A Dinamarca finalizou um acordo com a BAE Systems Hägglunds para a compra de 115 veículos de combate CV90, em um negócio avaliado em 9,975 bilhões de coroas dinamarquesas (1,35 bilhão de euros). A aquisição foi confirmada por meio do portal oficial de compras da União Europeia, TED.

De acordo com informações divulgadas no TED, os veículos de combate dinamarqueses serão do modelo CV9035 Mk IIIC, a mesma versão recentemente encomendada pela Suécia para substituir veículos doados à Ucrânia.

Relatórios de abril da emissora dinamarquesa TV2 indicaram que as negociações para esta compra estavam em seus estágios finais, de acordo com fontes dentro do canal. O anúncio oficial ocorre apenas um dia após os Primeiros-Ministros da Dinamarca e da Suécia visitarem a fábrica da BAE Systems Hägglunds em Örnsköldsvik, na Suécia.

A Dinamarca encomendou veículos de combate CV90 pela primeira vez em 2005 e, desde então, os implantou no Afeganistão. Em março, a BAE Systems assinou um acordo-quadro de 15 anos com a Organização Dinamarquesa de Aquisição e Logística de Defesa (DALO), no valor de aproximadamente 400 milhões de dólares, para reparo e manutenção da frota de CV90 da Dinamarca.

Em um desenvolvimento relacionado, a Suécia e a Dinamarca assinaram uma carta de intenção em dezembro para adquirir conjuntamente veículos CV90 adicionais para a Ucrânia. Inicialmente, a Dinamarca comprometeu 1,8 bilhão de coroas suecas para apoiar esta iniciativa, com a Suécia facilitando a aquisição sob o acordo feito entre a Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) e a Ucrânia no início deste verão.

FONTE: Defense Industry Europe

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 meses atrás

O sonho de consumo que muita gente queria pro EB.
Se realmente seria bom ou não pro EB, tem gente mais entendida do assunto que pode falar sobre isso…

Mario Del Ferro
Mario Del Ferro
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.

Digo
Digo
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

É um veiculo bem moderno, com thermals de ultima geração, um canhão de 40mm com uma bom poder de fogo que possibilita a utilização de munição flecha, e boa capacidade de sobrevivência para a tripulação, é uma boa opção.(Por mais que ele não esteja desempenhando um papel tão bom na Ucrânia igual ao Bradley).

Last edited 2 meses atrás by Digo
Heinz
Heinz
Reply to  Digo
2 meses atrás

Aparentemente eu achei ele bem mais rústico que o Bradley, esse bichão aí aguenta porrada, ainda não vi nenhum destruído. Apenas danificado, acho que os russos conseguiram capturar um que foi danificado por um kornet. Meu sonho era o puma no EB, mas é muito delírio, seja o Bradley, CV90 ou o IFV chinês, estaremos bem servidos

Atirador
Atirador
Reply to  Digo
2 meses atrás

Canhão de 35mm nessa versão

Maurício.
Maurício.
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

Se o EB quer um VCI, então o CV90 pode ser um dos candidatos, agora, se o EB quer um tanque, então que adquira um tanque de verdade, e não um VCI adaptado, essa é minha opinião.

Iran
Iran
Reply to  Maurício.
2 meses atrás

É que ficaria atrativo do ponto de vista logístico ter o CV90 como VCI com canhão de 40mm e um CV90 MMBT com canhão de 120mm, mas concordo com você.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

“Se realmente seria bom ou não pro EB, tem gente mais entendida do assunto que pode falar sobre isso…” Vou citar 3 pontos que (na minha opinião) são importantes sobre essa viatura, o Meio (viatura em si), o Contrato e o Pós Venda. Meio: A plataforma CV-90 é uma das mais completa família de variantes disponível para aquisição no mercado, padronizar uma base comum facilitaria e muito nossa logística e treinamento garantindo uma boa taxa de operacionalidade, o bom de se adquirir uma viatura de projeto maduro é que o custeio desses desenvolvimentos já foram pagos por alguém, testado, aprimorado… Read more »

Bernardo
Bernardo
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

Se seria bom ou não, por causa da demora, agora tem mais 113 unidades na frente na fila. E envolveria muita negociação pra dar um jeitinho nessa entrega

Palpatine
Palpatine
2 meses atrás

Fazendo a conversão e uma conta de padaria, são 12,9 milhões de dólares por unidade, isso na variante de combate de infantaria (VCI). Imaginem a variante MMBT CV90120! Se o Exército Brasileiro realmente quiser algo novo e moderno, não existe alternativa barata. Acredito que outros modelos, como o Lynx 120, também apresentem um valor bastante elevado.

RDX
RDX
Reply to  Palpatine
2 meses atrás

Só se ter uma ideia, a Itália pretende comprar 200 Panther e 350 Lynx por USD 21,5 bi.

Bernardo
Bernardo
Reply to  Palpatine
2 meses atrás

Demoraram demais, o valor de tudo subiu muito desde 2022, em especial nessa área. Os últimos contratos com os MBTs ocidentais dão conta de 30 milhões por unidade (de dólares) nas últimas versões. Nao contando as ainda em desenvolvimento que já tem gente comprando (que aí não tem como saber o preço real ainda). Antes de 2022, um pouco acima de 10 milhões era considerado caríssimo, um ponto fora da curva, como foi o caso do type 10 japonês (aliás um excelente projeto na minha opinião, mas não adianta sonhar). E a tendência é só subir. O problema aqui é… Read more »

Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  Palpatine
2 meses atrás

O Pakistão adquiriu cerca de 300 VT-4 da Norinco por cerca de U$ 5 mi a unidade. Depois adquiriu + 679 com tot e produção nacional e deram o nome de Haider e custou cerca de U$ 6 mi a unidade. Um MBT de verdade com peso de cerca de 53 ou 54 toneladas, canhão de 125 mm, blindagem excelente e até sistema de proteção ativa. Melhor opção custo/benefício para o EB de longe. Metade do preço de um CV90 IFV e provavelmente menos da metade do preço de um “imaginário” CV90 120T que ainda não existe e ninguém nunca… Read more »

joão
joão
Reply to  Luís Henrique
2 meses atrás

A tropa paquistanesa não está satisfeita com o material chinês.
A aquisição de material chinês tem ligação com as relações internacionais do Paquistão.

Plinio Jr
Plinio Jr
Reply to  Luís Henrique
2 meses atrás

Luis o problema é que o EB quer algo padrão OTAN, vão ter que colocar um canhão 120mm entre outras coisas, ai ficam as perguntas …

  • quanto sai este tipo de integração :
  • uma vez feita esta integração com canhão 120mm , como fica o desempenho do mesmo.
Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  Plinio Jr
2 meses atrás

A antepenúltima publicação dos requisitos estava escrito 105 ou 120 mm. A penúltima o EB alterou para 120 mm. E a última que saiu recentemente o EB mudou para: no mínimo 105 mm Ou seja, 105 mm ou maior, sem especificar o 120, oras, 125 é maior que 105. Pode ser uma brecha para aceitar o canhão de 125mm. Caso a China ofereça tot para a produção de munições modernas de 125 mm aqui no Brasil não existe motivo de limitar a escolha ao 120 mm. Até porque no futuro poderemos ver MBTs ocidentais com canhões de 130 e 140… Read more »

Plínio
Plínio
Reply to  Luís Henrique
2 meses atrás

Luis , não é simplesmente trocar o cano e tudo bem, o veículo foi projetado para o canhão de 125 mm , como disse não sabemos qual será seu desempenho com o de 120 mm mesmo sendo na teoria um calibre menor …

E com a chegada do Centauro, tbm acho viável padronizar o EB para o mesmo calibre.. faz todo sentido…

Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  Plínio
2 meses atrás

Se o Centauro que pesa 30 toneladas usa um canhão de 120 mm acho que a Norinco consegue resolver facilmente a instalação de um canhão de 120 mm no VT-4. A padronização tem os seus benefícios mas como eu disse, caso a China ofereça a produção da munição aqui no Brasil, com tot, ai fica muito mais vantajoso e aumenta nossa independência, podermos produzir as munições aqui do que comprar de outros países. As novas munições chinesas são muito modernas e possuem poder de penetração equivalente às melhores munições ocidentais de 120 mm. Então, repito, caso a China aceite transferir… Read more »

Nativo
Nativo
2 meses atrás

Que o veículo parece ser muito bom,isso parece, mas como por óbvio, do no campo de batalha que vamos saber realmente suas capacidades.

Para o Brasil por conta do problema crônico com a bagunça dos gastos em defesa, que não se resolve, acho melhor focar em Bradley usados e helicópteros .

Alexandre Nunes
Alexandre Nunes
2 meses atrás

Bom a meu ver é uma pena o Bradley não ter sido considerado pelo EB pois ele apesar de antigo tem mostrado na guerra da Ucrânia que o conceito está longe de ser ultrapassado, basta ver a boa performance do modelo, o CV90 é uma excelente opção para a força terrestre mas mantendo o conceito made in Brazil, só não acho adequado sua aquisição na versão MBT pois é um modelo muito leve para suportar as exigências que um MBT puro sangue precisa, espero que os estudiosos do EB tenham mudado de ideia!

Henrique A
Henrique A
Reply to  Alexandre Nunes
2 meses atrás

Eles densenvolveram uma variante mais moderna que não fica atrás de nenhum ifv mais moderno; além do fato de um Bradley na variante em que os ucranianos receberam serem mais modernos do que qualquer coisa que já tivemos ou que nossos vizinhos tem.

Last edited 2 meses atrás by Henrique A
RDX
RDX
Reply to  Alexandre Nunes
2 meses atrás

A solução sempre foi garimpar Abrams e Bradley no deserto ou Leopard 2A4 e Marder na Alemanha. Agora já era. Prepara o bolso se quiser algo decente. Não vale light tank (vulgo MMBT) com chassi/ blindagem de IFV e canhão 105 mm.

Bartolomeu
Bartolomeu
2 meses atrás

Não sou militar, logo farei uma pergunta talvez ingênua: por quê precisamos de blindados pesados? Quais MMBT o Brasil teria de enfrentar na América do Sul ? Entendo que os blindados argentinos são de tonelagem média; a noroeste temos florestas, logo não será utilizado. Sim, resta Roraima e a delicada situação com a Venezuela mas, neste caso, mísseis antitanques a apoio aéreo adequado não são mais baratos?

Heinz
Heinz
Reply to  Bartolomeu
2 meses atrás

Cara é o seguinte, MBT tem ação de choque, blindagem muito superior, e a p4rr4 de um canhão de tiro rápido(não me refiro a um automático)Você consegue ouvir quando um disparo de artilharia tá chegando, mas de um canhão de 120mm se tu ouviu é porque já tá morto

Last edited 2 meses atrás by Heinz
Ruberval
Ruberval
Reply to  Bartolomeu
2 meses atrás

acorda irmão, a ameaça vai vim de fora do continente,americanos e europeus (OTAN).
A bola da vez vai ser América do sul rico em tudo vai ser o ideal para manter a boa vida dos cidadãos europes e americanos.

Bartolomeu
Bartolomeu
Reply to  Ruberval
2 meses atrás

Só se nós conseguirmos a “façanha” (ironia) de rechaçarmos nossos valores culturais, com origens no Iluminismo, radicalmente e, ainda, formos cegos a nossos interesses econômicos e de modernização tecnológica. Mas, por hipótese, se nossos inimigos serão a Otan e Estados Unidos (que estão no continente), então….2 mil MBTs serão insuficientes

Carlos Pietro
Carlos Pietro
2 meses atrás

O governo brasileiro deveria fazer o mesmo, fazer uma encomenda de uns 200 veículos. Dinheiro para isso têm.

737-800RJ
737-800RJ
Reply to  Carlos Pietro
2 meses atrás

As prioridades sempre são outras.

Luciano
Luciano
2 meses atrás

Caríssimo. 13 milhões de dólares por cada veículo de combate de infantaria? Sabem quanto custa o MBT VT4 chinês, na sua última versão, por exemplo? Com proteção ativa e até drone acoplado? Entre 7 e 8 milhões de dólares.

Podemos alegar incompatibilidade com os nossos sistemas ocidentais, podemos alegar qualidade, podemos alegar pressão internacional, só não podemos ser otarios e pagar o dobro. Não é por acaso que o Comandante do EB esteve na China. Além disso, no Oriente não tem só a China. Quando chegar a nossa vez, temos que ter isso em mente.

Bardini
Bardini
2 meses atrás

É um blindado equipado com um canhão capaz de disparar munições prográmaveis. Além disto, a torre pode ser equipada com dois ATGM, sensores que proporcionam capacidade Hunter-Killer e sistemas de proteção no estado da arte, como atuadores Iron Fist e seus painéis de radar. Em resumo: é um VBCI que pode operar atancando e defendendo-se, contra diferentes ameaças no campo de batalha moderno.
https://www.youtube.com/watch?v=nAKJXggYc4k

Marcelo Soares
Marcelo Soares
2 meses atrás

A quantidade de viaturas para um país tão pequeno quanto à Dinamarca é impressionante.

Joao
Joao
Reply to  Marcelo Soares
2 meses atrás

Forças Armadas estão ligadas às ameaças, aos compromissos e às alianças.
Dinamarca, Holanda e Bélgica, todos pequenos, já foram maiores ainda.