Funcionários da DeepMind pedem fim de contratos militares do Google em carta aberta
Funcionários da DeepMind, a divisão de inteligência artificial do Google, assinaram uma carta aberta pedindo à empresa que interrompa seus contratos com organizações militares, destacando preocupações éticas com o uso de tecnologias de IA para fins bélicos. A carta, datada de 16 de maio de 2024 e assinada por cerca de 200 funcionários, menciona especificamente o contrato de defesa do Google com o exército israelense, conhecido como Projeto Nimbus, além de relatos de que a IA estaria sendo utilizada para vigilância em massa e seleção de alvos em Gaza.
Os signatários enfatizam que suas preocupações estão centradas na manutenção de práticas éticas de IA, argumentando que “qualquer envolvimento com o setor militar e a fabricação de armas afeta nossa posição como líderes em IA ética e responsável, e vai contra nossa missão e os Princípios de IA estabelecidos”. Eles pedem que a liderança da DeepMind investigue as alegações de uso militar dos serviços do Google Cloud, termine o acesso militar à tecnologia da DeepMind e estabeleça um novo órgão de governança para prevenir futuras aplicações militares.
Quando o Google adquiriu a DeepMind em 2014, prometeu que a tecnologia da empresa nunca seria usada para fins militares ou de vigilância. Os princípios de IA da DeepMind proíbem o desenvolvimento de tecnologias que possam causar “prejuízo geral” ou contribuir para a construção de armas. No entanto, à medida que a DeepMind foi sendo mais integrada às operações principais do Google, essa distinção se tornou menos clara.
Até agosto de 2024, o Google não havia respondido substancialmente às preocupações levantadas pelos funcionários. “Não recebemos nenhuma resposta significativa da liderança”, disse um funcionário à Time Magazine, “e estamos cada vez mais frustrados.”
Um porta-voz do Google defendeu as práticas da empresa, afirmando que “ao desenvolver tecnologias de IA e disponibilizá-las aos clientes, cumprimos com nossos Princípios de IA, que definem nosso compromisso com o desenvolvimento responsável da tecnologia.”
Esse descontentamento interno segue protestos anteriores contra o Projeto Nimbus, que resultaram na demissão de dezenas de funcionários do Google no início deste ano. A crescente frustração entre os funcionários da DeepMind destaca as tensões contínuas dentro da empresa sobre o uso ético da tecnologia e o papel do Google em contratos militares.
FONTE: The Times of India
Se google não fizer outro faz, os servidores da USaF estão com a Azure já, em equipamento dedicado.
Choradeira total, demite e contrata outros.
Parece uma fala do Maquiavel.
Só para lembrar, muito provavelmente, você está numa posição de ser vítima da vigilância excessiva e não um dos vigilantes.
Drama, vai vigiar o que meu? O que eu vejo crunchyroll?
Tecnologia veio com tudo, ou está com ela ou esta fora.
Se me chamam de Maquiavel eu até agradeço o elogio. Mas ele está correto. Coelho saiu da cartola.
Google e seu eterno dilema entre o lucro e não ‘causar o mal’…
Ah, o Ocidente… preocupado com questões éticas… enquanto seus inimigos só querem varrer o Ocidente do mapa.
Como ovelhas, proclamam seu vegetarismo, e nem percebem que o lobo mantém opinião contrária.
essa foi no alvo…
Esse é um tema tão atual, e tão delicado.
A maioria não tem noção, ainda, para onde a sociedade está indo.
Tanto para o bem, mas principalmente para o mal.
AI é uma Tecnologia de utilização geral, cuja importância é comparada a roda, ou ao motor a combustão.
A sociedade será outra.
Gente. Depois de a roda começar a girar, já era. A IA chegou para ficar. Torçamos que traga inúmeros benefícios em outras áreas, como aconteceu antes com outras tecnologias temidas: radar, Nuclear etc
se demitir e abri um concorrente do google eles não querem né kkkkk