Os EUA vão proibir tecnologia chinesa em carros
Os EUA planejam proibir certos hardwares e softwares fabricados na China e na Rússia em carros, caminhões e ônibus no país devido a riscos de segurança. Autoridades expressaram preocupação de que a tecnologia em questão, utilizada para direção autônoma e para conectar carros a outras redes, poderia permitir que inimigos “manipulassem remotamente veículos nas estradas americanas”.
Atualmente, há pouco uso de software fabricado na China ou na Rússia em carros americanos. No entanto, a Secretária de Comércio, Gina Raimondo, disse que as medidas eram “passos direcionados e proativos” para proteger os EUA.
“Os carros de hoje têm câmeras, microfones, rastreamento por GPS e outras tecnologias conectadas à internet”, disse ela em um comunicado. “Não é preciso muita imaginação para entender como um adversário estrangeiro com acesso a essas informações poderia representar um sério risco tanto para nossa segurança nacional quanto para a privacidade dos cidadãos dos EUA.”
Oficiais chineses afirmaram que os EUA estavam ampliando “o conceito de segurança nacional” para atingir injustamente empresas chinesas. “A China se opõe à ampliação do conceito de segurança nacional pelos EUA e às ações discriminatórias tomadas contra empresas e produtos chineses”, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em um comunicado. “Instamos o lado americano a respeitar os princípios de mercado e fornecer um ambiente de negócios aberto, justo, transparente e não discriminatório para as empresas chinesas.”
A proposta, que agora entrará em um período de comentários, é a mais recente iniciativa da Casa Branca para limitar a presença da China na cadeia de suprimentos da indústria automotiva. A Casa Branca também aumentou as tarifas sobre carros elétricos, baterias para veículos elétricos e uma série de outros itens, além de ter proibido a importação de guindastes de carga fabricados na China, alertando para riscos de cibersegurança.
Os EUA lançaram uma investigação em fevereiro para examinar os riscos cibernéticos dos chamados carros conectados. As proibições de software entrariam em vigor a partir do ano modelo de 2027, enquanto as regras de hardware seriam efetivas três anos depois, dando à indústria mais tempo para reestruturar suas cadeias de suprimentos.
John Bozzella, presidente e CEO da Alliance for Automotive Innovation, que representa grandes montadoras, disse que, embora haja “muito pouca tecnologia – hardware ou software na cadeia de suprimentos de veículos conectados que entra nos EUA da China atualmente”, a regra forçaria algumas empresas a encontrar novos fornecedores. “Já disse isso em outros contextos, mas aplica-se aqui também: você não pode simplesmente apertar um botão e mudar a cadeia de suprimentos mais complexa do mundo da noite para o dia”, disse ele.
“O prazo incluído na regra proposta permitirá que alguns fabricantes de automóveis façam a transição necessária, mas pode ser curto demais para outros”, acrescentou. Ele disse que a associação continuará a compartilhar sua perspectiva enquanto as regras finais são desenvolvidas.
FONTE: BBC
“Instamos o lado americano a respeitar os princípios de mercado e fornecer um ambiente de negócios aberto, justo, transparente e não discriminatório para as empresas chinesas” – engraçado que a China fala isso, porem pratica Dumping, proibiu empresas de tecnologia ocidentais na China, exige que multinacionais façam parcerias com um parceiro local, e graças as essas “parcerias” empresas chinesas roubam propriedade intelectual e industrial ocidental. o que os EUA e a UE fazem, é apenas uma reação aos exageros da China.
Eu diria o contrário. A China é que está reagindo a décadas de injustiças.
A China acabou com nossa indústria de aço, calçados e têxtil.
Sem mais.
Pois, não gostam que atinjam as empresas Chinesas, mas quando prejudicavam as Empresas Ocidentais,
com salários baixíssimos, com trabalhadores sem direitos, e ainda copiando produtos dessas empresas, aí já valia.
Hipocrisia que chama né?!
Não meu amigo, não é hipocrisia… é guerra mesmo. Toda guerra é por causa de GRANA… o resto é resto… A China sem mercado consumidore perde a guerra… Vai vender essa alta tecnologia para a Africa?
O mercado consumidor chinês é o maior do mundo, maior classe média do planeta terra, maior detentor da dívida pública estadunidense,6 tri. Tem munição para queimar na guerra comercial.
Laissez faire, laissez passer!
Pensem nos pagers libaneses… qualquer equipamento que recebe dados é um risco.
Tenho certeza que o aparelho que usou para escrever esse comentário não é nacional.
Pois é… pensei nisso. Os sofwares vão ter que passar por auditoria… eita nóis.
vai que tem trechos escritos por russos ou chineses..,