6ª Brigada de Infantaria Blindada adestra sua Força de Prontidão
Santa Maria (RS) – No período de 26 de agosto a 6 de setembro de 2024, a Força de Prontidão (FORPRON) da 6ª Brigada de Infantaria Blindada realizou a Operação Minuano, como parte da preparação para a certificação de suas tropas, a ser realizada no final do mês de outubro, no Campo de Instrução Barão de São Borja em Rosário do Sul (RS).
As Forças-Tarefa conduziram o adestramento de seus pelotões de fuzileiros blindados e carros de combate por meio de exercícios no terreno voltados para a realização de operações ofensivas em um contexto de defesa externa. A atividade explorou a capacidade anfíbia das viaturas blindadas M113BR para a transposição de cursos d’água e contou, ainda, com a realização do tiro real dos carros de combate Leopard 1A5. Em Santa Maria, o adestramento empregou dispositivos de simulação de engajamento tático (DSET), possibilitando mensurar detalhadamente o desempenho tático das frações.
O 3° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado realizou o adestramento do apoio de fogo da FORPRON por meio do planejamento e condução de missões de tiro simuladas, empregando os modernos obuseiros M109 A5+BR.
No mesmo período, o 1° Regimento de Carros de Combate, apoiado pelas portadas pesadas IRB do 12° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, realizou uma operação de transposição de curso de água imediata, atividade que contou com a presença de comitiva da 4ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.
A 6ª Brigada de Infantaria Blindada é uma das brigadas do Exército Brasileiro selecionadas para integrar o Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON), refletindo o elevado grau de motivação e profissionalismo de seus integrantes na constante tarefa de estar sempre preparada para a sua principal missão: a defesa da Pátria.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Que lindo, parece um exército dos anos 70!
Eu tenho que reclamar.
Eu reclamo quando não faz.
Eu reclamo quando faz.
Reclame também quem nunca reclamou.
Não reclamei, achei legal, bem vintage.
Mas, tu concorda com o adestramento, assunto da matéria?
O ato de reclamar enche o ego com uma enganadora sensação de conhecimento sobre tudo…
igual a cultura do like e dislike…uma Ode a critica sem conteudo…
É claro que não. Ele prefere que todos fiquem, como ele, com a bunda gorda assentada, smartphone na mão e comentários esdrúxulos a serem postados na internet. É o padrão de qualidade dessa geração que ama apontar o dedo para os outros.
verdadeiro poeta! :º)
Entendedores entenderão 🤣🤣🤣🤣🤣
É… é se virar com o que tem…
A reportagem não faz referência a uma possível participação da Bateria Antiaérea orgânica da Brigada, equipada com os Gepard.
Espero que tenha participado e só não tenha sido citada.
Adestramentos nivel pelotão são importantes como preparação para o adestramento nível subunidade/unidade.
Com certeza participou. Observe que teve participação dos M113BR, mas não há citação à Unidade dos mesmos, que quase certamente foi o 29⁰ BIB, aqui de SM também.
Interessante e necessária ação do EB visando manter a prontidão das forças.
Porém, me vem a cabeça algumas reflexões: será que a atual estrutura das Brig Bld é adequada, observando o que acontece na Ucrânia, por exemplo? Quando vierem os novos blindados, a estrutura será a mesma?
Conforme o próprio site a unidade, fazem parte dela:
Companhia de Comando da 6ª Brigada de Infantaria Blindada
1º Regimento de Carros de Combate
4º Regimento de Carros de Combate
29º Batalhão de Infantaria Blindado
7º Batalhão de Infantaria Blindado
3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado
12º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado
6º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada
6ª Bateria de Artilharia Anti-Aérea Autopropulsado
3ª Companhia de Comunicações Blindada
26º Pelotão de Polícia do Exército
4º Batalhão Logístico
Na minha visão, poder-se-ia reestruturar a brigada da seguinte forma, otimizando a distribuição dos blindados e adicionando capacidades de defesa contra C-RAM/UAV e guerra eletrônica, além do uso de sistemas Sarp e da melhoria da capacidade AC. Ficaria assim:
Cia Cmd da Brig Bld (a qual absorveria inclusive o Pel PE, que se tornaria Pel Seg)
1 Regimento de Carros de Combate (com os futuros CC do EB)
1 Batalhão de Infantaria Blindado (com os futuros VBCFuz)
1 Grupo de Artilharia de Campanha AP (contaria com Sarp e Radares de Contrabateria)
1 Batalhão de Eng Cmb
1 Batalhão de Apoio de Combate (que absorveria o Esq Recon – antigo Esq Cav Mec, a Cia de Com e GE, a Bia Art AAE AP – com as capacidades supracitadas, Cia AC – para apoio de fogo e defesa AC)
1 Batalhão Logístico.
Observar que essa proposta, guarda muita semelhança com os tactical combat commands das divisões blindadas do US Army na Segunda Guerra e as Brigadas Acorazadas do Ejercito de Chile.
Não sei se é pertinente este tipo de mudança, mas permitiria a distribuição de mais duas Brigadas Blindadas pelo território nacional (a saber: uma no Centro-Oeste e uma no Nordeste).
Abraço.
Das Unidades que você citou, e que compõem a 6ª Brigada, somente duas delas não estão sediadas aqui em SM:
4⁰ RCC – Rosário do Sul/RS
12º BE Cmb Bld – Alegrete/RS
Além das Unidades citadas na sua lista, há outra Unidades aqui sediadas e que não são subordinadas diretamente à 6ª Brigada, como o CA Sul, CISM, Pq RMnt 3, Hospital Geral de SM, DSSM, Comando da 3ª DE, CIBld, CMSM, etc.
Santamariense.
Da 6ª Bda, tem o 7º BIB em Sta Cruz do Sul.
Eu sei, João. Eu apenas quis fazer referência às Unidades do EB sediadas em Santa Maria e não à todas as Unidades subordinadas à 6ª Brigada.
Eu sei!! Leia o que eu escrevi acima para o João!
Eu concordo contigo de “agrupar” frações em uma Unidade. Da economia na logística e administração interna.
Faria um pouco diferente da sua proposta, mas nessa linha.
O Pel PE pode ser PE mesmo. Tem suas tarefas específicas de PE. Já existe o Pel Seg na Cia C.
Mas acho pouco 2 peças de manobra. 1 RCC e 1 BIB. Acho q tem de ser pelo menos 3.
Saudações.
Prezado João, concordo q com a crescente especialização (e custos de manutenção, adestramento, logística etc) das tropas faz sentido agrupá-las a nível brigada em uma única U de Ap F (ou apoio ao combate como colocou o Paulo). Então para brigadas bld/mec teríamos a SU AC, uma futura SU SMRP, possivelmente todos os meios SARP tb agrupados numa SU e mais uma SU agrupando todos os futuros Guarani Mrt P (q não vão ser baratos), isso tudo nessa ‘super’ U Ap F totalmente flexível q pode ser usada centralizada ou em apoio direto às U da bda.
No caso das brigadas leves ‘especializadas’ (pqdt, amv, acrescentando tb a 23ª BdaSl e quem sabe até ‘promovendo’ a BdaMth) poderia ser aproveitada a centralização q está sendo feita na SU prec/rec, para elevá-la tb a nível U, com a adição de SU SARP/SMRP, SU AC e pq não agrupar todas as Seç de caçadores da Bda num pelotão tb…
Na verdade em relação aos novos VBCCav Centauro, tb acredito q faz mais sentido agrupá-los em um único RCC Mec por brigada, q depois seriam empregados em apoio direto aos RCMec (logo estes efetivamente poderiam ter uma constituição similar a hoje na ‘prática’ embora esses meios estejam centralizados em outra U)
Boa análise no seu comentário!
Apenas duas peças de manobra é pouco. Limita as possibilidades de manobra e reduz a resiliência. O ideal seria pelo menos três batalhões mistos entre carros de combate e fuzileiros blindados (semelhantes aos RCB ou uma FT batalhão equilibrada). Com as duas brigadas se constitui oito FT batalhão e fica faltando apenas uma pra levantar uma terceira brigada blindada.
Caro Paulo, respeito sua ideia, mas eu discordo em partes, principalmente na quantidade de meios de manobra…o EB utiliza a cavalaria blindada nessa brigada organizada para utilização em força tarefa (carro de combate + fuzileiro), isso significa que essas unidades seriam mescladas sob um comando único visando sempre maximizar a ação de choque. Dessa forma como está permite ao estrategista usar a FT em um todo ou fraciona-las se o cenário tático exigir, ou seja….fracionando poderíamos utilizar FT nível brigada, FT nível batalhão ou até uma FT nível companhia, o estrategista ter em mãos essas opções fazem toda diferença.
Ter uma brigada com apenas 1 RCC e 1 BIB como propôs diminuiria o poder de fogo regional e consequentemente a capacidade de ação de choque e não precisaria nem de um GAC ou batalhão de engenharia (1 GAC e 1 B Eng para apenas duas OM de manobra é muito apoio para pouca manobra).
Sobre o pelotão de polícia do exercito quando em campanha é utilizado de forma diferente, com muito mais missões que em tempos de paz, ou seja, embora este fique estacionado próximo do posto de comando, junto também com uma companhia de comando da brigada, este sempre sairá em missões por n motivos (prisioneiros, infratores, comboios, etc…), perceba que este não terá pessoal suficiente para cuidar da segurança de um PC, o mesmo problema aconteceria com a companhia de comunicações por exemplo. Entendo a necessidade de diminuir pessoal, poderíamos melhorar com a informatização nas seções administrativas, mas na segurança o buraco é bem mais embaixo.
Lembro que antigamente tínhamos nos batalhões 5 companhias, sendo 3 companhias de fuzileiros padrão, 1 companhia de comando e serviço, e uma companhia de apoio de fogo e resolveram juntar a CCS e CAP em uma única companhia chamada CCAP (companhia de comando e apoio) e foi um desafio enorme e note que é nível batalhão e digo que até hoje não ficou 100%, que talvez em caso de emprego tenhamos que voltar a ter a 5 companhia devido a demanda de missões, agora imagine nível brigada como sugeriu, esse tipo de analise que fez demandaria muito, mas muito tempo mesmo.
Para finalizar o EB sempre mudou visando olhar para nossa demanda, nosso orçamento e nossa realidade, copiar algo que deu certo no vizinho não significa que dará certo para nós, penso que devemos treinar em paz como utilizaríamos em caso de conflito, cada um com sua função, responsabilidade e missão bem definida para não ficar “batendo capacete” se um dia precisarmos…aquele abraço e boa semana a todos.
Organograma das Brigadas Blindadas do Exército Brasileiro.
No papel:
– 108 carros de combate Leopard 1A5.
– 202 viaturas blindadas de transporte de pessoal M113.
– 16 obuseiros autopropulsados M109A5+BR (155 mm).
8 ou 4 blindados antiaéreos Guepard 1A2
São 16 viaturas Gérard em cada uma das duas BAAAe das duas Brigadas (6ª BAAAe AP na 6ª Brigada e 11ª BAAAe AP na 5ª Brigada).
Gepard*
Alfa
Teoricamente dariam 4 FT fracionadas a nível batalhão, sendo ela composta por (1 esq CC + 1 cia fz bld) como manobra, no apoio com (1 bateria obuses ap), 1 pelotão de engenharia combate + 1 seção de artilharia antiaérea). Fico na dúvida se o EB teria condições de empregar FT nível SU, pois a artilharia teria que trabalhar em seções com apenas 2 peças cada e sem uma central de tiro, não sei se isso seria possível.
Pelo que eu li os americanos usam a seção de artilharia com 3 peças e uma central de tiro subordinada a seção quando empregada dessa forma (a bateria deles é maior tem 6 obuses e a nossa tem 4). Uma outra limitação que existe aí é na engenharia, observe que a quantidade de viaturas lança ponte e viatura combate de engenharia é insuficiente para manobras com FT menores.
É isso aí , treinar e aprimorar os meios que se tem ; é o que é , a qualidade do treinamento e motivação também são meios fundamentais para o bom combate … parabéns ao EB !
Sim são velhos e são poucos, mas ao contrário do que outros dizem, acho essa camuflagem das nossas viaturas bonitinha.
No Leo 1 acho bonito, no M109 por exemplo, acho feio
M113, Leopard 1 e M109… Complicado
M109 tá ok, m113 é infinito, ainda é útil, mas não como IFV, precisamos de um IFV pra ontem, ou mais guaranis com canhões 30mm. O calcanhar de aquiles são os MBTs, esses sim estão obsoletos e não podem ser nossa ponta de lança, poderia ser no máximo um apoio a MBts mais parrudos.
Prezado
O Leo 1 é “obsoleto”, mas é um bom carro.
A modernização dele nos deu, por exemplo, optronicos melhores q os Leo 2 A4.
Tanto não é “tão velho” q tinha um monte guardado pronto e tão lutando na Ucrânia.
Pode ser obsoleto pra Europa, mas dentro da AL, nossos vizinhos, não está.
Mesmo a Venezuela, os Leo não lutam sozinhos. Tem Art, Eng, GE etc.
Isso é mais importante.
Mestre…no dia que eu realmente parar de ver M-113 ajudando a decidir a parada nos exercitos de 1a linha…ai sim….mas a verdade, com critica ou sem critica…é que até hoje ele é chamado nestes a ajudar a decidir a parada….chamado de obsoleto ou não…quando sair da foto ok…
O M109 A5, e mais ainda o A5+BR L, são obuseiros muito válidos no contexto e realidade atuais, sendo que a versão A5+BR tem alguns sistemas da versão A6 Paladin.
Prezados Leitores,
Tenho uma dúvida:
Qual diferença entre a Brigada de Infantaria Blindada e Brigada de Cavalaria Blindada?
Ambas tem a mesma estruturas orgânica, composto: 2 Batalhão de Infantaria Blindada, 2 Batalhão Carros de Combate, 1 Batalhão de logística, 1 Batalhão Engenharia de Combate, 1 Grupo de Artilharia, Companhia de Comunicação, Companhia de Comando, Esquadrão Cavalaria Mecanizada, Bateria de Artilharia Antiaérea, Pelotão Comunicação e Pelotão de Polícia.
Na prática nada… uma pertence a Cavalaria e outra a Infantaria
Antigamente eram diferentes,
A Brigada de Infantaria tinha dois BIBs e 01 RCC. E a Cav tinha 02 RCC e 01 BIB.
Depois unificaram a dotação, mas mantiveram a designação original da Brigada
Só nome histórico.
A única diferença é q a de Cav tem um Esqd Cmdo. Na de Inf, tem uma Cia Cmdo. O resto é igual.
Pelas fotos, acredito que a doutrina de blindados do EB tenha que mudar, visto o emprego de drones por forças inimigas, podemos ver viaturas agrupadas em campo aberto.
O MBT realmente precisa ser repensado……ainda tem seu nicho…mas está dureza….
prefiro algo assim….mas lógico ainda haveria MBTs….
converte varios M-113 para porta Misseis FOG são cirurgicos….são baratos (US$ 20 mil), pequenos, alcance de 30 km, discretos pois não irradiam e imunes a interferencias e carregariam uns 24 por carga…
Este tipo de missil é eficaz contra MBTs, Helicópteros, embarcações e drones….
Faria um choque de assalto com veiculos hibridos assim…
Um MIX de cruzamento de M-113 Stug com o Arisgavin da Aris…..ele possuiria um Obus de 105 mm (seria melhor um maior), num veiculo anfibio marinizado como este
cruzado com este Arisgator
blob:https://wordpress.com/c25ec9ff-e34c-41aa-aec2-f6be9b38ff31
https://wordpress.com/c25ec9ff-e34c-41aa-aec2-f6be9b38ff31
E usar ATVs na frente de batalha para amolecer ou forçar posição dos MBts adversários…
Aqui, um chassi simples de ATV 8X8 com canhão “semi-recuo” 120 mm…notar qu o escape é direcionado a angulo para cima e para tras…+ 02 misseis anti carro
“acredito que a doutrina de blindados do EB tenha que mudar, visto o emprego de drones por forças inimigas”
Sobre mudar a doutrina, penso que não é a doutrina de blindados que precisa mudar, o que precisa mudar é a defesa antiaérea
A guerra que vocês veem pelas filmagens é o que gera ibope, mostrar um grande cavalo de ferro sendo destruído demonstra poder, quando na realidade um impacto contra um caminhão cheio de soldados ou suprimentos mais na retaguarda trás muito mais resultados estrategicamente, reflita isso.
“podemos ver viaturas agrupadas em campo aberto”
Caro Odin isso é para demonstração, em operação as viaturas operam com um espaçamento bem maior e jamais ficariam alinhadas, isso vale tanto para os carros de combate e também para as peças de obuses e até as viaturas estacionadas, não quero parecer rude, mas os militares não são um bando de amador, existe técnica táticas e procedimentos a serem seguidos.
Acho engraçado como muito de vocês pensam que existe o remédio perfeito para cura de todos os problemas, quando na realidade é bem diferente, uma coisa que aprendi é nunca subestimar a capacidade do inimigo, se você investe em um exercito que combate guerra irregular, o inimigo usará uma guerra regular, você investe em exercito regular o inimigo usará drones…..é assim a guerra moderna, explorar as fraquezas para trazer resultados, o segredo é nunca apostar todas as suas fichas em uma tática apenas, precisa ter opções…quanto mais cartas na mão melhor ficará o jogo para nós…mais uma vez peço desculpas se pareci rude, não foi a intenção…abraço
Vocês repararam a foto do M-109 fazendo tiro direto? coisa linda, imagino que seja para autodefesa da bateria, deve ser uma porretada o impacto desse tiro.
Depois do vexame nas enchentes, o Exército tá com a moral lá embaixo, pior que em 2022 quando instigou a população a acampar em frente aos quartéis!! Nenhum general foi preso até o momento!!