Comandante acompanha Ministro da Defesa em visita à Aviação do Exército
Taubaté (SP) – O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, e suas comitivas realizaram uma visita oficial ao Comando de Aviação do Exército (CAvEx), nesta sexta-feira, dia 16 de aosto. A visita teve como foco principal a avaliação das capacidades operacionais da unidade e o acompanhamento dos recentes avanços da Aviação do Exército (AvEx).
Durante a visita, as autoridades foram recebidas pelo Comandante Militar do Sudeste, General de Exército Guido Amin Naves, acompanhado do Comandante de Aviação do Exército, General de Brigada Fábio Serpa de Carvalho Lima, e puderam visitar as instalações do Forte Ricardo Kirk, suas aeronaves e capacidades. Entre as principais atividades, destacam-se a passagem pelo Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx) e a sua moderna Divisão de Simuladores de Voo, que proporcionam treinamento avançado e realista aos pilotos e mecânicos de voo.
A comitiva também visitou o Batalhão de Manutenção e Suprimentos de Aviação do Exército (B Mnt Sup Av Ex), onde foram apresentados os processos de manutenção e os recursos dedicados ao suporte das aeronaves da Força Terrestre. A visita ao Batalhão ressaltou a importância da logística e do suporte técnico para garantir a operacionalidade contínua das aeronaves.
Outra tecnologia apresentada durante a visita, foi o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) Categoria 2, o Nauru 1000. Este sistema representa um avanço significativo na tecnologia de drones militares utilizados pelo Exército Brasileiro.
O SARP CAT 2 foi desenvolvido para realizar diversas missões, incluindo vigilância, reconhecimento e coleta de informações, aumentando a capacidade de monitoramento e resposta do Exército. “Faltava mostra ao Ministro da Defesa o coração da Aviação do Exército. Ele tem visto a atuação da Aviação em inúmeras missões que a Aviação foi demandada, como na Operação São Sebastião, em fevereiro de 2023, onde só houve atendimento dos Bombeiros num primeiro momento porque as nossas aeronaves aqui de Taubaté voaram com Óculos de Visão Noturna e permitiram os primeiros resgates ainda durante a noite e assim tem sido o tempo todo, mais recentemente na Operação Taquari II, no Sul do país. Então, mostrar a Aviação do Exército hoje para o Ministro, é mostrar onde acontece todas as coisas, desde a parte de formação, de administração, de logística e de manutenção.”, explicou o Comandante do Exército, General Tomás.
O Ministro da Defesa ressaltou a importância da Aviação do Exército e seu preparo. “Todo mundo tinha a obrigação de saber o que as Forças Armadas fazem pelo Brasil. Fico muito orgulhoso de ser brasileiro, de estar a frente do Ministério da Defesa e ser parceiro do trabalho que tanto nos orgulha e que é tão pouco divulgado.”
Ainda durante a passagem pela AvEx, o Ministro José Mucio foi agraciado com a Medalha Mérito da Aviação do Exército e falou sobre a importância da condecoração.
A honraria foi criada em maio de 2022 para homenagear os militares aeronavegantes do Exército Brasileiro, da ativa ou da reserva, que tenham se destacado pelo excelente desempenho funcional, e civis que se destacaram no exercício profissional e prestado relevantes serviços à Aviação do Exército.
Ao final da jornada, as autoridades puderam constatar o papel essencial da Aviação do Exército proporcionando mobilidade para a Força Terrestre, sua atuação em missões de ajuda humanitária, de segurança nacional e de defesa do país.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Quando sera que vão mostrar o nauru disparando um hellfire
Nunca. O único míssil previsto é o MBDA Enforcer. Além disso, o Hellfire excede a capacidade de carga do Nauru, que é de 18 kg. Cada Hellfire pesa entre 45 e 49 kg. Decerto, a leveza do Enforcer foi determinante para ser integrado ao Nauru. Cada míssil pesa cerca de 7kg. O único problema é que o Enforcer é classificado como munição multiuso e não como ATGM. O tamanho da ogiva é insuficiente para destruir os modernos MBTs. Isso não é grande problema porque a missão anticarro cabe aos helicópteros de ataque da AvEx…pelo menos deveria.
Ou seja , a que se destina o efeito bélico do uso deste drone …. o que ele será capaz de destruir ? Caminhões …. veículos transporte de tropas ou impactos diretos a tropas a pé ?
De todo modo dado ao que todos assistimos na Ucrânia e Rússia é relevante possuir meios mais robustos para negação de área a veículos pesados e até aéreos pois já há casos de destruição de aeronaves por drones
Armas leves anti-carro vindas de cima e de trás tem efeito destruidor.
As blindagens pesadas são na frente do carro e da torre.
“Isso não é grande problema porque a missão anticarro cabe aos helicópteros de ataque da AvEx” acredito que será inevitável a substituição desse tipo de missão pelas loitering munition, missões com helicópteros de ataque tem se mostrado arriscado demais na Ucrânia….
Nessa visita poderia estar anunciando a compra de várias dezenas de h145m e h215m, pelos menos montados aqui na helibras, mas não haverá verba, porque já foi alocada para um punhado de Black hawks, para nosso território tão grande, ok,ok.
E depois querem falar em bid…
Eles são realmente iguais aos políticos, adoram promessas vazias.
Qual dos Batalhões de Aviação opera o Nauru 1000?
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Pela roupa do Ministro da Defesa, ele deve estar achando que é Ministro da Pesca.
E ainda ganhou medalha!!!
Estranho seria se ele estivesse fantasiado de militar.
A aviação do exército tem planos para mais Black hawk além desses doze já comprados? No Pantanal seria excelente também.
Dos 12 comprados, 4 vão operar no 3⁰ BAvEx, em Campo Grande/MS, substituindo 4 HM-3 Cougar.
Isso é bom,o exército está recorrendo ao Black hawk do esquadrão pelicano da FAB no combate aos incêndios,o 3Bavex tendo Black hawk na região é muito importante e Taubaté também seriam bem úteis por exemplo nas missões de resgate em deslizamentos como ocorreu em São Sebastião.
O 3o BAvEx não está recorrendo ao BH da FAB. O que as Forças fazem nesse tipo de missão conjunta, é utilizar os meios disponíveis e levando em conta a diagonal dos Esquadrões.
Quanto a missões de socorro, como ocorreu em São Sebastião, o BH não iria adicionar em nada o efetivo do CAvEx, pois tanto o Cougar, H225M tem uma maior capacidade de carga e volume do que os BH e os Panteras alocados em Taubaté, por serem mais numerosos e versáteis, deram conta dessa missão.
Planos até eu tenho de comprar um Iate de 130 pés, o problema é a verba. Sem ela não é possível nem a compra de caiaque. E a verdade é que não há previsão do aumento de verba para a pasta da Defesa, visto que apesar do Haddad aumentar os impostos a receita só vem diminuindo e o atual governo desconhece gastar aquilo que arrecada, pelo contrário! Ou seja, enquanto a pasta não receber aumento das verbas a compra de mais unidades sejam de qualquer coisa que seja ficam bem comprometidas. Só se as forças darem baixas em ativos que… Read more »
Ótima comunicação social.
O que interessa no cenário, veículos aéreos não tripulados ou tripulados.
Bacana, mas… SARPs CAT1 deveriam estar presentes nas nossas brigadas integradas em subunidades IRVA subordinadas diretamente ao comando da brigada e não na aviação de exército, nessa o ideal seria ter SARPs CAT 2/3 como o atobá e seu sucessor para missões de cunho estratégico do exército. Mas… Se for como primeiro passo para formulação de doutrina ok.
Com a falta de recursos, tudo isso vai por água abaixo…
Vamos se essa visita desperta nossas autoridades p comparar o custo de um drone kamikaze vs MBT. Lembrando que a Rússia fabrica 4000 drone ao dia.