Exército dos EUA concede maior contrato anual para o Javelin até hoje: US$ 1,3 bilhão
O Exército dos Estados Unidos concedeu um contrato de US$ 1,3 bilhão a uma joint venture entre Lockheed Martin e Raytheon para a produção de armas antitanque Javelin, anunciaram as empresas na quinta-feira.
Este contrato, que é o maior acordo anual até hoje na história do programa, é o primeiro prêmio subsequente de uma ordem de produção datada de maio de 2023. A Javelin Joint Venture (JJV) começou a intensificar as atividades de produção da arma portátil anti-blindagem no ano passado para aumentar a produção de munições completas para 3.960 unidades anualmente até o final de 2026, de acordo com um comunicado da JJV.
A demanda por Javelin está crescendo em todo o mundo, especialmente porque a Ucrânia continua a usar amplamente a arma em sua luta contra a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022. O Javelin tem se mostrado eficaz contra a blindagem russa.
Parte do novo contrato cobre a produção de 4.000 Javelins para reabastecer o que foi enviado para a Ucrânia.
A joint venture atende mais de 25 clientes internacionais globalmente, incluindo Kosovo, um de seus clientes mais recentes, e já produziu mais de 50.000 mísseis Javelin e mais de 12.000 unidades de comando e lançamento reutilizáveis, relataram as empresas.
Além de Kosovo, desde o início da guerra na Ucrânia, a JJV recebeu um grande número de pedidos de novos clientes internacionais, incluindo Albânia, Letônia, Romênia, Bulgária, Marrocos, Tailândia e Brasil.
No outono passado, o grupo de defesa estatal da Polônia, PGZ, anunciou que assinou um memorando de entendimento com a joint venture americana para produzir conjuntamente as armas Javelin.
“Com o aumento da demanda pelo Javelin em todo o mundo, nossa capacidade de aumentar a produção para apoiar nosso cliente do Exército e usuários globais é mais importante agora do que nunca”, disse Dave Pantano, vice-presidente da JJV e diretor do programa Javelin da Lockheed Martin, em comunicado.
FONTE: Defense News
Enquanto isso, em um certo país que defende a neutralidade, ou seja, é frouxo, busca-se um comprador para uma das principais fabricantes de armas do país. Vai é acabar falindo, como já aconteceu com outras.
Ucrânia: precisamos de 4 mil lançadores para defender nosso território.
Brasil, 15 vezes maior: 35 já tá bom ☺️
É porque SEMPRE tem algum militar com aquela conversa de “pro nosso T.O, tá bom”
Dia desses teve um “tentando defender” o motivo do EB até hoje não ter nenhum sistema AA de médio e longo alcance.
Basicamente, um monólogo com zero lógica, pra tentar defender o indefensável…
Def Me e longo alcance a FAB tem feito…
Mas vamos comprar um montão de Def AAe e mísseis AC, correndo, pq algum país virá de além mar trazendo um montão de coisa pra lutar aqui…
Agora… nossos poderosíssimos (SQN) e aliados, todos nossos vizinhos, também podem querer nos atacar…. Vai q mudam de ideia….
Todos cheio de dinheiro, com disponibilidade altíssima de seus meios….
“Def Me e longo alcance a FAB tem feito…” Sim, a FAB tem feito sim…tem feito com seu baixo n° de caças, que sempre foi o padrão na história dela… Claro, todos os países com Forças Aéreas poderosas, como Índia e China, mesmo assim não abrem mão de defesas AA de cueto, médio e longo alcance. Claro, o resto do mundo tá errado, mas os militares BR estão certos… “Mas vamos comprar um montão de Def AAe e mísseis AC, correndo (…)” Correndo, realmente não precisa. Mas ela não precisaria comprar “correndo” se isso já tivesse sido feito em algum… Read more »
O EB adquiriu o Javelin!? Não está apenas nas intenções?
Além de Kosovo, desde o início da guerra na Ucrânia, a JJV recebeu um grande número de pedidos de novos clientes internacionais, incluindo Albânia, Letônia, Romênia, Bulgária, Marrocos, Tailândia e Brasil
O Brasil é um país pobre logo tem forças armadas pobres… óbvio que não vamos ter os mesmos equipamentos na mesma qualidade e quantidade das nações ricas.
Esses números são para contrapor China e Coreia do Norte. Pois a Rússia está praticamente sem MBT. Estão usando T-54/55 modificados. E para estes ferro velho um AT4 já resolve o problema.
Mas o alcance de engajamento faz mais diferença do que a capacidade de neutralizar o alvo, no caso de ser mesmo um T-54.
Na guerra assimétrica/urbana da época do antiterrorismo/ contra-insurgência armas de curto alcance eram muito valorizadas, mas na guerra de alta intensidade, eminentemente campal, o alcance é fator primordial.