FGM-148_Javelin_at_Saber_Strike,_2016

Javelin

O Exército dos Estados Unidos concedeu um contrato de US$ 1,3 bilhão a uma joint venture entre Lockheed Martin e Raytheon para a produção de armas antitanque Javelin, anunciaram as empresas na quinta-feira.

Este contrato, que é o maior acordo anual até hoje na história do programa, é o primeiro prêmio subsequente de uma ordem de produção datada de maio de 2023. A Javelin Joint Venture (JJV) começou a intensificar as atividades de produção da arma portátil anti-blindagem no ano passado para aumentar a produção de munições completas para 3.960 unidades anualmente até o final de 2026, de acordo com um comunicado da JJV.

A demanda por Javelin está crescendo em todo o mundo, especialmente porque a Ucrânia continua a usar amplamente a arma em sua luta contra a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022. O Javelin tem se mostrado eficaz contra a blindagem russa.

Parte do novo contrato cobre a produção de 4.000 Javelins para reabastecer o que foi enviado para a Ucrânia.

A joint venture atende mais de 25 clientes internacionais globalmente, incluindo Kosovo, um de seus clientes mais recentes, e já produziu mais de 50.000 mísseis Javelin e mais de 12.000 unidades de comando e lançamento reutilizáveis, relataram as empresas.

Além de Kosovo, desde o início da guerra na Ucrânia, a JJV recebeu um grande número de pedidos de novos clientes internacionais, incluindo Albânia, Letônia, Romênia, Bulgária, Marrocos, Tailândia e Brasil.

No outono passado, o grupo de defesa estatal da Polônia, PGZ, anunciou que assinou um memorando de entendimento com a joint venture americana para produzir conjuntamente as armas Javelin.

“Com o aumento da demanda pelo Javelin em todo o mundo, nossa capacidade de aumentar a produção para apoiar nosso cliente do Exército e usuários globais é mais importante agora do que nunca”, disse Dave Pantano, vice-presidente da JJV e diretor do programa Javelin da Lockheed Martin, em comunicado.

FONTE: Defense News

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Underground
Underground
3 meses atrás

Enquanto isso, em um certo país que defende a neutralidade, ou seja, é frouxo, busca-se um comprador para uma das principais fabricantes de armas do país. Vai é acabar falindo, como já aconteceu com outras.

Vinícius
Vinícius
3 meses atrás

Ucrânia: precisamos de 4 mil lançadores para defender nosso território.
Brasil, 15 vezes maior: 35 já tá bom ☺️

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Vinícius
3 meses atrás

É porque SEMPRE tem algum militar com aquela conversa de “pro nosso T.O, tá bom”
Dia desses teve um “tentando defender” o motivo do EB até hoje não ter nenhum sistema AA de médio e longo alcance.
Basicamente, um monólogo com zero lógica, pra tentar defender o indefensável…

Joao
Joao
Responder para  Willber Rodrigues
3 meses atrás

Def Me e longo alcance a FAB tem feito…
Mas vamos comprar um montão de Def AAe e mísseis AC, correndo, pq algum país virá de além mar trazendo um montão de coisa pra lutar aqui…

Agora… nossos poderosíssimos (SQN) e aliados, todos nossos vizinhos, também podem querer nos atacar…. Vai q mudam de ideia….

Todos cheio de dinheiro, com disponibilidade altíssima de seus meios….

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Joao
3 meses atrás

“Def Me e longo alcance a FAB tem feito…”

Sim, a FAB tem feito sim…tem feito com seu baixo n° de caças, que sempre foi o padrão na história dela…
Claro, todos os países com Forças Aéreas poderosas, como Índia e China, mesmo assim não abrem mão de defesas AA de cueto, médio e longo alcance.
Claro, o resto do mundo tá errado, mas os militares BR estão certos…

“Mas vamos comprar um montão de Def AAe e mísseis AC, correndo (…)”

Correndo, realmente não precisa. Mas ela não precisaria comprar “correndo” se isso já tivesse sido feito em algum momento nos últimos 30 anos…

“Agora… nossos poderosíssimos (SQN) e aliados, todos nossos vizinhos, também podem querer nos atacar…. Vai q mudam de ideia….”

Ok, já que é pra usar esse tipo de “lógica”, vamos cancelar o Gripen, o Alvaro Alberto, Guaraní, Guaicurus, FCT e Riachulo.
Afinal, os F-5M, Niterói e Cascavel dão conta do recado pros nossos vizinhos.
Cancelem todos os programas em andamento das FA’s. O que elas já tem, dá e sobra pra nos defender.

“Todos cheio de dinheiro, com disponibilidade altíssima de seus meios….”

Tipo as FA’s BR?

JOAO
JOAO
Responder para  Vinícius
3 meses atrás

O EB adquiriu o Javelin!? Não está apenas nas intenções?

Paulo
Paulo
Responder para  JOAO
3 meses atrás

Além de Kosovo, desde o início da guerra na Ucrânia, a JJV recebeu um grande número de pedidos de novos clientes internacionais, incluindo Albânia, Letônia, Romênia, Bulgária, Marrocos, Tailândia e Brasil

Henrique A
Henrique A
Responder para  Vinícius
3 meses atrás

O Brasil é um país pobre logo tem forças armadas pobres… óbvio que não vamos ter os mesmos equipamentos na mesma qualidade e quantidade das nações ricas.

Antunes 1980
Antunes 1980
3 meses atrás

Esses números são para contrapor China e Coreia do Norte. Pois a Rússia está praticamente sem MBT. Estão usando T-54/55 modificados. E para estes ferro velho um AT4 já resolve o problema.

Bosco
Bosco
Responder para  Antunes 1980
3 meses atrás

Mas o alcance de engajamento faz mais diferença do que a capacidade de neutralizar o alvo, no caso de ser mesmo um T-54.
Na guerra assimétrica/urbana da época do antiterrorismo/ contra-insurgência armas de curto alcance eram muito valorizadas, mas na guerra de alta intensidade, eminentemente campal, o alcance é fator primordial.