Exército Brasileiro restaura viatura blindada histórica Marder 1A2 com sistema SAM Roland II
Rio de Janeiro (RJ) – O Batalhão Central de Manutenção e Suprimento recuperou e restaurou a Viatura Blindada de Combate Leve Msl Marder 1A2 – Sistema SAM Roland II, apresentada no dia 1º de agosto, ao Comandante Logístico, General de Exército Flávio Marcus Lancia Barbosa.
A viatura é parte de uma atualização tecnológica das Forças Armadas, que resultou na aquisição de quatro unidades do consórcio franco-alemão Rheinmtall Landsysteme, para a proteção da capital federal. A VBC L Marder é equipada com um motor Mercedes Benz Diesel MTU M833 Ea-500, com 591hp e dois lançadores de mísseis terra ar Roland II. Ela operou na Artilharia Antiaérea Brasileira até meados da década de 1990, quando passou a integrar o acervo histórico do Exército
O veículo recuperado pelo BCMS é o único exemplar mantido em condições de rodagem, após passar um período em acervo estático a céu aberto. Por conta disso, o projeto representou um grande desafio ao Batalhão Marechal Dutra, que restaurou o sistema de motomecanização e entregou a viatura em perfeito estado de funcionamento.
A atividade de restauração foi um trabalho árduo, de sinergia entre mecânicos e gerentes de manutenção. A equipe foi composta por especialistas do Quadro de Material Bélico, sob a liderança do Capitão Alexandre Dal Osto Dos Santos, do Cap Veterano Lenildo Andrade de Lemos, e apoio do Segundo-Tenente Gabriel Hilário Domingos Monteiro e de integrantes da Companhia de Manutenção.
A restauração colocou à prova o grande conhecimento técnico e preparo intelectual dos integrantes da organização militar de manutenção do maior escalão logístico da Força Terrestre. O tempo em que a VBC L Msl Marder permaneceu como acervo histórico a céu aberto tornou o processo de manutenção mais complexo, exigindo alto grau de meticulosidade e habilidade para contornar a indisponibilidade de peças e conjuntos de reparação. Com o empenho de todos, foi possível recuperar o veículo.
A Viatura VBC L Marder restaurada foi inspecionada e aprovada pelo Comandante Logístico. A recuperação do carro de combate histórico simboliza a função logística manutenção em sua essência, e ratifica a frase estampada na fachada do Pavilhão de Manutenção: Aqui se cultua o espírito da manutenção.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Compra de 4 Unidades
Historicamente Artilharia Antiaérea do Brasil não é tratada com responsabilidade.
Nunca foi, infelizmente.
Há muitos anos o EB não é tratado com responsabilidade…
A partir do momento em que chegamos no séc. XXI e só agora o EB começa a pensar em drones e ATGM’s, e que até hoje o EB não sabe / não se interessa por sistemas AA de médio e longo alcance, enquanto gasta grana e tempo com projetos “duvidosos” como o Cascavel NG, então quem não se leva na responsabilidade é o próprio EB.
O EB hj é praticamente inexistente…
A razão é muito simples. O EB cresceu com uma espécie de guarda nacional cuja doutrina sempre foi focada na segurança interna. A inexperiência em guerras e a ausência de ameaças regionais agravou ainda mais tal natureza. Isto explica porque o EB é responsável pelas fronteiras, o fascínio pela segurança interna (GLOs, porque treinam para distúrbios civis etc), as compras conta-gotas e o desinteresse em adquirir alguns tipos de armamentos básicos, como p. ex. ATGM e helicópteros de ataque. Afinal, uma guarda focada em combater bandidos e insurgentes não precisa de armas caras e tecnológicas. Para quê ATGM se as potenciais ameaças internas não utilizam blindados. Um Cascavel modernizado está bom demais.
Lembrando que os atuais sistemas antiaéreos foram comprados para proteger os grandes eventos contra ataques terroristas (ameaça interna). Gepard e Igla-S (Copa 2014) e RBS-70 (Olímpiadas 2016).
Creio que o igla veio bem antes da Copa.
E o EB já havia ensaiado outras experiências com misseis, mas todas elas descontinuadas.
Sim, mas o último lote de Igla-S (SA-24) foi recebido em 2014.
Provavelmente o primeiro lote de Igla (SA-18) já foi desativado ou está com a validade dos mísseis vencida.
Há um que de exagero na sua tese….
O Exército Brasileiro teve papel muito importante contra ameaças externas no tempo da Colônia e do Império.
Ok… estamos falando de quando mesmo? 1800…e alguma coisa?
Bom.. eu não vivi nessa época então para mim, o RDX não exagerou em nada.
Bem… Não existia “EB” durante o período colonial ou durante o período de reino unido.
O país efetivamente teve duas situações graves de ameaça externa. 1) guerra do Paraguai e 2) II Guerra. Nas duas, o país estava despreparado e mal equipado.
Esqueceu-se da Guerra da Lagosta, que só não foi as “vias de fato”, pois jogamos truco, fizemos um blefe, e a França caiu nessa.
Caso contrário….mais um episódio aonde as FA’s BR tembém estavam despreparadas.
Nem pra combater bandidos tá servindo, só tomaram fumo no Complexo do Alemão.
Por favor, desenvolva mais esta “informação”.
Concordo em parte apenas. A questão maior é que, as milícias criminosas internas estão muito bem armadas. As coisas não são mais como eram antes. Demais, um pais que se posisionou como subserviente aos EUA e membros da OTAN e ainda não investe sequer na AVIBRAS, não sai mais desta teia de aranha. Somos controlados e só podemos adquirir armamento que EUA autorizam. Qualquer movimento além dos limites estabelecidos sofremos embargos e até sanções.
Assim como todas as áreas públicas, infelizmente!
A doutrina militar brasileira prevê um exército “cívico” no sentido de educar a população (“braço forte, mão amiga”). Isso é herança do positivismo francês de August Comte.
Isso não vai mudar nos próximos 100 anos, provavelmente.
https://www.youtube.com/watch?v=dRdMMWx6BYI
.
Nessa entrevista aqui o general Heleno, umas das principais cabeças pensantes do EB atualmente, deixa bem claro que a função social do exército é ensinar os meninos a “escovar os dentes”.
Hoje em dia nem isso…
Defendiam Brasília e não o Brasil!!! Esse era o objetivo…
Em 1997, a AAé era equipada, em quase todas as unidades do país, com a Metralhadora Multipla .50, que apareceu na série Band of Brothers no episódio que eles atravessam o rio a nado, de noite, e retornam com uns prisioneiros. E o canhão 40 mm Bofors, ambos da IIGuerra. Falavam que viria o míssil Igla, mas levou muitos anos para esse míssil limitado de alcance chega às baterias. Acho que foi perto da Copa.
Pelo menos dei muito tiro de .50 com 4 metralhadoras disparando ao mesmo tempo.
Na praia do Cassino.
Nossa peça era a melhor e com 6 generais presenciando o exercício, fomos presenteados com muito mais munição que as outras, estávamos dando um show com os traçantes disparando pelo céu.
Entre eu e os companheiros de peça, fizemos tantos disparos que, o local onde ficava a peça ficou tão cheio de cápsulas e elos que chegava na metade da cannela. kkkkkk
O EB comprou apenas quatro porque pretendia fazer engenharia reversa e copiar o sistema. Os alemães descobriram e embargaram a assistência técnica e peças sobressalentes
Quanto dinheiro desperdiçado… Ao invés de poupar pra investir em mais unidades do blindado Centauro 8×8, não, ficam restaurando relíquias de museu…
Saudades do nosso Exército de CAXIAS…
Então… Sem a preservação do acervo do EB não vai ter passado para ter saudade.
Sim, mas no momento não estamos em condições pra isso, as prioridades são outras, como investir em mais unidades do blindado Centauro 8×8 por exemplo.
A preservação de acervo é sempre prioridade porque se for perdido, acabou para sempre. Não se adia preservação…
É como o acervo de aviões do Musal ou da TAM… ou qualquer museu ou prédio histórico.
Claro que o o país tem condições de usar algum recurso para preservação de acervo.
Dai, o museu pega fogo como aconteceu no Rio de Janeiro e perde tudo.
Preservação histórica tem recursos de outra fonte… se for o caso, busca a Lei Rouanet.
Kkkkkkkkkk
RIso.. vai ter gente me mandando para Cuba por sugerir o EB buscar recursos da Lei Rouanet para preservar acervo histórico.. riso.
Ao contrário, seria a melhor maneira desse dinheiro da lei utilizada.
Tem muito lugar legal que precisa de recursos para manter acervos… gosto muito do museu de Peirópolis e tem muito museu pequeno em cidades menores que a gente meio esquece… sempre que eu visito uma cidade eu vou lá xeretar.. é muito legal visitar biblioteca pública de cidade pequena…
Tem o museu lá na Serra da Capivara no Piauí… tem milhares de bibliotecas no Brasil… tem o Catavento ali no perto do Mercado Municipal em São Paulo..
No RIo, eu gostava muito do Museu Nacional (que pegou fogo) mas perto do Santos Dummont tem um outro muito legal (acho que é o Museu da República).
Outro lugar que gosto muito é o memorial da FEB.. é um lugar que me emociona profudamente,
Eu , quando pequeno visitava a Oca no Ibirapuera….lá tinha alguns aviões…..depois desmontaram tudo.
Tinha um projeto de construir um museu aeroespacial no Campo de Marte….parece que na época do Governo Doria….alguém tem alguma informação sobre isso ?
A grana gasta na restauração desse veículo provavelmente não seria suficiente para comprar nem meio motor de um Guarani da vida, fora que muito provavelmente terem usado restos do orçamento já alocado àquela OM. Não houve qualquer impacto na aquisição de meios novos.
E como o Camargo disse, se esse material se perder, já era. Não tem mais.
Mas pelo seu comentário se percebe a infeliz tendência do Brasileiro de ter memória muito curta.
Parece que vc ainda não acordou para o momento atual, pois o EB encontra-se com poucos recursos e sofre para manter seus poucos blindados em operação. Estamos em uma era muito moderna aonde infelizmente o nosso exército foi deixado pra trás.
Parece que você não leu a parte em que eu disse que ‘Não houve qualquer impacto na aquisição de meios novos.’
Você é mais um daqueles que acha que não deveríamos ter recuperado o Fw-58 provavelmente… que por sinal é o último no Mundo. Mas tudo bem.
Não é a recuperação de uma única viatura histórica que vai mudar o panorama de toda uma Força, mas sim mudanças estruturais profundas, e principalmente uma mudança no panorama econômico do país.
Então estamos lascados rsrs, eu já nem acredito mais nas FAAs.
Game Over amigo, economia praticamente colapsada.
Isso é para instrução do pessoal. vale muito.
Ele estava exposto a céu aberto, seria mais viável mantê-lo por lá conservando-o. Muito dinheiro foi gasto na restauração deste blindado antigo, sendo que poderia ser investido em mais unidades do Centauro 8×8.
Eu entendo seu ponto de vista, mas instruir o pessoal com um blindado antigo que já virou peça de museu, não é uma boa coisa para os parâmetros atuais. O EB poderia até restaurá-lo, mas em um outro momento caso tivéssemos recursos sobrando pra isso. A prioridade do EB tem que ser o Centauro 8×8.
Mas no texto não fala o valor gasto na revitalização; não podemos concluir que o gasto tenha sido tão proibitivo como você sugere.
Além disso, temos que lembrar que a rubrica orçamentaria de aquisições são diferentes das rubricas de custeio e/ou educação/ cultura.
Mesmo assim, acho inviável isso, o ideal seria poupar e economizar os recursos que infelizmente são poucos. A situação é triste, infelizmente.
O orçamento de defesa do Brasil é enorme.. os gastos do Brasil estão entre os 15 maiores.
O problema é o modelo previdenciário que é insustentável e a estrutura perdulária e anacrônica.
Em 2023, foram R$ 121 bilhões, dos quais R$ 103 bilhões com pessoal, sendo o gasto com pessoal inativo maior que o gasto com pessoal ativo.
Há anos venho escrevendo que o MinDef irá colapsar se insistir neste modelo. São 3 alterantivas, 1) Os miliares terão que fazer uma grande reforma de dentro para fora. 2) os civis terão que fazer uma ampla reforma de fora para dentro ou 3) o sistema vai colapsar.
Dentre essas três é mais fácil o sistema colapsar.
Recursos nós até temos de sobra, o problema é que eles são muito mal administrados. Quando os recursos são liberados para o setor da defesa, o valor deixa muito a desejar, sendo que o ideal seria liberar muito mais recursos do que o que foi liberado.
Pois é… Segundo o MinDef, 85% dos recursos são usados para pagamento de pessoal ativo e inativo, sendo que se paga maia para o inativo que para o ativo.
Chama a atenção que o MInDef tenha mais pessoas inativas na folha de pagamento que pessoa na ativa. Isso só acontece no MinDef.
Também é verdade que o MinDef tem mais pensionistas que servidores aposentados…
Isso mostra que o sistema é disfuncional.
É urgente uma reforma da estrutura militar. Defender que os gastos com defesa sejam levados para 2% do PIB sem uma reforma do sistema militar é um erro.
mas isso já está saindo do tema da matéria que é a recuperação do acervo histórico do EB
Esse é o caso de calamidade total, o pagamento de pessoal ativo e inativo, é aí que mora o problema. A urgência da reforma estrutural militar já provém há mais de uma década. O cenário é desastroso infelizmente. Eu não acredito mais no EB.
Então…exato.
Superavit, deficit, dívida, emissão de moeda… são questões que dependem do contexto econômico. Nenhuma delas é boa ou ruim em si. São opções que sempre estão disponíveis para a autoridade econômica.
Muita gente faz a comparação equivocada das contas públicas com o orçamento doméstico, que aliás mesmo ele tem períodos de superavit e déficit, tem divídas (no parcelamento do cartão ou no financiamento da casa) e revisão de gastos periódicos
Acho curioso que estes aspectos do orçamento doméstico são esquecidos quando se faz a comparação (equivocada) com o orçamento público..
agora, a reforma militar… é urgente mas nunca entra na agenda de discussão. Desde a promulgação da CF88, o sistema previdenciário civil foi reformado muitas vezes e o sistema militar, por exemplo, continua insustentável.
mas acho que já saí muito do tema da matéria. Melhor parar.
“não podemos concluir que o gasto tenha sido tão proibitivo como você sugere”
.
Mas desde quando que informação concreta é necessária para se fazer uma crítica ou elogio ? As vozes que ecoam na mente são o suficiente.
Provavelmente essa restauração gastou o valor equivalente a 4 rodas de um Centauro II.
para instruir a tripulação no básico de mecanica, esse veículo é perfeito, porque porcas e juntas e etc não mudam de veículo para veículo, você está fazendo de tupo para achar problema onde não existe.
Estamos em uma era bastante moderna, não percamos tempo com peças de museu 🙂
“Muito dinheiro foi gasto na restauração deste blindado antigo”
.
O amigo saberia dizer quanto foi ? Fiquei curioso…
Eu não sei ao certo, mas pode ter certeza que pouco dinheiro não foi.
Lamento por ter essa mentalidade.
Rsrs… o mesmo eu digo pra você 🙂
“Muito dinheiro foi gasto na restauração deste blindado antigo, sendo que poderia ser investido em mais unidades do Centauro 8×8.”
E quantos Centauros o senhor acha que da pra comprar com o valor gasto no reparo da propulsão de um blindado antigo e um par de latas de tintas?
Se não der pra comprar nem que seja 02 centauros, então que pelo menos guardasse para acumular os juros para mais pra frente fazer aquisição. O cenário é cabuloso. Eu já nem acredito mais, perdi completamente as esperanças no EB. Pra mim o EB continuará sendo uma organização politizada com uma força terrestre de logística. Daqui a 10 anos continuará a mesma, não vai sair do lugar.
Acredito que seu comentário surge de um desconhecimento de como funciona o orçamento de um setor público.
Quando o dinheiro vai para um setor, ele já tem um destino definido. Por exemplo, o orçamento do EB já tem uma parte para aquisições, manutenção, educação/cultura, etc. Esse blindado provavelmente foi restaurado utilizando uma parte do dinheiro para manutenção ou da parte voltada para educação/cultura.
Mesmo que o EB quisesse alterar a destinação, ele não pode por força de lei, então não se pode pegar o dinheiro dessa restauração e de qualquer outro lugar para, por exemplo, adiquirir algum equipamento.
Que linda máquina e parabéns ao pessoal responsável pela restauração desse pedaço de nossa história militar, pena que não temos um exemplar de cada máquina histórica, restaurado. A Niterói e o Minas Gerais talvez sejam os maiores exemplos, mas ao menos temos os Charrua, Osório, Ogun e agora o Roland II. De museu estamos melhorando, a dissuasão é que é uma zoação.
É um exército ou um museu? Deveriam se preocupar em adquirir AA moderna e de qualidade ao invés de gastar dinheiro com velharias como essa ou o Centauro.
O Centauro 2 8×8 não é uma “velharia” não, é um excelente blindado.
Quis dizer Cascavel, é isso que dá ficar postando ao invés de trabalhar rsrsrs.
Kkkkkk tranquilo. Mas concordo com seu posicionamento.
“que resultou na aquisição de quatro unidades.”
4 unidades…Parece até piada!
Essa é a aquisição mais enigmática da História. O EB foi um dos primeiros compradores do Roland 2, o SHORAD mais moderno do ocidente no final da década de 70.
Foram adquiridos 4 sistemas e salvo engano 50 mísseis.
Algumas fontes citam que um dos motivos para essa aquisição era fazer engenharia reversa dos mísseis. Faz sentido. Parece que os alemães descobriram e cortaram o suporte. Para piorar, o Roland 2 era montado sobre o blindado Marder, dificultando ainda mais a manutenção do sistema. Em poucos anos o sistema foi abandonado e relegado a desfiles do 7 de setembro. Tais sistemas pertenceram à EsACoAAer.
Pode ser isso mais a falta de dinheiro depois da crise do petróleo. Dizem que o lote inicial de 4 unidades era pra defender Brasília. O SAM era bom, se saiu bem nas mão dos iraquianos na Guerra do Golfo mesmo estando defasados tecnologicamente nos anos 90.
Isto que é informação. Parabéns, pois mais de 80% do que está digitado aqui é lixo.
Exatamente o que ocorreu, as peças eram parte do Acervo da EsAcosAAe. Não conseguiu-se copiar o projeto, dificuldades de engenharia.
Até quando o EB vai viver de “restauração”.?!?
Pode não ter sido o caso, mas esse tipo de trabalho pode ser útil na engenharia reversa de componentes que ainda não fabricamos – engenharia reversa não é somente copiar e fabricar, engloba o estudo também. Seria bem-vindo algo do tipo no Guarani.
No mais, a restauração em si valeu o esforço, precisamos manter nossa memória viva pra olhar melhor pra frente.
Creio que exista pouca coisa de engenharia reversa neste caso.. o equipamento é praticamente obsoleto, mas tem valor histórico.
O míssil está obsoleto, mas o restante não necessariamente. Pode ter algum componente ou sub-sistema ali que interesse, estuda esse, atualiza se necessário e coloca o míssil que atende à Força.
Nacional obsoleto, na hora da necessidade, vale mais do que moderno importado – o caso da Ucrânia tá aí pra quem quiser ver. Não acredito que teríamos o mesmo apoio se fosse com a gente.
Pessoalmente prefiro algumas unidades demonstradoras no Guarani usando Piranha ou o A-Darter adaptados, ou qualquer outro que seja nacionalizado, do que ficar namorando S-400 e se virando com Igla no ombro de infante. Tem que que começar de algum lugar, melhora com o tempo.
Então.. depende da avaliação técnica se haveria interesse em alguma coisa que ainda seja desconhecida… agora, pelo que entendi, o objetivo foi mesmo a recuperação de um equipamento de valor histórico…
Engenharia reversa só é válido se, mesmo que o equip. não seja mais o mais avançado do momento, ainda seja efetivo e minimamente moderno pro atual cenário.
Não é o caso desse míssil. Faría-nos a cópia de um míssil que já é obsoleto a muito tempo, e quanto tempo demoraría-mos pra fazrr uma versão melhor desse míssil?
Seria o mesmo que fazer engenharia reversa dos radares e sonares de um Fletcher.
Off Topic: uma comitiva do EB esteve na Turquia em junho avaliando drones armados. Parece que o interesse é pelo Bayraktar TB2.
Outro tiro na finada BID
Militar querendo comprar drone de fora…
Depois ficam chorando e falando de BID e pedindo 2% do PIB pra Defesa…
Comprar drone de fora? Sério?
Um detalhe: o Bayraktar é caríssimo, uma baba!
Detalhe 2:
Com o uso desses drones naquela guerra da Armênia e na Ucrânia, a fila de espera tá grande.
Então pagaremos mais caro, e esperaremos o dobro do tempo pra chegada desses drones aqui.
Não acho que esteja errado. A alternativa seria levar 10 anos para fazer um equivalente aqui e no final das contas comprar umas 12 unidades (se muito), e ainda manter a dependência externa da parte mais crítica, que são os mísseis.
** off topic
Alguma noticia sobre a invasão ucraniana ao território russo?
Sendo sincero, não sei o que diabos a Ucrânia quer alcançar nessa “invasão”…
Os caras tem reservar pra sustentar isso, e ainda manter as suas outras linhas no resto do front?
Teve uma outra “invasão” a Rússia a 1 anos atrás, e sabemos o que que deu com ela…
Obrigar os russos a deslocarem tropas e equipamentos pra lá, tirando do front onde são necessários.
Considerando-se que quem tem mais reservas e capacidade em artilharia são os russos, e que quem tem mais falta de pessoal e equipamento no front são os ucranianos, eu não vejo lógica nenhuma nisso….
O patrocinador está muito nervoso,a eleição está chegando.
Precisam mostrar resultados .
Se, nos próximos dias ou semanas ( ou horas, vai saber… ) a imprensa simplesmente parar de tocar nesse assunto, da mesma maneira que nunca mais tocaram no assunto daquela invasão que teve na Rússia no ano passado ( eu lembro ), tú já sabe o resultado, né?
“(…) eleição está chegando.
Precisam mostrar resultados .”
Eu fico imaginando o que aconteceria pra campanha do Bind…ops, da Kamala, se até lá, aparecesse a imagem de um F-16 sendo derrubado…
1 – Eles querem que os russos tirem efetivo do front central (Chasov-Yar) e mandem para o norte, para defenderem Kursk. Acho que não vai funcionar…
2 – Eles precisam mostrar serviço para seus patrocinadores, porque Israel está querendo uma fatia maior da pizza e os americanos já estão gastando 35 bilhões de dólares só pra rolamento de dívida. Chega uma hora que imprimir moeda perde o efeito.
Na verdade o front central é a direção torestk, lá os russos usam tudo que tem, apesar das perdas gigantescas, eles estão avançando devido a superioridade número e de artilharia. Essa movimentação ucraniana é pra aliviar os setor de Kharkiv, em que as tropas ucranianas já avançam no centro de Volchansk, entretanto enfrentam combates ferozes por lá.
Não sei o que é o “melhor” nessa história:
Se é o EB ter comprado apenas 4 unidades;
Após isso, essa ter sido a única vez em que o EB adquiriu algum SHORAD;
Se, até hoje, o EB continuar sem essa capacidade, e não ter previsão de adquirir um novo sitema no tipo;
De termos deixado passar a oportunidade de, após o fim da Guerra Fria, termos feito igual os chilenos, e “passado a mão” no máximo de Marder’s.
Pois é. Perdeu a oportunidade de comprar o Marder para os BIBs. Curiosamente, se o EB tivesse comprado o Marder poderia copiar o lançador do Roland 2 e criar uma versão SHORAD com míssil a ser definido.
Se o EB tivesse aproveitado essa oportunidade, teríamos hoje Marder’s 1A3, modernizados, e com um Spyke integrado a torre.
Teria dado um grande salto pro EB. Seria um bom veículo até hoje pro nosso TO.
Mas como Inês é morta…
Ninguém fala que isso não é prioridade para nossos políticos, todos colocam culpa nos planejadores militares, mas ninguém fala dos planejadores políticos
Caro Wilber, estava vendo sobre os sistemas da Bae System anti-drone e achei essa raridade aqui
“https://www.youtube.com/watch?v=nAKJXggYc4k”
Basicamente um CV-90 com capacidade dual, pode ser um veiculo de combate de infantaria e ao mesmo tempo um veiculo antiaéreo, se precisar reforçar adiciona uma equipe com manpad junto ao pelotão e você tem uma FT mais flexível e independente (sem a necessidade de uma bateria antiaérea de brigada apoiando)…enfim as possibilidades seriam grandes, aproveitaria a licitação existente e mata 2 coelhos com uma cajadada só….seria um salto de décadas diminuindo o gap com 1 mundo.
Sistema interessante…mas caro demais pra nossa realidade.
Valeria a pena se realmente fôssemos adquirir o CV90, mas até o momento, não houve nada nesse sentido.
Linda plataforma realmente. Um dos mais belos Chassis de IFV já fabricado o Piranha stryker também.
Legal. Agora coloca no hangar dos AF-1 e cobra $2 a entrada. 🙂
Um pouco de humor para alegrar a turma. Tenham todos um otimo dia.
Acho que vai para aquele museu em São Cristovão, bem pertinho da Quinta da Boa Vista, o Museu Conde de Linhares.
Se eu não me engano, essa viatura estava nesse museu, antes da restauração.
Resumindo…..
Não dá para manter esses veículos.. ou outros…A céu aberto.
Esses veículos alienígenas merecem um destino mais respeitoso.
Reformamos a parte de baixo de um Tam argentino…….kkk
Ficou top!
O nome da viatura é “marambaia”…..logo o nome do local cemitério de vtr utilizadas como alvo.
Se não me engano….um casco de Marder está lá…
Piada né somente 4 unidades
Não dá pra nem começa um plano de defesa
Realmente a artilharia antiaérea é tratada com enorme desprezo pelas autoridades e as forças
Deus me livre o Brasil sofre um ataque de mísseis seremos dissimados destruídos
Não precisa atacar o Brasil com mísseis. É só estabelecer um bloquei naval e travar o porto de Santos. Isso aqui vira um Haiti gigante em menos de 3 anos.
Com mais estas relíquias restauradas (Cascavel, M113, Leo1 etc), seríamos presas fáceis para um contingente de 100.000 soldados da Venezuela, apoiados por blindados T-72, caças SU-30 e forças especiais do Wagner Group.
Arrisco dizer que eles renderiam Boa Vista e se bobear até Manaus. Duas capitais nas mãos do chavismo, e sem termos forças para retomar.
E hoje ainda é quarta-feira….
Somos líderes mundiais em pintar meio fio !
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/exercito-brasileiro-dispoe-de-municao-para-uma-hora-de-guerra,eddfdc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
Parabéns a todos! Saudoso pqrmnt/1 RM. Conheci o cap Leonildo como sgt.
Vai para o museu do exército em Porto Alegre? Blindado idêntico aos Gepard 1a2 e Leopard 1a5.
Parabéns ao EB por investir da defesa AA.
Ola J. Creio que a recuperação da viatura é por questão histórica ao invés operacional.
Sim professor. Foi uma ironia.
Esse blindado estava na marambaia, fomos lá botar pra andar para ficar no acervo do meu quartel ESACOSAAE chegou andando e depois reformamos a pintura dele,tenho vídeos e fotos dele chegando aqui na unidade, e depois levaram o blindado embora
Agora a questão é: pq não pegar um veículo desse fazer um “copiar e colar” e fabricar nacionalmente?
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Embora seja algo mais antigo, ainda é melhor que qualquer outra coisa que temos.
Pergunta de leigo.
Porque desativaram estas unidades a anos atras?
Não é melhor manter 4 unidades (Mesmo que defesadas), do que não ter nada?