Lavrov

O Ministro das Relações Exteriores da Rússia disse que o povo se uniu diante da guerra

MOSCOU, 25 de setembro. /TASS/. A Rússia vencerá o conflito desencadeado pelo Ocidente por meio da Ucrânia, pois os países ocidentais não entendem outra linguagem, afirmou o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em entrevista à TASS na véspera da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

“A vitória é necessária. Eles não entendem outra linguagem. Esta vitória será nossa, não temos dúvidas. Realmente nos unimos diante da guerra que o Ocidente desencadeou contra nós por meio da Ucrânia”, disse Lavrov.

EUA apenas exacerbam conflitos ao redor do mundo ao tentar agir como ‘resolvedor de problemas’

A situação na Ucrânia e na Faixa de Gaza confirma que os EUA, como “solucionadores de problemas”, apenas exacerbam os conflitos pelo mundo, disse Lavrov.

“Em qualquer lugar onde o Ocidente se envolva como o principal ‘resolvedor de problemas’, desculpem meu jargão, uma situação de crise surge, tudo piora: centenas de milhares de vítimas, devastação, problemas socioeconômicos. Não há um único caso, ao longo da minha ativa atuação no palco internacional, em que a interferência do Ocidente tenha resultado em algo positivo. Agora estamos observando uma situação semelhante com a Ucrânia e com o conflito palestino-israelense”, ressaltou o principal diplomata russo.

ONU prefere ficar em silêncio sobre ataque na Região de Kursk com armas ocidentais

A liderança da ONU prefere não mencionar a incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk, na Rússia, onde o regime de Kiev está atacando civis com armas ocidentais, disse Lavrov.

“Agora, com grupos terroristas atacando a região de Kursk com armas modernas ocidentais – blocos residenciais estão sendo simplesmente bombardeados diariamente, casas, instalações sociais, civis que tentam se deslocar para locais mais seguros. Não ouvi nada dos representantes da ONU responsáveis pelos direitos humanos, incluindo, é claro, o secretário-geral”, observou Lavrov.

NATO, UE não confiam na Europa Oriental

Segundo Lavrov, os países do Leste Europeu devem entender que seus “mestres” na NATO e na União Europeia não confiam neles.

“Os países do Leste Europeu atualmente sob a proteção da NATO e da UE devem perceber a atitude de seus superiores. Eles não são confiáveis. Não serão permitidos em cargos internacionais significativos”, disse ele.

Países evitam o dólar ao perceberem a falta de confiabilidade do Ocidente

Muitos países, ao perceberem a falta de confiabilidade do Ocidente, estão tentando reduzir sua dependência do dólar, observou o ministro.

“Lembro-me perfeitamente de como nos anos 90, os emissários dos EUA no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial repetiam como um mantra para não ter medo do dólar. O dólar não é uma arma dos Estados Unidos. O dólar é um tesouro universal, é o sistema sanguíneo da economia global, interdependência, e assim por diante. Onde está tudo isso agora? Agora estão fugindo do dólar ou, aqueles que se envolveram profundamente nesse sistema, estão tentando gradualmente reduzir sua dependência”, disse o principal diplomata russo.

Ocidente glorifica crimes do regime de Kiev na ONU

O Ocidente trocou o diálogo pela diplomacia de microfone no Conselho de Segurança da ONU há muito tempo, glorificando e encobrindo os crimes do regime de Kiev, disse Lavrov.

“O Ocidente mudou para a diplomacia de microfone”, observou o principal diplomata russo. “É necessário para ele, tanto no Conselho de Segurança quanto em outros órgãos, ucranizar a agenda, glorificar Zelensky como portador de valores democráticos globais, e encobrir as abordagens nazistas desse regime, todos os seus crimes”, disse Lavrov.

Secretário-geral da ONU deve permanecer neutro

Segundo o diplomata, o Secretariado das Nações Unidas, liderado pelo secretário-geral, deve permanecer neutro em todas as questões, observando a disposição relevante da Carta da ONU.

Ele destacou que os funcionários anteriores deste escritório contribuíram significativamente para a formação de tradições nas atividades do Secretariado da ONU e nas relações entre este órgão e os Estados-membros da ONU.

Rússia apoiará expansão do Conselho de Segurança da ONU

Moscou apoiará a legítima aspiração da Índia, Brasil e de um dos países africanos para se tornarem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, disse Lavrov.

“Os países em desenvolvimento estão sub-representados no Conselho de Segurança, então, como sempre dissemos, apoiamos o interesse e a legítima aspiração da Índia e do Brasil para serem incluídos no Conselho de Segurança”, disse o principal diplomata russo. “No entanto, também é necessário satisfazer as esperanças africanas. Há posições coletivas compartilhadas na África que respeitamos”, observou.

Rússia não apoiará Alemanha e Japão como membros permanentes do CSNU

O Conselho de Segurança da ONU não precisa ser expandido fornecendo status permanente para Alemanha e Japão, disse o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Lavrov.

“Nossa posição é muito simples: o Conselho de Segurança não precisa de mais membros do grupo ocidental, de entre membros da NATO e da UE ou seus aliados, como o Japão”, observou. “A adição de jogadores ocidentais ao Conselho de Segurança, neste caso, aqueles que estão morrendo de vontade de entrar, como Alemanha e Japão, apenas expandirá e fortalecerá a injustiça”, explicou o principal diplomata russo.

Rússia e China não permitirão que reforma do CSNU se torne “jogos perigosos”

Vários países querem acelerar artificialmente a reforma do Conselho de Segurança da ONU, enquanto Moscou e Pequim não permitirão que esse processo se transforme em “jogos perigosos”, disse o Ministro das Relações Exteriores.

Ele observou que alguns países querem colocar a questão da reforma do CSNU para votação na Assembleia Geral da ONU o mais rápido possível. Segundo Lavrov, Rússia e China querem alcançar um consenso geral em vez de dividir a ONU.

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Nilo
Nilo
2 meses atrás

“A vitória é necessária. Eles não entendem outra linguagem.”
Ao anúncio de Putin, sobre declaração de guerra a qualquer míssel de longo alcance dentro da Rússia da Ucrânia com apoio de nações com poder nuclear, diga Inglaterra e EUA será considerado, o Zé Lascado avisa ao mundo ultra civilizado que o pronunciamento não passa de um blefe rsrsr
Acho que estão mais para entender a língua russa que ucraniana (Que tem no Zé um falante russo proficiente rsrs).
Agora interesse é saber que seja na lista da China e Rússia ou da Europa, o Brasil está sempre presente.

José 001
José 001
Responder para  Nilo
2 meses atrás

Pura verdade James!

Esses adoradores de EUA que aprendem gritar “la migra” antes de falar o próprio nome, que idolatram Disney e etc.

Se morassem lá estariam esperando a deportação dentro de uma prisão qualquer.

Todos malucos.

James um abraço pra você e seu colega de trabalho Alfred.

Bosco
Responder para  José 001
2 meses atrás

Já ir morar na Rússia , China , Cuba, , CN , Venezuela é facinho mas parece que vc prefere o Brasil , né?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Que achas de morar no Texas? Lá é Estados Unidos, mas você prefere o Brasil?

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Mas eu seria deportado, de acordo com o José 001.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Mas você não é Ocidente, migo? Vai pro Texas!

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Sim! Sou ocidental. Tenho orgulho de pertencer à civilização que além das suas vastas imperfeições mais colaborou com o reconhecimento dos direitos universais individuais e com a redução da miséria e da injustiça em toda a história humana.
E você? Pertence a qual civilização que idolatra o autoritarismo que relega o indivíduo a um simples número na engrenagem estatal, engrenagem esta que deve ser azeitada de tempos em tempos com o sangue de inocente de modo a não induzir à desobediência aos líderes iluminados?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Migo, ad hominem é falta de argumentação.

A questão é que você alega que sou quem você diz que sou. É sua forma de tentar vencer sem argumentação histórica, apenas atacando a persona alheia.

Deixe que os demais me julguem.

Sobre direitos, seu discurso não para em pé, é só narrativa: os escravos que construiram a América, os pobres e famélicos do Velho Mundo que a alevantaram demonstram o que é a sua parte do Ocidente. Assim como os mortos na Indochina francesa, na Pequim nas e após as Guerras do Ópio. Essa China que sempre foi um portento cultural, e que o Ocidente arrasou.

A minha é de Voltaire, Avicena, Rosseau, Brecht, Montesquieu, Confúcio, Paulo Freire, Averrois, até de Cromwell o Lord Protetor e republicano. Eis-me.

Migo, vai pro Texas e conheça seu ”verdadeiro eu”. Sem ofensas, please?

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Ad hominem? Dizer a verdade agora é ofensivo? rrrss
Você claramente é um defensor voraz de regimes totalitários e faz questão de deixar isso claro (desde que demonstrem algum nível de objeção ao odioso Ocidente estão com carta branca pra fazer o que bem entenderem seus líderes iluminados).
Onde fui ofensivo?
Vamos combinar. Eu “tento” ganhar o green card e me mudar para o Texas mas te pago uma passagem de ida pra você fixar residência na CN, bem longe da odiosa Civilização Ocidental que você tanto detesta. Tenho certeza que será aceito sem problemas e lá você encontrará o seu verdadeiro eu. Sem ofensas, 제발

wilhelm
wilhelm
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Na realidade, você é apenas um latino deslumbrado por meia dúzia de vídeos sobre política que assistiu no YouTube.

O resto do mundo não apenas não te considera ocidental como também, depois de séculos de laicismo cultural e liberalismo filosófico, provavelmente te considera um completo atrasado por conservar certos elementos tradicionais que obviamente não existem mais na Europa (catolicismo, por exemplo).

De modo geral, todos as pessoas são apenas engrenagens no grande esquema das coisas. A diferença é que em alguns lugares os ditos “líderes iluminados” fazem um show de comédia para a população dizendo que ela possui algum poder concreto na política.

Bosco
Responder para  wilhelm
2 meses atrás

Sim. E em alguns casos os líderes iluminados claramente desdenha da população de forma clara .
Prefiro os do primeiro grupo.
Quanto a ser latino, sem dúvida. O latim é uma língua ocidental e é mãe do português, do espanhol e do francês. Todas ocidentais.
No Império Romano era a língua oficial, vale salientar.
Os povos ditos latinos são culturalmente ocidentais e não há autor de livro nenhum que possa alterar isso e basicamente é a cultura que define as civilizações. Os australianos são ocidentais e estão na… Austrália. Rsss

Gavião
Gavião
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Academicamente sua argumentação está correta. O problema é que o termo “latino” usado atualmente nos EUA, na realidade tem um enfoque racista, e se refere a todos os habitantes ao sul do Rio Grande. Repare que eles dividem, brancos de um lado, latinos de outro, partindo do princípio (correto) que os latinos-americanos são populações mestiças. Temos vários relatos de brasileiros brancos, que lá são (considerados) “latinos”. Embora possamos discutir tecnicamente isso, como eu disse, é uma “classificação” cultural dos americanos.

Bosco
Responder para  wilhelm
2 meses atrás

Ah! Eu não sou católico. Sequer sou cristão. Sou deísta.

Gavião
Gavião
Responder para  wilhelm
2 meses atrás

Pelo amor. É necessário desgarrar da discussão binária, tão comum nas discussões políticas do triste cenário atual. Ser pró Ocidente não significa dar cheque em branco para os EUA. Os yankees não são santos, mas são uma democracia, onde vc tem imprensa livre que pressiona o governo, legislativo, judiciário e principalmente opinião pública livre, que pode ser um freio para o governo. O que temos na Rússia? Desde sempre foi uma ditadura, que além de oprimir o próprio povo, ainda rouba territórios dos seus vizinhos.
Então ,claro que as democracias (mesmo imperfeitas) são moralmente muito superiores a qualquer regime ditadorial.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Se vocês que batem continência não conseguem, eu que quero ir pra Cuba é que não vou conseguir, queridinho.

RSmith
RSmith
Responder para  Nilo
2 meses atrás

“o Zé Lascado avisa ao mundo ultra civilizado que o pronunciamento não passa de um blefe rsrsr… ” é um blefe ate não ser…. :-/

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Nilo
2 meses atrás

Recentemente, Biden se prostrou ante MbS. Esses adoradores de regimes criminosos não aprendem.

KKce
KKce
2 meses atrás

Agora vai. Lisboa em 2 semanas.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  KKce
2 meses atrás

Pra quê manter exércitos custosos em um país se um juiz não-natural pode acabar com a economia de uma Nação? Lawfare é mais barato: sempre há traidores entre os nacionais.

Pragmatismo
Pragmatismo
2 meses atrás

Nossa!

Fora da realidade.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Pragmatismo
2 meses atrás

Qual foi a razão para invadir a Ucrânia?
E aí podemos avaliar se está mais perto de cumprir os seus objetivos..
.
Para mim continua a ser a mesma mas a propaganda já começou a inventar outras razões, talvez para desviar as atenções da realidade, como conquistarem o Donbas quando era para conquistar até à Moldávia.
E como era para derrubar um regime nazi, impedir o fortalecimento da OTAN, da UE, aliviar as sanções, etc.

Muitos ficam muito encorajados com conquistas de aldeias e não se percebem que estão cada vez mais longe de ganhar alguma coisa com esta guerra… Somente o regime de Putin se fortalece às custas do empobrecimento dos Russos.

Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

A razão talvez tenha sido as mesmas das outras invasões, vc sabe de quem.

As armas químicas de destruição em massa, estão para os EUA tal qual o risco ucraniano esteja para os russos.

Mentira pra justificar uma invasão ilegal.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 meses atrás

Sim, mentiras fazem parte do jogo.
Mas um erro não justifica o outro.

E não encontro nenhuma semelhança nas “razões” para a invasão da Ucrânia e do Iraque.
Os métodos usados para “legitimar” as invasões podem ser semelhantes mas o contexto é muito diferente.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Te dou um que resume a P*$#@ toda.

Poder.

E como vc mesmo menciona um erro não justifica outro.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 meses atrás

O nome Victoria Nuland responde a tudo isso. O resto é não ter estudado o que já é história.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Adoraria ter tempo para ler a respeito dessa corja.

Más tenho galinhas no meu quintal.
Vez ou outra preciso jogar milho para elas.
Tbm gosto de jogar tempo fora assistindo partidas de golfe.

Aleccs
Aleccs
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Realmente a fomentadora das revoluções coloridas. Aquela que não deixou o garotinho birrento chamado Putin em não manter a relação de suserania e vassalagem com a Ucrânia. Os caras ( Rússia ) promovem golpes e fomentam revoluções no mundo todo mas a Noland é a principal responsável pelo fato de o povo ucraniano já estar farto de ser pobre e subdesenvolvido e sabedor que ao lado da Rússia nunca encontrará paz e desenvolvimento. A velhinha dos EUA que distribuía lanches na praça Maidan é a responsável por tudo. Sinceramente você consegue fazer uma analise um pouco mais aprofundada do fato e não ser caixa de ressonância de propaganda russa.

Jose
Jose
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 meses atrás

Que papo chato..justificar essa invasão criminoso porque outro país fez e bla bla bla…

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Jose
2 meses atrás

Entendeu errado.

Não se trata de justificativa pelo contrário.
Ojeriza a todas as invasões.

NBS
NBS
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Se você tiver um pouco de tempo, Putin e Biden são velhos conhecidos e adversários. A guerra em que a Ucrânia está envolvida tem os seguintes antecedentes próximos (causa e efeito):

1994 – Parceria para a Paz da OTAN: A Rússia assinou o acordo de Parceria para a Paz, que visava à cooperação entre a OTAN e países não membros. No entanto, mesmo nesse período, muitos oficiais russos, incluindo Putin (que na época trabalhava na administração de Yeltsin), já expressavam preocupações em privado sobre a possível expansão da OTAN para o leste, especialmente envolvendo países do antigo Pacto de Varsóvia. Putin previa que a expansão continuaria até as fronteiras russas.

1997 – Ato Fundador OTAN-Rússia: Esse acordo formalizou a cooperação entre a OTAN e a Rússia. Durante esse tempo, Putin, que estava ascendendo no governo russo, e outros oficiais russos já demonstravam grande apreensão quanto à inclusão de países como Polônia, Hungria e República Tcheca na OTAN, o que de fato ocorreu em 1999. Embora o Ato Fundador tivesse o objetivo de acalmar essas preocupações, as tensões persistiram.

Conferência de Segurança de Munique, 1999: Durante esta conferência, embora Putin não tenha sido um dos oradores principais, representantes russos criticaram duramente a intervenção da OTAN na Iugoslávia, especialmente os bombardeios durante a Guerra do Kosovo. Para a Rússia, isso foi visto como um exemplo de intervenção unilateral da OTAN. Putin, já envolvido em questões de segurança, via isso como um sinal de alerta para as ambições da OTAN no leste europeu.

Ascensão de Putin em 1999: Quando Putin se tornou primeiro-ministro em agosto de 1999, a crítica russa à OTAN já era uma questão central, principalmente devido ao conflito no Kosovo e à iminente adesão de ex-repúblicas soviéticas à aliança. Embora focado em questões internas, como a Segunda Guerra da Chechênia, Putin continuava a expressar preocupação com a expansão da OTAN em direção às fronteiras russas.

Conferência de Segurança de Munique (2007): Este foi um dos discursos mais marcantes de Putin sobre o tema. Durante a conferência, ele criticou duramente a expansão da OTAN, afirmando que a organização violava as promessas feitas após o fim da Guerra Fria de que não se expandiria para o leste. Putin declarou que a expansão da OTAN representava uma ameaça direta à segurança da Rússia e que o Ocidente tentava criar uma hegemonia mundial, marginalizando o país.

2004 – Expansão da OTAN para os países bálticos: Em 2004, a OTAN se expandiu para incluir sete novos países, incluindo Estônia, Letônia e Lituânia. Putin reagiu com duras críticas, afirmando que essa expansão era uma provocação à segurança da Rússia e uma violação de promessas anteriores. Ele expressou suas preocupações em encontros com líderes ocidentais e em comunicados oficiais, destacando o descontentamento russo com a proximidade da aliança.

Invasão da Geórgia (2008): A Guerra Russo-Georgiana de 2008 foi uma resposta direta às preocupações de Putin com a expansão da OTAN. A Rússia interveio militarmente após a Geórgia demonstrar interesse em aderir à OTAN. Putin, então primeiro-ministro, justificou a ação como necessária para proteger os interesses de segurança da Rússia e evitar a influência militar da OTAN tão próxima de suas fronteiras.

Anexação da Crimeia (2014): Putin justificou a intervenção militar e a subsequente anexação da Crimeia como uma resposta às tentativas de Kiev de se aproximar do Ocidente e, possivelmente, da OTAN. Ele declarou publicamente que a expansão da OTAN para a Ucrânia seria uma ameaça estratégica inaceitável para a Rússia, justificando as ações militares com esse argumento.

E o que fazia Joe Biden nesse período?

Enquanto Vladimir Putin expressava suas preocupações sobre a expansão da OTAN, especialmente nos anos 2000 e além, Joe Biden, então senador e presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, desempenhava um papel crucial na formulação da política externa americana.

Apoio à Expansão da OTAN: Biden foi um forte defensor da expansão da OTAN para incluir países da Europa Oriental, o que contrastava diretamente com as preocupações de Putin. Ele acreditava que a inclusão desses países na OTAN ajudaria a consolidar a democracia(lembremos dessa palavra) na região e conter a influência russa. Em particular, Biden apoiou a adesão de países como Polônia, Hungria e República Tcheca em 1999 e, posteriormente, as repúblicas bálticas em 2004.

Biden, ao longo desse período, criticava frequentemente a postura autoritária de Putin e o que via como uma tentativa da Rússia de manter influência sobre seus antigos estados satélites. Ele considerava a expansão da OTAN uma forma de garantir a segurança e soberania dos novos estados democráticos no leste europeu. Em 2002, Biden defendeu a expansão da aliança como uma medida necessária para garantir a paz e estabilidade na Europa.

2008 – Guerra da Geórgia: Durante a Guerra Russo-Georgiana de 2008, Biden foi um dos críticos mais firmes da Rússia no Congresso. Ele condenou a invasão russa e pediu que os EUA apoiassem mais fortemente os países que buscavam proteção contra a influência russa, como a Ucrânia e a Geórgia, que também buscavam se aproximar da OTAN.

E chegamos à Ucrânia, que foi convencida de que, se ousasse enfrentar a Rússia, seria integrada à OTAN, faria parte da Europa e teria ajuda militar e econômica como recompensa. Nesse interim, o Ocidente ajudou a destituir um governo eleito democraticamente, usando ferramentas como cooptação de militares, jornalistas e a imprensa. Algo semelhante ao que ocorreu no Brasil. E chegamos à palavra “democracia”. Democracia é frequentemente usada como um ideal para os espectadores, mas muitas vezes serve como justificativa para remover aqueles que atrapalham os interesses comerciais, sem que seja necessário gastar muito com uma guerra. O jovem Biden sempre quis a rendição total da Rússia, negando-lhe a influência na região e fazendo com que seus antigos aliados migrassem para a influência ocidental, numa espécie de Guerra Fria 2.1, expandindo o poder do império norte-americano. Porém, não saiu conforme o script, pois a Rússia se preparou, ciente de que o que lhe foi prometido no passado não era verdade. O povo ucraniano vive a dolorosa experiência de uma guerra causada não apenas pelo desenrolar histórico entre esses dois personagens, mas também pelas escolhas políticas feitas por suas elites.

Hcosta
Hcosta
Responder para  NBS
2 meses atrás

Mais uma vez a OTAN…
Isso que escreveu pode justificar a primeira invasão (20114), com o medo de uma eventual entrada apesar de uma grande parte dos países da OTAN serem contra para não antagonizar a Rússia. Algo que se comprova com a dificuldade causada por dois países (Turquia e a Hungria) com a entrada da Suécia e da Finlândia. Imagine o que seria com a Alemanha, a França, etc. contra?
E a entrada na OTAN só previne uma invasão do seu próprio país e o argumento que a simples entrada implica uma invasão do país com um dos maiores exércitos e o maior arsenal nuclear deve ser brincadeira.
Mas supondo que haveria esse medo da entrada na OTAN, algo que foi impedido pelo conflito interno e a mesma oposição dos países referidos, qual foi a razão para a 2ª invasão de 2022?

Sabe o que mudou?
As manifestações cada vez maiores em Moscovo, as eleições na Bielorrússia e com Putin a perceber a inevitabilidade de uma Ucrânia mais democrática e dentro da UE, esta sim, uma instituição muito mais perigosa para o regime de Putin.

E como o reinado de Khadafi e de Saddam acabaram e como isso assustou Putin levando a concentrar o seu poder e a não hesitar o uso do poder militar para impedir a repetição da queda da União Soviética, neste caso, a enviar forças militares para impedir mudanças de regime ou para sabotar estes regimes.
Na sua lógica, e paradoxalmente a mesma lógica que levou à queda da União Soviética, se mantiver os países na sua fronteira controlados então terá maior facilidade em controlar a oposição interna.

E é este o objetivo de Putin, manter-se no poder. A guerra na Ucrânia já o fez mudar várias vezes de estratégia mas tem conseguido adaptar-se e a concentrar o poder em si mesmo.
O que poderá fazer sair o tiro pela culatra, ou seja, entra num ciclo vicioso onde ganha mais poder às custas de uma guerra o que causa problemas económicos o que por sua vez aumenta as hipóteses de uma revolta interna levando a medidas mais extremas de Putin para concentrar ainda mais o poder e por aí adiante…

A Rússia é o que menos importa para Putin. Já se confunde a ele mesmo com o país. Tal como outros ditadores alucinados pelo poder.

OTAN, Nazis, armas químicas, etc., tudo propaganda para desviar as atenções das jogadas falhadas de um líder fraco para se manter no poder.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Então o vínculo de Cuba com a União Soviética só visava à defesa da ilha. Mas não podia colocar mísseis ou tropas soviéticas?

Hcosta
Hcosta
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Nesse caso os mísseis já estavam a caminho de Cuba. A Ucrânia nem tinha iniciado as conversações para entrar na OTAN.

Mas se quiser podemos discutir até à guerra hispano-americana para discutir o que está a acontecer na Ucrânia. Ou até mesmo no velho testamento…

E se for essa a justificação para iniciar esta guerra então a Rússia está a perder e por muito.
Tornou uma possibilidade em uma inevitabilidade e levou ao aumento nos gastos militares e à entrada de dois países, um deles com uma fronteira de muitos km’s com a Rússia.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Velho Testamento, Guerra Hispano-Americana, trata-se de história. É a partir dela que temos o mundo atual.

E a promessa estadunidense de não avançar com a OTAN nem um milímetro em direção ao leste da Europa é história documentada.

Essa é a única verdade.

Desfazer da história não nos dá base de argumentação, apenas nos dá condição de dizer o que quisermos, sem nada que dê suporte ao que dissermos. Esta é a sua forma de argumentação: deslocar a história e apresentar narrativas.

Deixar a história de lado só serve a quem busca estabelecer narrativas.

Não discuto narrativas, discuto fatos: as expansões da OTAN visam unicamente a Rússia.

Seu viés é muito ”enviezado” para se apoiar em história.

É tolice da minha parte continuar qualquer diálogo contra narrativas: é palavra contra palavra, não é ciência nem é história.

Hcosta
Hcosta
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

“Essa é a única verdade”
é engraçado como se contradiz e parece nem se perceber…

É como os apoiantes de Putin defenderem a liberdade de imprensa, democracia, etc.

é um sintoma da ausência de valores e como se distorce a História sem perceber a sua complexidade.

E todos sabemos o que se chama aos donos da verdade…

Aleccs
Aleccs
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Geopolítica é uma ciência odiada pelos liberais justamente por isso. Ela é realista ou ultrarrealista..

NBS
NBS
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

“Qual foi a razão para a segunda invasão em 2022?”

A anexação da Crimeia foi, em grande parte, motivada pela percepção da Rússia de que a OTAN continuaria expandindo sua presença, incluindo a adesão de países próximos às suas fronteiras. Além disso, após a destituição do presidente ucraniano pró-Rússia, Viktor Yanukovych, a Rússia ocupou e anexou a Crimeia, que foi formalmente integrada ao seu território em março de 2014, após um referendo amplamente criticado e considerado ilegítimo pela maioria da comunidade internacional.

Nesse contexto, Putin justificou a invasão alegando proteger as comunidades russófonas, que estariam supostamente sendo ameaçadas pelo novo governo ucraniano. Esse episódio deixou claro que a Rússia não pretendia mais seguir apenas pelo caminho da diplomacia e da retórica em suas demandas contra a expansão da OTAN.

Logo após a anexação da Crimeia, em abril de 2014, insurgentes pró-Rússia, com apoio de Moscou, iniciaram um conflito armado nas regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, conhecido como a Guerra no Donbas. Esse conflito foi marcado por intensos confrontos entre o exército ucraniano e os separatistas, que contavam com o suporte da Rússia.

Em resposta, a OTAN e o Ocidente intensificaram seus esforços para aproximar a Ucrânia de sua esfera de influência, sugerindo uma possível futura adesão do país à OTAN e, posteriormente, à União Europeia. Nesse cenário, Putin adotou táticas semelhantes às que os Estados Unidos e o Ocidente usaram em outras partes do mundo para desestabilizar governos, minar a soberania nacional e garantir seus interesses econômicos, que, em última instância, atendem às elites e à plutocracia locais. Democracia, povo e demandas sociais frequentemente tornam-se secundários, dissolvendo-se diante dos interesses dos poderosos.

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin anunciou o início de uma “operação militar especial” contra a Ucrânia, que rapidamente evoluiu para uma invasão em larga escala. Tropas russas avançaram por várias frentes, atacando cidades importantes como Kiev, Kharkiv e Mariupol, com o objetivo declarado de “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia, além de garantir a proteção das regiões separatistas no Donbas. No entanto, sob a ótica do Ocidente, analistas interpretaram essa ação como uma tentativa de enfraquecer a soberania ucraniana, reduzir a influência ocidental no país e impedir que a Ucrânia se aproximasse ainda mais da OTAN e da União Europeia.

Putin decidiu que agora a situação seria diferente, ao elevar o conflito para o nível de um confronto militar direto. Essa situação tornaria a adesão da Ucrânia à OTAN inviável, pois tal decisão traria consequências diretas para a estabilidade da Europa e colocaria a OTAN em confronto direto com a maior potência nuclear do mundo. Contudo, essa guerra é ao mesmo tempo igual e diferente. Igual no sentido dos tradicionais “jogos de guerra”, onde generais implementam estratégias militares. Diferente, porque ocorre em um momento crucial de declínio da potência hegemônica global e crescente contestação por parte do Sul Global e do BRICS, que buscam um papel mais ativo nas grandes decisões internacionais. Especialmente porque a guerra desnudou o Ocidente em sua retórica de paz, crescimento econômico e harmonia social, revelando até onde estão dispostos a ir para manter seu poder sobre aqueles que não se submetem às suas ordens. Os demais países testemunharam as ações coordenadas do Ocidente e enxergaram os riscos, em um um efeito “Orloff” — “Eu sou você amanhã.”

Hcosta
Hcosta
Responder para  NBS
2 meses atrás

Faz muitas relações causas efeitos sem considerar o que vem de trás.
Por exemplo a guerra híbrida da Rússia contra a Ucrânia não se iniciou apôs a revolta de Maidan. Desde sempre que os Russos sabotaram qualquer aproximação com outros países e com regimes mais democráticos.

E antes da anexação da Crimeia tivemos a guerra na Geórgia onde se criaram duas regiões separatistas. E a Transnístria. Começa a ver algum padrão?
É uma forma de causar divergências, instabilidade e de ameaçar governos.

Putin presumiu que a Ucrânia iria ceder e dar poderes sobre estas regiões que lhe permitiam controlar politicamente qualquer governo nacional. Não poderiam assinar qualquer acordo internacional sem o consentimento destas regiões. E não estamos a falar da entrada para a OTAN mas de simples acordos comerciais, algo que iria certamente causar prejuízos aos oligarcas que dependem de uma economia fechada monopolista.

Está tudo no nome, Operação Especial.
Putin, como todos os ditadores, não percebeu/percebe a razão para a resistência Ucraniana. Pensa que está a fazer-lhes um favor.
Quando as forças das regiões separatistas foram varridas para uma área de 20% do Donbas e percebeu que não poderia mais suportar esta “revolta” sem uma intervenção direta, iniciou a 2ª invasão. Presumiu que seria rápida, sem resistência e não haveria apoio de outras nações. Enganou-se.

A razão para estas invasões (Ucrânia e Geórgia, e outras regiões “separatistas”) é de as manter sob o seu controlo, com ações de destabilização e mercados fechados.
E assim as manter na pobreza e na dependência de produtos russos (como o gás). Como efeito colateral evitar a propagação dos ideais democráticos para a Rússia.

Mais uma vez como um russo reagiria se a Ucrânia desenvolvesse-se ao nível dos países Bálticos, Polónia, etc…, como todos os países de Leste que entraram na UE?

O que despoletou a 2ª invasão foram as manifestações em Moscovo e na Bielorrússia. Temendo um repetição, em cascata (numa escala muito menor), da queda da União Soviética.
Serviu para castigar a Ucrânia e para servir de aviso à Bielorrússia.

E qualquer um percebe que os argumento dados por Putin para iniciar a 2ª invasão não são verdadeiros. Desnazificação, desmilitarização, OTAN, etc. Não servem para justificar a invasão a qualquer um que esteja informado mas para convencer o povo Russo.
Esses é que são o principal motivo para esta guerra e o medo de Putin de uma revolta popular e de acabar como muitos outros ditadores.

Gavião
Gavião
Responder para  NBS
2 meses atrás

Concordo que na visão dos russos, poderiam ser considerados “ameaça” a expansão da OTAN. Mas por outro lado, vemos a Rússia que é uma ditadura (desde sempre) e sempre foi imperialista, roubando terras de quase todos os seus vizinhos menores, então é compreensível que países da Europa Oriental busquem proteção. Temos que ver todos os lados para uma análise isenta e justa.

Gavião
Gavião
Responder para  Gavião
2 meses atrás

É aquilo que sempre falo, os EUA não são santos, mas são uma democracia, e isso quer dizer que vc tem uma imprensa, um Legislativo e claro a opinião pública para pressionar o governo e julgá-lo. Fatores inexistentes na Rússia e China.

NBS
NBS
Responder para  Gavião
2 meses atrás

A vida como ela é. Vladimir Putin formou-se em Direito pela Universidade Estadual de Leningrado em 1975. Ele trabalhou no serviço de inteligência soviético, a KGB, atuando principalmente na Alemanha Oriental. Putin deixou a KGB após o colapso da União Soviética e ingressou na política de São Petersburgo nos anos 1990. Sua liderança é marcada por um estilo autocrático, com centralização do poder, repressão a opositores e uma postura firme em questões de segurança e soberania nacional. Sua carreira política em cargos de poder começou quando Boris Yeltsin, então presidente da Rússia, nomeou Putin como primeiro-ministro. Após a renúncia de Yeltsin, em dezembro de 1999, Putin assumiu como presidente interino e foi formalmente eleito em 2000.

Existe um documentário no qual Yeltsin se refere a Putin como ‘ele é vermelho’, não no sentido de ‘comunista’, mas como um político disposto a trazer a Rússia de volta ao destaque que ocupou em boa parte do século 20, quando foi uma referência de poder global. Putin consolidou seu poder por meio de várias medidas, como a redução da autonomia das regiões, o controle da mídia, a repressão de dissidentes e da oposição política. Ele também é conhecido por sua visão de um Estado forte e por querer que a Rússia retome seu status de potência global, sendo contrário à influência ocidental e à expansão da OTAN. Sua liderança é frequentemente vista como um retorno à política expansionista e imperialista, buscando restaurar a influência russa sobre as ex-repúblicas soviéticas.

Entretanto, o mundo não é simples, nem cartesiano. Aqueles que o acusam de expansionismo imperialista também não são ‘puros’. Como dizia o escritor Alvin Toffler em sua metáfora da ‘riqueza branca como a neve’, hoje considerada uma metáfora racista, a riqueza foi se tornando casta, decente e lícita ao longo do tempo, mascarando sua origem muitas vezes questionável. Esses países ocidentais, que hoje são potências econômicas, têm um longo histórico de intervenção e colonialismo. Putin certamente mandou e autorizou ações indefensáveis sob uma régua moral e ética. O mesmo pode ser dito de muitas democracias do G7; sob essa mesma régua, nenhum governante norte-americano passaria ileso.

Vejamos o caso dos EUA. Desde 1776, o país tem uma longa história de envolvimento em conflitos militares. Segundo estudos históricos, os EUA estiveram em guerra ou em conflitos militares em quase todos os anos de sua existência. De acordo com algumas estimativas, em apenas cerca de 20 a 30 anos de sua história, os EUA não estiveram envolvidos em nenhum tipo de conflito armado. Durante esse tempo, seus presidentes foram chamados para autorizar e comandar ações horrendas e pavorosas contra países e povos julgados como inimigos. O mesmo pode ser dito de ex-países colonialistas europeus.

E então temos a questão da ‘democracia’, vista como uma consequência do avanço civilizatório surgido na Grécia Antiga e aprimorado pelas economias liberais, sendo considerada uma condição sine qua non para o desenvolvimento social e individual das pessoas e das nações. Vale a pena expandirmos um pouco mais essa análise. A democracia está intimamente ligada aos valores centrais do liberalismo, como liberdade individual, igualdade perante a lei, direitos humanos e participação cidadã. Os liberais acreditam que o governo deve refletir a vontade do povo, sendo uma maneira de garantir que os direitos e liberdades dos cidadãos sejam protegidos.

Democracias liberais oferecem mecanismos de controle e equilíbrio de poder, como eleições livres, separação de poderes e o Estado de Direito. Isso reduz o risco de tirania e autoritarismo, permitindo que os cidadãos tenham voz ativa na escolha de seus líderes e políticas.

Governos democráticos são vistos como mais legítimos, pois resultam do consentimento dos governados. Ao permitir a participação popular e a alternância pacífica de poder, democracias liberais tendem a ser mais estáveis a longo prazo, evitando revoluções e conflitos violentos que frequentemente surgem em regimes autoritários.

Muitos países liberais acreditam que a democracia promove um ambiente mais propício ao desenvolvimento econômico. Democracias liberais geralmente favorecem a livre iniciativa, proteção à propriedade privada e economia de mercado, permitindo inovações e competitividade. Além disso, ao garantir instituições sólidas e transparência, há maior confiança no sistema econômico.

A democracia oferece um meio de resolução pacífica de conflitos internos, por meio de negociações, debates e eleições. Isso pode reduzir a violência política e permitir mudanças de governo sem necessidade de revoltas ou golpes.

Países liberais frequentemente veem a democracia como um sistema que melhor protege os direitos humanos e as liberdades civis. Eles defendem que regimes autoritários tendem a reprimir direitos básicos, como liberdade de expressão, associação e imprensa, enquanto democracias buscam garantir e expandir essas liberdades.

Porém, existem muitos ‘poréns’. Essas democracias foram capturadas pelas elites econômicas, por grandes grupos econômicos, pelos poderosos. Elas não representam os interesses medianos do cidadão comum. Certamente, o candidato que você votou no Congresso representa e trabalha prioritariamente pelos interesses do dono do ‘vil metal’. Se minimamente esse candidato representasse o interesse de quem está aqui, muito provavelmente estaríamos em dissonância cognitiva.

Às 00:30 da sexta-feira “SExtou “

Cassini
Cassini
Responder para  NBS
2 meses atrás

Perfeito comentário!

Sucinto e esclarecedor. Devia estar afixado na seção de comentários de cada publicação sobre a guerra na Ucrânia, para ver se entendem de vez o tema.

É raso e simplório o raciocínio de que “foi a Rússia que invadiu a Ucrânia”, como se tudo isso tivesse vindo do nada, apenas pela arbitrariedade de Putin.

De fato, é a resultante de forças dentro de amplo contexto histórico-político.

Aleccs
Aleccs
Responder para  NBS
2 meses atrás

Após o final do regime comunista na Europa em 1991 os membros ocidentais reduziram drasticamente seus investimentos militares. Tanto que observamos a inoperância e a falta de recursos das forças europeias em poder traçar um plano de assistência mais aprofundado para Ucrânia. Penso cá com meus botões qual o motivo em planejar um amplo plano de expansão da aliança para o oriente sem ter recursos humanos, matérias e logísticos para sustentar uma ponta de lança que ameaçasse verdadeiramente as fronteiras russas ? Nesse interim ao contrário o Sr. Putin capitalizou os imensos recursos com a venda de comodites e modernizou amplamente suas capacidades militares.
Outro detalhe, caso uma nação queira ser membro da aliança ela tem que pedir sua adesão e não o contrário.
Pensamos …… Países Bálticos, Polônia, Finlândia, Romênia e etc teriam alguma justificativa histórica para temer os russos ?? Existem algo concreto além dos séculos de invasões, anexações, saques e a imposição de ideologias que levaram todos esses povos a fome e ditadoras impostas pelos russos. Fico ainda em dúvida se existe algo a temer por parte desses países

Emmanuel
Emmanuel
2 meses atrás

A guerra.
Ou a Ucrânia já recuperou o que perdeu nesses dois anos?

Nilo
Nilo
2 meses atrás

“..países em desenvolvimento estão sub-representados..”
“..Leste Europeu atualmente sob a proteção da NATO e da UE devem perceber a atitude de seus superiores. Eles não são confiáveis…”
Alguns insistem em permanecerem com mentalidade de um colegial mesmo que ganhem status de universitário rsrsrs

737-800RJ
737-800RJ
2 meses atrás

Vencendo o quê?

Pedro
Pedro
2 meses atrás

“conflito desencadeado pelo Ocidente por meio da Ucrânia”..seria bom lembrar pra ele quem invadiu quem.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Pedro
2 meses atrás

Necessário abandonar o maniqueísmo juvenil e buscar as verdades factuais!

Francisco
Francisco
Responder para  Alexandre
2 meses atrás

Ao que consta a todos é que a Russia invadiu a Ucrânia.

quem não concordar que apresente a provas

Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
Responder para  Francisco
2 meses atrás

Busque as provas.
Acredite. Você se surpreenderá.

Bosco
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 meses atrás

Nesses tempos de pós verdade e democracias relativas há provas de tudo o que se queira e para todos os gostos. Utilize argumentos mais consistentes.
Uma boa maneira de se chegar próximo à verdade é saber o nível de liberdade de opinião que os Estados em questão propiciam.
Outra forma é seguir a linha do tempo para estabelecer uma relação de causa e efeito e observar as alterações das narrativas, típico dos mentirosos.
A justificativa inicial do Putin era em relação aos facistas ucranianos estarem massacrando falantes russos no Donbass .
Essa narrativa foi abandonada.
No passado nenhuma ação russa foi implementada na ONU ou no Tribunal Internacional ( fóruns naturais para questões humanitárias e de crimes vontade a humanidade) a respeito desses supostos crimes.
E de repente isso se torna motivo da invasão russa e de 3 anos de massacre da população civil ucraniana.
No mínimo estranho, não?
*Mas os culpados são “usamericanus”…

Francisco
Francisco
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 meses atrás

Estou vendo aqui um monte de provas da Russia invadindo território Ucraniano.

você tem provas do contrário ou apenas frases de efeito?

Nilo
Nilo
Responder para  Alexandre
2 meses atrás

É isso. Bip. Bip……Alexandre a juventude e doce e rebelde rsrsr bip bip

Eromaster
Eromaster
Responder para  Alexandre
2 meses atrás

Exatamente!

Heinz
Heinz
Responder para  Alexandre
2 meses atrás

Quais as verdades factuais? Me diz ai

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Pedro
2 meses atrás

seria bom estudar os motivos dessa invasão…

RSmith
RSmith
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

verdade … mais produtivo do que ficar repetindo o mantra do ocidente sem pensar de forma independente, para isso “investigue, estude a historia” pode ser que você mude de ideia.

Superby
Superby
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

E precisa ?

Um estado autoritário por meio de um ditador invadiu o outro, após semanda mentindo.

Se a invasão é justificada, porque mentiram por semanas?
A verdade dos fatos se sobrepõe sobre as narrativas de uma forma simples

RSmith
RSmith
Responder para  Pedro
2 meses atrás

inocente …. memoria curta… hoje a Rússia Invadiu (Ukrania), ontem o USA invadiu (Iraque, Afeganistão, Nicarágua, México etc… ) tem espaço para criança inocente nesse jogo não

Eromaster
Eromaster
Responder para  Pedro
2 meses atrás

Antes da guerra começar em 2022, a Rússia fez várias reuniões com o tio Sam, no qual falava sobre que crimes que o Governo Ucraniano estava cometendo em Donetsk e Lugansk, matando centenas de civis semanalmente, com bombardeios de artilharia e uso do míssil Scud.
De 2014 até 2022, Ucrânia matou 14 mil civis de em Donetsk e Lugansk. Mídias ocidentais simplesmente ignoravam essa mortes, quase que não noticiavam. Os governos europeus e dos States se faziam de mudos e surdos sobre isso.

Akivrx
Akivrx
Responder para  Eromaster
2 meses atrás

Parece história de Índio declarando independência na Amazônia para fazer parte de algum estado estrangeiro…

RSmith
RSmith
Responder para  Akivrx
2 meses atrás

…. seu comentário hoje parece ridículo…. mais será assim no futuro?

Hcosta
Hcosta
Responder para  Eromaster
2 meses atrás

!4 mil é o número do total de mortos dos dois lados.

Até conseguem matar mais pessoas do que os Russos em Mariupol onde estes arrasaram a cidade por completo.
E com a propaganda Russa a debitar notícias de como as populações nessas cidades viviam muito melhor sob administração local “Russa” do que Ucraniana.
Ou seja, a Ucrânia é uma máquina de matar nunca antes vista na história da humanidade. Fazem isso sem causar danos nos edifícios e sem a população saber…

Os Russos ainda não atingiram esse nível, tem muitas testemunhas e provas das suas ações…

Bosco
Responder para  Eromaster
2 meses atrás

O Zelensky foi notificado pelo Tribunal Penal Internacional dessas acusações?
O Putin convocou uma reunião do CS da ONU para tratar desses temas extremamente sensíveis?
Você tem essas comprovações ou só tem essa de “reuniões com o Tio Sam”?

Eromaster
Eromaster
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Como Zelensky vai ser notificado se a OTAN e o tio Sam apoiam ele? Tribunal Penal Internacional funciona de acordos interesses da OTAN.
Esse tribunal só condena inimigos da OTAN, no caso a Rússia.

Rússia convocou diversas reuniões na CS da ONU, mas sempre foi bloqueado pela OTAN e o tio Sam.
Zelensky massacrava o população dessas regiões como punição por querem se separar.

Bosco
Responder para  Eromaster
2 meses atrás

Bem! Então a garantia de que os nazistas ucranianos estavam cometendo um genocídio no Donbass e que foram avisados muito antes é só a palavra da mídia livre russa e do democrático Putin.
Aí fica difícil.
Mas e quanto à Crimeia? Foi por causa dos nazistas genocidas também?

Bosco
Responder para  Eromaster
2 meses atrás

Engraçado que até 23 de fevereiro de 2022 o Putin era tido como um grande estadista e não se ouvia nenhuma reclamação inclusive dos órgãos de impressa oficiais russos de suas demandas frente à ONU e ao TPI estarem sendo ignoradas.
Também até então nunca vimos nenhum dos porta vozes do Kremlin aqui na Trilogia bater nessa tecla e nos avisar que o Putin estava perdendo a paciência e que uma hora iria atacar e invadir a Ucrânia já que suas demandas em favor dos direitos humanos não estava sendo atendida pelo governo ucraniano e pelas entidades internacionais.
Todos parece que foram pegos de surpresa e as narrativas foram construídas a posteriori.
Lembra de um sujeito que comentava por aqui? Ele sumiu, tadinho.
Ele era um porta-voz do Putin e não me lembro dele (e de outros da sua tiurma) postar nada a respeito dos nazistas no Dombass estarem massacrando russos , antes de fevereiro de 2022.
Na verdade até o último momento ele dizia que o Biden estava gagá e que o Putin jamais iria invadir a Ucrânia

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Pedro
2 meses atrás

Maidan. Pesquise, please?

JPonte
JPonte
2 meses atrás

É uma luta que não termina , pois existe atavicamente , historicamente na formação daqueles povos um temor de invasão mútua ..
A Rússia com um território intercontinental com uma população pequena para o espaço conquistado , vive sob o temor contínuo de perca de território e vê a todos como potenciais inimigos com razão .
A Ucrânia , berço histórico da formação do povo russo num amálgama de povos nórdicos , turcos e orientais , tem aspiração legítima de ser livre pois possui uma raça e cultura única e arraigada .
Então ficam os atores que sempre lutaram pela tomada do território de ambos alimentando e estimulando conflitos , tanto a China de um lado como a Europa Ocidental e EUA de outro , estes 2 querem dividir o território russo em 15 partes para enfraquece lá mortalmente .
Uma pena , mas a guerra não irá cessar , qualquer que seja o resultado e vindo como venha a paz , será apenas momentânea , está na psique dos 2 povos .

Hcosta
Hcosta
Responder para  JPonte
2 meses atrás

Coitada da Rússia, sempre com medo de ser invadida e desaparecer…

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_wars_involving_Russia#

Veja nestas guerras todas quantas vezes foi invadida e quantas vezes invadiu outros países…

Nilo
Nilo
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Sabe me responder quantos milhões de russos morreram e quantos milhares de americanacanos morreram para libertar a Europa do nazismo?
Seja reto sem desvio na resposta meu caro.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Nilo
2 meses atrás

E quem invadiu a Finlândia, os países Bálticos e a Polónia pouco tempo depois dos Nazis?

E quem mandava os carros de combate sempre que havia alguma revolta numa ditadura comunista?
Podem ter expulsado os nazistas mas não libertaram estes países.

A Rússia sempre foi um ator participante na política Europeia.
A propaganda do isolamento só serve para desviar as atenções e fomentar a narrativa do inimigo externo, muito comum nas ditaduras.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Você não respondeu à questão do Nilo, Hcosta. Os Estados Unidos deixaram a Europa se estropiar para aí então entrar na guerra (1ª e 2ª) para se tornarem vencedores sobre os escombros. Quem salvou a Europa do Nazismo que ela mesma alimentou foram os soviéticos. Não misture as estações.

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Os soviéticos morreram aos milhões para defender exclusivamente a URSS dentro da URSS e com isso enfraqueceram os alemães e indiretamente foram responsáveis pela vitória dos Aliados.
Os americanos saíram do seu país e morreram na Europa (e algures) para defender a Europa.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

E eu pensando que os soviéticos chegaram primeiro a Berlim. Tadinha de mim e minha ignorância histórica.

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

rsss
Nossa! A 80 km da Polônia ocupada. rssss
Que ação fantástica. O Exército Vermelho era realmente uma máquina de guerra impar. rsss

KKce
KKce
Responder para  Nilo
2 meses atrás

Nazistas? Aqueles que de mãos dadas com os russos invadiram e dividiram a Polônia?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  KKce
2 meses atrás

Sudetos? A tentativa da Inglaterra de fazer a Alemanha enfrentar a União Soviética funcionou, mas houve muitas, muitas e muitas concessões antes disso. Stálin, de triste memória, mas um defensor de seu país, apenas fez o que a Inglaterra fez muito antes: se acertou com os alemães. História, simplesmente história.

Bosco
Responder para  KKce
2 meses atrás

Nazistas? Aqueles que mataram menos que os comunistas e cujas ideologias totalitárias são praticamente indistinguíveis daqueles?
Ah! Mas há uma grande diferença que é o fato dos assassinatos comunistas terem sido em nome do “amor” para implantar um regime amoroso. O Céu na Terra.

José 001
José 001
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

Tá com medo dos russos chegarem ai em Lisboa?

Hcosta
Hcosta
Responder para  José 001
2 meses atrás

em que realidade o senhor vive onde isso pode acontecer?

RSmith
RSmith
Responder para  JPonte
2 meses atrás

aplaudo um comentário lucido.

BraZil
BraZil
Responder para  JPonte
2 meses atrás

Só merece uma correção. “Perda de território” e não perca. No mais, está muito bom.

Antunes 1980
Antunes 1980
2 meses atrás

A China como não é boba, já pulou fora dessa aventura desde o começo.
Sem a máquina industrial chinesa, a Rússia não é capaz de contrapor o ocidente sem o uso de armas nucleares.
A Rússia está totalmente sozinha nisso.

Agora não consegue sair sem demonstrar fraqueza e não consegue avançar pois falta força.

Afeganistão 2.0

Um canal polonês republicou uma entrevista de um ativista russo famoso na tv deles pedindo a renúncia de Putin.

Parabéns aos envolvidos!

Nilo
Nilo
Responder para  Antunes 1980
2 meses atrás

Como é que é, a China pulou fora……Rússia está totalmente sozinha….Sem a máquina industrial chinesa, a Rússia não é capaz de contrapor o ocidente…
Esses chineses não sabem pular, vai lá ensinar amarelinho para eles.

Hamom
Hamom
2 meses atrás

º⁠_⊙¨¨wow!

marcelo
marcelo
2 meses atrás

Sinceramente não consigo entender porque ainda, a Europa , e os EUA, compreendendo a Austrália, Japão, Coreia do Sul, Canada, ainda tem relações comérciais com a Rússia e com a China ? deveriam isolar de vez o dragão , pois será realmente o calcanhar de aquilés do mundo civilizado. Estas ditaduras devem ser isoladas de vez, Nicaraguá, Venezuela, Cuba, etc

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  marcelo
2 meses atrás

Dependencia de N produtos e serviço… Japão é uma ilhota …se não vier tudo de fora, morre de inanição.

Rússia continua a ser o segundo maior fornecedor de gás da Europa:
https://pt.euronews.com/business/2024/09/11/ue-continua-a-hesitar-em-sancionar-o-gas-russo

Resumindo: se preciso de energia, comida, N insumos , o inimigo de meu amigo, não é tãu ruim assim…rs.

Paises não tem amigos , tem interesses.

Nilo
Nilo
Responder para  marcelo
2 meses atrás

Porque no mundo real sabe que se mata o hospedeiro, morre junto.

Iran
Iran
Responder para  marcelo
2 meses atrás

Não consegue entender porque você está analisando o mundo da propaganda, e não o mundo real

BraZil
BraZil
Responder para  Iran
2 meses atrás

Perfeito. Quem pensa usando as idéias e conceitos que outro criou, pensa que pensa.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  marcelo
2 meses atrás

Sugiro que os EUA e a UE sigam seu conselho.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
2 meses atrás

A Índia se lembra muito bem de quando era colônia inglesa.
O modus operandi é o mesmo e ela sabe disso.

wilhelm
wilhelm
Responder para  Comte. Nogueira
2 meses atrás

Incluindo as milhares, quiçá milhões, de pessoas que morreram devida a brutalidade britânica na colonização?

Bosco
Responder para  wilhelm
2 meses atrás

O PC chinês matou mais de 50 milhões de chineses durante o período da revolução cultural e até onde eu sei é adorado (de acordo com vocês, amantes de regimes totalitários) pela população local
Vcs consideram o comunismo assassino a melhor coisa que aconteceu na China, em Cuba, etc. Por que um regime criminoso na China é bom e na India é ruim?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Fonte ou exagero?

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Vc fez esse questionamento ao Marcio Consentino acerca dos 100 milhões de indianos mortos pelo colonialismo inglês?
Quando o fizer e ele lhe mostrar fontes confiáveis que corroborem seus números eu mostro as minhas .

Bosco
Responder para  Bosco
2 meses atrás

O que deve incomodar vocês é que os fatos não corroboram suas narrativas ou as narrativas que foram doutrinados a acreditar.
É fato que as ex-colônias britânicas buscam se aproximar cada vez mais do RU, pintado como criminosa homicida pela grande mídia e pela “academia” com intuito de desconstruir o Ocidente , enquanto que as ex-colônias russo/soviéticas querem distância do regime do amor instalado na Rússia atual.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Fatíssimo, RU é o futuro na economia mundiallllllll. Se continuar a haver RU, migo.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Falou comigo ou com esse tal de ”Bosco” aí em cima do teu post? Senão, nem respondo.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Trato de ti aqui. Trate de mim lá.

wilhelm
wilhelm
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Mas quem exatamente falou que essas milhões de mortes na China são boas?

Marcio Cosentino
Marcio Cosentino
Responder para  wilhelm
2 meses atrás

Excelente pergunta.

RSmith
RSmith
Responder para  Comte. Nogueira
2 meses atrás

AI… essa doeu!

Marcio Cosentino
Marcio Cosentino
Responder para  Comte. Nogueira
2 meses atrás

Aproximadamente 100 milhões d eindianos mortos sob a ocupação britânica discordam de você.

Bosco
Responder para  Marcio Cosentino
2 meses atrás

Mas o seu rancor proveniente desses números (tirados sabe-se lá de onde) é maior que o dos próprios indianos tendo em vista as relações extremamente amigáveis entre a Índia e o RU.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Rancor? Onde o Márcio Cosentino demonstra rancor? Você age assim para desligitimar a opinião alheia. Ad hominem. Argumente com o cérebro, sim?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Bosco, responda-me, migo.

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Já respondi mas o anti spam pegou.

Marcio Cosentino
Marcio Cosentino
Responder para  Comte. Nogueira
2 meses atrás

Milhões de indianos morreram durante o domínio britânico. Mediante qualquer aspecto, de qualquer viés, qualquer ocupação e colonização é vil, cruel e desumana. Por vezes eu me espanto com os comentários de alguns nestes blogs.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Comte. Nogueira
2 meses atrás

Pelamoooooorrrrrrrrr

MMerlin
MMerlin
2 meses atrás

Errado.
Nessa guerra quem está vencendo são os fornecedores de equipamentos militares e serviços dos países não diretamente envolvidos: Irã, China, Turquia, países europeus, EUA.
A Rússia e Ucrânia estão sim sofrendo com esse impasse.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
2 meses atrás

Pesquise antes de vir falar sobre “plantação de abóboras”….ensinadas por canais terraplanistas…rs

Economia da Rússia:

https://www.forbes.com/sites/arielcohen/2024/09/23/energy-revenue-fuels-a-war-time-moscow-boom/

Quanto quem esta atropelando quem…rs

https://www.thetimes.com/article/6ebb2947-618c-4a71-bdf1-eae28f15079c

Dados das CNNs pro fUcrania…nem da para falar que é fake russo.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

Fortaleceu a Russia … em virtude das mesmas os russos são forçados a reinvestir no proprio país e não enviar para fora…

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

Caro Bispo. A russia viu suas receitas de exportação de grãos, óleo e gás e tudo mais que produziam serem super estranguladas. Vão reinvestir ZERO receita de exportação de que forma internamente??? Vão baixar os preços dos alimentos não exportados em decorrencia da super oferta interna? As pessoas comem certa quantidade de comida e não mais? Vão queimar mais oleo do que o necessário?? como eles vão reinvestir mais no seu Pais? Hoje, se voce fosse trabalhar para uma empresa no exterior preferiria receber em Dolar ou Rublo? Voce gostaria de ganhar 150.000 Rublos ou 2.000 Dolares????

Francisco
Francisco
2 meses atrás

Vencendo como se a Russia ta precisando pegar marinheiro para colocar na linha de frente?

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Francisco
2 meses atrás

e a Ucrania criando divisoes sexagenárias… comandos especias em cadeira de rodas…snipers com catarata…rsrs

pior que é real…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

já viu se for verdade?
Então só aumenta a vergonha da Rússia…
Nem consegue derrotar essas “divisões”…

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

…. realmente ja ocupam 20% do territorio…o exercito original ucraniano virou memoria…. e vem querer causar … vai tomar sua sopinha…rs

Francisco
Francisco
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

você não tem conhecimento

Fábio De Souza
Fábio De Souza
Responder para  Francisco
2 meses atrás

Quem está com o território , ocupado e perdendo a cada dia mais território , é a Ucrânia. Ou seja , um país que está perdendo todos os dias , uma parte do seu território está sim perdendo a Guerra. É Uma realidade como 2+2 =4 … Simples assim é vida Real , não é Fake News .

Francisco
Francisco
Responder para  Fábio De Souza
2 meses atrás

olha, ate onde eu vi a Russia não avança tem 2 anos e agora ta com tropas estrangerias em kursk. avanços pífios e infrutíferos de vilas não ganha guerra

você não tem conhecimento da via real, simples assim.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Francisco
2 meses atrás

Esse marinheiro trouxe pelo menos um chip de geladeira para colaborar?

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
2 meses atrás

aham.. indianos são idiotas…. sabem muito bem como os EUA tentam Fu..r ..a China apos a torna-la uma mega potencia , justamente com transferencia de fabricas, etc……

BRICS não surgiu somente para beneficiar 5 países e sim, não depender das vontades de um unico país….que sanciona qualquer outro que posso a vir competir com ele……EUA é uma democracia de fake.

RSmith
RSmith
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

EDITADO

Nilo
Nilo
Responder para  Bispo de Guerra
2 meses atrás

Boa tarde.
“BRICS não surgiu somente para beneficiar 5 países e sim, não depender das vontades de um unico país….”
Seremos capazes enquanto uma nação, ser capaz de aproveitar essa janela, oportunidade?, o BRICS, pode ao longo do tempo, com as grandes transformações que sofrem a China, Índia, Rússia, podemos estar troncando 6 por meia dúzia.A janela uma hora se fecha e estamos atrasados, veja exemplificando apenas nossa indústria aeroespacial, satelital.

C G
C G
2 meses atrás

Nossa!

Dentro da realidade!

(Atenção pessoal, parece que os bots voltaram com força!)

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  C G
2 meses atrás

Vai que convocam para a guerra … tem gente que nasceu para ser mais burocrático, não pode ver sangue , ou são frangos veganos , rs … normal essas fugas em qualquer país.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  C G
2 meses atrás

Voltaram, né? Pega ladrão!

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  C G
2 meses atrás

Não atira na cara para não estragar o enterro

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  C G
2 meses atrás

A NATO começa a tratar pelo que se tornou

Bosco
2 meses atrás

Mas o Putin tem que investir mesmo no que funciona que são as narrativas e a propaganda.
Olha o tanto de pessoas aqui mesmo na Trilogia que foram submetidos a um sequestro intelectual e que mesmo frente a um fato claro de invasão com intensão de anexação de território motivado por um espirito megalomaníaco de um psicopatabainda vê culpa nos ucranianos e nos EUA.
Estamos há 70 anos sendo submetidos à doutrinação e agora é fácil acreditar que é o poste que mija no cachorro.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Interessante, vc já estudou a União Soviética ??

Vamos imaginar que o Pacto de Varsóvia ganhou a Guerra Fria e nos EUA ocorreu uma separação da Califórnia como estado independente, agora vc imagina o Pacto de Varsóvia indo lá abraçar a Califórnia.
Interessante que pimenta nos olhos dos outros é refresco!
Nós anos 90 a OTAN tinha prometido que não iria expandir, de boca é claro, agora já tá abraçando a Ucrânia ?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Munhoz
2 meses atrás

Migo, alguns não argumentam a partir da realidade. Seu sonho é vencer a disputa ou infernizar a vida de quem lhes é contrário. No segundo caso, muitos têm dilemas paternos a resolver. No primeiro, dá-lhes História. É cansativo, mas desmoraliza.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Munhoz
2 meses atrás

Algumas pitadas sobre a história eslava seriam necessárias por aqui. A Ucrânia começa a ser explicada por seu próprio nome.

Bosco
Responder para  Munhoz
2 meses atrás

Acho que a Rússia também tinha prometido à Ucrânia não invadi-la (e não foi de boca , vide “Memorando de Budapeste”) mas o fez.

Tiago
Tiago
Responder para  Munhoz
2 meses atrás

Tipo o México?

Guilherme Lins
Guilherme Lins
Responder para  Munhoz
2 meses atrás

Fato!
Sem contar que desde o fim da segunda guerra, os países europeus do leste quiseram se libertar. Com o fim da URSS, quem tinha juízo correu para a OTAN (única garantia contra uma não invasão russa).
Vide a Polônia, que mesmo totalmente destruída na segunda guerra, tem mais raiva de russo do que de alemão.

Iran
Iran
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Muita gente aqui cai em propaganda russa e chinesa, não estou defendendo o ocidente ou os EUA, mas algumas coisas são só pura propaganda mesmo e todo mundo repete como se fosse a realidade.

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Ou podemos falar em bloqueio cognitivo em quem acha que os EUA não tem nada com isso, eles querem apenas melhorar o mundo, são o Sal da Terra, a Cidade na colina, Shangri-La.

Bosco
Responder para  Rafael Aires
2 meses atrás

Vc já pensou numa remota e quase impossivel possibilidade (rsss) de que a Ucrânia e as ex “repúblicas” soviéticas quiseram entrar na OTAN devido ao temor de serem invadidas pela Rússia após ela ter tempo de se recuperar do esfacelamento do regime soviético?
Vc já considerou por algum momento que o regime democrático (rss) do líder deus envidaria esforços, incluindo estratégias de desinformação e construção de narrativas, para legitimar a retomada de território que ele considera ser russo por direito e em não respeitando sequer a vondade livre de seu próprio povo muito menos teria respeito pela vontade livre do povo ucraniano?

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Putinho (escrevi assim mesmo rs) só contou essa história de massacre do povo russo internamente. Para os EUA e Europa ele foi claro, “não mexam no meu quintal”. Nada diferente do que ocorre no mundo há séculos (talvez, milênios). EUA fez isso em todas as Américas. Pegou mais da metade do México com a mesma desculpa da Rússia. Para ir mais longe na argumentação, Inglaterra obrigou a China a comprar ópio, bem longe da sua fronteira. Ocidente é o suprassumo moral e intelectual atualmente porque já explorou o mundo todo por 500 anos.

Bosco
Responder para  Rafael Aires
2 meses atrás

Sim. O Ocidente fez isso no passado.
Concordo com vc que não podemos admitir que coisas assim se repitam no Século XXI.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Rafael Aires
2 meses atrás

Sim, as 500.000 crianças iraquianas citadas por Madeleine Albright que o digam. Um mundo melhor, é mesmo?

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

“500.000 crianças iraquianas ” veio da mesma fonte das “20 milhões de crianças de rua no Brasil ”
Altamente fidedignas e historicamente irrefutáveis essas informacões.
*Fantasma sabe pra quem aparece.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Migo, que horror. Coloque 500.000 crianças + Madeleine Albright no Google e aprenda: saiu em todos os grandes veículos de imprensa do mundooooooooo. Já estava claro no meu post, era só fazer a busca. Facinho, facinho…

Guilherme Lins
Guilherme Lins
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Da próxima vez, coloque 5 milhões de crianças iraquianas, da pra impactar mais, mostre que aprendeu com o mestre que soltou que “30 milhões de crianças estão em situação de rua”.

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  Rafael Aires
2 meses atrás

Quem fez estas coisas foram os cientistas dos EUA, não foram os políticos. Na verdade, os políticos criaram um ambiente para que os cientistas pudessem criar russo isto. Os políticos “fundadores” dos EUA eram contra se juntarem em alianças e o resto é história, não tem relação com o tema.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Narrativas e propagandas como o do encouraçado “Maine”? Tendi…

Bosco
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Estou me lixando pro maine.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Pronto: ganhou a discussão com seu clássico estilo argumentativo.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Eu não concordo com a narrativa russa sobre a invasão, mas também acho que não é tão simples e foi apenas por expansão territorial.
A Rússia poderia ter feito isso muito antes, antes da Ucrânia se fortalecer, por exemplo, e poderia ter feito isso em outros estados vizinhos. O Putin já está no poder há muito tempo, se ele tivesse essa ambição toda de aumentar território, já teria feito há muito tempo.

Acho que a Rússia decidiu dar um “basta” nas provocações ocidentais e acabou “apelando” para um conflito armado.
Não concordo com isso, acho que eles deveriam continuar tentando de forma diplomática, mas acho que foi isso que ocorreu. Obviamente a CIA e outros estavam trabalhando na Ucrânia para desestabilizar o país e para aumentar o ódio contra os russos e para conseguir eleger governos que sejam mais alinhados com os EUA e Europa e que se afastem da Rússia. A Rússia poderia tentar lutar da mesma maneira, através das mídias, diplomaticamente, etc. Mas também tem a questão dos separatistas que estavam sendo atacados pelo exército ucraniano.
Então é muito mais complexo e não acho que o desejo seja apenas de expansão territorial.

Bosco
Responder para  Luís Henrique
2 meses atrás

Luís,
Teorias temos diversas. Eu mesmo posso tirar uma agorinha quentinha de alguns de meus 9 orifícios fisiológicos rsssss ou aderir a outra já resfriada vindo de outros orifícios alheios aos meus e requentá-la.
Mas longe de teorias o fato é que a Rússia que há décadas é reconhecidamente mestra em propaganda e subversão e que tem um líder iluminado que claramente considera o desmonte da URSS e de seu regime comunista um desastre histórico, invadiu a Ucrânia e esta luta não só pela sua soberania mas pelo direito de existir. Ponto!

Fábio De Souza
Fábio De Souza
2 meses atrás

Por incrível que pareça , eu só li verdades neste discurso . Os EUA usa o Dólar como repressão : “Lembro-me perfeitamente de como nos anos 90, os emissários dos EUA no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial repetiam como um mantra para não ter medo do dólar. O dólar não é uma arma dos Estados Unidos. O dólar é um tesouro universal, é o sistema sanguíneo da economia global, interdependência, e assim por diante. Onde está tudo isso agora? Agora estão fugindo do dólar ou, aqueles que se envolveram profundamente nesse sistema, estão tentando gradualmente reduzir sua dependência”, disse o principal diplomata russo.

Com Relação a ONU :
A liderança da ONU prefere não mencionar a incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk, na Rússia, onde o regime de Kiev está atacando civis com armas ocidentais, disse Lavrov.

Maurício.
Maurício.
2 meses atrás

“A Rússia, como economia, acabou. Resta saber se continuará existindo ou não no médio/longo prazo.”

https://youtu.be/Lm4R7EsH_xo?si=hKs66j2b7082Pxpw

Maurício.
Maurício.
Responder para  Maurício.
2 meses atrás

Agora vai!

Sergio Machado
Sergio Machado
2 meses atrás

Mais alguma info do ataque do Kinzhal à base com F16 hoje?
Informações preliminares são que 2 ou mais foram destruídos. Governo ucraniano negou-se a comentar.

Bosco
Responder para  Sergio Machado
2 meses atrás

Cadê as fotos de satélites ?
Esse tipo fe afirmação hoje em dia é simplíssimo de se comprovar e cabe a quem alega o feito fazê-lo.

Carlos
2 meses atrás

É preciso ter lata.
Na Rússia sabem que existe uma operação militar especial, mas que não existe uma guerra, e como já não conseguem esconder, dizem outros disparates.
Esqueceu-se de dizer que os países do leste europeu correram logo que puderam para entrar na UE e na OTAN porque já conheciam o imperialismo russo, a opressão dos russos sobre esses países e também conhecem bem a propaganda do Kremlin.

Carvalho
Carvalho
2 meses atrás

Lavrov diz que Vencerá …
Quem Vencerá ainda não venceu
Putz….

RSmith
RSmith
2 meses atrás

… interessante historia…. agora me conta a do Papai Noel e a Fada dos dentes :o)

Guilherme Lins
Guilherme Lins
2 meses atrás

“blá blá blá”
Primeiro: é o sonho maior do Putin restabelecer os territórios soviéticos, tornar os países do leste a área de domínio russa, como era no passado. Países que sentiram na pele o comunismo russo, trataram logo de entrar para a OTAN, o grande empecilho para os planos de dominação russo.
Segundo: a Europa ainda está, e muito, viciada no gás russo. A saída energética para a Europa, e para todos no futuro, é a Nuclear. Mas isso é conversa de adulto, né de criança falando como seus sonhos foram destruídos em um fórum internacional, não!
Terceiro: no ritmo que tá, a guerra continuará num impasse. Os ucranianos não estão vencendo, mas os russos também não.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Guilherme Lins
2 meses atrás

Narrativa sobre sonhos de imperialismo russo não fazem ser verdade sua argumentação.
Por favor, me diga onde a Rússia operou após 1991 que não fosse em favor de seu interesse, dentro daquilo que uma potência militar denomina de ”entorno estratégico”, exatamente como os Estados Unidos fez na Crise de Cuba.
Ninguém necessita invadir país algum e manter exércitos custosos lutando contra insurgentes para dominar uma Nação.
Basta um grupo que bata continência à bandeira de outra nação e acredite que pode desmontar o governo eleito democraticamente com ”um cabo e um soldado”, ou alguns juízes que firam o princípio do juiz natural e derrubem a economia do país.

Guilherme Lins
Guilherme Lins
Responder para  JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Colega, já parou pra pensar que foram os países do leste europeu que, desesperadamente, procuraram de todas as formas entrar para a OTAN? Essa é a única garantia contra uma invasão russa que iria ocorrer mais cedo ou mais tarde, bastava a Rússia se recuperar economicamente, coisa que os europeus em muito contribuíram ao ficar dependentes do gás russo.
A Polônia, os países do Báltico, entre outros, sabem que para a corja dos russos, aquilo ali estudo território russo.
“Operação contra o nazismo”, “operação militar especial”, chame como quiser. Trata-se de uma invasão por terras consideradas vitais e de própria propriedade pelos russos, bem ao estilo do Hitler, mesmo.

Heinz
Heinz
2 meses atrás

cadê aquele pessoal que mete o cacete em “Israel gen0cid4”, pra criticar a Rùssia que destruiu dezenas de cidades ucranianas, literalmente sobrando só escombros. Mariupol, Soledar, Bahkmut, Vugledar, Pospana, Marinka, Pokrosvk, stepove, robotyne, volvschansk, trotske. Não é genocidio né? Os iskanders, shaheds em prédios civis, hospitais, são objetivos militares claros, correto? Acho que os ucranianos escondem abrams nos corredores dos hospitais. Acredito que os russos conseguiram alguns objetivos na Ucrânia, pois a desiparidade de forças é muito grande, os russos possuem mais homens, mais artilharia, aviões eu nem vou comentar, e também não tem pena nenhuma de usar as buchas em ataques continuos. Mas essa guerra com toda certeza manchou a outrora reputação russa no mundo. Uma invasão expansionista e de destruição quase completa de um país. Essa é a realidade dos fatos.

José 001
José 001
Responder para  Heinz
2 meses atrás

Dia 23/09/2024 Israel assassinou um brasileiro de 15 anos no Líbano.

Dia 26/09/2024 Israel assassinou uma brasileira de 16 anos no Líbano.

José 001
José 001
Responder para  Heinz
2 meses atrás

Pesquise para ver as fotos e saber os nomes das vítimas brasileiras antes de defender os anjinhos de Israel.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Heinz
2 meses atrás

Ninguém por aqui sabe que a Guerra da Ucrânia é uma guerra por procuração montada pelos Estados Unidos. “Dane-se a União Europeia”, talvez o senhor não saiba, ou tenha se esquecido.

Bosco
Responder para  Heinz
2 meses atrás

Mas a Rússia mata por… amor.
É o ódio do bem…

Iran
Iran
2 meses atrás

Os EUA está sofrendo um processo de reindustrialização, eles não vão jogar suas indústrias dentro da Índia assim, eu acho. Mas obviamente a Índia faz parte dos planos americanos e europeus para conter Rússia e China, esse pensamento existe na Inglaterra desde o século XIX quando estrategistas britânicos pensavam na Índia como uma forma de barrar o Império Russo de se expandir para a Ásia Central.

Mas também não pra considerar o BRICS um bloco unido, China e Índia se odeiam e compõe a aliança.

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Iran
2 meses atrás

Diz aí, como está o programa de Subsídios do Biden?

Harpia
Harpia
2 meses atrás

Sem enveredar pela seara da torcida pura e simples, está guerra foi e será vencida pela Rússia, ainda que há um custo altíssimo e inesperado.
O fato é que a Ucrânia está devastada e o apóio para a reconstrução é a ajuda mais valiosa que o ocidente poderá oferecer agora e no futuro.
Já para a Rússia, por mais estratosféricos que sejam os custos da guerra neste momento, é preciso considerar que economia e população se recuperam, equipamentos se repõem, mas o território é eterno ainda que a longo prazo.
É lógico que o lado humano importa e muito. É triste, mas é uma percepção puramente pragmática, quando a Ucrânia estiver reconstruída ainda estará sem um grande naco de seu território.

Bosco
Responder para  Harpia
2 meses atrás

A Ucrânia devastada?
A Ucrânia devastada é aquela ocupado pelos russos e até 10 km da linha de frente.
80% da Ucrânia está intacta e funcional.
O Sul do Brasil sofreu muito mais com as enchentes que o oeste da Ucrânia com os ataques de mísseis de longo alcance russos.
Mísseis não ganham guerras. Bombas ganham guerra mas sabemos que os russos não têm competência para utilizá-las e nem os pilotos russos estão dispostos a morrerem pela causa do psicopata do Kremlin.

BraZil
BraZil
2 meses atrás

Cabra da peste esse Lavrov. Diplomacia raiz, sem concessões com educação e seriedade. E não cortaram o microfone. Parabéns Vito

Gavião
Gavião
2 meses atrás

É de uma hipocrisia e cinismo impressionantes. Quem o sr. Lavrov pensa que engana? Oras, a Rússia desde sempre roubou território dos vizinhos mais fracos, e agora vem com este discurso moralista? É ultrajante!

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
Responder para  Gavião
2 meses atrás

Só a Rússia?

JUJU BERTULINA
JUJU BERTULINA
2 meses atrás

Pensamento desejoso (wishful thinking) não é realidade, migo…

Jose
Jose
2 meses atrás

Parei de ler já aqui :”A Rússia vencerá o conflito desencadeado pelo Ocidente por meio da Ucrânia..”
Falar o que desse ser e do seu amado di.tador ? Execráveis.

LUIZ
LUIZ
2 meses atrás

“sequestraram milhares de crianças, matam civis de maneira deliberada”

Então os russos mataram civis? E os mais de 14 mil civis russos em Dombass mortos pelas Forças Armadas da Ucrânia?

“A Rússia, como economia, acabou. Resta saber se continuará existindo ou não no médio/longo prazo.”

Então a Rússia tá falida?

deadeye
deadeye
2 meses atrás

Vários cientistas politicos falam. A Rússia é um Estado neo-facista. Regimes facistas mentem, como o Lavrov.

Hcosta
Hcosta
Responder para  deadeye
2 meses atrás

mentir todos mentem. O problema é não haver ninguém na Rússia para dizer que estão a mentir

Marcelo De Luca Penha
Marcelo De Luca Penha
2 meses atrás

Serguey Lavrov deveria ser escritor de fábulas. Ao mesmo tempo que ele fala, para a independente Tass, que a Rússia vencerá a guerra com Ucrânia, a mesma Rússia adapta sua doutrina de resposta nuclear à ameaça específica dos ataques de longo alcance que que está sofrendo. E não são mísseis de cruzeiro Storm Shadow ou mísseis balísticos ATACMS. São drones e mais drones, todos de fabricação ucraniana, que estão ultrapassando as defesas antiáreas russa e mostrando o efeito devastador sobre o esforço de guerra convencional de Putin. Esses ataques destruiram grandes depósitos de munição em Tikhoretsk, a 300 km (185 milhas) do território ucraniano, e em Toropets, a 500 km (310 milhas) da Ucrânia. Estima-se que o ataque a Tikhoretsk tenha destruido 2.000 toneladas de munições e que o ataque a Toropetsk tenha eliminado 30.000 toneladas de munições. As consequências dessas perdas serão sentidas nas linhas de frente nas próximas semanas. Mais uma vez Lavrov faz discurso vazio para a torcida russa.
https://www.aljazeera.com/amp/news/2024/9/27/russia-rattles-the-nuclear-sabre-again-as-ukraine-devastates-its-munitions

pesfaria1@gmail.com
pesfaria1@gmail.com
2 meses atrás

É notícia do “SENSACIONALISTA” né?
Não é possível o cara falar que o Ocidente começou, é sério isso? É fake news, não pode ser!!! Kkkkkk

Bigliazzi
Bigliazzi
2 meses atrás

Esse discurso do Lavrov é tão “perigoso” (contem ironia) como o Exercito, Marinha (sic) e Força Aérea Russa… um discurso tão patético como essas duas forças e meia (na real, a Marinha russa é tão incompetente que o termo patético chega ser um elogio)…”em tres dias Kiev, três semanas Paris”… e lá se vão quase 3 anos.

Felipe
Felipe
2 meses atrás

Poxa, nenhum vídeo sobre o ataque surpresa russo com 4 Kinzhal atingindo a mesma base, no qual destruiu pelo menos 3 F-16?

silvom
silvom
Responder para  Felipe
2 meses atrás

se continuar assim, nem vai dar tempo de voar

Jose
Jose
Responder para  Felipe
2 meses atrás

E você ? Tem ?

Marcelo De Luca Penha
Marcelo De Luca Penha
Responder para  Felipe
2 meses atrás

Vídeo de Kinzal destruindo F-16 … nenhum … mas outra grande depósito de munições russos foi pelos ares após ataques de drones ucranianos e, por coincidência, era lá que estavam armazenados mísseis balísticos iranianos e seus lançadores. Que falta de sorte da Rússia, né?

BraZil
BraZil
Responder para  Felipe
2 meses atrás

Pois é. Quando a notícia é pró “sistema”, a manchete é postada imediatamente e sem precisar de “confirmações adicionais”, já as notícias desfavoráveis ao desgoverno do palhaco, ficam armazenadas e temos que lê-las em todos os cantos, até no R7 (por exemplo, vejam só) e nesse blog de assuntos militares, se faz que foi em outra galáxia…

Ricardo Santos
2 meses atrás

Vencendo??? Aonde???? kkkkkk

Ricardo Santos
2 meses atrás

Lá vem a Lavrovinha, essa secretária da beira do cais, contar história!! Como as outras secretárias da beira do cais do Putin, como a Zezeva e a Lukasha, só vêm vociferar história já batida!

Ricardo Santos
2 meses atrás

Mentirussia mostrando que não se pode confiar em nada que eles assinaram ou falam!

J-20
J-20
2 meses atrás

Ele não mentiu em nada. Mas não mentir não significa automaticamente que o país que ele representa não esteja errado.

JPonte
JPonte
2 meses atrás

A situação da Rússia não é simples .
Complicado .
Erraram ao invadir , agiram antecipando se a um movimento de envolvimento de suas fronteiras e de infiltração de agentes para divisão de seu território imperial que ainda submete diversos povos na Ásia Central e no Cáucaso …: que também almejam independência ….: Chechênia a mais famoso entre elas mas há inúmeras outras ….
A situação de Rússia não é simples não .
Tem que entrar no mindset russo para entender a lógica .
No mais as regras ocidentais de conduta não valem para eles mesmos apenas para seus inimigos .
Não é fácil a situação russa e os russos as deixarão ainda mais difíceis …..

Marcelo De Luca Penha
Marcelo De Luca Penha
2 meses atrás

Ocorreu um novo ataque por enxames de drones ucranianos em Kotluban, região de Volgogrado, onde está localizado o arsenal de munições da Direção Geral de Armamento de Mísseis e Artilharia do Ministério da Defesa da Federação Russa. Caramba, justamente onde mísseis balísticos iranianos e seus lançadores estavam armazenados. A imprensa local e canais do Telegram relataram explosões, incêndios e detonações no depósito de Kotluban. Será que o Irã terá mais mísseis balísticos para fornecer à Rússia?

Manus Ferrum
Manus Ferrum
2 meses atrás

Quero ver Israel de quatro, implorando por piedade.

Aleccs
Aleccs
2 meses atrás

Sempre a mesma papagaiada . Não muda nunca. Conversa fiada que a Rússia luta contra o ocidente e blá, blá, blá. Fosse verdade essa guerra já estaria liquidada a muito tempo e os russos já estariam fora do território ucraniano numa guerra ilegal e de conquista territorial. O mesmo Lavrov que dá entrevista numa tv russa alegando que os EUA estão desenvolvendo super soldados no lado distante (escuro ) da Lua. Alguém que têm o mínimo de sanidade consegue defender um absurdo desse ? Os russos são um player em investimento de guerras e estados terroristas ( assim como os EUA também o é ) e depois vêm com essa conversa fiada de divulgador da paz . Daqui a pouco o Putin tentará pleitear o Nobel da Paz kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. O que mais me preocupa é a quantidade de postagens nesse grupo de discussão de pessoas que mostram a total falta de apreço pela democracia liberal e valores democráticos. A defesa efusiva de ditaduras e regimes autocráticos.

Gavião
Gavião
2 meses atrás

O regime criminoso de Putin, que só amplia a tradicional “mania” dos russos de roubarem territórios de seus vizinhos mais fracos, aínda há de ser castigado. Bando de escória!