Rússia lança drone kamikaze Lancet-E no mercado global após sucesso na Ucrânia
A Rússia está promovendo o drone kamikaze Lancet-E no mercado internacional após seu sucesso no conflito na Ucrânia. Apresentado na Exposição Internacional de Defesa Army 2024 em Moscou, o Lancet-E é uma versão aprimorada do drone Lancet, com foco na expansão das exportações russas de munições vagantes, devido à crescente demanda global por essas tecnologias avançadas.
O Lancet-E, fabricado na Rússia, possui um alcance operacional máximo de 40 km e pode carregar diferentes tipos de ogivas, tornando-o altamente versátil em vários cenários de combate. Equipado com um sistema de orientação sofisticado, que combina orientação optoeletrônica e controle terminal por TV, o drone se destaca pela precisão e adaptabilidade, capaz de atacar veículos blindados, fortificações e outras ameaças de superfície.
Durante a Army 2024, Alexander Mikheev, CEO da Rosoboronexport, destacou o sucesso do Lancet no campo de batalha ucraniano e seu potencial de exportação, estimado em mais de 1.000 unidades. Mikheev mencionou a possibilidade de parcerias tecnológicas, incluindo acordos de licença e produção conjunta, para atrair compradores internacionais interessados não apenas na aquisição dos drones, mas também na produção local.
O sucesso do Lancet na Ucrânia, onde foi usado em 872 ocasiões e atingiu 698 alvos com uma taxa de sucesso de 80%, consolidou sua reputação como uma arma confiável e eficaz. Essa performance impressionante fortaleceu ainda mais seu apelo no mercado internacional.
Embora as especificações exatas do Lancet-E para exportação não tenham sido divulgadas, a exibição na Army 2024 enfatizou seu sucesso em diversos cenários de combate, gerando interesse significativo entre compradores internacionais que buscam tecnologias comprovadas e prontas para o campo de batalha. A indústria de defesa russa vê o Lancet-E como um potencial líder no mercado global de sistemas aéreos não tripulados (UAS).
A versão modernizada já atingiu su-25 e mig-29 a 70km da linha de frente em bases da Ucrânia.
Tem um design melhorado para não sofrer com ventos cruzados .
A ainda tem a versão de lançamento por containers que até agora parece ainda estar em desenvolvimento
Esperando o EB comprara uns 10
Da série “armas que PODERIAM ter sido desenvolvidas e feitas aqui”, mas que perdemos o bonde e gastamos tempo / recursos com projetos que foram do nada pra lugar nenhum….
Querem apostar que, no dia em que o EB finalmente for comprar algo do tipo, será importado?
Brasil precisa tomar um “baque”, ter alguma ameaça, levar um bom cacete militarmente de alguem, ai sim vão se preocupar com defesa.
“(…) ai sim vão se preocupar com defesa”
Incluindo OS PRÓPRIOS militares, né?
Triste realidade a nossa mas….tenho que concordar contigo,mas creio que não tarda os olhares se voltarem pro Brasil e seus recursos minerais e terras agricultáveis.
O dia que tomamos um “baque” não vamos nem saber de onde ele veio!
E então nem vamos mais precisar nos preocupar com defesa, porque já estaremos de joelhos.
Prezado amigo, tal como você eu também já fui defensor da produção de armas no Brasil. Mas depois de ver tanta grana ser jogada no lixo por projetos que nunca chegaram a lugar algum (TPN; MAR-1; Sonar Nacional; Caxias; Osório) ou levaram a equipamentos de qualidade duvidosa (Piranha 1 e 2; IMBEL ia2) ou que demoraram tanto que, quando chegaram estavam desatualizados (MSS-1.2) ou ainda extremamente caros de obter/manter (AMX-A1) hoje eu defendo compras de prateleira com Offsets comerciais. O equipamento chega e, as vezes, até é útil. Antes de me criticarem admito que existem exceções claras (Xavante; Super tucano; Cascavel) e outras que ainda são uma incógnita (KC 390; Guarani) mas o balanço final é claramente ruim.
Acredito que confundiu o Caxias (modernização que foi realizada) com o Tamoyo (que não saiu do papel).
KC-390 e Guarani a meu ver não são mais incógnitas.
No mais, acredito que as Forças Armadas devem selecionar melhor os projetos em que investe, pois ela já embarcou em diversas canoas furadas, como você bem apontou.
Casos e casos.
Tem armas e produtos em que eu acho que é OBRIGAÇÃO criarmos aqui ( caso de drones, loitering munitions, radares, como o SABER e o máximo de tipos de muniçáo possível ).
Tem casos em que eu defendo o ToT pra produzirmos aqui, como os Linces.
E tem casos em que eu defendo comprar logo de prateleira e cortar essas firulas de “ToT” que levam do nada pra lugar nenhum, como as FCT’s.
O Brasil e suas FA’s são o curioso caso que teimam em gastar bilhões comprando ToT de embarcaçõee ( lembra que fizemos isso com os IKL? Então… ) mas não fazemos produtos que seriam muito mais baratos e com muito mais demanda, como drones e munição.
Caro Wilson, você não deixa de ter razão na questão de projetos infrutíferos.
das tentativas não deram certo uma ou duas vezes.. Ok, faz parte do aprendizado.
Entretanto, quando se pega um histórico gigantesco de fracassos, projetos abandonados pelo caminho, má qualidade e outras coisa, aí meu caro, não dá pra botar a culpa no acaso ou pensar que não temos competência pra fazer.
Todos esses exemplos são qualquer coisa, menos obra do acaso. Isso tem método e objetivo. E alguém deveria ter pago (ou pagar) por todos esses erros.
O EB não precisa disso, ele está modernizando o Cascavel para o modelo NG que fará a missão de reconhecimento, eliminará ameaças e retornará em segurança, graças a sua mobilidade superior.
O Cascavel é um excelente blindado fabricado pela Engesa e que teve participações importantíssimas em guerras travadas pelo Iraque e pela Líbia. Basta uma atualizada que o EB estará na vanguarda mundial.
Aos desavisados, contém ironia.
“O Cascavel é um excelente blindado fabricado pela Engesa e que teve participações importantíssimas em guerras travadas pelo Iraque e pela Líbia. Basta uma atualizada que o EB estará na vanguarda mundial.”
Sabe o que me preocupa?
É que tem muito militar graúdo no EB que REALMENTE acredita nisso…
Sim. Por isso ainda vão investir muito dinheiro no Cascavel e ele irá durar mais uns 40 anos no EB
Será que a XMobots conseguiriam transformar o MTC-300 num drone kamikaze?
Menos difícil seria ela fazer um drone kamikaze a partir dos drones que ela fabrica e não de um míssil que ainda não está pronto.
De qualquer forma, não sei dizer se conseguiria e quanto custaria.
Ele é muito grande e caro para isso, pelo menos para atacar alvos de baixo valor tático, como veículos blindados.
Na verdade já tivemos um projeto nacional potencialmente bem superior ao Lancet, que era o FOG-MPM. Era um míssil guiado por cabo de fibra ótica, com uma câmera de tv na ponta e controlado manualmente, como o Lancet. Só que a guiagem via cabo o tornava imune à guerra eletrônica e não entregava a posição da estação de comando a sensores de inteligência de sinais. Também era bem mais rápido que o drone russo em função da propulsão de foguete com combustível sólido. Um baita projeto que infelizmente foi descontinuado.
Lancet, o terror dos game changer na Ucrânia, não teve modelo que ele não mandou pelos ares.
Total Game changer, inclusive venceram a guerra e estão em Kiev.
Isso é tu que está dizendo.
Verdade, destruíram 44 himars dos 20 recebidos.
Hj vi um vídeo onde 2 Himars viraram fogos de artifício. O Iskanders mandou eles pra sucata.
“Verdade, destruíram 44 himars dos 20 recebidos.”
O Himars é diferente, além de game changer ele é um divisor de águas! Esse é indestrutível, e vai expulsar os russos para suas fronteiras de antes da guerra, é só tu aguardar.
Logo é o super Game-Changer, que destruiu os Game-Changer Ucranianos, ainda que foram vocês, os fanzinhos de tudo que seja ditaduras ou haters de quem a gente sabe, que os apelidaram de game changer.
“os fanzinhos de tudo que seja ditaduras.”
Tu é português, né? Portugal faz parte da OTAN, né? Pois bem, então tu deve saber que três ditaduras ajudaram vocês da OTAN contra a Líbia, né? São elas, Jordânia, EAU e Catar. E isso que eu nem estou colocando na balança as ditaduras da própria OTAN, como a Turquia.
Ou seja, quem é “fanzinho de tudo que seja ditaduras”, tu sabe quem é, né?🤷🏻♂️😂🤣
Maurício, você já comentou de maneira bem equilibrada.
Desejo melhoras para você, para que possa em breve voltar a apresentar seus argumentos de modo mais racional e gentil.
“Maurício, você já comentou de maneira bem equilibrada.”
Você está dizendo isso sobre o meu comentário das ditaduras e seus vínculos e parcerias com a OTAN ou sobre os meus comentários no geral? Até porque, o meu comentário sobre ditaduras e OTAN, é um fato que não deve nem ser questionado.
Não, meu comentário foi dirigido à forma como você desistiu da polidez e da sensatez com a qual você costumava se expressar. O fato de um comentarista ser português, brasileiro ou de qualquer outra procedência não deve ser determinante para a avaliação de sua opinião.
Ou a nacionalidade é um fator condicionante, a esse ponto?
feito por aqui com ajuda da Akaer seria o Ideal, poderíamos pensar em trocar o sensor IR por un nosso
Todo batalhão mecanizado com um guarani com suporte pra carregar uns 4 desse.
Uma versão mais robusta e asas retrateis que pudesse ser lançada de grande altitude e velocidade, daria um alcance de 100+ Km ligando o motor depois de uma certa distância percorrida.
Não sei o peso/dimensões, mas dependendo do avião poderia levas mais de uma dúzia fácil, com retransmissão de dados via data-link para estações em terra.
Um único avião poderia atingir talvez dezenas de alvos em um único voo.
Temos tecnologia para fazer algo parecido, vontade política e de militares é outro assunto.
Desenvolver uma versão de lançamento desde dock container na traseira de algum blindado leve e Movil. Uma cópia descarada da plataforma Koreana que está em testes na Ukrania.
Vamos ver se vende né. O que mais se vê é venda abismal dos EUA para os seus parceiros e nada da Rússia. Acho que os países perceberam a qualidade Russa nesses últimos 2 anos.
Eu sempre falei que a guerra da Ucrania sairia uma pechincha pros EUA. Só essa semana 2 países comprando helicópteros. Não vou nem falar do pedido de compra abismal de Himars pela Polonia.
Enquanto os EUA tiverem o poder das sanções nas mãos e o controle do dólar,fica difícil qualquer outro país competir de igual.
China e Índia são os únicos países realmente independentes nesse cenário da Ucrânia, fazem negócios com a Rússia sem medo nem um dos EUA ,outros não podem se dar esse luxo.
” Enquanto os EUA tiverem o poder das sanções nas mãos e o controle do dólar,fica difícil qualquer outro país competir de igual.” Bingo
Problema é que o mercado tá cheio, tem EUA, ISR, FRA, CHI, RUS, TUR, IRÃ e etc
Sim, todos compram dos EUA por livre e espontânea vontade. Tailândia, Egito, India, Canadá, Austrália…etc.. que o digam.
Sim, compram porque querem. Porque colocam na balança qual é o interesse deles no seu contexto de alternativas possíveis.
E para mostrar que eles fazem suas escolhas está aí o 390, com 21 unidades vendidas a países aliados dos americanos.
Qual é sua ogiva? Utiliza como se fosse carga oca ou algo de fragmentação?
Peço desculpa pela pergunta fora do tema, mas qual a previsão de chegada do centauro?
As fotos dos primeiros modelos no inicio da guerra eram só umas caixas soldadas de qualquer jeito como se fossem feitas em um fundo de quintal. Nem tinta tinham. Era a chapa nua mesmo. Muito legal ver a evolução em tão pouco tempo. No Brasil o desenvolvimento de um desses leva 20 anos, a empresa fecha as portas e o projeto é transferido para outra empresa que também quebra. Nesse interim vão-se embora 10 bilhoes…
Os oficiais Rússia devem ficar babando pelas próprias nas vendas desses equipamentos. Esse ainda é um dos maiores males que afetam as corruptas colunas dos oficialato russo… Além de patéticos gostam de tirar vantagem em tudo. Isso é abertamente falado no mundo todo.
Fez a diferença no campo de batalha.
Já que o assunto é do drone russo Lancet, se existe defesas ativas AT, é tão difícil produzir uma defesa ativa contra esse tipo de drone? Já que em tese ele é mais lento que um míssil antitanque
Certamente que existem dificuldades na implantação de defesa contra drones, tendo que lidar com constante variáveis como velocidade, altitude, meio de transição, controle, autonomia… Sistemas eificiemtes e robustos de interferência eletrônica e defesa não são baratos.
Existe diversas dificuldades. Mas não há impossibilidade tecnica. O que há é a questão do custo / beneficio.
O sistema de defesa antiaerea anti drone custa milhares de vezes mais do que o custo do drone.
certo, mas então os drones serão combatidos apenas com EW? Nos blindados.
Gosto muito do concorrente Hero-120 da UVision, é uma loitering munitions bem interessante se avaliarmos portabilidade com poder de fogo, transportado por um único infante, o conjunto tubo + bipé pesa 14,5kg não muito diferente de um ATGM, mas com a vantagem de ter autonomia de 60km/60 minutos, equipar batalhões de infantaria que trabalham isolados como forças paraquedistas, aeromóveis, e forças especiais daria grande autonomia anticarro.
O EB está criando uma companhia anticarro mecanizada em Pirassununga-SP subordinadas diretamente as brigadas, seria uma boa hora de aproveitar a montagem/criação da doutrina e inovarmos inserindo além dos Spike também novas loitering munitions.
Material:
“https://www.youtube.com/watch?v=51-uEEiJzX0”
“https://uvisionuav.com/loitering-munitions/hero-120”
Obs – nós gostando ou não, temos que admitir que os argentinos saíram na nossa frente nesse tipo de material de emprego militar.