Exercício militar CORE 24

Marabá (PA) – Militares da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Marabá, no sudeste paraense, embarcaram nessa segunda-feira, dia 5 de agosto, para os Estados Unidos, para participarem do Exercício CORE 24 (Combined Operation and Rotation Exercise). No dia 2 de agosto, o Comando Militar do Norte realizou a formatura de despedida do contingente que seguirá para a missão.

A tropa de origem paraense é composta por 180 militares, que integram a Subunidade CORE. O Comandante Militar do Norte, General de Exército Luciano Guilherme Cabral Pinheiro, destacou a importância da tropa que vai representar o País. “Um grande número de paraenses, de todos os postos e graduações, partirão para o treinamento conjunto, representando a nossa região amazônica. Eles estão preparados para representar o Brasil e a Amazônia de forma exemplar”.

Para participarem do Exercício CORE 24, os militares passaram por intenso adestramento, em nove edições da Operação Munduruku, realizadas em Marabá. “Essa preparação iniciou em fevereiro de 2023, com uma série de adestramentos operacionais, acompanhamentos psicológicos e treinamentos físicos, que foram gradativos e coroados com exercício no terreno. Esse ano realizamos exercícios com tiro real, de forma que desenvolvemos todas as capacidades que fazem parte de um Batalhão de Infantaria de Selva, especificamente para esta companhia que vai atuar em solo norte-americano”, destaca o Major Sérgio da Silva, oficial de Operações do 52º Batalhão de Infantaria de Selva (52º BIS).

Além do efetivo do Pará, outros 41 militares de diversas organizações militares do Brasil integram o grupo, totalizando 221 militares do Exército Brasileiro. Em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), o grupo segue rumo aos EUA, a bordo da aeronave KC-30 (Airbus A 330).

Um dos militares que integram a subunidade CORE é a 2º Sargento Érika Sarges. Pertencente ao quadro de saúde, a militar fala sobre sua expectativa. “Em dez anos de serviço eu não esperava ir pra essa missão e ter contato tanto com o país, quanto com a tropa americana, ainda mais em atividade com a Infantaria. Para mim é um sentimento muito nobre e enriquecedor, tanto pessoal quanto para a profissão”, destacou.

CORE 24

A quarta edição do Exercício CORE será realizada no período de 5 de agosto a 4 de setembro, no Fort Johnson, em Luisiana, nos EUA. O Exercício é resultado de um programa de cooperação, assinado entre Brasil e Estados Unidos, que estipula exercícios bilaterais anuais até o ano de 2028.

A primeira edição aconteceu no Brasil, em São Paulo, em 2021, e a segunda na cidade de Luisiana nos EUA, em 2022. Em 2023, o Exercício foi realizado nos estados do Pará e Amapá, sob responsabilidade do CMN, pela primeira vez na Amazônia Oriental.

Por meio desses exercícios, as tropas dos dois países compartilham experiências e trocam conhecimentos sobre doutrina, técnicas, táticas e procedimentos de defesa, visando ampliar a interoperabilidade entre os exércitos e desenvolver a doutrina militar terrestre.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Welington S.
Welington S.
4 meses atrás

Gostei das imagens, está padrão! Colete nas cores do fardamento, a meu ver, é melhor que na cor verde-olive. Única coisa que está faltando aos militares são os headsets tipo Comtac II ou III, Sordin ou Earmor. Parece que no projeto COBRA será um requisito; na tropa inteira? Bom, veremos, mas na minha opinião, será um dos diferentes Comtacs. Algo que eu trocaria são os laços do capacete. Eles são horríveis e incomodam muito. Existe no mercado laços de menor grossura que valem muito mais a pena do que este. No mais, estão bem equipados e bonito de ver, agradável. Espero que antes mesmo de 2028 esses exercícios sejam renovados, pois nos traz muita experiência.

Dod
Dod
4 meses atrás

A farda de tropa da amazonia é impermeável igual a da PRF ? Faz sentido se for.Aliás belas fotos!!!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Dod
4 meses atrás

Caro Dod, não sei essa farda nova se mudaram o tecido, sou da época da farda onde o emborrachado de divisa (insígnia de posto/graduação e especialização) era colado na gola da gandola de combate (hoje é no peito)…esta era uma farda de rápida secagem devido ao ambiente úmido brasileiro a ideia não era ser impermeável e sim secar rapidamente, lembrando que o corpo transpira e acredito que algo impermeável faria o efeito inverso (dependendo do tipo de tecido) trazendo desconforto….enfim o militar para não se molhar usava uma capa de chuva chamada poncho, inclusive você me lembrou de uma técnica da época da guerra do Vietnã onde os militares costumavam colocar as meias na nuca para secar mais rapidamente durante as patrulhas, só a tropa que já passou as madrugadas nas guaritas frio e chuva vai dar like….rs…abraço

Matheus P.F.
Matheus P.F.
4 meses atrás

Belas imagens. Fica alguns questionamentos a partir delas.

Tendo em vista que atualmente o grupo de apoio está amarrado junto ao grupo de comando é provável que o EB esteja estudando a separação desses 2 em 1 grupo de apoio e 1 seção/grupo de comando. A adoção dos lançadores de granadas milkor e do atirador designado vai deixar o grupo de comando e apoio uma farofa se continuarem juntos, então mudanças de organização das frações podem ser esperados como parte do aprendizado nos exercícios CORE.

Falando em atirador designado, alguém saberia dizer qual armamento está com o militar da foto? De fato é um AR-10, chuto LMT ou Daniel Defense. Tendo em vista que atualmente o EB não possuí esse meio a parte de “troca de experiência e doutrinas” com certeza vai abranger em como os americanos usam esse dito “Designated Marksman” já que o papel dele é bem diferente de um caçador e o EB não possuí manuais e doutrinas consolidadas para tirar o melhor proveito desse militar, vale uma menção honrosa por terem a visão de aproveitar a experiência dos americanos nesse quesito.

No mais, bem bacana acompanhar a evolução do programa COBRA, o coturno de selva verde oliva ficou incrível com a nova farda. O último passo agora é distribuir para a “massa” e excomungar da força quem fazer licitação para comprar IBA e PASGT.

Deus ouviu a oração dos milhões de brasileiros que pediam capa para os capacetes!

Joao
Joao
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Nas tropas de Selva, há menos armas de Apoio de Pelotão, então ficam junto do Grupo de Comando.
Nos pelotões aeromóveis também.
Nos demais, não.

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  Joao
4 meses atrás

Entendo João. Na minha opinião é um erro de conceito do EB, não raramente as tropas vão operar em pequenas frações no caso da Amazônia e sem apoio do escalão superior no caso das tropas aeromóveis, isso faz necessário que essas frações tenham o máximo de autonomia possível e consigam se sustentar no combate de maneira orgânica. A bem da verdade seria apenas padronizar da mesma forma que é feita na maioria dos países da OTAN a décadas. Ao contrário das tropas mecanizadas e blindadas que tem apoio de fogo direto das próprias viaturas, as tropas leves nem sempre podem se dar a esse luxo.

joão
joão
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Bom dia Matheus.

Para a tropa Aeromóvel, eu acredito que vai mudar, se naõ já mudou, pois a limitação era a enorme quantidade de Panteras para Manobra, que, diferente dos He Manobra novos, contava a arma de apoio como vaga, então se reduziu a quantidade de peças.
Para a Selva, o GC, q tem a ação mais necessária de Ap MAG, recebe esse reforço.
Concordo completamente que é pouco, em que valha que o transporte por dentro da Selva seja terrível…
Mas acredito que a nova distribuição de material já sana esse problema, que é a adoção das Minimi nas Esquadras, no lugar do FAP.

Velame
Velame
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

É um Daniel Defence.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Atual organização e dotação de armamento do Pelotão de Fuzileiros de Selva:

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Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Muito obrigado! A nível GC e pelotão nossas frações dão para o gasto, o negócio começa a pesar no nível SU para cima que é onde o EB está mais desatualizado.

Para não fugir do tópico, em comparação com o que temos nessa imagem que o senhor mandou mudaria alguns pontos:

-Separaria o grupo de comando e de apoio, então teríamos 3GCs, 1 GA e 1 Seç CMD.

A formação do GC seria similar a da foto a única mudança seria nos meios, quem já segurou uma Minimi sabe o quanto é pesada, agora imagina marchar com ela na selva Amazônica. Trocaria os AT-4 pelo M72 FFE, a Minimi pela FN Evolys e deixaria o lançador de granadas de 40mm em uma configuração independente, sem precisar colocar no cano da arma e adicionar mais peso.

O Grupo de Apoio teria 9 militares divididos em um Carl Gustaf M4 (1 atirador, 2 remuniciadores), 2 MAG/Minimi 7,62 (cada uma com 1 atirador e 1 remuniciador), 1 granadeiro que usaria o Milkor MGL, fora o comandante do grupo de apoio, um 3° sgt.

Na Sç de comando teria o comandante do pelotão, adijunto, médico, operador de sistema (esse substituiria o antigo rádio operador e usaria rádios digitais e via satélite, além de poder operar drones CAT 0), além desses 4 poderiam ser “pagos” pelo BIS em caso de necessidade operadores de IGLA e JTACs que estariam integrados dentro do grupo de comando também (sim, atualmente IGLA é coisa de AA e JTAC parece marca de carro chinês mas no meu BIS utópico seriam meios orgânicos da companhia de apoio rsrs)

joão
joão
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Matheus

Concordo que um CSR Carl Gustaf seria bom no G Ap dos Pel Fuz.
Manteria também no Pel Ap da Cia e acrescentaria uma Sec de Misseis AC no Pel Ap.

E no Btl, na CCAP, eu acrescentaria um Pel de Armas Automáticas, com uma Sec com 2 Minigun, e 1 Sec com 2 Lç G 40mm Automáticos.

paulop
paulop
Responder para  joão
4 meses atrás

João, não seria interessante criar, no Batalhão uma Cia de Apoio de Combate, voltada apenas para ações de apoio de combate ao Batalhão. Seria composta de: Cmd, Seção de Cmd, Pel Mort, Pel Misseis AC, Pel Armas Automática e Pel Recon. Seria uma estrutura muito parecida com a estrutura dos Batalhões do US Army, USMC e Britsh Army.

Joao
Joao
Responder para  paulop
4 meses atrás

Bom dia Paulo.
Essas frações existem dentro da Cia Cmdo Ap.
São essas frações aí, mais Pel Com, Pel Cmdo, Pel Sup, Pel Sau e Pel Mnt Trnp.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  joão
4 meses atrás

É previsto um Pelotão Anticarro (dotado com quatro peças/unidades lançadoras de míssil anticarro) na Companhia de Comando e Apoio dos Batalhões de Infantaria de Selva:

comment image

João
João
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Isso aí.
As CCAp tem o que era antes a CAp e a CCSv.
As CCAp dos batalhões de infantaria tem essa previsão do Pel AC.

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  joão
4 meses atrás

Gostei da ideia João, só acho a quantidade insuficiente, creio que o ideal seria ter 4 .50 e 4 Lç Gr 40mm. Minigun para a selva é interessante mas creio que seria melhor se fosse armamento orgânico das embarcações e helicópteros ao invés de estar na CCAP.

paulop
paulop
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Saudoso Matheus. Muito interessante essa proposta. Vê-se que ela é inspirada no modelo US Army. Eu pensaria em outras variações.

uma possível reestruturação dos Pel Fuz, poderia ser considerada com duas possibilidades: uma de inspiração mais inglesa e outra mais alemã, a saber:

O Grupo de Comando seria padrão, constituído por:
1 Ten,
1 Sgt Adj,
1 Cb operador de comunicações,
1 Cb operador de Sarp (o qual proveria consciência situacional para o Cmd e para o Pel como um todo) e
1 Sgt Designador/Observador Avançado (responsável por identificar alvos relevantes, solicitar apoio de fogo da Cia e Bat, e servir de elemento de reconhecimento imediato, conjuntamente com o Op Sarp).

3 Grupos de Combate
Tipo 1: ao invés de 1 Sgt+2 Esquadras, seria proposto manter as duas Esquadras, uma comandada pelo Sgt Cmd do Grupo de outra comandada por um Cb Adj, e ambas teriam: 1 Sd metralhador e 2 Sd fuzileiros(1 com ALAC/AT4). Além disso, os comandantes do grupo teriam um lança gramadas embutido no fuzil.
Tipo 2: o Grupo de Combate seria nucleado em uma metralhadora leve de emprego geral (referência FN MAG com 2 operadores). A composição seria: 1 Sgt Cmd, 1 Cb Adj, 1 Peça (Cb chefe/atirador e Sd municiador) e 4 Sd fuzileiros(2 com ALAC/AT4).

Em ambos os casos, teríamos Grupos de Combate com 8 integrantes.

Peça de Apoio: se empregado o GC tipo 1, a peça seria uma FN MAG; se empregado o Tipo 2, seria um CSR 87mm.

Cada qual com suas ideias… mas todas de forma a contribuir para o debate..
Abraço.

Joao
Joao
Responder para  paulop
4 meses atrás

Acho q pode manter 2 MAG no Gp Ap.
Pra MAG, a Unidade de Tiro é a seção.
Quando ela está sozinha, perde em Constância.

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  paulop
4 meses atrás

Saudações Paulo!

Gostei bastante da proposta de separar o operador de rádio do operador de SARP, realmente é melhor até para evitar o acúmulo de funções algo que o EB sempre pegou no pé (e com razão)

Sim, no caso dos GCs de Selva me inspirei bastante no modelo norte-americano, no caso específico desses acho que o ideal é um grupo de combate entre 9-11 militares. Por conta da autonomia e duração da missões creio que o ideal é ter um GC um pouco mais reforçado, até para dividir todo esse material carga nas patrulhas.

No entanto nas demais tropas concordo em gênero e grau nos GCs com 8 homens, uma organização que gosto bastante é desse GC distribuido em 3 equipes, a equipe Charlie (Comando) e equipe Alfa e Bravo (esquadras). A equipe Charlie seria composta pelo sgt CMT de GC e um atirador designado, a equipe Alfa e Bravo seriam igualmente composta por 1 Cb CMT de equipe com lç Gr 40mm, 1 atirador Mtr de assalto (FN Evolys) e 1 fuzileiro AC com AT-4. Mas sinceramente ambos os GCs propostos são equilibrados e interessantes. A vantagem não está nem na organização desse GC e sim do número de militares, com um GC de 8 militares é possível carregar 2 ao mesmo tempo no HM-4 além de poder aplicar o conceito de “panzergranadier” nas tropas mecanizadas e blindadas que ao meu ver é de longe a melhor forma. Desse modo seria possível ter o comandante de viatura embarcado e o comandante do GC desmontado junto com o restante da tropa comandando.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Minha visão de como o Grupo de Apoio do Pelotão de Fuzileiros (também para a infantaria de selva) deveria ser:

comment image

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Seria uma modificação do grupo de apoio dos pelotões de fuzileiros da infantaria paraquedista e motorizada:

comment image

Já conversei inclusive com um guerreiro de selva (ex-monitor do CIGS) que me explicou que os morteiros 60 mm não são adequados para serem operados no nível pelotão, devendo ficar no pelotão de apoio sob o controle do comando da companhia. Pro pelotão de fuzileiros o mais adequado seria uma arma de tiro tenso, como o CSR 84 mm Carl Gustav.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Então:

1 – Se desmembraria a Seção Anticarro do Pelotão de Apoio:

comment image

Passando assim uma peça para cada Grupo de Apoio dos Pel Fuz.

2 – As peças de morteiro leve 60 mm seriam removidas dos grupos de apoio e aglutinadas numa seção de morteiros leves no pelotão de apoio da companhia

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Bacana! Iria além e deixaria conforme necessidade da missão mísseis AC na faixa dos 2000m como o Spike SR na seção anti-carro da companhia.

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Concordo, morteiros de 60mm vejo como necessários a nível Pel em tropas paraquedistas e aeromóveis, no restante das tropas é algo opcional que seria interessante ter no Pel Ap caso precise.

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Excepcional essas artes Alfa! Mais que isso ao meu ver já é exagero, acrescentaria apenas mais um remuniciador para o Carl Gustaf, até pelo peso e volume das munições ele é operado de maneira mais eficaz com uma guarnição de 3 militares.

Obs: esses reparos da MAG é algo completamente anti operacional, o ideal seria substituir pelo da M-240L que é bem menor e mais leve, na verdade o reparo em si é algo bem opcional, nem sempre vai ser preciso dar tiro com “precisão” a média e longa distância ou um tiro amarrado.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

Obrigado! Me inspirei nos gráficos do Battle Order.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

E já que falou no reparo da MAG (rsrsrs)…

Desconsiderando a munição e o bipé:

M240L: 10,1 kg + M192 Lightweight Ground Mount: 5 kg + Specter DR 1-6x : 0,7kg

Peso total: 15,8 kg

M971 MAG: 11,8 kg + Reparo M971 (“aranha”, “cachorro” ou “carrapato”): 10,5 kg

Peso total: 22,3 kg

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Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matheus P.F.
4 meses atrás

É previsto um Grupo de Autodefesa Antiaérea (Gp Audef AAe) no Pelotão de Comando dos Batalhões de Infantaria de Selva:

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Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Caro Alfa, quais as viaturas/embarcações um pelotão de selva utiliza para deslocamento? me lembro que nos pelotões motorizados era utilizado um caminhão 5t + jipe 3/4 ou dois caminhões 5t….digo isso pois a fração parece mais reduzida.

joão
joão
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

Prezado
Depende da missão do Pel.
Ele pode receber os botes de Esquadra para 1 ou 2 GC ( 2 a 4 botes) e mais 2 Botes para o outro GC e Cmdo e Ap.
Pode também receber 4 botes de GC.
Ou pode ser levado numa regional, por exemplo.
As embarcações não são de dotação do Pel. A Unidade paga de acordo com o Estudo de Situação.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

Como João respondeu, varia de OM pra OM. Um BIS localizado numa região com muitos rios terá uma seção de embarcações com mais meios.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

Me alongando na parte das embarcações:

A Companhia de Comando e Apoio dos Batalhões de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro enquadra uma Seção de Embarcações em seu Pelotão de Manutenção e Transporte.

Essa seção deve possuir 10 (dez) embarcações patrulha de grupo (EPG), 15 (quinze) embarcações patrulha de esquadra (EPE), 25 (vinte e cinco) motores de popa e 200 (duzentos) salva-vidas tipo colete, conforme estabelece seu atual QDM, aprovado pela Portaria nº.293, do Estado-Maior do Exército, reservada, de 18 de outubro de 2004.

Na prática essa dotação varia conforme necessidade e limitações de cada OM.

Embarcações Patrulha de Grupo:

As EPG do têm como principais características:

– ter 8,20 (oito vírgula vinte) metros de comprimento 2,40 (dois vírgula quarenta) metros de boca, 1,5 (um vírgula cinco) metros de pontal e 0,50 (zero vírgula cinqüenta) metros de calado;

– possuir capacidade para transportar 10 (dez) militares armados e equipados;

– ser tripulada por 1 (um) militar;

– ser propulsada por motor de popa de qualquer marca, com potência entre de 40 (quarenta) e 125 (cento e vinte e cinco) HP; e

– admitir a adaptação de uma Metralhadora 7,62 (sete vírgula sessenta e dois) milímetros MAG na proa.

Embarcações Patrulha de Esquadra:

As EPE têm como principais características:

– ter 6 (seis) metros de comprimento 2,40 (dois vírgula quarenta) metros de boca, 1,30 (um vírgula trinta) metros de pontal e 0,48 (zero vírgula quarenta e oito) metros de calado;

– possuir capacidade para transportar 7 (sete) militares armados e equipados;

– ser tripulada por 1 (um) militar;

– ser propulsada por motor de popa de qualquer marca, com potência entre 20 (vinte) e 80 (oitenta) HP; e

– admitir a adaptação de uma Metralhadora 7,62 (sete vírgula sessenta e dois) milímetros MAG na proa.

Ressalta-se que, tanto as EPE quanto as EPG são, na realidade, embarcações tipo canoa de alumínio, fabricadas pela Metal Leve ou indústrias dogênero, pintadas em cor padronizada pelo Exército Brasileiro. Essas embarcações são comumente tratadas na Amazônia como “voadeiras”.

As EPE e EPG não proporcionam qualquer tipo de proteção à tropa contra tiros de qualquer calibre, bem como não proporcionam conforto para grandes deslocamentos.

comment image

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Primeiramente obrigado pela resposta cheia de detalhes, penso que deveríamos equipar esses BIS com aquelas LOpRib da Marinha ou similar.
“https://www.marinha.mil.br/amrj/amrj-expoe-lancha-de-operacoes-ribeirinhas-amostra-bid-brasil”
Essas embarcações com características civis (voadeiras) não me parecem adequadas para operação militar, com perdão da palavra parece lancha de pescador.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

Não conhecia essa embarcação. Obrigado por compartilhar!

Fazendo uma pesquisa rápida descobri que o EB já realizou testes com a SINOP mas não há sinal de que a adotarão.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Fiz uma pesquisa leve e existe um ponto a ser considerado, que é o caso da obstrução da navegação seja ela natural ou artificial como trechos de corredeiras, arvores caídas, etc….a embarcação leve de alumínio (voadeira) permite ser deslocada no braço pelos ocupantes por um pequeno percurso contornando a obstrução do caminho, lembrando que a engenharia de selva (responsável pela mobilidade ainda é embrionária) e meios mais capazes necessitam de mais apoio.
Acho que a LopRib seria complexa demais para operar no Bis atualmente….talvez no futuro, talvez no CECMA seja melhor aproveitada e deslocada em caso de necessidade.

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

Pq o EB não tem caçador/sniper em Grupo de Combate e nem em Grupo de Comando?

Cruvinel
Cruvinel
Responder para  Atirador 33
4 meses atrás

caçador e nível unidade; normalmente as duplas de caçador/observador ficam na ccap e nao nas SU de manobra.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Atirador 33
4 meses atrás

O amigo Cruvinel respondeu abaixo. Essa é a organização de uma Turma de Caçadores:

comment image

Tutor
Tutor
4 meses atrás

Mazzaaa! Até que enfim arrumaram uns capacetes com revestimento decente. Aquele com pintura que brilha no sol são muito estranho.

Maurício.
Maurício.
4 meses atrás

Olhando a primeira foto, pelo soldado de bigode, eu achei que era o exército da Austrália!
Entendedores entenderão! 😂

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Maurício.
4 meses atrás

realmente se parece muito com o KP de feira de santana…
abraços

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
4 meses atrás

O Tigre é o Leão – versão AMAZÔNIA:

O leão é considerado o rei dos animais devido à sua força, mas ele não sabia como lutar de maneira eficiente, na Amazônia.

O tigre, por outro lado, na Amazônia é rei.

O leão, desejando se tornar um lutador mais habilidoso, pediu ao tigre que lhe ensinasse suas técnicas.

A Aprendizagem

O tigre concordou em ensinar o leão, e durante um período, ele compartilhou várias de suas habilidades e estratégias de luta. O leão aprendeu rapidamente e começou a se tornar quase tão habilidoso quanto o tigre.

A Precaução do Tigre

No entanto, o tigre, sendo astuto, decidiu não ensinar ao leão tudo., consciente de que o leão, uma vez totalmente treinado, poderia se tornar uma ameaça para ele.

Moral da História

A inteligência e a astúcia podem ser mais poderosas do que a força física. Além disso, a história ensina que é sábio manter uma vantagem para si mesmo, especialmente quando se lida com potenciais adversários.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Bispo de Guerra
4 meses atrás

De novo isso do “pulo do gato”? Tal coisa não existe.

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
Responder para  Alfa BR
4 meses atrás

É sobre astúcia não, se existe … mesmo porque , espécies diferentes(felinos) se matam na porrada .. rs… não se unem.

JuggerBR
JuggerBR
4 meses atrás

Louisiana é pântano, pra quem treina na selva Amazônica, é mole…

Vitor Botafogo
Vitor Botafogo
4 meses atrás

Padrão! A CORE está elevando algumas unidades a um nivel alto de capacitação e bem equipadas. Que o exercicio venha para se manter por muitos anos.

Marcus Vinicius
Marcus Vinicius
4 meses atrás

Boa noite senhores.
Os componentes desta tropa são formados exclusivamente por elementos do quadro R1 do EB?