Exército Brasileiro e SIATT firmam contrato de licenciamento do Míssil MAX 1.2 AC
O Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro e a empresa SIATT assinaram, no dia 26 de setembro, o contrato de licenciamento do míssil anticarro MAX 1.2 AC, para produção e comercialização. Durante a cerimônia, realizada nas instalações do Centro de Avaliações do Exército (CAEx), na Marambaia, no Rio de Janeiro, o Exército Brasileiro oficializou também a nova denominação do míssil, anteriormente conhecido como MSS 1.2 AC, agora batizado como “MAX 1.2 AC”.
O míssil MAX 1.2 AC é um míssil anticarro do tipo beam riding, com alcance superior a 2000 metros. O sistema beam riding permite que o míssil siga um feixe de LASER apontado pelo operador até o alvo, tornando-o extremamente preciso e eficaz.
O nome “MAX” é uma homenagem ao Sargento Max Wolf Filho, um herói brasileiro que serviu com bravura na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial, participando da Campanha da Itália. A escolha deste nome carrega uma conexão simbólica com a coragem e determinação demonstradas pelo sargento em batalha, valores que o míssil MAX 1.2 AC também representa em sua concepção e aplicação.
Nos próximos anos, o programa MAX 1.2 AC deverá receber investimentos para aumentar seu alcance, desenvolver estratégias para o voo autônomo, além de melhorar sua capacidade de perfuração, ampliando-a para mais de 1000 mm, e aumentar a eficiência contra blindagens reativas. As blindagens reativas são sistemas que utilizam explosivos para reduzir o impacto de mísseis anticarro, dificultando a penetração.
“Essas melhorias garantirão maior capacidade de atuação em ambientes de combate modernos, assegurando a modernidade e superioridade do sistema frente às necessidades da defesa nacional”, afirmou Ricardo Ramos, Sócio-Diretor da SIATT. Esse avanço reflete o empenho contínuo em dotar as Forças Armadas de tecnologias avançadas que garantam a soberania e segurança do país.
O diretor-presidente da SIATT, Rogério Salvador, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre a empresa e as Forças Armadas, destacando os desafios superados ao longo dos anos e o comprometimento da SIATT com o desenvolvimento do setor de defesa. “Este contrato é o resultado de anos de cooperação e esforço conjunto, sempre em busca da inovação e da excelência, que são valores fundamentais para o nosso trabalho. Temos orgulho de contribuir para a capacidade de defesa do Brasil e de fortalecer essa parceria com as Forças Armadas”, destacou Salvador.
A assinatura do contrato de licenciamento entre o DCT do Exército Brasileiro e a SIATT representa um importante marco na colaboração entre as Forças Armadas e a indústria nacional de defesa, fortalecendo a capacidade do Brasil de desenvolver tecnologias autônomas e modernas para a proteção da soberania nacional. O MAX 1.2 AC é um míssil anticarro desenvolvido para oferecer precisão e eficácia em campo, sendo uma peça essencial no sistema de defesa do país.
O evento foi presidido pelo Comandante do Exército, General de Exército Tomás, e contou com a presença de 8 generais do Alto Comando, dentre eles, o General de Exército Furlan, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia; o General de Exército Novaes, Comandante de Operações Terrestres; e o General de Exército Lancia, Comandante Logístico.
O licenciamento do míssil MAX 1.2 AC marca mais um passo na trajetória do Brasil em direção à autossuficiência em defesa e segurança, além de reforçar o compromisso com a valorização dos heróis que contribuíram para a história do país.
1.000mm (1 metro) de capacidade de perfuração é bruto!
Agora é adaptar esse míssil em todos os nossos veículos de infantaria.
Parabéns aos envolvidos.
Quantas unidades foram adquiridas pelo EB ?
Não seria interessante para os fuzileiros navais também ?
Concordo. Ele seria útil para o CFN
“Quantas unidades foram adquiridas pelo EB?”
Houve fechamento de uma compra de 150.
Este é o objetivo desde o início do desenvolvimento, equipar o EB e o CFN..
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
“Nos próximos anos, o programa MAX 1.2 AC deverá receber investimentos para aumentar seu alcance, desenvolver estratégias para o voo autônomo, além de melhorar sua capacidade de perfuração, ampliando-a para mais de 1000 mm, e aumentar a eficiência contra blindagens reativas.”
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Traduzindo: vão ter que investir e projetar um novo míssil, por completo.
Seguramente. Provavelmente vão comprar um lote inicial para justificar o projeto e depois engavetar tudo e começar um novo projeto, mais atualizado.
É a última palavra em tecnologia de ATGM?
Não.
Demorou pra diabo pra finalmente ficar pronto?
Sim.
Mesmo assim, fico feliz que esse míssil esteja indo em frente, como o MANSUP.
Agora é fazer uma versão mrlhor dele, e adaptar no máximo de plataformas nacionais possíveis.
Pode não ser o supra sumo da tecnologia, mas é nosso e está pronto. As evoluções são normais de acontecer com qualquer arma, que venham os desenvolvimentos de armamentos ar ar tb… todos ficaram pela metade.
Independente de qualquer coisa. Nome acertado!
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO DEVIDO A ATAQUES INFUNDADOS CONTRA O SITE.
Bom espero que seja realmente atualizado, quero ver esse 1 metro de perfuração, e voo autonomo
Melhorar também a questão do rastro, do jeito que está é fácil identificar de onde foi disparado.
Ainda bem quem sabe torna esse míssil obsoleto em alguma coisa efetiva.