Delegação brasileira visita Índia para discutir mísseis BrahMos
Uma delegação brasileira deve visitar a Índia este mês para discutir o míssil de cruzeiro supersônico BrahMos. Vários países têm demonstrado interesse no míssil, já que os conflitos globais em andamento destacam a crescente importância dos sistemas de defesa aérea.
A visita é o culminar de anos de interações nos bastidores que o governo do Brasil e suas forças armadas têm mantido sobre o BrahMos, um produto de uma joint venture indo-russa, desde 2009.
A visita da delegação ocorre após o Comandante do Exército Brasileiro, General Tomas Miguel Mine Ribeiro Paiva, presenciar um teste de tiro de uma plataforma de armas indiana nos campos de tiro de Pokhran, em agosto de 2023. Ele também se encontrou com a alta cúpula militar na Índia para fortalecer os laços de defesa bilaterais. Antes disso, uma delegação indiana com vários representantes da indústria foi ao Rio de Janeiro para explorar mais a cooperação industrial e oportunidades de negócios.
Funcionários do governo disseram que leva tempo para que acordos de defesa amadureçam. Fontes no governo também afirmaram que, além dos mísseis de cruzeiro BrahMos, o Brasil também demonstrou interesse nos sistemas de mísseis Akash, que a Índia exportou recentemente para a Armênia em um acordo no valor de aproximadamente $731 milhões.
Fontes disseram que, além do Brasil, Malásia, Indonésia, Cuba e Vietnã também expressaram seu interesse no BrahMos, que chamou a atenção global depois que a Índia assinou um contrato com as Filipinas em 2022 e entregou o primeiro lote dos mísseis supersônicos em 19 de abril de 2024.
O acordo de $375 milhões é para três baterias de uma variante costeira, antinavio, do míssil BrahMos que as Filipinas equiparam para enfrentar desafios da China ofensiva. Recentemente, as Filipinas e a China tiveram um confronto no Mar do Sul da China.
A Malásia também está interessada na variante lançada do ar dos mísseis BrahMos, que poderia ser integrada a seus aviões de combate para estender as capacidades de disparo. O Vietnã está interessado em uma variante costeira, antinavio, do BrahMos, como as Filipinas, para conter a agressão chinesa.
Na quinta-feira, a Índia estendeu duas Linhas de Crédito (LoC) totalizando $300 milhões ao Vietnã para reforçar a segurança marítima do país.
A BrahMos Aerospace também está mirando outros países do Sudeste Asiático em busca de exportações. O Ministro da Defesa, Rajnath Singh, disse há mais de um mês que a Índia estabeleceu a meta de exportar armas no valor de mais de aproximadamente $6,1 bilhões até o ano fiscal de 2029, após os números de exportação atingirem um recorde de aproximadamente $2,57 bilhões no ano fiscal de 2024.
FONTE: The Hindu Bussiness Line
literalmente a morte do AVMT-300 Matador…
Pois é, mas a Avibras tb não ajuda né… Se fosse legal e financeiramente possível, se eu fosse o EB, transferiria o projeto MTC-300 pra SIATT – que ao menos tem se demonstrado mais comprometida – e, quem sabe, assim criar alguma comunalidade de componentes com o MANSUP. Eu vejo esse como o maior erro das FA, o de não ter, desde o princípio, uma família de mísseis. Cada força olha pro seu requerimento e suas necessidades e dane-se o desenvolvimento de séries.
Vai sobrar algum no bolso…..?? MTC 300 seria uma maravilha….mas…..
Acho que o míssil brasileiro não é supersônico.
Sim, MTC-300 é não é supersônico, é da categoria de mísseis de cruzeiro subsônicos.
Não! Não é! Ele é alto subsônico, ou seja, chega perto da velocidade do som.
O Brahmos é hipersonico .
será?!
Tem nada a ver um com outro amigo.
Creio que são mísseis de classes distintas e com missões distintas. Não há o que comparar.
Resta saber se a versão entregue do Brahmos é de 800 km. Se sim, nosso “amigo” do norte dará um jeito de esculhambar o negócio, com apoio dos “patriotas” tupiniquins.
Fora isso, ótima aquisição.
Projeto baseado em uma plataforma antiga e confiável, com incrementos atuais. Daremos um salto em termos de defesa costeira.
Versões de exportação são limitadas a 300km de alcance
Interessante essa lei de limitação, força um uso mais tático do que estratégico, pois mesmo que posicione uma bateria terrestre mais na fronteira possível…tu não acerta nenhuma capital, praticamente um “calibre permitido dos misseis”…rs
Se for para investir em mísseis de cruzeiros limitados em 300km, melhor investir em uma versão lançada por aeronaves, para uma versão terrestre penso que está na hora de passar o bastão para as loitering munition de grande porte como exemplo o Hero 1250 da Uvision, esse tem até 290km de alcance.
“https://uvisionuav.com/loitering-munitions/hero-1250”
Tenho minhas dúvidas se realmente existiria grandes alvos protegidos suficientemente para bater nesses 300km com uma enorme ogiva de 200kg de um míssil de cruzeiro, dentro dessa faixa de alcance as 50kg de uma loitering munition acredito que resolva, se precisar você satura o ataque, é um tema polemico, mas não deixa de ser um plano B.
Rafael,
Não é uma lei ou tratado é um tipo de acordo entre países signatários, visando limitar a proliferação de tecnologia de mísseis de maior alcance.
Mais informações aqui:
https://www.state.gov/remarks-and-releases-bureau-of-international-security-and-nonproliferation/missile-technology-control-regime-mtcr-frequently-asked-questions/
Podemos comprar só não podemos vender mísseis com mais de 300km.
Felipe,
Nós podemos desenvolver e produzir mísseis com mais de 300km de alcance para nós mesmos, tal qual a Índia.
Mas assim como o Brasil é signatário de acordo MTCR para limitar exportação de mísseis com mais de 300km de alcance, a Índia também é.
Ou seja, ela vai exportar, para o Brasil ou outros países, mísseis limitados a 300km de alcance, caso queira continuar dentro do MTCR.
Vale lembrar que o MTCR não é um tratado, e sim um entendimento informal entre países signatários, mas quem assinou é porque tem seus próprios interesses em fazer parte e limitar de alguma forma a disseminação de tecnologias para mísseis de longo alcance (especialmente balísticos).
Porém, caso esse interesse pelo Brahmos vire realidade prática, creio que um acordo de co-produção local ou algo assim contornaria a questão, mas não seria uma coisa simples de negociar e resolver entre Brasil e Índia.
Complementando:
https://www.state.gov/remarks-and-releases-bureau-of-international-security-and-nonproliferation/missile-technology-control-regime-mtcr-frequently-asked-questions/
1. What is the MTCR?
The Missile Technology Control Regime (MTCR) is an informal political understanding among states that seek to limit the proliferation of missiles and missile technology.
2. When was the MTCR established?
The regime was formed in 1987 by the G-7 industrialized countries (Canada, France, Germany, Italy, Japan, the UK, and the United States).
3. Who belongs to the MTCR?
There are currently 35 countries that are members (Partners) of the MTCR: Argentina (1993); Australia (1990); Austria (1991); Belgium (1990); Brazil (1995); Bulgaria (2004); Canada (1987); Czech Republic (1998); Denmark (1990); Finland (1991); France (1987); Germany (1987); Greece 1992); Hungary (1993); Iceland (1993); India (2016); Ireland (1992); Italy (1987); Japan (1987); Luxemburg (1990); Netherlands (1990); New Zealand (1991); Norway (1990); Poland (1998); Portugal (1992); Republic of Korea (2001); Russian Federation (1995); South Africa (1995); Spain (1990); Sweden (1991); Switzerland (1992); Turkey (1997); Ukraine (1998); United Kingdom (1987); United States of America (1987). The date in brackets represents the initial year of membership.
Exato! Logo o interesse do Brasil é pela manutenção do tratado pois na América do Sul só Brasil e Argentina (um pouco menos atualmente) tem condições de desenvolver misseis com mais de 300 Km de alcance. Se ninguém vender misseis de longo alcance para nossos vizinhos estaremos em vantagem.
Nada a ver um com o outro
É outra categoria de míssil.
As forças armadas do brasil é uma piada,esperou o governo Americano aprovar a lei CAATSA que nos proibi de adquirir míssil russo e agora vamos comprar um produto russo fabricado pelos indianos.
So podemos comprar produto europeu ou americano para nos defendermos futuramente dos europeus e americanos da sua cobiça(colonialismo) mundial.
Vamos comprar o Míssil P800 ONIX russo fabricado pelos indianos e rebatizado de BraHMOs.
Mas salvo engano, o míssil é Indiano. Será que teria alguma restrição?
Não se preocupe. Se o AVMT-300 morrer não vai ser por causa do BraHMos. Na versão aérea é muito pesado para o Gripen, já na versão naval só vai dar certo se fizerem um gambiarra no Monitor Parnaíba porque a Classe Tamandaré não comporta esse tipo de míssil. Mas a viagem deve ter sido boa…
Vamos ser bem sinceros? A delegação foi lá passear com dinheiro publico e só. Não teremos Brahmos e muito menos Matador. Acorda!
“Plataforma de armas indígena” ?
Carvalho, soa estranho, mas indígena ou autoctone, significa produzida localmente. Nesse caso, produzida na índia.
Sim, soa estranho, ainda mais porque a matéria trata da Índia.
Havia grande possibilidade de ser erro de tradução.
Uma das definições de indígena é “que ou o que é originário do país, região ou localidade em que se encontra; nativo”
Há uns dois meses, estive em uma banca de doutorado sobre o uso de radiação ionizante para proteção de peças históricas em museus… a doutoranda era uma museóloga e trabalha em um museu da USP cuidando de peças indígenas.
Aproveite para perguntar para ela qual deveria o uso correto… ela comentou que a palavra “indígena” tem sido a mais apropriada para se referir aos povos nativos.
O importante é aproveitar estas oportunidades para aprender também.
Antônimo de alienígena é indígena! Logo fica explícito o sentido de indígena!
… e o Gerônimo de indígena é paraquedista…
(essa eu pensei muito para inventar)
Sempre me perguntei sobre a raiz dessa fala!
Top Gang?
Olá, Camargoer! Muito interessante a pesquisa citada! E sim, sempre aproveitamos essas oportunidades pra aprender mais,é a troca bem legal que a profissão permite!
Ola Amigo.
Pois é.. concordo. O pessoal do IPEN de SP tem feito um trabalho muito legal nesta parte de preservação de acervos… inclusive de peças religiosas barrocas de madeira.. cada vez que vou lá aprendo muito.
“indígena” vem da palavra inglesa INDIGEROUS, que significa NATIVA, erros da tradução para o português!
Indígena e nativo são sinônimos.
KC-390 substituindo aviões americanos mundo afora;
Taurus mais forte do que nunca;
Nosso desenvolvimento de SubNucs;
AVMT-300;
Muitos Super Tucanos pra quem quiser;
Gripen ao invés de F-18;
E agora Brahmos…
Sinto que o Tio Sam não vai deixar barato…
Aguardemos agora “misteriosos” incêndios na Embraer e estranhas explosões no estaleiro de Itaguaí, CBC e Taurus, rs
“Indigenous” ao invés de “indigerous” caso contrário vai ficar “indigestous.”
Rsrsrs
Pessoal bugou no indígena.
indignados
Ainda bem que não escrevi “bugrados” no indígena ao invés de bugados, porque além de bugar ainda mais o pessoal, eu iria realmente indignar, mas não é do meu feitio.
Virava séria na NatGeo… “bugrados e pelados”
kkkkkk…gente, horrível essa! kkkkkkk
Porque tem de vir da palavra inglesa?
‘A palavra indígena vem do latim indigĕna, indigĕnae, que significa «natural do lugar em que vive, gerado dentro da terra que lhe é própria» e que se compõe, também em latim, de indu, forma arcaica da preposição in, «em», e de -gena, por sua vez um derivado do verbo latino gigno, is, genŭi, genǐtum, gignĕre, «gerar»1. Ou seja, este é um aspeto muito importante para não tirar conclusões precipitadas, o elemento indi- de indígena relaciona-se com a preposição portuguesa em, que vem da preposição latina in, e não de índio.’
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-formacao-e-o-significado-de-indigena/37936 [consultado em 05-08-2024]
Colega, a palavra “indígena”, nesse caso, não significa que é ou pertence à alguma tribo de índios.
Assim me parece, meu amigo…
Mas uma boa redação também deve primar pelo estilo.
Definitivamente, indígena não cai bem.
leia-se “indiana”.
TOP!
Exército brasileiro igual uma criança em uma loja de brinquedos olha Tudo, fica maravilhado, e a mãe não deixa levar nada pq não tem dinheiro kkkkkkkkkkkk
Nesse caso é o pai
O pai Banco Central???????
O pai congresso. Tem gente lá louco para o Lula pisar na bola e colocarem o Alckmin no lugar. A irresponsabilidade fiscal poderia ser um desses motivos.
Ser presidente nesse país é correr em campo minado o tempo todo. 😂
Nossa pisar mais na bola do que já tá ?
Então… é preciso lembrar que governo cai no parlamentarismo… no presidencialismo é preciso esperar a próxima eleição… toda vez que foi feito diferente disso, deu errado.
principalmente quando se apoia diretamente e financieiramente ditaduras latinas…
lá vem o que acha que so imprimir dinheiro e tudo se resolve…
Tem momentos que resolve sim… o governo dos EUA cedeu créditos para os bancos na crise de 2008 para evitar que o sistema financeiro quebrasse.
Na pandemia, o Congresso brasileiro aprovou gastos sem a respectiva fonte de recursos (no fim, “imprimiu dinheiro”) para custear os gastos naquela crise..
Todo tipo de renúncia fiscal é um tipo de “processo de imprimir dinheiro”, já que representa a injeção de recursos públicos que deveriam ser recolhidos como tributos..
aliás, a diferente entre “moeda” e “título da dívida” é que a moeda, sendo um título de dívida ao portador, não paga juros.
mas ja abusei demais saindo do tema da matéria.. melhor já pedir perdão preventivo.
Na volta a gente compra…
E muitos criticavam a Argentina.
A Argentina fala,Brasil hoje você sou eu,vai ficar olhando,visitando e não vai comprar nada;pois não há plata.
Parece isso mesmo tens razão quer tudo e não leva nada.
Na volta a gente compra….kkkk
Deve ser para artilharia costeira ou então usar para armar uma belonave pesada a ser adquirida pela MB. Meu sonho é a MEKO A400 na MB!
A versão que interessa o Governo Brasileiro é a variante naval deste míssil! Tudo indica que seria, então, para ser usada em uma classe mais capaz que as Tamandaré!
Seria uma compra interessante. Mas ele não é muito grande e pesado para ser lançado pelos Gripens? Serão que vamos comprar baterias costeiras?
ou é artilharia costeira ou a MB vai adquirir um destroyer
A MEKO A400 seria interessante ou, uma versão maior das Tamandaré.
Tá doido, amigo? A gente mal consegue pagar as Tamandaré. Imagine um navio desse tamanho.
Esse povo sonha demais…
A versão que interessa o Governo Brasileiro é a variante naval deste míssil! Para ser usada e lançada de navios.
1- esse míssil teria alguma versão pra ser usadas nas FCT’s e Riachuelos?
2- espero que isso não acabe com o Matador ( aliás, a “quantas anda” esse míssil? )
3- que isso abra portas pro 390 na Índia.
Tô mais interessado mesmo é nos sistemas AA’s e ATGM’s indianos…
Tem versão naval, capaz de ser lançada tanto por casulos em rampas inclinadas quanto por casulos verticais.
Se o peso em posições elevadas da Tamandaré permitir, poderia sim ser instalado na mesma área onde estarão os lançadores de Exocet / Mansup, onde não falta espaço.
Sobre submarinos, ainda está em desenvolvimento uma versão de menor porte, capaz de ser lançada por tubos de torpedo. É a versão que considero mais interessante para o Brasil, quando estiver disponível.
Fala, Nunão!
Os indianos não estavam desenvolvendo uma versão 2.0 desse míssil, que seria mais leve e TALVEZ, pudesse ser levado pelo Gripen? Acho que li ou ouvi algo a respeito. Mas já faz algum tempo.
Os pontos duros da Gripen E são certificados para 3000 lb de peso máximo.
Um Brahmos leve pesa 4000 lb.
Sim, Bosco. Eu sei disso. Por isso que eu perguntei dessa versão mais leve.
Sim, até onde sei ainda está em desenvolvimento, pois pretendem lançar de outras aeronaves como o Rafale e o Tejas, pois por enquanto apenas o Su-30 é capaz de lançar o Brahmos da versão ar-superfície (ainda que já seja um pouco mais curta e mais leve que a versão superfície-superfície devido ao booster menor)
Avibras já era
Realmente o MT 300 não é supersônico, mas temos um projeto de arma sopersônica e em fase adiantada, (para nossos padrões), dito isto, concordo com o Leandro. Nossos projetos já nascem quase mortos, pois é impossível uma BID se manter, se vc compra pronto o que está tentando produzir aqui. Alguns de nossos bons projetos militares, só triunfaram, pois na época não havia concorrente pronto e bom o bastante para comprarmos ou por que a vontade política de então era maior que a de hj.
Conversar sobre BID nacional é complicado quando as próprias FA’s não veem problrma em vender empresas estratégicas, e quando as próprias FA’s não veem problrma em tesourar pedidos, ou comprar pingado.
“Nossos projetos já nascem quase mortos, pois é impossível uma BID se manter, se vc compra pronto o que está tentando produzir aqui”
O problema é quando o “produzir aqui” leva décadas.
O MSS é um excelente exemplo disso. Quantos anos seu desenvolvimento levou? Por quantas empresas ele passou?
E pra quê? Pra chegar em 2024 com um projeto pronto, mas totalmente obsoleto.
Enquanto isso, no mesmo período, os indianos fizeram toda uma família de ATGM’s indígenas, totalmente modernos, com versões ora veículos terrestres, helis de ataque e navios.
Cara, é complicado você falar em BID quando as FAs brasileiras não compram o mínimo para essas empresas se manterem e quando a defesa não é levada a sério e sempre tem contenções de despesa. Sem falar no problema crônico dos militares gastarem quase tudo o que recebem no pagamento de salários e pensões.
Obrigado por alguém entender o que eu quis dizer. Em momento nenhum disse que são armamentos de mesma classe, mas sim que se for comprado o Brahmos, falta grana pro AVT/MTC300, pois não tem dinheiro pra tudo…essa tem sido a sina das nossas forças armadas!um projeto canibaliza o outro e nenhum anda pra frente…
Não precisamos de artilharia costeira e esse míssil não pode ser lançado por nenhuma aeronave, navio ou submarino brasileiro.
Resumo da ópera: isso não vai dar em nada.
E por qual motivo não precisamos de artilharia de costa? Na minha opinião foi uma das maiores perdas de capacidade das FAs em sua história (em que pese essa “capacidade” nem era tanta). É o meio mais barato de se defender de uma coalizão aeronaval e os nossos pontos e cidades estratégicas que existem as dezenas na costa. Eu como comandante de uma esquadra temeria muito mais dezenas de baterias de artilharia de costa com mísseis supersônicos de longo alcance do que um punhado de fragatas (obviamente respeitando o papel de cada meio mas limite-se ao imaginário de um desembarque anfíbio por exemplo).
Particularmente acredito que no futuro a guerra naval vai passar pelas mesmas mudanças e dificuldades que vemos nos conflitos terrestres atuais, ou seja, meios caros e super tecnólogicos sendo eliminados por meios bem mais simples e baratos que atualmente não possuí uma defesa efetiva.
Meu comentário está inserido dentro de uma visão otimista e utópica em que existe uma MB de verdade, com fragatas e submarinos em quantidade e com qualidade e bem armados.
Tambem uma Força Aérea dotada de aviões com capacidade antinavio consistente e capazes de implementar uma cadeia de destruição de longo alcance.
Claro, tendo em vista a dura realidade nacional, qualquer coisa já soma, até artilharia costeira com mísseis Brahmos, mas não perdendo de vista que tal aquisição irá desviar os já parcos recursos de onde são realmente importantes.
Talvez por isso vamos comprar…
É! No caso brasileiro até catapultas seriam bem vindas já que seria melhor tê-las a não tê-las.
Mas num mundo idealizado temos todo um oceano à frente e não poderíamos nos dar ao luxo de deixar uma esquadra inimiga se sproximar de nossa costa a ponto de estar ao alcance de um Brahmos.
Submarinos seriam muito mais eficientes para dissuadir essa hipotética esquadra inimiga, só pra citar um exemplo.
Mísseis antinavios lançados da costa são ideais para mares fechados .
Suponho que uma bateria destes mísseis possa ser levada em KC390.
Ótima pergunta
Num futuro teríamos a possibilidade de desenvolvermos um mansup-er supersônico.
Essas delegações brasileiras adoram dar bandinhas por aí, só isso, volta e meia estão na China, mas todos sabemos que sempre é uma perda de tempo, já que vão comprar de países que o Brasil já tem algum histórico.
Quanto ao BrahMos, um baita míssil, mas duvido muito que um dia opere nas nossas forças armadas.
Diárias em Dólar.
No Brasil se consome muita BRAHMA.
O BrahMus é da categoria do Skulus… tem gente que prefere o HeinKus..
Caro Camargoer,
mas a verba atual só dá para comprar mísseis do sistema RIM-1,99 Sea Glacialrrow…
Riso… o pior era mesmo o Polaris…
Mas nossa política de defesa é Devassa…
Rapaz, vc agora me lembrou um outro forista daqui, que tem uns comentários assim tipo “nova era” ou “head potter”e meio sem nexo (sem ofensa), esqueci o nome, mas é um que tem um “velhinho” no ícone (risos)
A versão costeira que os países estão interessados para se defenderem contra a China, seria uma boa para o Brasil, que tem um dos maiores litorais do mundo, sem contar que praticamente não temos navios para patrulhar todo o nosso litoral, mísseis antinavio só por helicópteros e os P-3, nem nossos caças possuem mísseis antinavio.
Para quem usava o Astros como defesa de costa, o BrahMos seria um belo de um acréscimo!
Alguém lá nas FFAA ficou com vontade de comer um molho curry legítimo, aí vamos pagar essa viagem pra India…
Conforme comentado pelo Bosco: “Resumo da ópera: isso não vai dar em nada”.
A prioridade do EB, em relação a aquisição de mísseis, é AAe de média altura.
Em relação a míssil de cruzeiro, a plataforma é o Astros (que já existe) e a prioridade é o MCT-300. Claro, que tudo depende da situação presente/futura da Avibras.
Não será gasto 1 tostão furado em Artilharia de Costa, até porque a prioridade da Artilharia é a autopropulsada sobre rodas (cujo obuseiro israelense foi o vencedor e está “congelada” a aquisição do lote piloto).
Nem vou citar projetos prioritários, antes de um míssil de cruzeiro supersônico, como das Brigadas Mecanizadas e substituição/modernização dos Leo 1A5.
Parafraseando o Bosco: Resumo da ópera: isso não vai dar em nada.
“A prioridade do EB, em relação a aquisição de mísseis, é AAe de média altura.”
Essa tal “prioridade” é do tal grupo de estudos que já faz uns 4 anos ou mais está procurando por um novo sistema e até agora nada? E isso porque é “prioridade”, imagina só se não fosse!
Não vou entrar no mérito de quando ou se será adquirida AAe de média altura, a questão é que não será comprado míssil de cruzeiro indiano, simples assim.
“Não vou entrar no mérito de quando ou se será adquirida AAe de média altura.”
Tu entrou no mérito afirmando que a prioridade do EB, é a AAe de média altura. E eu disse que essa “prioridade” do tal grupo de estudos já faz 4 anos ou mais. Simples assim.
Vou desenhar.
Em relação a aquisição de míssil, a prioridade do EB é míssil de média altura para a AAe. Se vai adquirir ou quando vai, ninguém sabe.
Depois de resolvida essa prioridade (e outras), quem sabe a aquisição de um míssil de cruzeiro (tipo o indiano) entre na pauta.
Qualquer especulação diferente é conversa de bar.
Não acho realista dada a nossa situação atual sem termos defesa anti aerea. Acho que é jogo politico pra mostrar interesse e aquecer a relação puxando a sardinha pro C-390 e ST.
Há pouco tempo aqui no Forte discutíamos sobre o fato de os bancos brasileiros terem cortado as linhas de financiamento para a base industrial de defesa, inclusive exportações por pura ideologia delirante.
Agora, vejam a diferença: “a Índia estendeu duas Linhas de Crédito (LoC) totalizando $300 milhões” e “a Índia estabeleceu a meta de exportar armas no valor de mais de aproximadamente $6,1 bilhões até o ano fiscal de 2029, após os números de exportação atingirem um recorde de aproximadamente $2,57 bilhões no ano fiscal de 2024.”
Caro. Ao mesmo tempo, o BNDES e a BB criaram ou mantiveram estas linhas de crédito para exportação.
É preciso entender o papel que os bancos públicos desempenham na economia brasileira.
Na crise de 2008, os bancos privados fecharam quase todas as linhas de crédito, inclusive aquelas para capital de giro. tanto no Brasil quanto no resto do mundo. Nos EUA isso quase faliu a GM.
No Brasil, os bancos públicos mantiveram as linhas de crédito mesmo naquele contexto de crise financeira mundial… o que evitou um efeito dominó de falências…
Guarda-chuva serve para ser usado em dias de chuva.
Não foi esse o caso. O encerramento de financiamento da indústria de defesa foi feito aqui por pura ideologia e somente foi retomado por pressão, inclusive do Ministro da Defesa. A título de exemplo, observe que a presidente do BB (Tarciana) já deixava claro que a marca de sua gestão é a “diversidade”, característica incontestavelmente ideológica de um espectro político notoriamente avesso a forças armadas. Seguem os 2 links do Forte com matérias que você mesmo comentou, um noticiando o fim do financiamento e outro com a retomada:
https://www.forte.jor.br/2024/01/31/banco-do-brasil-encerra-financiamento-a-industria-de-armas-setor-e-defesa-reagem/
https://www.forte.jor.br/2024/02/27/simde-comenta-decisao-do-banco-do-brasil-de-retomar-linha-de-credito-para-industrias-de-defesa/
Ideologia e sotaque: só se repara no dos outros.
Então Augusto. O BNDES criou uma linha para financiamento de exportações militares. Nem preciso discutir isso…
O caso do BB é mais complicado e merece uma boa discussão. As empresas privadas têm assumido uma posição bem engajada em ESG, incluindo o sistema financeiro. Suponho que nem preciso explicar isso. O BB é um banco público de capital aberto e neste contexto ele também é cobrado a adotar práticas ESG.
Após o anúncio do BB, as empresas do setor de defesa acionaram o governo explicando que nenhum banco privado vinha financiando as exportações no contexto da ESG e que sem o BB, o setor teria problemas, o que reverteu a decisão do BB.
Destaco o ponto que apenas o BB (e o BNDES) têm linhas de financiamento. para exportação de armas. Nenhum banco privado o faz. Se o BB fosse um banco privado ou tivesse sido privatizado, ele também teria encerrado este tipo de financiamento.
Por isso destaquei a importância da existência de bancos públicos, pois são os únicos que podem atuar na contra-corrente do mercado. Por isso comentei do papel dos bancos públicos no Brasil durante a crise de 2008.
Sobre “inclusão”, um termo que nem preciso explicar, parece-me que é algo fundamental para um banco público. O estranho seria um banco público que se caracterizasse pela “exclusão”.
Espero que tenha ficado claro agora….
“tiro de uma plataforma de armas indígena nos campos ” Correção no texto (Plataforma de Armas Indiana) Ou é Indi
Aí sim…
Esse vai valer cada centavo e colocar o Brasil em outro patamar.
Que venham todos que o orçamento permitir.
Para chegar neste nível a Índia fez parceria.
Para o Brasil chegar num nível similar só fazendo parceria e a China já estendeu a mão através da Avibras.
Se ficar sonhando com Europa e EUA pode pegar a cesta e ir para a prateleira e olha lá ainda.
Prefiro o foco no MANSUP ER, e como a ignição do motor do 14X foi um sucesso, que tententassem usar o motor Scramjet dele em um míssil supersônico
Carlos,
Mansup ER Scramjet supersônico é coisa pra 10 anos de desenvolvimento, no mínimo, contando a partir do desenvolvimento do Mansup ER.
Acho melhor fazer o desenvolvimento em paralelo
Carlos,
No máximo o que já fizeram com o 14X foi uma demonstração de conceito. Está muito longe de qualquer utilidade prática. Comprovaram num modelo miniatura que o conceito funciona, dentro dos parâmetros estabelecidos, que estão muito aquém dos requeridos para um motor útil para um míssil.
E só um adendo, o scramjet é para voo hipersônico. Se for utilizado num veículo supersônico seria só ramjet mesmo.
Obrigado Bosco
Vamos tentar usar a cabeça.
Primeiro, a visita e o interesse, pelo Brahmos, são da Marinha, ok? Então, não metam o EB e a FAB. Ou seja, nada a ver com o projeto do AV-MTC e o Gripen.
Segundo, as fragatas Tamandaré não tem suporte técnico para operar esses mísseis, que são disparados de células verticais. Ou seja, os mísseis das Tamandaré são o Mansup e o Mansup ER. É o lógico.
Terceiro, e aí vamos especular: só podem ser três alternativas…
1 Baterias costeiras com a versão pesada que está em operação. Porém, já deixo meu questionamento…quantas baterias para os milhares de kms da nossa costa? Uma? Somente para o Rio de Janeiro? Qual a vantagem?
2 algumas unidades da versão pesada, para armar futuros navios com essa capacidade, ou fazer alterações no próximo lote de Tamandarés. Então, só daqui a 7 ou 8 anos, sendo otimista.
3 o foco poderia ser o Brahmos NG, lançado do ar. Pensem…qual vetor teria mais efetividade e aproveitamento da capacidade do missil? Um navio? Uma bateria costeira? Ou um “Tejas” que poderia alcançar qualquer ponto do litoral, mais rápido e mais longe?
Claro que eu posso estar completamente errado, mas 12 unidades do HAL Tejas MK1A e 24 mísseis Brahmos NG, é mais barato e mais dissuasório, que uma fragata pesada como a FREMM, por exemplo. Eu faria isso, as Tamandaré(8 ou 10 unidades) com o Mansup ER, e o esquadrão AF1(com o Tejas no lugar do A4), pra bater forte e a longa distancia. Quem vai chegar perto do litoral brasileiro? É mais inteligente colocar baterias fixas ou pouco móveis? Pra que fragatas pesadas caras? Pra mim, essa opção faz bem mais sentido.
“Segundo, as fragatas Tamandaré não tem suporte técnico para operar esses mísseis, que são disparados de células verticais.”
Brahmos pode ser disparado tanto por lancadores em silos quanto em rampas inclinadas, segundo o próprio site da empresa:
https://www.brahmos.com/content.php?id=15
Para eventual emprego na Tamandaré, seria preciso verificar o limite para pesos altos na mesma área a meia nau onde estão os lançadores de Exocet / Mansup (porque o Brahmos é um míssil mais pesado, que mesmo em lançadores em rampas inclinadas costuma ser instalado mais na altura do convés principal). Espaço existe, precisaria saber qual a reserva de estabilidade disponível naquela posição.
Ou seja, não tem sentido fazer esse esforço, que poderia implicar problemas.
Não foi isso que eu escrevi.
Para saber se haveria sentido nesse esforço ou se haveria problemas, só com as informações sobre reserva de estabilidade disponível (lembrando que a relação boca / comprimento da classe Tamandaré privilegia justamente a estabilidade).
Como não tenho essas informações, não tenho como dizer se seria possível ou não. A área a meia-nau é capaz de receber conteineres de missão que não são necessariamente leves. Mas não tenho os números para o grau necessário de exatidão em relação ao peso do Brahmos, com suas rampas de lançamento etc.
O que enfatizei é que o Brahmos pode utilizar lançadores em rampas, os quais são compatíveis com diversos navios.
Correto, mestre Nunao….é extremamente provável que caibam ali….embora eu prefira que este espaço seja usado para complemento de mísseis anti aereos
O certo é fazer como a China copiar tudo e depois fabricar com kequebas alterações para a nossa necessidade
Plataforma de armas indígena? Não seria indiana?
2!!!!!!!!
Off-topic:
O EB abriu dois RFI/RFQ nº 02 e nº 04 visando a aquisição dos futuros VBC Fuz e VBC CC e de obuseiros autorrebocados de 105mm.
RFI/RFQ nº 02: Site EPEx – Site EPEx (eb.mil.br)
RFI/RFQ nº 03: Site EPEx – Site EPEx (eb.mil.br)
Nada além de diárias e passagens custeadas pelo contribuinte.
Salvo algum acordo comercial entre governos (do tipo mísseis por aviões da KC-390) o interesse no BrahMos não faz o menor sentido. A aquisição do BrahMos mataria o MTC, não temos ameaças que justifiquem a recriação da artilharia de costa, a MB já selecionou o MANSUP para a classe Tamandaré e o peso do míssil excede a capacidade do Gripen. Com certeza o governo não está pensando em dissuadir potenciais ameaças. Além disso, a saúde econômica do governo não permite a aquisição de um meio caríssimo e que sequer foi solicitado pelas FFAA. Falta grana até para projetos básicos das FFAA, vide o contrato do Gripen.
Algumas fontes indianas indicam que deve ser a versão mar-mar lançado de navios e que poderia ser para as Fragatas Tamandare ou para uma fragata de maior porte que a MB possa vir a adquirir.
Também divulgam que além do Brahmos e do Akash antiaéreo, o Brasil quer vender o C-390. Seria uma possibilidade de parceria, caso a Índia compre equipamentos militares brasileiros o Brasil compra alguns indianos.
Fala se que as forças armadas deveria comprar os mísseis AVMT300, da Avibras, para missões distintas em cada força. Vejo também que: cada força tem missões distintas uma da outra em seus meios de armas, assim não vejo obrigação as três forças terem os mesmos armamentos ou mísseis o que seja, para satisfazer um fabricante seja ele nacional ou estrangeiro. O AVMT300, é um míssil tático de cruzeiro que se enquadraria em alguma missão tática das forças, como já foi dito. Mas eu vejo o míssil BRAHMOS, além da visão das forças armadas brasileira, sobre o AVMT300, muito mais além das missões táticas do míssil da Avibras, que por enquanto não sei se já começou a ser fabricado em série, e acho que também não temos imagens reais de lançamentos, trajetória e impactos do míssil AVMT300, da Avibras. Vejo que as forças armadas brasileira, tem a necessidade de procurar outro míssil, para suas missões, até o AVMT300, ser totalmente transformado em operações reais e depois ser transformado em super sônico. Até agora eu, não vi e não tenho notícias reais de tais feitos. Posso estar errado mas no momento é o que penso.
Finalmente nossa defesa viu a necessidade de baterias costeiras para conter ameaças que poderão vir do outro lado do atlântico…
Para começo, três baterias seria bom, e tendo em vista que uma bateria pode ser composta por 4-5 veículos lançadores,seria um avanço, ainda mais em um país com mais de 7.000km de litoral.
Espero que se vingar,tal arma não fique restrita ao RJ.
Pra quê comprar da India se o Brasil através da Avibras, é capaz de fabricar os seus? Realmente não temos mais EB, temos forças logísticas terrestres.
certamente sairia mais caro como tudo aqui…
Ou não se lembra do nosso caça nacional A-1 vulgo AMX,vulgo F-32?!
Vi hoje em uma mídia indiana que o Brasil tentou incluir o radar M200 da Embraer para integrar no sistema antiaereo Akash, indicando que seria melhor solução para detectar alvos voando baixo, mas os indianos recusaram, preferindo manter o radar AESA de produção indiana.