa.
FONTE: Ministério da Defesa
Nenhuma matéria sobre o antissemitismo exarado pelo próprio ministro da defesa.
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Pesquise no google images “boycott of Jewish businesses”.
Editores, e o sincericidio do Mucio em pronunciamento no evento?
Dentre outras coisas ele verbalizou sua – e nossa- angústia de que temos de importar potássio do Canadá. Mesmo possuindo a segunda maior reserva do planeta.
Que não podemos explorar porque plantaram uma aldeia indígena por cima…
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antes fosse só o potássio…… TUDO de bom na Amazônia, está sob terra indígena.
mas é coincidência…..
A aldeia fica perto, o índios reivindicam a área toda.
Mas é mais estranho ainda do que aparenta, já que são índios de olhos azuis e pele branca que surgiram do dia para a noite em muitas dessas áreas conforme relatos de militares que atuam naquela região.
Observando que a reserva canadense está em uma reserva indígena também, mas lá pode ser explorada.
“(…)além de priorizar a produção para atender a demandas de públicos específicos, como as Forças Armadas (…)”.
Se depender das Forças Armadas NÃO HÁ DEMANDA. Nem com PIB de 10%.
EB, por exemplo, prefere queimar 2,5 milhões de lules com cada CASCAVEL a comprar drones armados com canhões 30mm e mísseis.
https://www.forte.jor.br/2016/11/28/blindado-cascavel-volta-modernizado/
A piada da Defesa começa dentro do quartel.
Tirando a parte do antissemitismo nas falas do governo, que eu não vou comentar aqui para não correr o risco de ser bloqueado, gostaria de saber uma coisa: Pq a Defesa não preocupa em investir em Projeção de Força? Vou melhorar a minha perguntar. Pq ao invés de investir em um equipamento que em teoria iríamos atingir um inimigo a 30km, não se investe em algo que poderia projetar poder e atingir um inimigo a uns 3mil km de distância? Na minha visão, a guerra moderna é a capacidade de conseguir acessar e destruir instalações inimigas onde for necessário. E… Read more »
Isso tem de ser alinhado à Política Nacional de Defesa, que é alinhada à constituição. O Missel de cruzeiro é “fácil”. O “pulo do gato” é 300 Km. Q estamos conseguindo. Depois disso, o lapso tecnológico já foi ultrapassado. Pelo q já li e ouvi, a ideia é integrar o missel ao Gripen futuramente. Não sei o quanto é possível ou boato. Mas, fato é, que dotar Aeronaves e belonaves com essa capacidade, tem de estar muito bem embasado, pois a projeção de poder, “a longas distâncias”, tem uma característica extremamente relacionada a uma política ofensiva. Logo, tem de convencer… Read more »
Rs, tem um povo que negativa só pelo prazer de negativar, ao invés de contribuir. Vamos lá, mais uma enxurrada de negs.
Acho que até o fim do Mandato o Múcio ou se demite ou vai ser demitido
Vai ser promovido.
Foi corajoso no pronunciamento ontem.
Aliás, desde que foi indicado para o cargo até mesmo ” analistas acima de qualquer suspeita “, AQUELES, diziam que não se esperasse dele alinhamento às causas da esquerda e/ou hostilidade aos subordinados fardados.
Problema que tanto ele como nossos generais não apitam nada.
Mas foi macho.
Quando um governo deixa de seguir licitações baseadas em ideologias, ou por não gosta de X. Só mostra que ele não se importa com seu próprio país, nem sua defesa e que os órgãos que compõem não gozam de independência para fazer aquisições. O ministro da defesa jogou a m4rda no ventilador. É a mais pura verdade, um dos poucos ministros que passaram pela pasta da defesa e que luta de fato pela sua pasta.
E ainda diziam que o governo anterior era “ideológico”.
Eu acho é bem feito.