S-500 Prometey

A indústria de defesa russa revelou pela primeira vez ao público o sistema de mísseis S-500 Prometey durante a exposição de defesa Army-2024, na região de Moscou.

Este avançado sistema é projetado para fornecer defesa aérea de longo alcance e defesa contra mísseis balísticos de teatro.

O S-500 Prometey, nomeado em homenagem à figura mitológica grega Prometeu, é um sistema móvel montado no chassi BAZ-69096, com lançadores transportadores-eretores 10×10. Espera-se que eventualmente substitua o envelhecido sistema antimíssil A-135, que tem defendido Moscou e suas regiões circundantes a partir de silos. Além disso, o S-500 foi desenvolvido para complementar o sistema de mísseis superfície-ar S-400 Triumf, que tem sido frequentemente alvo de ataques ucranianos recentes.

A versatilidade do S-500 é uma de suas principais características. Como muitos dos sistemas de defesa aérea de ponta da Rússia, o S-500 pode ser configurado para disparar uma variedade de mísseis diferentes, permitindo que ele enfrente uma variedade de ameaças em diferentes distâncias e elevações. Essa capacidade faz dele um ativo formidável na rede de defesa aérea da Rússia.

VÍDEO: S-500 Prometey em ação

O desenvolvimento do S-500 começou de forma intensa em 2009, mas o programa enfrentou atrasos, não cumprindo suas metas iniciais de produção em série, que foram previstas com confiança para começar em 2012. Apesar desses contratempos, o sistema alcançou um marco significativo quando o primeiro conjunto de brigada de unidades S-500 Prometey foi entregue em outubro de 2021 ao 15º Exército de Propósito Especial das Forças Aeroespaciais Russas, responsável por proteger Moscou e a região central da Rússia.

Em uma declaração em 25 de maio de 2021, o presidente russo Vladimir Putin destacou a importância do S-500 para a estratégia de defesa da Rússia, observando que “mais de 70% dos regimentos de mísseis antiaéreos das Forças Aeroespaciais foram reequipados com os modernos sistemas S-400. A entrega do sistema S-500 às tropas é o próximo passo, com seus testes já concluídos com sucesso.”

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Yuri Borisov, anunciou em 23 de agosto de 2021 que o sistema S-500 havia entrado em produção em série, marcando uma nova fase em sua implantação nas forças de defesa da Rússia.

FONTE: Defense Blog

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MARS
MARS
4 meses atrás

“Prometey” e não “Cumprirey” KKK!

Fica ligado para não ser “escalpelado” em?!!!

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  MARS
4 meses atrás

“ain, ele ofendeu meu sistema russo. Deixa eu usar aqui a carta do Patriot”.

Fábio Jeffer
Fábio Jeffer
Responder para  Felipe M.
4 meses atrás

Patriot? Aquele sistema americano que foi moído na Ucrânia?

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Fábio Jeffer
4 meses atrás

Sério?
Vai nos atualizando ai…

Fábio Jeffer
Fábio Jeffer
Responder para  Felipe M.
4 meses atrás

É só se informar, ou é só ver a liberdade de ação da força aérea Russa. Os EUA continuamente envia mais e mais sistemas Patriot pra compensar as enormes perdas desse sistema

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Fábio Jeffer
4 meses atrás

Liberdade onde, a Rússia tem medo de voar na Ucrania, até hj tem pista de pouso la, tem caças mig e LM agora, e a poderosa Rússia não faz nada,

Bob
Bob
Responder para  Felipe M.
4 meses atrás

Comtinua passando recibo 🤣

Fernando
Fernando
Responder para  Bob
4 meses atrás

Vc tambem.

Bosco
Bosco
Responder para  MARS
4 meses atrás

Rsss
Essa valeu o dia.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MARS
4 meses atrás

Muito bom.. riso.
Lembrei daquele outro trocadilho.. “Nostradamus mas não falhamus”….

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  MARS
4 meses atrás

Novo game changer russo

Underground
Underground
Responder para  MARS
4 meses atrás

Prometey, prometey, mas não comprarey! 🌝
Os turcos que o digam, porque se arrependimento viesse…. Trocaram F35 por S400 e se arrependeram.

Fernando
Fernando
Responder para  Underground
4 meses atrás

Nao me parece que tenham se arrependido.

Fábio Jeffer
Fábio Jeffer
Responder para  MARS
4 meses atrás

Então pergunte aos Ucranianos se não cumpre, o S-300 e 400 cumpriram melhor do qualquer sistema ocidental

Marcos Silva
Marcos Silva
Responder para  Fábio Jeffer
4 meses atrás

“melhor do qualquer sistema ocidental…”
Essa sua afirmação é baseada em quais dados?

Fernando
Fernando
Responder para  Marcos Silva
4 meses atrás

Nos mesmos que a afirmação que nao cumprireyrão kkkkkkkkkkk

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Fábio Jeffer
4 meses atrás

Isso não é verdade. Pergunte aos oficiais mortos nas centenas de aviões e helicópteros abatidos na Ucrânia atacada.

Charle
Charle
Responder para  MARS
4 meses atrás

Ironias à parte, quem dera se o Brasil contasse com um sistema desses. Não tivemos algo semelhante mesmo que bem mais atrasado tecnologicamente, não temos, e, muito provavelmente, jamais teremos.

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Charle
4 meses atrás

Se tá maluco, isso aí é mais uma traquitana russa que corre atrás do seu próprio rabo tentando por um milagre qualquer se proteger dos milhares e mais milhares de caças da OTAN. Se a Rússia tivesse aviões a altura da missão não perderia tempo com esse “caramuru de 12 tiros”. Pode ter certeza que um monte de oficiais russos estão se enriquecendo com as mutretas em cima desses novos equipamentos milagrosos.

Fernando
Fernando
Responder para  Bigliazzi
4 meses atrás

Kkkkkkkkkkkkkkk traquitana?? kkkkk se o S400 é traquitana, o Patriot é o que?

Ruberval
Ruberval
Responder para  MARS
4 meses atrás

O novo sistema de defesa antimíssil russo sera o míssil A-235 Nudol que substituirá o missil A-135 Gazelle.

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Ruberval
4 meses atrás

Não irá parar os milhares de caças da OTAN quando a Rússia tentar agredir o Ocidente

Fernando
Fernando
Responder para  Bigliazzi
4 meses atrás

kkkkkkkkkkkkk

Bob
Bob
4 meses atrás

Manda para Kursk 🤣 Deve abater até disco voador isso aí, segundo os russos, é claro…

M.@.K
M.@.K
Responder para  Bob
4 meses atrás

Pois é, depois da Turquia ter apresentado o Steel Dome sem o S400, começou a aparecer algumas dúvidas com relação a eficácia destes sistemas, principalmente com o conflito da Ucrânia. Talvez o S 500 seja muito mais eficiente do que o antecessor, que pelo jeito não é assim tão TOP.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  M.@.K
4 meses atrás

No caso turco, provavelmente seja uma decisão política, visto que, nesses últimos tempos, estavam completamente envolvidos nas negociações pelos novos caças, que acabaram sendo o F16, fruto de uma provável grande barganha decorrente das anuências que os turcos precisaram dar para a entrada da Finlândia e, especialmente, da Suécia na OTAN.

Considerando ter sido justamente o S400 o pivô do veto ao F35 na força aérea turca, provavelmente não quiseram dar margem pra novos questionamentos nesse sentido, no caso do novo e grande lote de F16.

Quanto ao S400, provavelmente funciona e muito bem. Só que, assim como os demais sistemas ocidentais do mesmo porte, tem suas vulnerabilidades. E isso tudo, bem longe da propaganda russa, que sempre coloca seus sistemas como os “melhores, mais letais, invulneráveis etc etc”. Difícil é quem ainda acredita nessa ladainha

M.@.K
M.@.K
Responder para  Felipe M.
4 meses atrás

É bem por ai… quem é mais antigo vai se lembrar que na primeira Guerra do Golfo, os Patriot também tiveram uma certa dificuldade em enfrentar os Scud em Israel. Enfim, não tem nada muito ultra, mas a propaganda é a alma do negócio.

Bosco
Bosco
Responder para  M.@.K
4 meses atrás

O Patriot na Guerra do Golfo foi o primeiro sistema antibalistico convencional a demonstrar ser capaz de interceptar mísseis balísticos de curto alcance (com velocidade hipersônica e numa trajetória quase vertical ) e recebeu muitas críticas não tanto pelo grau de precisão mas sim por não ter sido efetivo em neutralizar de fato as ameaças que mesmo sendo atingidas causavam danos.
Também sempre foi muito criticado pelo simples motivo de ser o único que já foi colocado em operação numa situação real de combate enquanto os críticos posavam de superiores e infalíveis logicamente por nunca terem sido utilizados além das pomposos paradas militares típicas das ditaduras.
Isso até a Guerra da Ucrânia onde a locomotiva da realidade atropelou os mais exaltados com o frio e duro choque da realidade.

M.@.K
M.@.K
Responder para  Bosco
4 meses atrás

TOP!

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Bosco
4 meses atrás

Mais uma vez você está certo. É incrível como as hiper armas putiniana são poderosas no papel. Ninguém vence a Rússia em paradas militares… Já na prática sao fusíveis… Penso o mesmo da China… Basta lembrarmos dos hiper pneus chineses que fizeram o exército russo passar uma das maiores vergonhas dos últimos anos num teatro de operações. Enquanto os péssimos pneus chineses se desmontavam nos caminhões russos de certo alguma espertalhões generais russos nadavam no dinheiro de propina dessa compras… E os meninos russos eram pulverizados e valorizados dentro de seus inúteis caminhões e tanques.

fewoz
fewoz
Responder para  Felipe M.
4 meses atrás

Faltou mencionar a frase “sem análogos no mundo”. Essa já é um clássico da Sputnik e de outros meios russos, haha.

bjj
bjj
Responder para  M.@.K
4 meses atrás

Essa suposta “exclusão” do S-400 do Steel Dome foi puro sensacionalismo da mídia leiga. O Steel Dome não é um sistema que existe, não é a estrutura de defesa antiaérea turca, mas sim a promoção de uma solução multicamadas 100% turca visando principalmente o mercado externo. É basicamente marketing puro, visto que alguns dos sistemas ali presentes, como o Siper e o GÜRZ, sequer estão operacionais.

Botar o S-400 ali no meio seria como admitir que eles ainda dependem de sistemas estrangeiros, o que iria totalmente contra o objetivo de exaltar a independência da indústria de defesa turca na defesa AA.

Vitor
Vitor
Responder para  bjj
4 meses atrás

Exato

M.@.K
M.@.K
Responder para  bjj
4 meses atrás

Pois é, bem observado. O difícil de entender mesmo foi a adoção do S400 pela Turquia em detrimento do programa F35. Poderiam ter seguido com alguma solução “caseira”. Se bem que a aquisição do S400 foi muita mais política do que estratégica, que remonta a tentativa do golpe de 2016. Coisas da geopolítica.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  bjj
4 meses atrás

Inacreditável um país gastar bilhões de dólares em um sistema de armas, sem ter o completo e integral conhecimento de suas capacidades e também, de suas vulnerabilidades.

Realista
Realista
Responder para  Bob
4 meses atrás

Os mesmos que acharam que Prigozhin ia dar um golpe no Putin agora pensam que a Ucrânia vai chegar em Moscou ..

Underground
Underground
Responder para  Realista
4 meses atrás

Aguardando tomar Kiev em três dias!

Bob
Bob
Responder para  Realista
4 meses atrás

Na verdade, não vi ninguém falando isso. A sua colocação é só uma tentativa de inversão por parte daqueles que não possuem argumentos para a humilhação da Rússia.

Os generais falaram para o Putin que Kiev era logo ali… 🤣😂

E já estamos na segunda metade de 2024…

Claudio almeida
Claudio almeida
Responder para  Bob
4 meses atrás

Falou + um fantoche dos EUA

Realista
Realista
Responder para  Bob
4 meses atrás

Os generais falaram para o Putin que Kiev era logo ali ”

Os generais dos EUA também acharam que seria um parque de diversões no Vietnã e Coréia ..só que tomaram uma coça daquelas .

Israel está quase 1 ano e não acabou com o Hamas em um território pequeno daquele ..

Mas a Ucrânia vai tomar todo território russo relaxa ..

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Realista
4 meses atrás

Não teve um único General americano que falou que Coréia e Vietnã seriam um passeio. Principalmente Coréia.

Heinz
Heinz
Responder para  Realista
4 meses atrás

Cara ninguém está achando que o exercito Ucraniano vai chegar em Moscou, na verdade eles nem vão segurar posição em Kusk. Essa operação, que foi bastante audaciosa tem um intuito claro, distrair as forças russas, adicionar prisioneiros ao fundo de troca e desestabilizar o governo de Putin. A força empregada pelos Ucranianos não vai segurar a frente de combate quando um contingente russo maior chegar, entretanto vai “aliviar” outros setores críticos. Foi uma sacada perigosa e genial por parte da Ucrânia. Uma coisa não dá pra negar, os caras tem bolas de aço

LUIZ
LUIZ
Responder para  Heinz
4 meses atrás

Os russos não realocaram forças que estão no Dombass,Zaporizhzhya, Kerson e Karkiv pra Kursk.

Daniel
Daniel
4 meses atrás

Falando em sistema de defesa aérea, será que vai sair aquele acordo com os indianos? Eles compram 80 KC-390 do Brasil e nós compramos Akash e Brahmos deles? Parece ser um negócio em que todos saem ganhando . . .

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  Daniel
4 meses atrás

Só funciona se estiver escrito OTAN embaixo né?

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Samuel Asafe
4 meses atrás

Não, pode-se ter indícios se funciona se tiver algum tipo de informação disponível, razoavelmente abundante, ao menos, sobre a operação do sistema.
Os sul coreanos, por exemplo, que não são da OTAN, possuem um sistema que, aparentemente, é de bastante qualidade, desenvolvido com apoio dos russos (usando o míssil do S300), que posseum uma larga experiência nessa área.
Os próprios indianos operam o Barak, desenvolvido em parceria com os israelenses, que também são referência na área.

O Akash é um sistema relativamene novo, em operação apenas nas forças indianas, com uma primeira venda anunciada à Armênia.
Apesar de os indianos terem uma boa base industrial de tecnologias de defesa e continuarem investindo, de forma sólida, nas soluções made Índia, não me parece que tenham uma expertise consolidada em sistemas de defesa antiaérea.

Então, o argumento de que “seria bom comprar algo testado e aprovado” faz bastante sentido quando se trata de um comprador como o Brasil, que provavelmente escolherá um sistema e somente comprará esse sistema (se conseguir comprar ele). Quem tem recursos com altíssima restrição, não pode se dar o luxo de correr riscos de escolher algo errado. Especialmente em uma área em que há excelentes soluções, fornecidas por empresas altamente consolidadas na área.

Se o negócio estiver atrelado à tal grande compra de KC390, pelos indianos, era melhor tentar uma triangulação com Índia e Israel e comprar o Barak, com participação da indústria indiana.
Aliás, como não se paga para sonhar…um bom acordo para aquisição do Akash e do Barak, ficaria 10.
E, claro, envolvendo a nacionalização do míssil utilizado no sistema.
Pronto, hora de acordar pra realidade.

A6MZero
A6MZero
Responder para  Felipe M.
4 meses atrás

Sobre o sistema coreano tem muitos pontos interessantes nele (e realmente houve tecnologias do S300 e até do S400 como o radar 3D) na concepção do KM-SAM / Cheongung-I especialmente no Block I, a partir do Block II os coreanos passaram a integrar mais tecnologia local e a Almaz-Antey saiu do programa.

Havia expectativa de upgrade, e até mesmo a DAPA ainda considera um Block III do sistema com um novo míssil e radar, mas o que tudo indica os coreanos vão mesmo investir mais no L-SAM um novo sistema com tecnologia local e com alcance e capacidades muito superiores.

Outro ponto interessante é que o KM-SAM não foi a primeira vez que os coreanos se uniriam a um player conhecido no setor pra desenvolver um sistema antiaéreo o K-SAM / Pegasus foi desenvolvido com ajuda dos franceses baseado no Crotale com um novo míssil desenvolvido na Coreia do Sul e sistemas eletrônicos locais.

Ou seja os coreanos foram justamente por esse caminho nacionalizando sistemas de mísseis, integrando sua própria tecnologia até poderem dar passos com suas próprias pernas…

Argélio
Responder para  Samuel Asafe
4 meses atrás

Essa foi fhodha! Kkkkkk

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Daniel
4 meses atrás

Particularmente, sou contra essa troca.
Mas não vejo problema algum em comprar-mos algun sistemas indianos. Eles tem sistemas AA de médio e longo alcance esistemas de ATGM que co sidero bem interessantes…

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Daniel
4 meses atrás

Rapaz, não está tendo dinheiro nem para pagar o que já foi comprado.
Comprar mais é igual a passar cheque sem fundo na praça.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Daniel
4 meses atrás

Comprar Brahmos com alcance limitado a 300km não acho nem um pouco interessante… Melhor seria direcionar o recurso para concluir o AVTM, com +- 2.000km de alcance.

Daniel
Daniel
Responder para  Daniel
4 meses atrás

Não sei dizer. Mas os indianos ofereceram ele totalmente customizável e com o software aberto para o EB fazer as modificações que quisesse. Os boatos dizem que seriam 15 baterias.

O interessante é que já produzimos quase tudo aqui, com exceção do míssil. Ou poderíamos fazer aqui também, baseado no projeto do A-Darter. Mas ninguém sabe o que aconteceu . . . Ou seja, seria perfeitamente possível um sistema nacional. Mas o dinheiro nunca vai para aonde precisa nesse país . . .

Eu vi uma vez que o Brasil precisaria de umas 80 baterias para cobrir todas as áreas críticas do país ou no mínimo, 90% delas. Talvez seja uma boa ideia pensar com carinho no sistema nacional.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
4 meses atrás

Com a chegado do F-16 a Rússia tem que se preocupar com eles, com drones, com mísseis.

Daniel
Daniel
Responder para  Rafael Oliveira
4 meses atrás

Talvez não. Até onde sabemos, os F-16 doados para os ucranianos são modelos antigos que foram retirados de serviço para dar lugar aos F-35. Não tem nada de revolucionário nesses aviões que coloque a força aérea ucraniana em outro patamar.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

Mas a preocupação existe, é que os entusiastas gostam de ver míssil voando e/ou rajadas cortando o céu, mas a grande força combativa eficaz contra drones de pequeno porte ainda é o “jammeamento de sinais”, se os editores me permitem, recomendo a leitura abaixo para entender melhor.
“https://www.forte.jor.br/2023/03/24/como-a-guerra-eletronica-dos-russos-esta-inviabilizando-o-uso-do-sistema-starlink-na-ucrania/”
Não sou pró-russia ou pró-ucrania, mas sei que os dois estão testando métodos e procedimentos e avaliando o que funciona, mais um exemplo claro da importância de relação estreita com uma BID por exemplo (demanda específica), guerra prolongada precisa evoluir conforme a guerra vai se escalando.

Bosco
Bosco
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

Rafael,
A guerra hoje é extremamente dinâmica. O que era a mais pura verdade no dia 24 de março de 2023 pode não ser mais uma semana depois.

Bosco
Bosco
4 meses atrás

O S-500 é um S-300 V modernizado.
Mas a gente tem que acreditar no incrível desempenho divulgado dos mísseis e do sistema sob pena de ser taxad de negacionista terraplanista fascista.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Bosco
4 meses atrás

Partindo dessa premissa … toda arma é uma avanço sobre a anterior.

S-500:

-altamente modular (defesa em camadas mais eficaz).

-projetado para lidar com ameaças mais modernas, como mísseis hipersônicos e veículos espaciais, graças a seus sistemas de radar de banda X

-alcance muito maior, estimado em até 600 km para alvos aéreos e 500 km para mísseis balísticos. Ele também é capaz de atingir alvos em altitudes de até 200 km, o que o torna capaz de interceptar alvos espaciais em baixa órbita.

Mais como o Hamas, Hezbollah , Ucrânia, Rússia , Houthis , ja cansaram de provar … não existe arma infalível, divina , seja lá e Alá ..rs, o nome que receba e ou a bandeira que representa.

P.S- F-16 “refurbished” nos céus da Ucrânia , estilo são Tomé … I no Way !..rs.

Bosco
Bosco
Responder para  Bispo de Guerra
4 meses atrás

Mas para mim , que via os russos tupiniquins criticarem por décadas o desempenho do Patriot e do Iron Dome , juro que esperava mais dos sistemas AA russos .
Infelizmente (ou felizmente) a realidade é um trem desgovernado que não respeita nenhuma idealização e fico admirado e esperançoso de ver sua constatação óbvia: “não existe arma infalível, divina…”

Bruno Ricardo
Bruno Ricardo
Responder para  Bosco
4 meses atrás

A propaganda Russa continua iludindo muita gente.

Bosco
Bosco
Responder para  Bruno Ricardo
4 meses atrás

Quando a doutrinação é infundida em idade muito tenra, enquanto ainda está em desenvolvimento a rede sináptica, fica muito difícil virar a chave ainda que o “felizardo” seja posteriornente atropelado pelo trem da realidade.
Por isso a doutrinação (de qualquer tipo) deve começar na infância sob pena de haver cura.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Bruno Ricardo
4 meses atrás

O mesmo é válido para EUA / OTAN que se posicionam como os guardiões da humanidade… Gaza , Síria, Líbia, Vietnã, Afeganistão, N países africanos…discordam.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
4 meses atrás

Quem diria que artilharia AA de tubo ainda seria bem relevante no séc. XXI…

bjj
bjj
Responder para  Willber Rodrigues
4 meses atrás

E aposto que vai se tornar ainda mais relevante.

Fala-se muito sobre como os mísseis são caros demais para algumas ameaças, mas pouco sobre como a produção de mísseis é lenta.
O que está ficando evidente com a guerra da Ucrânia é que é mais rápido construir as ameaças aéreas do que os mísseis de defesa aérea. Para efeito de comparação:

Mísseis PAC-3 do Patriot fabricados por ano: 350-500
Mísseis IRIS-T fabricados por ano: 400-500
Mísseis Stinger fabricados por ano: 480 (querem aumentar para 720 no ano)

Detalhe: todos esses mísseis citados são utilizados por diversas nações e possuem alta demanda interna pelo país fabricante. Mísseis com menor demanda devem ter uma taxa de fabricação anual bem menor.

Pelo lado das ameaças, um bom exemplo é o Shahed-136. De acordo com algumas fontes, os russos estão construindo 20 deles por DIA, ou seja, 1 mês de produção do drone iraniano em território russo supera a produção anual dos principais mísseis antiaéreos do ocidente, inclusive os mais simples, como o Stinger.

Mas essa realidade não se resume a drones feitos com motor de moto. Mesmo ameaças mais tradicionais superam em muito a fabricação anual de mísseis de defesa antiaérea. Em 2019, por exemplo, os EUA fabricaram 30 mil bombas guiadas JDAM. Os russos estão lançando mais de 600 bombas guiadas FAB por semana na Ucrânia.

Considerando que a defesa antiaérea se resume cada vez mais à função C-PGM, não há defesa baseada apenas em mísseis que suporte uma guerra de média ou alta intensidade nos dias atuais.

Isso joga a favor do canhões, que além do custo muito menor por alvo interceptado, têm a munição fabricada em escala industrial. Ano passado, em poucos meses, os alemães fabricaram 40 mil munições de 35mm para os ucranianos. Se for do tipo AHEAD, que dizem precisar de apenas 20 projéteis para interceptar um drone ou míssil de cruzeiro, isso seria suficiente para lidar com 2 mil alvos.

Por isso já comentei em outro post que além AA de média altura o Brasil deveria pensar também em canhões como complemento. Um bom canhão de 40mm com munição 3P pode lidar com 90% dos alvos, é barato de adquirir, fácil de manter e a munição já é feita aqui.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  bjj
4 meses atrás

Se você vai atacar um alvo de valor que você sabe que é bem defendido por AA, é mais barato você enviar centenas de drones que custam menos que uma Honda Biz, pra fazer a AA do alvo gastar o que não tem se defendendo desses drones, até acabar a munição deles e finalmente enviar algum míssil de cruzeiro caro.

Bosco
Bosco
4 meses atrás

Sem querer me intrometer na sua linha de raciocínio mas o alcance da ameaça não influi diretamente na sua vulnerabilidade frente aos sistemas defensivos.
Mais precisamente o perfil da trajetória, a velocidade, a capacidade de manobra, as “assinaturas” e a capacidade de implantar contramedidas tem maior interferência na capacidade de penetrar as defesas.
Seu primeiro parágrafo foi preciso, já o segundo não tanto.
Mas eu discordo do primeiro já que a Rússia se mostra vulnerável a ameaças de qualquer tipo e não só às lentas , que voam baixo , manobráveis e de reduzida assinatura visual, acústica, radar , emitiva e térmica.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
4 meses atrás

Emitiva = emissiva

Fábio Jeffer
Fábio Jeffer
Responder para  Bosco
4 meses atrás

Essa vulnerabilidade se aplica a todos, inclusive americanos e Israelenses

Bosco
Bosco
Responder para  Fábio Jeffer
4 meses atrás

O mega ataque iraniano a Israel , com 97% de sucesso da defesa, mostrou o contrário.

Fábio Jeffer
Fábio Jeffer
Responder para  Bosco
4 meses atrás

Acertou o que tinha pra acertar, os Israelenses sabem, e se vc tá falando disso drones acho que vc deveria saber que eram iscas

Fábio Jeffer
Fábio Jeffer
4 meses atrás

Dos Russos, dos Israelenses, do Americanos, dos Ucranianos então nem se fale

Rafael
Rafael
4 meses atrás

Mais uma super-arma de Putin, os F-16 vão cair como moscas eles disseram, só aguardando

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Rafael
4 meses atrás

O mesmo vale para os Game Changers meu caro…

Só falta agora aparecerem os phalanx montados em caminhões para ajudar a ucrânia.

Maurício.
Maurício.
Responder para  adriano Madureira
4 meses atrás

“Só falta agora aparecerem os phalanx montados em caminhões para ajudar a ucrânia.”

Tu está falando do C-RAM? Aquilo não consegue proteger nem os invasores americanos no Iraque! Esses dias uma base americana foi atacada com foguetes e alguns invasores ficaram feridos.

Bosco
Bosco
Responder para  adriano Madureira
4 meses atrás

O sistema Centurion CRAM , baseado no sistema Phalanx da USN, foi desenvolvido para proteger bases militares e alvos de alto valor estratégico contra eventuais ataques de insurgentes num contexto de guerra assimétrica, de baixa intendidade. Teria pouco valor numa guerra clássica, de alta intensidade, com um front de 1000 km , contra um país par.
Ele se mostrou excelente na sua função tendo ajudado a salvar centenas de vidas sob sua proteção, ainda que , conforme dito pelo “Bispo de Guerra” aí em cima, não seja uma arma infalível posto que não é divina.

Marcos Silva
Marcos Silva
Responder para  Bosco
4 meses atrás

Bosco,e esse M-163? Teria validade para a Ucrânia?

Bosco
Bosco
Responder para  Marcos Silva
4 meses atrás

Sem dúvida.

Marcos Silva
Marcos Silva
Responder para  adriano Madureira
4 meses atrás

CIWS Phalanx é um Vulcan M-61 para uso naval. Em caminhões nunca vi. Mas montados em APC’s M-113,existe,chama-se M-163.
comment image

Heinz
Heinz
4 meses atrás

Pior que a Rússia é bem armada de sistemas de curto alcance, Igla, Strela, TOR m2, Pantsir. São bons equipamentos, mas…

Bosco
Bosco
Responder para  Heinz
4 meses atrás

Heinz,
faltam aos russos doutrina e treinamento.
Não parece haver integração nenhuma da defesa AA russa.
Há 20 anos os americanos estão desenvolvendo um sistema integrado de defesa AA e só agora irão implementá-lo. Eles têm foco na integração e no treinamento mais realista possível.
Os russos parece terem se dedicado muito aos “efetores” (hardware) mas pecaram no resto (software).

Heinz
Heinz
Responder para  Bosco
4 meses atrás

justamente!

Léo Neves
Léo Neves
Responder para  Heinz
4 meses atrás

Estes sistemas funcionaram bem contra mísseis e drones mas eles não tem em quantidade suficiente para cobrir tanto território e contra ataques de saturação.
Tem vídeo do pantsir destruindo 5 mísseis do Himars mas depois tem fugir pois acaba a munição.

Bosco
Bosco
Responder para  Léo Neves
4 meses atrás

Pois é! Esse é um problema de se ter um país com 17 milhões de quilômetros quadrados e ainda querer anexar território de país vizinho.

Claudio almeida
Claudio almeida
4 meses atrás

Parabéns ao povo russo, ao putin e o exército da mãe Rússia..

LeoRezende
LeoRezende
Responder para  Claudio almeida
4 meses atrás

Você é russo?

Bosco
Bosco
Responder para  Claudio almeida
4 meses atrás

Nem a causa putiana e nem a sua defesa na terra invadida pelo exército russo são merecedores de congratulações tendo em vista o pífio desempenho dessa “superpotência militar”.
Já o povo russo é digno de dó por ser governado com mão de ferro por um gnomo iluminado que se acha a última bolacha do pacote.

Heinz
Heinz
4 meses atrás

Então em tese, esse sistema já opera na defesa da região de Moscou

Kkce
Kkce
4 meses atrás

Segundo o Tass esse ai abate até asteroide.

Padofull
Padofull
4 meses atrás

Russo, chinês e norte coreano, tá sempre saindo produto militar ultra, hiper, mega, plus, advance e principalmente milagroso que vai revolucionar o futuro que não vem desde os anos 60.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Padofull
4 meses atrás

Não esqueça dos “Game Changer” da OTAN e dos EUA. 🤷🏻‍♂️

Rodrigo G C Frizoni
Rodrigo G C Frizoni
4 meses atrás

É o melhor sistemas antiaereo do mundo que é abatido por misseis ATCMS da decada de 70 -80?

alexandre
alexandre
4 meses atrás

ja vai ser destruido pela Ucrania…

Maurício Fonseca
Maurício Fonseca
4 meses atrás

Depois que a força aérea de Israel detonou alguns s400 na Síria, tiveram de correr com s500

Deti
Deti
4 meses atrás

Russos a cada semana lançam uma “arma nova” e pedem esmola de munição para insignificante Coreia do Norte e drones do Irã,incoerência total.

Fábio
Fábio
4 meses atrás

Deve ser tão ruim quanto o s400 e todo armamento russo.

Bigliazzi
Bigliazzi
4 meses atrás

Mais uma hiper arma putiniana. Traduzindo: alguém ganhou muito dinheiro criando essa traquitana que vai entregar (como sempre) apenas 30% do escopo do projeto. Pergunto: Depois da serie 200, 300 e 400 vocês acreditam que essa série 500 vai resolver??????? Os 4.000 aviões da OTAN continuaram a impor o domínio sobre qualquer coisa que esses patéticos russos tentarem fazer em suas possíveis agressões contra o Ocidente

FABRICIO
FABRICIO
4 meses atrás

Nossa defesa área e´uma vergonha #inveja